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O objetivo deste estudo é avaliar a importância do fluxo de caixa como ferramenta de controle de finanças e planejamento de ações nas tomadas de decisões na gestão empresarial das pequenas empresas. Aponta-se as conceituações de fluxo de caixa, as fontes principais, a relevância enquanto recurso de planejamento de vendas e outras atividades empresariais.
Tipologia: Teses (TCC)
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Autores
RESUMO
O objetivo deste estudo é avaliar a importância do fluxo de caixa como ferramenta de controle de finanças e planejamento de ações nas tomadas de decisões na gestão empresarial das pequenas empresas. Aponta-se as conceituações de fluxo de caixa, as fontes principais, a relevância enquanto recurso de planejamento de vendas e outras atividades empresariais. A metodologia orientou-se pela pesquisa bibliográfica com base em artigos e livros que tratam sobre o fluxo de caixa no controle financeiro. Conforme resultados o fluxo de caixa é um demonstrativo contábil de fácil entendimento pelos diversos tipos de usuários em contabilidade empresarial e evidenciam as informações relevantes sobre os fluxos de caixa futuros favorecendo uma cenarização para as tomadas de decisões.
Palavras-Chave: Fluxo de Caixa, Finanças, Tomada de Decisões, Controle.
ABSTRACT
The objective of this study is to evaluate the importance of cash flow and financial control tool and action planning in decision-making in business management of small businesses. It points up the concepts of cash flow, the main sources, the relevance as sales planning resource and other business activities. The methodology was guided by the literature based on articles and books dealing on cash flow in the financial control. As results the cash flow is an accounting statement easy to understand the various types of users in corporate accounting and show the relevant information about future cash flows favoring cenarização for decision making.
Keywords: Cash Flow, Finance, Decision Making, Control.
1 INTRODUÇÃO
A temática do estudo trata da relevância do fluxo de caixa como estratégia na formalização do processo de planejamento econômico e financeiro na análise dos resultados, e ao mesmo tempo, fornece parâmetros confiáveis para a tomada de decisões. O controle contábil e o planejamento financeiro permitem aos gestores uma visão da empresa e do mercado em que atua e um grande avanço na prática da
gestão para prever as dificuldades que podem surgir num futuro e as formas de lidar com as incertezas (THEÓFILO, 2000). O planejamento e o controle contábil devem ser funções e atribuições da estrutura organizacional, ligadas aos aspectos financeiros que serve, antes de tudo, para nortear as decisões por que permitem profundo conhecimento da estrutura empresarial, e de mercado (SELL, 2005). A crescente necessidade das empresas em buscarem instrumentos que as auxiliem no planejamento e controle de seus recursos para que estes sejam usados de maneira adequada, a fim de salvaguardar a atividade empresarial e alcançar o objetivo almejado pela empresa. O sucesso empresarial demanda cada vez mais o uso de práticas financeiras apropriadas. A problemática do estudo envolve o pressuposto de que as pequenas empresas tem grande dificuldade de manter o controle interno contábil e o planejamento financeiro que ajudam nos casos de crises no mercado, como aumento do índice de inadimplência e redução de vendas. O fluxo de caixa oferece as informações internas e funciona como um sistema de informações: transacionais, gerenciais, de apoio à decisão, permitindo mensurar a estrutura patrimonial, analisar os fins lucrativos e suas atividades operacionais, a partir de relevantes informações, necessárias para se administrar com competência à entidade financeira (ZDANOWICZ, 1998). O estudo realizado delimita-se ao uso do fluxo de caixa como ferramenta de gestão na pequena empresa para o desenvolvimento de ações de planejamento e controle financeiro. Sem essa ferramenta contábil funcionando adequadamente, a gestão empresarial corre o risco de perder o controle sobre o endividamento (GAZZONI, 2003). O objetivo deste estudo é identificar a importância do fluxo de caixa como controle de finanças e planejamento de ações na tomada de decisão na gestão empresarial. Pretende-se apontar as conceituações de fluxo de caixa, as fontes principais, sua relevância enquanto instrumento de planejamento de vendas e recebimentos, compras e relações com fornecedores, à noção de administração de finanças e os benefícios esperados ou alcançáveis para o bom gerenciamento financeiro.
