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florence resumo resenha, Resumos de Enfermagem

florence resumo e resenha de artigos

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 13/05/2025

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Florence Nightingale é, sem dúvida, uma das figuras mais importantes da história da
enfermagem. Ela não só fundou a profissão como a conhecemos hoje, mas também foi
responsável por transformá-la em uma prática científica e sistemática. Sua capacidade de
observar, de fazer registros e de buscar soluções com base em dados, revolucionou a
maneira como os cuidados de saúde eram oferecidos no século XIX. Mesmo mais de 100
anos após seu trabalho, sua influência ainda está muito presente na forma como a
enfermagem é ensinada e praticada. Nos artigos de Costa et al. (2009) e Lima et al. (2022),
junto com os vídeos que complementam a discussão, podemos ver claramente o impacto
de Florence Nightingale não apenas como uma pioneira da ciência da enfermagem, mas
também como alguém que sabia a importância da arte no cuidado do outro, algo que, até
hoje, é um grande desafio na prática de enfermagem.
O artigo de Costa et al. (2009) faz um mergulho no legado de Nightingale e como ela
transformou a enfermagem. A autora não só se dedicou ao cuidado físico dos pacientes,
mas também percebeu a importância de um ambiente saudável e organizado para
promover a cura. Durante a Guerra da Crimeia, ela usou a estatística para mostrar como a
mortalidade poderia ser reduzida apenas com a melhoria das condições sanitárias nos
hospitais. O uso de gráficos de setores, uma das primeiras ferramentas de análise visual de
dados, ajudou a comprovar que a higiene e o saneamento eram fundamentais para reduzir
as infecções e salvar vidas. A introdução dessa abordagem científica na enfermagem, em
um período em que a medicina ainda estava em estágio rudimentar, fez com que a
profissão ganhasse o respeito que tem hoje. Ela não apenas reformou os hospitais, mas
também educou enfermeiras, ensinando-lhes que a profissão deveria ser baseada em
estudos, evidências e, claro, em empatia. A formação das enfermeiras foi um ponto central
no seu trabalho. Florence não via a enfermeira como uma simples prestadora de cuidados,
mas como uma profissional que poderia salvar vidas e transformar realidades. A educação
das enfermeiras, com uma base sólida em ciência, foi uma das maiores legadas de
Nightingale para a profissão.
Já o artigo de Lima et al. (2022) reflete sobre o que a prática baseada em evidências (PBE)
realmente significa dentro da enfermagem moderna. Eles apontam que a PBE, ao longo dos
anos, se tornou o pilar da prática de enfermagem, mas, ao mesmo tempo, ressaltam a
importância da "arte do cuidado", um conceito que Florence Nightingale já defendia há
muito tempo. Embora a evidência científica seja fundamental para garantir que os cuidados
sejam eficazes, Lima et al. destacam que a técnica deve ser acompanhada da empatia e da
humanização no atendimento. A prática de enfermagem não pode ser apenas um conjunto
de protocolos e métodos baseados em evidências, mas deve levar em consideração a
individualidade de cada paciente. A empatia, o cuidado emocional e o respeito à dignidade
do paciente são aspectos essenciais que muitas vezes são negligenciados. Florence
Nightingale acreditava que as enfermeiras não eram apenas técnicas, mas profissionais que
deveriam se conectar com seus pacientes de maneira mais profunda, levando em conta o
sofrimento, as necessidades psicológicas e as preocupações do ser humano por trás da
doença. Essa visão humanizada do cuidado foi revolucionária para a época e continua a ser
uma referência para a prática de enfermagem até hoje.
Nos vídeos que complementam os artigos, a história e o legado de Nightingale ganham
ainda mais vida. Em um dos vídeos, vemos uma representação visual das mudanças que
ela implementou nos hospitais durante a Guerra da Crimeia. Através de suas inovações,
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Florence Nightingale é, sem dúvida, uma das figuras mais importantes da história da enfermagem. Ela não só fundou a profissão como a conhecemos hoje, mas também foi responsável por transformá-la em uma prática científica e sistemática. Sua capacidade de observar, de fazer registros e de buscar soluções com base em dados, revolucionou a maneira como os cuidados de saúde eram oferecidos no século XIX. Mesmo mais de 100 anos após seu trabalho, sua influência ainda está muito presente na forma como a enfermagem é ensinada e praticada. Nos artigos de Costa et al. (2009) e Lima et al. (2022), junto com os vídeos que complementam a discussão, podemos ver claramente o impacto de Florence Nightingale não apenas como uma pioneira da ciência da enfermagem, mas também como alguém que sabia a importância da arte no cuidado do outro, algo que, até hoje, é um grande desafio na prática de enfermagem.

