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Introdução aos Sistemas de Potência: Fluxo de Carga e Análise de Circuitos, Esquemas de Sistemas de Transmissão

Uma introdução abrangente aos sistemas de potência, com foco no conceito de fluxo de carga e análise de circuitos. Aborda a estrutura geral dos sistemas de potência, a definição do problema do fluxo de carga, suas aplicações e métodos de solução. Além disso, apresenta exemplos práticos de análise de circuitos rl, incluindo a análise de regime permanente e transitório.

Tipologia: Esquemas

2014

Compartilhado em 28/01/2025

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emerson-jesus-9 🇧🇷

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Cap´ıtulo 1
Introdu¸ao
1.1 Estrutura geral dos sistemas de potˆencia
PSfrag replacements
Centro de controle
microondas
controle aquisi¸ao de dados
c.a.
c.a.c.a.
Distribui¸ao
Transmiss˜ao
Gera¸ao
medidor
disjuntor
Conversor (inversor)
Conversor (retificador)
c.c.
Transformador
Gerador
–1–
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd

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Cap´ıtulo 1 Introdu¸c˜ao

1.1 Estrutura geral dos sistemas de potˆencia

eplacements

Centro de controle microondas controle aquisi¸c˜ao de dados

c.a.

c.a. c.a.

Distribui¸c˜ao

∼ Transmiss˜ao Gera¸c˜ao

medidor disjuntor

Conversor (inversor)

Conversor (retificador)

c.c.

Transformador

Gerador

1.2 Defini¸c˜ao do problema

I FLUXO DE CARGA (FC): obten¸c˜ao das condi¸c˜oes de opera¸c˜ao (tens˜oes, fluxos de potˆencia) de uma rede el´etrica em fun¸c˜ao da sua topologia e dos n´ıveis de demanda e gera¸c˜ao de potˆencia.

frag replacements

SISTEMA EL´ETRICO

USINA

SUBESTAC¸ ˜AO

IND ´USTRIA

15,9 kV

138,4 kV

13,4 kV

42,7 MW

12,1 Mvar

72,2 MW

15,4 Mvar

3,3 MW 1,0 Mvar

I Ao longo dos anos, v´arios m´etodos de solu¸c˜ao do FC foram propostos. Para cada aplica¸c˜ao existem os m´etodos mais apropriados. Os fatores considerados na escolha s˜ao mostrados nas tabelas a seguir.

Tipos de solu¸c˜ao Precisa Aproximada Sem controle de limites Com controle de limites Off-line On-line Caso simples Casos m´ultiplos

Propriedades dos m´etodos de solu¸c˜ao do FC Alta velocidade redes de grandes dimens˜oes aplica¸c˜oes em tempo real casos m´ultiplos aplica¸c˜oes interativas Pequeno espa¸co de arma- zenamento

redes de grandes dimens˜oes

computadores com pequena mem´oria Confiabilidade problemas mal-condicionados an´alise de contingˆencias aplica¸c˜oes em tempo real Versatilidade habilidade para incorpora¸c˜ao de caracter´ıs- ticas especiais (controle de limites opera- cionais, representa¸c˜ao de diversos equipa- mentos etc.); facilidade de ser usado como parte de processos mais complexos Simplicidade facilidade de manuten¸c˜ao e melhoramento do algoritmo e do programa

I Em geral uma aplica¸c˜ao requer v´arias caracter´ısticas.

Exemplo: na an´alise de seguran¸ca pode-se necessitar de um m´etodo de solu¸c˜ao aproximado, sem controle de limites operacionais, on-line, com solu¸c˜ao de casos m´ultiplos.