Diante dos conceitos abordados, destacam-se a importância do fluxo de caixa como ferramenta de apoio às decisões empresariais em um ambiente cada vez mais competitivo, na medida e que favorece a aplicação de recursos disponíveis com a máxima eficiência torna-se cada dia difícil, tem-se no fluxo de caixa em elenco de informações que auxiliam os gestores nesta árdua tarefa de administrar as empresas.
Frezatti (1997) avalia que a Estrutura do Fluxo de Caixa remete aos denominados fluxos de atividades operacionais das empresas, excluindo-se os processos de entradas e saídas de caixas oriundos das relações de compra e venda. Segundo o autor, referem-se neste contexto, a compras “relacionadas com a compra (ou venda) de máquinas, ou equipamentos, e a injeção de novos recursos por parte dos acionistas ou inversamente, a distribuição de dividendos” (FREZATTI, 1997, p. 31). No tocante ao aspecto operacional, as estruturas do fluxo de caixa no tocante às entradas de capitais, excluem-se todos os recursos originários de venda dos produtos ou serviços que forem realizados pela organização. As saídas põem ser consideradas como estruturas compostas que remetem a gastos referentes a processos produtivos e vendas destes produtos e serviços (SOUZA, 1997). O denominado fluxo de caixa permanente equivale aos bens móveis e imóveis que são patrimônios da organização perfazendo todos os equipamentos e instrumentos. As entradas de caixa refletem a origem dos recursos recebidos com a venda de produtos de estoque não renovados. A saídas representam os processos de vendas constantes inovadores e recentes que fazem parte direta da dinâmica que envolve os gastos diários com a compra, investimentos em renovação ou manutenção de bens. Quando aos controles de bens de acionistas as entradas são expressas adicionando todos os aportes de capitais que entrarem e as saídas representam os pagamentos efetivados em contas de acionistas. O fluxo de caixa operacional é composto por itens, que estão ligados diretamente a atividade real da empresa. Os principais tipos de ingressos
operacionais são as vendas à vista, recebimentos, descontos, cauções e cobranças das duplicatas de vendas a prazo efetuadas pela empresa. Quanto aos desembolsos operacionais estão relacionados com a compra de matéria-prima, salários e ordenados, à vista e a prazo, despesas administrativas, despesas com vendas, custos indiretos de fabricação, despesas tributárias e despesas financeiras. O fluxo de caixa extra-operacional compreende os desembolsos e ingressos de itens que não estão diretamente ligados à atividade principal da empresa, como: vendas de itens do ativo permanente, imobilizações, aluguéis pagos ou recebidos, receitas financeiras, pagamentos de contraprestações, amortizações de empréstimos ou de financiamentos. Empresas que proporcionam ocorrência de desequilíbrio financeiro necessitam se reestruturar, esquematizando para cada período o pagamento de alguma parcela que encontrar-se em atraso. Desta forma, estará recuperando uma posição de liquidez normal. Uma determinada circunstância de ocorrer atrasos de pagamentos compromete gravemente o sucesso do fluxo de caixa.
4 PLANEJAMENTO DE VENDAS E RECEBIMENTOS
Sell (2005, p. 76) ressalta que “o processo de planejamento do fluxo de caixa visa à concepção de uma estrutura de informações útil, prática e econômica que possibilite à empresa estimar de forma segura os futuros ingressos e desembolsos de caixa”. Com o objetivo de obter resultados positivos com o seu fluxo de caixa a empresa deve seguir alguns requisitos básicos para o planejamento, é descrito por Zdanowicz (1998, p. 54):
melhorar em longo prazo o processo de tomada de decisão, pois esse demonstrativo facilita a compreensão por parte do gestor dos fatos ocorridos no caixa da empresa. Marion (1998, p. 62), considera que a “Demonstração dos Fluxos de Caixa é a indicação das alterações ocorridas no exercício no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregada em fluxos das operações, dos financiamentos e dos investimentos” partindo da disposição de informações financeiras capazes de auxiliá- lo na administração de suas insuficiências de caixa. Na concepção de Sell (2005, p. 77), “uma vez expirado o prazo do fluxo de caixa orçado, adiciona-se ao demonstrativo o fluxo de caixa realizado, que automaticamente gerará uma variação positiva ou negativa do período”.
