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Tratamento Fisioterapêutico em Neuropatias Periféricas: Anatomia e Classificação, Resumos de Neurologia

Uma visão geral do sistema nervoso periférico, descrevendo as estruturas de nervos espinais e periféricos, as neuropatias periféricas e suas causas, classificação e sintomas. Além disso, é discutido o tratamento fisioterapêutico para prevenir e reverter os efeitos dessas neuropatias.

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 05/01/2024

barbara-belizario-rispoli
barbara-belizario-rispoli 🇧🇷

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O tratamento fisioterapêutico nas neuropatias periféricas
Sistema nervoso periférico (SNP):
Nervos espinhais
Cada nervo espinhal é formado pela união das raízes dorsal e ventral, elas se ligam aos
sulcos lateral posterior e lateral anterior da medula através de filamentos radiculares
Nervos periféricos:
. Feixes ou fascículos de fibras nervosas embutidas em tecido conjuntivo com uma rica
rede de orientação longitudinal de vasos sanguíneos
. 1. Endoneuro
. 2. Perineuro
. 3. Epineuro
Obs. Um vai revestindo o outro (3 reveste o 2; 2 reveste o 1).
Neuropatia periférica:
Provocada pelo desenvolvimento de lesões inflamatórias ou degenerativas nas fibras
nervosas sem que os corpos celulares sejam afetados.
Nas neuropatias de origem tóxica, farmacológica e diabética, costumam ser afetados
os axônios e, posteriormente, as bainhas de mielina (revestem as fibras nervosas).
A ocorrência de um processo de desmielinizacao provoca uma perda das bainhas de
mielina e a posterior lesão dos axônios.
Pode ser provocada por:
. Agressão direta de agentes infecciosos ou produtos tóxicos às Fibras nervosas;
. Por uma insuficiente irrigação sanguínea provocada por uma alteração dos pequenos
vasos que nutrem os nervos periféricos
. Por uma reação auto-imune onde são produzidos anticorpos contra os axônios ou
contra as banhas de mielina dos nervos periféricos
Possíveis causas:
Podem ser variadas; infecciosas; metabólicas; tóxicas; auto-imune; degenerativa;
traumática; idiopática.
Anatomia funcional do nervo facial – VII par:
Fibras motoras: Inervam músculos da mímica e da audição
Fibras sensitivas: Controlam a sensibilidade auricular e gustação (2/3 anteriores da
língua)
Fibras autonómica: Controlam as glândulas salivares e lacrimais
Classificação das neuropatias:
1. Mononeuropatia = 1 nervo acometido
1.1 Classe I (neuropraxia) – por compressão ou pressão do nervo
1.2 Classe II (axonitmese) – esmagamento
1.3 Classe III (neurotmese) – secção do nervo por estiramento excessivo ou
laceração (rompeu ou cortou o nervo)
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O tratamento fisioterapêutico nas neuropatias periféricas Sistema nervoso periférico (SNP): Nervos espinhais Cada nervo espinhal é formado pela união das raízes dorsal e ventral, elas se ligam aos sulcos lateral posterior e lateral anterior da medula através de filamentos radiculares Nervos periféricos:

. Feixes ou fascículos de fibras nervosas embutidas em tecido conjuntivo com uma rica rede de orientação longitudinal de vasos sanguíneos . 1. Endoneuro . 2. Perineuro . 3. Epineuro Obs. Um vai revestindo o outro (3 reveste o 2; 2 reveste o 1). Neuropatia periférica: Provocada pelo desenvolvimento de lesões inflamatórias ou degenerativas nas fibras nervosas sem que os corpos celulares sejam afetados. Nas neuropatias de origem tóxica, farmacológica e diabética, costumam ser afetados os axônios e, posteriormente, as bainhas de mielina (revestem as fibras nervosas). A ocorrência de um processo de desmielinizacao provoca uma perda das bainhas de mielina e a posterior lesão dos axônios. Pode ser provocada por: . Agressão direta de agentes infecciosos ou produtos tóxicos às Fibras nervosas; . Por uma insuficiente irrigação sanguínea provocada por uma alteração dos pequenos vasos que nutrem os nervos periféricos . Por uma reação auto-imune onde são produzidos anticorpos contra os axônios ou contra as banhas de mielina dos nervos periféricos Possíveis causas: Podem ser variadas; infecciosas; metabólicas; tóxicas; auto-imune; degenerativa; traumática; idiopática. Anatomia funcional do nervo facial – VII par: Fibras motoras: Inervam músculos da mímica e da audição Fibras sensitivas: Controlam a sensibilidade auricular e gustação (2/3 anteriores da língua) Fibras autonómica: Controlam as glândulas salivares e lacrimais Classificação das neuropatias: 1. Mononeuropatia = 1 nervo acometido 1.1 Classe I (neuropraxia) – por compressão ou pressão do nervo 1.2 Classe II (axonitmese) – esmagamento 1.3 Classe III (neurotmese) – secção do nervo por estiramento excessivo ou laceração (rompeu ou cortou o nervo)

