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Resumos das aulas de fitoterapia da UNISANTA, curso FARMÁCIA
Tipologia: Notas de aula
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Resumo Fitoterapia Castanha da Índia: Aesculus hippocastanum Marcador químico referência: Escina Indicação terapêutica: insuficiência venosa crônica, as varizes. O corpo humano apresenta um sistema de circulação o qual consiste na saída do sangue para as periferias do corpo e sua volta para o coração. Nos membros inferiores as veias apresentam valvas, que agem no processo de impulsionar o sangue para cima, ou seja, a veia se contrai, as valvas fecham e o sangue sobe. Na insuficiência venosa crônica, há uma inflamação já estabelecida que resulta na expressão da Cox2 (cicloxigenase do tipo 2), que faz com que haja a síntese de PGS (prostaglandina), a qual promove a vasodilatação, aumentando dessa forma a permeabilidade e o extravasamento de líquidos (edema). Além do aumento de sinais para o sistema imune, tendo assim um aumento de mastócitos e por consequência da histamina – gerando coceira. Há também uma maior síntese de radicais livres, que resultam na destruição de celular (vasos e valvas) Mecanismo de ação: A escina, marcador químico encontrado na castanha da índia, ao adentrar o organismo e cair na corrente sanguínea, age inibindo a cox2 nos membros inferiores, de forma que haja uma diminuição da inflamação no corpo e consequentemente dos edemas, causados pela vasodilatação. O marcador também inibe as ações da histamina, diminuindo a coceira apresentada pelo paciente, além de ser um antioxidante, ou seja, trabalha no sequestro dos radicais livres, impedindo dessa forma a destruição dos vasos sanguíneos e suas valvas, resultando no alívio sintomático das varizes já existentes e evitar o surgimento de novas. Maracujá: Passiflora incarnata Marcador químico referência: Vitexina Indicação terapêutica: insônia e ansiedade Valeriana: Valeriana officinalis Marcador químico referência: ácido valerênico
Indicação terapêutica: insônia e ansiedade O corpo adquire ácido glutâmico através da alimentação, do intestino ele cai na circulação sanguínea e vai para o sistema nervoso, no neurônio o ácido glutâmico sofre ação da enzima descarboxilase do ác. Glutâmico + vitamina B (cofator enzimático) e se transforma em gaba (ácido gama-aminobutírico)*, ele então é vesiculado e depois passa pelo processo de exocitose na fenda sináptica, assim as moléculas de gaba se conectam nos seus respectivos receptores, tendo como resultado a abertura dos canais de Cl-^ por mais tempo, dessa forma diminuindo o potencial de ação. Gaba é um neurotransmissor inibitório, ou seja, age inibindo a atividade neural para que haja menos atividade cerebral e a pessoa durma. Enzima gabatransaminase: responsável pela degradação do gaba Mecanismo de ação: A vitexina e o ácido valerênico são agonistas de gaba, ou seja, são moléculas que possuem afinidade aos mesmos receptores do ác. Gama-aminobutírico. Dessa forma ao entrar no organismo ambos agem se acoplando ao receptor e o estimulando, de forma que haja uma queda do potencial de ação, além de serem inibidores da enzima gabatransaminase, causando um aumento na concentração de gaba nos neurônios, assim tendo mais receptores ocupados, potencializando o efeito ansiolítico, resultando na diminuição de ansiedade e insônia. Dedaleira: Digitalis lanata Marcador químico referência: Digoxina Indicação terapêutica: Insuficiência cardíaca congestiva (ICC) *Dificuldade de contração cardíaca No músculo cardíaco há os receptores de membrana beta 1 (β1) os quais se acoplam as noradrenalinas (NA) durante os batimentos cardíacos, essa ação da noradrenalina estimula o beta 1 que resulta na abertura dos canais de Na+ por mais tempo, ou seja, mais carga positiva no LIC que resulta num aumento do potencial de ação e aumento da despolarização, que gera um aumento do tempo de abertura dos canais de Ca2+, tendo assim a contração cardíaca (diástole),