O artigo de Costa et al. (2009) faz um mergulho no legado de Nightingale e como ela transformou a enfermagem. A autora não só se dedicou ao cuidado físico dos pacientes, mas também percebeu a importância de um ambiente saudável e organizado para promover a cura. Durante a Guerra da Crimeia, ela usou a estatística para mostrar como a mortalidade poderia ser reduzida apenas com a melhoria das condições sanitárias nos hospitais. O uso de gráficos de setores, uma das primeiras ferramentas de análise visual de dados, ajudou a comprovar que a higiene e o saneamento eram fundamentais para reduzir as infecções e salvar vidas. A introdução dessa abordagem científica na enfermagem, em um período em que a medicina ainda estava em estágio rudimentar, fez com que a profissão ganhasse o respeito que tem hoje. Ela não apenas reformou os hospitais, mas também educou enfermeiras, ensinando-lhes que a profissão deveria ser baseada em estudos, evidências e, claro, em empatia. A formação das enfermeiras foi um ponto central no seu trabalho. Florence não via a enfermeira como uma simples prestadora de cuidados, mas como uma profissional que poderia salvar vidas e transformar realidades. A educação das enfermeiras, com uma base sólida em ciência, foi uma das maiores legadas de Nightingale para a profissão.

Já o artigo de Lima et al. (2022) reflete sobre o que a prática baseada em evidências (PBE) realmente significa dentro da enfermagem moderna. Eles apontam que a PBE, ao longo dos anos, se tornou o pilar da prática de enfermagem, mas, ao mesmo tempo, ressaltam a importância da "arte do cuidado", um conceito que Florence Nightingale já defendia há muito tempo. Embora a evidência científica seja fundamental para garantir que os cuidados sejam eficazes, Lima et al. destacam que a técnica deve ser acompanhada da empatia e da humanização no atendimento. A prática de enfermagem não pode ser apenas um conjunto de protocolos e métodos baseados em evidências, mas deve levar em consideração a individualidade de cada paciente. A empatia, o cuidado emocional e o respeito à dignidade do paciente são aspectos essenciais que muitas vezes são negligenciados. Florence Nightingale acreditava que as enfermeiras não eram apenas técnicas, mas profissionais que deveriam se conectar com seus pacientes de maneira mais profunda, levando em conta o sofrimento, as necessidades psicológicas e as preocupações do ser humano por trás da doença. Essa visão humanizada do cuidado foi revolucionária para a época e continua a ser uma referência para a prática de enfermagem até hoje.

Nos vídeos que complementam os artigos, a história e o legado de Nightingale ganham ainda mais vida. Em um dos vídeos, vemos uma representação visual das mudanças que ela implementou nos hospitais durante a Guerra da Crimeia. Através de suas inovações,

como a limpeza rigorosa e a reorganização dos ambientes hospitalares, ela conseguiu reduzir a taxa de mortalidade de forma impressionante. A utilização dos gráficos de setores é apresentada de maneira clara, explicando como ela usou dados para mudar a prática da saúde. Isso não só mostra sua genialidade como cientista, mas também reforça a importância de uma abordagem que integra dados objetivos com a atenção ao ser humano.

Outro vídeo discute o impacto da PBE na enfermagem moderna, demonstrando como as evidências científicas continuam a ser essenciais para a prática diária. No entanto, ele também lembra que as enfermeiras e enfermeiros de hoje devem, como Nightingale sugeriu, combinar as evidências com um cuidado humano e sensível, focado nas necessidades dos pacientes, tanto físicas quanto emocionais. Isso é ainda mais importante em um mundo onde a tecnologia e os protocolos podem, por vezes, fazer com que o paciente se sinta apenas um número ou um caso a ser tratado, e não uma pessoa com sentimentos e necessidades únicas.

O legado de Florence Nightingale não está apenas na introdução da PBE, mas também em como ela ajudou a moldar a enfermagem para ser uma profissão que exige tanto o uso da ciência quanto a sensibilidade humana. O desafio que Lima et al. (2022) apontam sobre a prática baseada em evidências ainda é muito real, especialmente quando se considera o grande número de enfermeiros que, embora extremamente bem treinados tecnicamente, podem às vezes se perder em uma abordagem muito mecanicista, esquecendo-se da importância do toque humano no cuidado. Florence Nightingale já compreendia, há mais de um século, que a ciência e a arte devem caminhar juntas.

Em conclusão, os artigos de Costa et al. (2009) e Lima et al. (2022), junto com os vídeos, nos mostram que o legado de Florence Nightingale vai muito além da introdução de métodos científicos na enfermagem. Ela também nos ensina que, para oferecer um cuidado de qualidade, é preciso integrar conhecimento técnico e científico com humanidade. A prática baseada em evidências é essencial, mas, sem a empatia, sem a atenção plena ao paciente como ser humano, ela perde parte de seu sentido. A visão de Nightingale sobre a enfermagem como uma profissão científica, mas profundamente humana, é uma lição que permanece mais relevante do que nunca, lembrando-nos que o cuidado é tanto uma arte quanto uma ciência.