1.4 Hist´oria

I Network analyzer – pain´eis em que os equipamentos do sistema eram emulados atrav´es de conjuntos de fontes, resistores, capacitores e indutores vari´aveis. Para redes reais, network analyzers eram enormes (ocupando v´arias salas), consumiam muita energia e modifica¸c˜oes na rede exigiam altera¸c˜oes na fia¸c˜ao e ajustes nos valores dos componentes. Network analyzers foram utilizados antes e tamb´em algum tempo depois da utiliza¸c˜ao de computadores digitais. I Primeiro m´etodo pr´atico de solu¸c˜ao do problema do FC atrav´es de um computador digital → Ward e Hale, 1956 (m´etodo baseado na matriz Y) I M´etodos baseados na matriz Y: espa¸co de armazenamento pequeno (adequado aos computadores da ´epoca), convergˆencia lenta. I Come¸co da d´ecada de 60: m´etodos baseados na matriz Z (Gupta e Davies,1961). Convergˆencia mais confi´avel, requerem mais espa¸co de armazenamento, mais lentos. I Na mesma ´epoca: m´etodo de Newton (Van Ness, 1959). Caracter´ısticas de convergˆencia excelentes. Computacionalmente n˜ao era competitivo. I Meados da d´ecada de 60: t´ecnicas de armazenamento compacto e ordenamento da fatora¸c˜ao (Tinney e Walker, 1967) tornaram o m´etodo de Newton muito mais r´apido e exigindo pequeno espa¸co de mem´oria, mantendo a caracter´ıstica de ´otima convergˆencia → m´etodo de Newton passou a ser considerado como o melhor m´etodo e foi adotado pela maioria das empresas de energia el´etrica. I D´ecada de 70: m´etodos desacoplados (Stott e Alsa¸c, 1974) baseados no m´etodo de Newton foram propostos → ainda mais r´apidos, mantendo precis˜ao e convergˆencia. Somente em 1990 foi apresentado um estudo te´orico aprofundado das caracter´ısticas dos m´etodos desacoplados. I Foram propostos ainda: varia¸c˜oes dos m´etodos desacoplados b´asicos, m´etodos para redes mal-condicionadas, m´etodos para redes de distribui¸c˜ao (m´edia e baixa tens˜oes) etc.

Gr´aficos de i(t) e vL(t) para R = 10 Ω, L = 300 mH e V = 100 V: PSfrag replacements

t [s]

0

5

10

0 , 0 0 , 1 0 , 2 0 , 3 0 , 4 0 , 5

i(t) [A]

τ (^5) τ

regime permanente

PSfrag replacements

t [s]

20

40

60

80

100

0 , 1 0 , 2 0 , 3 0 , 4 0 , 5

vL(t) [V]

0 , 0

0 τ (^5) τ

regime permanente

Imediatamente ap´os o fechamento da chave, ou seja, para t = 0+, os valores de tens˜ao no indutor e de corrente pelo circuito s˜ao:

vL

= V i

indicando que neste instante o indutor se comporta como um circuito aberto. A tens˜ao no indutor e corrente pelo circuito na condi¸c˜ao de regime permanente podem ser obtidos calculando-se os limites dos mesmos quando o tempo tende a infinito:

vL (t → ∞) = 0 i (t → ∞) =

V

R

e conclui-se que em regime permanente o indutor se comporta como um curto-circuito.

Do ponto de vista da an´alise de regime permanente, a corrente pelo circuito ´e limitada somente pelo resistor e, neste exemplo, ´e igual a:

i (t → ∞) =

V

R

= 10 A

Para fins pr´aticos, diz-se que para t ≥ 5 τ (em que τ ´e a constante de tempo do circuito) o circuito estar´a operando em regime permanente. No caso do circuito do exemplo:

t ≥ 5 τ = 5 ·

L

R

= 0, 15 s



A solu¸c˜ao da equa¸c˜ao acima para i (0) = 0 ´e:

i (t) = −

Vp Z

· sen (θ − φ) · e−^

R L ·t ︸ ︷︷ ︸ it(t)

Vp Z

· sen (ωt + θ − φ) ︸ ︷︷ ︸ ir(t)

em que:

Z =

R^2 + (ωL)^2 φ = tan−^1

ωL R

O termo:

it (t) = −

Vp Z · sen (θ − φ) · e−^

R L ·t

corresponde `a parcela transit´oria e tende a zero como o passar do tempo. O termo:

ir (t) =

Vp Z · sen (ωt + θ − φ)

corresponde `a parcela de regime permanente. Matematicamente:

limt→∞ it (t) = 0 limt→∞ i (t) = ir (t)

Gr´aficos de i (t) e it (t) para R = 10 Ω, L = 300 mH, Vp = 100 V e f = 60 Hz:

PSfrag replacements

it (t) [A]

− 1

0

1

2

00 ,, 11 00 ,, 22 00 ,, 33

i (t) [A]

− 0 , 8807

0 , 8807

t [s]

5 τ

regime permanente

Considera-se que para t ≥ 5 τ = 0, 15 s a corrente i (t) atinge seu valor de regime permanente, e a parcela transit´oria it (t) vale praticamente zero.

O valor de pico da corrente de regime ´e:

Ip =

Vp Z

Vp √ R^2 + (ωL)^2

= 0, 8807 A



Circuito sofre uma altera¸c˜ao:

PSfrag replacements (^) ∼

sai de opera¸c˜ao

H´a uma altera¸c˜ao no estado de opera¸c˜ao do circuito em regime permanente:

PSfrag replacements

Espa¸co de estado

Fluxo de carga

Transit´orio

V 0 V 1