A importância do fluxo de caixa no tocante às compras nas pequenas empresas representa um fator de facilidade para a realização dos processos que envolvem as operações financeiras: como as operações bancárias comuns: são os descontos de duplicatas, cobranças de títulos e adiantamentos com garantias de duplicatas; as chamadas operações bancárias especiais: consistem em financiamentos das vendas a prazo, empréstimos com penhor mercantil e as operações de financiamento: captação de recursos em longo prazo, que são realizadas em instituições financeiras de fomento e no mercado de capitais. O fluxo de caixa é uma ferramenta que permite a realização de registros detalhados dos fornecedores, facilitando o lidar efetivo com os termos de pagamento, nomeadamente descontos em compras aplicados a ordens de compra à medida que estas são criadas (JOHNSON & KAPLAN, 1993). O êxito financeiro de um negócio não se limita ao pagamento das contas, passa também por proteger a sua rentabilidade do qual depende os serviços de gestão para maximizar a capacidade de compra da sua organização (SANVICENTI, 1997).
5 BENEFÍCIOS ESPERADOS OU ALCANÇÁVEIS
Os benefícios esperados da apuração do fluxo de caixa se constituem na função de informar e pode ser evidenciado de duas formas básicas: Englobando na
apuração as operações de caixa realizadas em um período já decorrido, ou seja, descreve mudanças históricas no caixa da empresa, ou sobre operações de caixa da empresa que ainda irão ocorrer, e referem-se a um período de tempo ainda não ocorrido, e apresenta projeções importantes para a gestão financeira (DIAS, 2005). Para Diniz Filho (2003, p. 63), “o fluxo de caixa histórico é o que mais representa a demonstração de fluxo de caixa componente do conjunto de demonstrações contábeis das empresas servindo principalmente às análises comparativas e históricas”. O fluxo de Caixa auxiliará o gestor financeiro a controlar todas as operações financeiras que existem em uma empresa. Com o fluxo de caixa, o administrador financeiro poderá, por exemplo, observar se o volume de compras está compatível com o volume de vendas, os períodos em que existe a oscilação das vendas, analisando as causas e buscando alternativas capazes de fazer com que o reflexo disto seja o menor possível para a empresa (VALTER, 2004). O gestor tem a oportunidade de usufruir dos benefícios do fluxo de caixa através do controle das saídas de efetivo deve ser realizado. Deve-se identificar e eliminar os gastos supérfluos, tratando de aproveitar as vantagens de crédito que possam oferecer os provedores e tratar de sincronizar os pagamentos com as cobranças, utilizando os instrumentos financeiros que oferece a banca para fazer render o máximo possível o efetivo em bancos, utilizando-se da figura do arrendamento de equipes em lugar de comprá-los.
6 CONCLUSÃO
O estudo teve como foco a relevância do fluxo de caixa para o controle financeiro das pequenas empresas, as fontes bibliográficas permitiram atingir o objetivo do estudo na medida em que se comprou as vantagens do fluxo de caixa como ferramenta de controle, podendo a pequena empresa tomar decisões formais com mais tranqüilidade e manter controle sobre o capital de giro. Mas, para que o fluxo de caixa seja uma ferramenta gerencial capaz de auxiliar o administrador na tomada de decisões é importante que esse demonstrativo se adapte às particularidades da empresa. Aos gestores de pequenas empresas, o Demonstrativo de Fluxo de Caixa oferece as vantagens da demonstração da real condição de pagamento das dívidas,
ocorrer caso o controle fosse feito em intervalos de tempo maiores como, por exemplo, por períodos semanais.
7 REFERÊNCIAS
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SOUSA, Antônio. Introdução à gestão: Uma abordagem sistemática. 2. ed. São Paulo: Verbo, 1997.
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