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Um resumo de um artigo publicado em 1992 sobre o papel do fonoaudiólogo na saúde pública, baseado na análise da demanda fonoaudiológica e da realidade social, além das dificuldades na implantação da profissão naquela área. O artigo descreve as informações coletadas através de pesquisas em uma unidade básica de saúde (ubs) de são paulo, incluindo dados sobre idade, sexo, hipótese diagnóstica e tempo de permanência de pacientes em atendimento fonoaudiológico. As informações obtidas permitiram avaliar a efetividade da prática clínica e traçar programas específicos para promoção da saúde. O artigo destaca a importância das ações preventivas para evitar que casos de assistência primária se transformem em casos de assistência secundária, além da importância do papel do fonoaudiólogo na escola.
O que você vai aprender
Tipologia: Resumos
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Ponta Grossa-PR 2020
Fonoaudiologia em saúde pública FREIRE, Regina M.. Fonoaudiologia em saúde pública. Revista de Saúde Pública, [s.l.], v. 26, n. 3, p. 179-184, jun. 1992. FapUNIFESP (SciELO). Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-89101992000300009&script=sci_arttext&tlng =pt>. Acesso em: 13 abr. 2020. O objetivo foi entender o trabalho ou as funções do fonoaudiólogo no contexto das Unidades Básicas de Saúde (UBS), a partir da análise da demanda fonoaudiológica e de sua realidade social e a discussão das dificuldades ligadas à implantação de uma das profissões da saúde que não fazia parte do quadro das categorias tradicionais. Neste contexto, a primeira ação foi reunir a equipe da UBS da Barra Funda, cidade de São Paulo, quando foram apresentadas informações sobre a profissão e seus objetivos. Através do preenchimento de fichas, foram levantadas informações sobre idade, sexo, origem e hipótese diagnóstica dos que buscavam os serviços de Fonoaudiologia, no período de 1988 a 1990. A análise dos dados, enriquecida com outras informações relativas ao tempo de permanência de cada paciente em atendimento fonoaudiológico, permitiu não só avaliar a efetividade da prática clínica realizada como também traçar, com maior segurança, programas específicos voltados para a promoção da saúde. Esperava- se uma demanda significativa de casos com comprometimento orgânico, pois o posto de saúde era um equipamento de assistência primária. Na prática, foram atendidas apenas 11%, de casos com comprometimento orgânico. Destes casos, a grande maioria (8%), era composta por indivíduos portadores de deficiência auditiva. A população que procura o serviço de fonoaudiologia era composta na maioria (93%) por crianças, sendo que destas (72%) estava em idade escolar (6 a 12 anos). Cerca de (32%) foram encaminhadas por seus professores, com a queixa de serem maus alunos, desatentos e desinteressados e de apresentarem dificuldades na escrita. A aproximação dessas crianças, através do atendimento fonoaudiológico, delineou outra realidade, de que não se poderia considerar como distúrbio, desvio, problema ou patologia, marcas gráficas que se constituíam como indícios de negligência no processo de alfabetização. Crianças sequer alfabetizadas já eram representadas por seus professores, como maus leitores e escritores, isentando-se portanto de sua responsabilidade enquanto educador e atribuindo exclusivamente ao fonoaudiólogo a tarefa de alfabetizar a criança. Deve-se salientar que as ações preventivas podem evitar que casos de assistência primária transformem-se em casos de assistência secundária, pela falta de atendimento, a medida que ações educativas junto às famílias puderam mostrar a importância da linguagem e da dialogia para o desenvolvimento do aprendizado. Cabe também ao fonoaudiólogo, o atendimento de casos de curta e média duração, bem como a avaliação da questão do aprendizado pela escola. Por outro lado, a falta de análise da origem dos problemas da população poderia levar o fonoaudiólogo a assumir o papel de professor particular, responsável pela alfabetização na maior parte dos atendimentos. Nesse sentido o programa também atendeu o professor , visando a transformação da escola, possibilitando-lhe a visão de outra realidade, aquela que o profissional da saúde passou a conhecer na busca de seu próprio perfil. Palavras-chave: Aprendizado. Crianças. Deficiência auditiva. Educação. Fonoaudiólogo. Unidades básicas de saúde.