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Fisioterapia cardiovascular - Sistema Condutor do Coração
Tipologia: Notas de estudo
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Função decondução: O feixe de His conduz os impulsos elétricos rapidamente para os ventrículos. Os ramos direito e esquerdo garantem a distribuição equitativa do impulso elétrico para os dois ventrículos, preparando-os para a contração coordenada. Importância na sincronização: A condução eficiente pelo feixe de His e seus ramos é essencial para garantir que os ventrículos se contraiam simultaneamente, permitindo uma expulsão eficiente do sangue.
4. Fibras de Purkinje: Distribuição rápida: As fibras de Purkinje ramificam-se extensivamente através das paredes ventriculares, assegurando que o impulso elétrico atinja rapidamente todas as regiões do miocárdio ventricular. Concentração e contração: Essa rápida propagação permite que o miocárdio ventricular se contraia de maneira uniforme e eficiente, crucial para a bombeação efetiva do sangue. 5. Sistema nervoso autônomo (SNA): Sistema simpático: Estimula a frequência cardíaca e a força das contrações através da liberação de noradrenalina. A ativação simpática é fundamental em situações de estresse, exercício ou emergência. Sistema parassimpático: Diminui a frequência cardíaca e a força das contrações por meio da liberação de acetilcolina pelo nervo vago. Este sistema é predominante em situações de repouso e recuperação. O sistema de condução elétrica do coração é uma rede altamente especializada de células e fibras que garante a coordenação eficiente das contrações cardíacas. Além das estruturas já mencionadas, aqui estão mais informações sobre o funcionamento e regulação desse sistema: 1. Nó sinoatrial (SA): Marcapasso primário: É o principal gerador do ritmo cardíaco, com uma frequência de disparo que define o ritmo basal. Esse ritmo pode ser modificado pelo sistema nervoso autônomo, que ajusta a frequência cardíaca conforme a necessidade do corpo. Regulação: O nó SA é influenciado por fatores internos e externos, incluindo hormônios como adrenalina e noradrenalina, que aumentam a frequência cardíaca durante o estresse ou exercício. 2. Nó atrioventricular (AV): Função de retardo: O atraso na condução do impulso elétrico pelo nó AV permite que os átrios completem sua contração e que o sangue seja completamente transferido para os ventrículos antes da contração ventricular. Isso é crucial para maximizar o volume de sangue e garantir uma ejeção eficiente. Conexão com o feixe de His: Após o atraso, o impulso elétrico é transmitido para o feixe de His, que se divide em ramos direito e esquerdo. 3. Feixe de His e Rami:
Características: Inclui uma variedade de distúrbios do nó SA, como a síndrome do nódulo sinusal, que pode causar uma frequência cardíaca anormalmente baixa (bradicardia sinusal) ou pausas na atividade elétrica.
3. Bloqueios atrioventriculares (AV): Bloqueio de primeiro grau: Atraso na condução do impulso elétrico através do nó AV. Bloqueio de segundo grau: Interrupção parcial da condução, com algumas ondas elétricas não sendo transmitidas. Bloqueio de terceiro grau (ou completo): Interrupção total da condução entre átrios e ventrículos, que pode exigir um marcapasso artificial para garantir uma frequência cardíaca Alterações na função do sistema de condução elétrica do coração adequada. podem levar a vários distúrbios, incluindo: 1. Arritmias: Taquicardia: Frequência cardíaca elevada, que pode resultar de um ritmo anormalmente rápido do nó SA ou de impulsos ectópicos fora do sistema normal de condução. Bradicardia: Frequência cardíaca reduzida, que pode ocorrer devido a uma disfunção no nó SA ou ao bloqueio do impulso elétrico no nó AV. Fibrilação atrial: Um ritmo cardíaco irregular e rápido, geralmente associado a disfunção do nó SA e à condução irregular pelos átrios. Bloqueios de ramo: Interrupções na condução elétrica nos ramos do feixe de His, que podem afetar a coordenação da contração ventricular. 2. Síndrome do nodo sinusal: Nó sinoatrial Fibras de Purkinje Parede externa dos ventrículos^ Base do coração Contração dos átrios Nó atrioventricular Feixe de Hiss Ápice do coração
Para avaliar a função do sistema de condução elétrica do coração e diagnosticar distúrbios, são utilizados diversos exames: Eletrocardiograma (ECG): Registra a atividade elétrica do coração e ajuda a identificar arritmias e outros problemas de condução. Holter: Monitora a atividade elétrica do coração ao longo de 24 a 48 horas para detectar arritmias intermitentes. Estudo eletrofisiológico: Um exame invasivo que mapeia a atividade elétrica do coração e identifica a origem das arritmias. O sistema de condução elétrica do coração é fundamental para a função cardíaca eficiente e para a manutenção da saúde cardiovascular. A compreensão detalhada desse sistema ajuda na detecção precoce e tratamento de distúrbios que podem comprometer a função cardíaca.