  1. Mononeuropatia múltipla = mais de um nervo. Distribuição assimétrica e desproporcional. (1 nervo atingido em 1 hemicorpo e 3 no outro hemicorpo)
  2. Polineuropatia = vários nervos simetricamente e bilateralmente Tempo: . Aguda . Crônica Lesão completa: incapacidade para contrair voluntariamente os músculos da face, hiperacusia ou perda de gustação Lesão incompleta Periférica x Central: Periférica: Lesão idiopática, nuclear ou infranuclear . Homo: 1 hemisfério . Infra: 1 parte acometida . Nuclear: acomete tudo . Grande parte dos casos, melhoram após 3 a 5 meses. Central: Lesão idiopática ou por erro médico... . Sempre a parte motora . Hemisfério contralateral, principalmente inferior . Tratamento manual . Lado acometido ficaria “normal”, mas o afetado muda (marcas de expressão) Hiperacusia: alteração auditiva Ipsilateral: mesmo lado Avaliação:
  • Anamnese: .Tempo de lesão, evolução gradual ou súbita, sinais e sintomas adjuntos, tais como: dor facial; hiperacusia; alteração da lacrimação; sintomas vestibulares; alteração do paladar; recorrência da paralisia;

Diabetes: Doença crônica Ocorre quando o pâncreas não produz insulina (hormônio que regula a glicose no sangue) suficiente, ou quando o corpo não consegue usar efetivamente a insulina que produz. Consequências: Alterações vasculares -> disfunção, dano ou falência de vários órgãos; Nefropatia -> insuficiência renal; Retinopatia -> perda da visão; Neuropatia -> ulcerações nos pés -> amputações Tipos: -Tipo 1: auto-imune ou idiopática, caracterizada pela destruição das células beta do pâncreas, resultando em deficiência de insulina. Genética. Normalmente, quando nasce, já apresenta alteração. -Tipo 2: caracterizada por defeitos na ação e secreção da insulina e na regulação da produção hepática de glicose. Interação de fatores genéticos e ambientais (sedentarismo, sobrepeso, obesidade, envelhecimento, ...) -Dm Gestacional: quando a placenta produz um hormônio que acaba impedindo a produção da insulina, resultando em hiperglicemia. Aldose redutase: enzima que cataliza a glicose em sorbitol e acumula no interior da célula; aumenta a pressão osmótica ocorrendo então a neuropatia diabética e retinopatia periférica Neuropatia diabética periférica: Processo patológico insidioso, levando a diabetes, resultando então em uma disfunção Progressiva e irreversível dos nervos periféricos autonômicos Conjunto de síndromes com variadas manifestações clínicas ou subclínicas comumente encontrada em indivíduos com DM tipo 1 ou tipo 2. Fatores de risco: -glicemia -idade -alcoolismo -albuminúria -duração do diabetes -tabagismo Consequências: -alteração do trofismo cutâneo -alterações da estrutura osteoarticular do pé -redução/perda de sensibilidade -fraqueza muscular -maior risco de ulcerações

-diminuição da ADM Pé diabético: multifacetado Lesões que surge da consequência de neuropatia em 90% dos casos (doença vascular periférica e de deformidades) com o tempo que a pessoa tem a patologia pode ocorrer o pé diabético

  • Testes de sensibilidade: .superficial .profunda (martelo) .vibratória ( com o diapasão / biotesiometro) Orientações: