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Fisiopatologia da obesidade e suas comorbidades, Provas de Fisiopatologia

1. Obesidade, 2. Grelina, 3. Leptina, 4. Diabetes, 5. Doenças cardiovasculares, 6. Cirurgia I. Fisiopatologia da obesidade.

Tipologia: Provas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Maracana85
Maracana85 🇧🇷

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
Campus Diadema
Diadema, SP
2017
Winicius Prates Silva
Fisiopatologia da obesidade e suas comorbidades
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

Campus Diadema

Diadema, SP

Winicius Prates Silva

Fisiopatologia da obesidade e suas comorbidades

Silva, Winicius Fisiopatologia da obesidade e suas comorbidades / Winicius Prates Silva. Diadema, 2017. 47 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia) - Universidade Federal de São Paulo - Campus Diadema, 2017. Orientador: Mônica Telles

  1. Obesidade, 2. Grelina, 3. Leptina, 4. Diabetes, 5. Doenças cardiovasculares, 6. Cirurgia I. Fisiopatologia da obesidade e suas comorbidades: Revisão bibliográfica. CDD 616. 398

Agradecimentos Agradeço majoritariamente a minha família que me deu todo suporte nos momentos bons e difíceis desde a escolha da profissão até os dias de hoje. Agradeço principalmente as minhas queridas mãe e avó, Núbia Santos Prates e Ermita Santos Prates, respectivamente, sem o apoio e o carinho de ambas nada seria possível. Agradeço a Universidade Federal de São Paulo por todo o conhecimento que obtive desde que ingressei no curso de Farmácia, por ter sido mais do que uma fonte de conhecimento científico e técnico, por ser uma fonte de conhecimento de mundo. Agradeço a todos os professores, especialmente a Profa. Dra. Monica Telles pela orientação e generosidade durante o trabalho. Por fim, agradeço aos amigos que estiveram comigo durante o período e fizeram muita diferença, sem eles tudo ficaria mais difícil. Em especial as amigas Ana Carolina A. H. Roque, Carolina Figueiredo, Danielle Ferris, Marina Da Rosa Garcia, Julia Da Rosa Garcia e Quezia Maranezzi.

RESUMO

Nos dias de hoje a obesidade é um dos principais problemas de saúde pública no país e merece atenção devido a sua crescente prevalência entre a população brasileira. Tal quadro aumenta a suscetibilidade de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, metabólicas, ortopédicas, neoplásicas, entre outras. É sabido que há uma predisposição genética para a obesidade, porém a obesidade é uma doença multifatorial que resulta da interação de diversos fatores, como por exemplo, genéticos, metabólicos, hormonais, ambientais, comportamentais e culturais. Diante desse quadro, o presente trabalho objetivou realizar uma revisão bibliográfica sobre a obesidade, apresentando suas características erais da doença, como aspectos epidemiológicos no Brasil, prevalência, fisiopatologia e tratamento farmacológico. O trabalho teve também como objetivo apresentar aspectos importantes relacionados à perda da regulação do apetite envolvida no desenvolvimento da obesidade. Neste contexto, os hormônios Grelina e Leptina foram abordados mais detalhadamente no texto como importantes reguladores do apetite e, consequentemente, do balanço energético. No que diz respeito às comorbidades associadas à obesidade, o presente trabalho abordou de maneira clara e objetiva algumas doenças e quadros clínicos que a obesidade pode desencadear em pacientes obesos. Tratamentos para pacientes diagnosticados com obesidade são necessários e também abordados no texto. Acompanhamento psicológico, tratamento dietético, pratica de atividades físicas, recursos farmacológicos e cirúrgicos são tratamentos apresentados de maneira clara e direta para proporcionar uma visão mais ampla e completa sobre o assunto. Palavras-chave: Obesidade, Grelina, Leptina, Diabetes, Doenças cardiovasculares, Cirurgia

Lista de Figuras

Lista de Tabelas Tabela 1 - Classificação internacional da obesidade segundo o índice de massa corporal (IMC) e risco de doença (Organização Mundial da Saúde) que divide a adiposidade em graus ou classes .....................................................................

  • Figura 1 – Etiologia da Obesidade.............................................................................
  • Figura 2 – Balanço energético ..................................................................................
  • Figura 3 – Atuação dos hormônios da fome..............................................................
  • Figura 4 – Atuação da Leptina...................................................................................
  • Figura 5 – Atuação da Grelina...................................................................................
  • Figura 6 – Comorbidades relacionadas à obesidade………………………………..
  • desenvolvimento tumoral........................................................................................... Figura 7– Obesidade induz um microambiente inflamatório que facilita o
  • Figura 8 – Obesidade e câncer possuem a inflamação em comum .........................
  • Figura 9– Mecanismo de ação do Orlistate................................................................
  • Figura 10 – Ilustração da banda gástrica ajustável....................................................
  • Figura 11 – Ilustração de cirurgia by pass..........................................................…....
  • Figura 12 – Gastroplastia com reconstrução em Y....................................................
  • 1.Introdução
  • 1.1.Objetivo
  • 1.2.Metodologia
  • 2.Definição, diagnóstico e classificação
  • 2.1.Definição
  • 2.2.Diagnóstico.......................................................................................................
  • 2.3.Classificação
  • 3.Prevalência.............................................................................................................
  • 4.Etiologia..................................................................................................................
  • 4.1.Balanço energético
  • 4.2.Apetite
  • 4.2.1.Leptina........................................................................................................
  • 4.2.2.Grelina
  • 4.3.Síndromes genéticas causadoras da obesidade
  • 5.Comorbidades
  • 5.1.Síndrome metabólica........................................................................................
  • 5.2.Diabete Melito tipo
  • 5.3.Doença cardiovascular
  • 5.4.Doenças respiratórias.......................................................................................
  • 5.5.Doenças do trato digestivo
  • 5.6.Neoplasia
  • 5.7.Depressão
  • 6.Tratamentos
  • 6.1.Tratamento dietético
  • 6.2.Atividade física
  • 6.3.Tratamento farmacológico
  • 6.3.1.Sibutramina
  • 6.3.2.Orlistate
  • 6.3.3.Liraglutina
  • 6.4.Tratamento cirúrgico.........................................................................................
  • 6.4.1.Tipos de cirurgia
  • 7.Conclusão
  • 8.Referências bibliográficas

1. Introdução A obesidade tem se tornado um assunto com crescente destaque nas políticas de saúde pública devido à sua crescente prevalência entre a população mundial e brasileira, sendo considerada a “Síndrome do Novo Mundo”. É de conhecimento cientifico que há uma predisposição genética para obesidade, porém a mesma é uma doença resultante da interação de diversos fatores, como por exemplo, genéticos, epigenéticos, metabólicos, hormonais, comportamentais e culturais. A associação de fatores como consumo excessivo de carboidratos e alimentos processados, alinhados com um estilo de vida sedentário são fatores chaves no desencadeamento do quadro de obesidade. A obesidade amenta a suscetibilidade do surgimento e diversas outras doenças, que são chamadas “Doenças associadas” e/ou “Comorbidades”, tais como, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, diabetes tipo 2, embolia pulmonar, apneia do sono, distúrbios gastrointestinais, distúrbios hormonais, doenças de cunho psiquiátrico/ psicológico e alguns tipos de câncer. Contudo, fica claro que a obesidade acarreta grandes gastos em saúde pública para tratamentos, prevenção, reabilitação e formação de novos perfis alimentares. 1.1. Objetivo Este trabalho tem como objetivo apresentar uma revisão bibliográfica sobre a visão geral da obesidade, apresentar suas possíveis causas, consequências, comorbidades, prevalência, tratamentos e prevenção. 1.2. Metodologia Este trabalho foi realizado a partir de uma revisão da literatura, no qual artigos e publicações online com o tema obesidade foram analisados. Os artigos foram coletados de diversas fontes: MEDLINE, SCIELO, GOOGLE ACADEMICO E LILACS. A seleção dos artigos foi feita através da busca de palavras chaves nos sites de busca, como por exemplo, obesidade, comorbidades, prevalência, tratamento, obesidade infantil e apetite.

Ou seja, a partir da aferição do peso e altura é possível determinar o IMC (Índice de Massa Corporal), e assim, estabelecer um diagnóstico. O cálculo de IMC pode ser feito da seguinte forma: INDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) = PESO (KG) /ESTATURA (M). 2.3. Classificação Tabela 1- Classificação internacional da obesidade segundo o índice de massa corporal (IMC) e risco de doença (Organização Mundial da Saúde) que divide a adiposidade em graus ou classes IMC (kG/M2) CLASSIFICAÇÃO OBESIDADE GRAU/CLASSE

RISCO DE

DOENÇA

<18,5 Magro ou baixo peso 0 Normal ou elevado 18,5-24,9 Normal ou estrófico 0 Normal 25 - 29,9 Sobrepeso ou pré-obeso 0 Pouco elevado 30 - 34,9 Obesidade 1 Elevado 30 - 39,9 Obesidade 2 Muito elevado ≥40,0 Obesidade 3 Muitíssimo elevado Fonte: World Health Organization (2010)

3. Prevalência A crescente prevalência da obesidade no Brasil é um quadro preocupante para a saúde pública (COUTINHO, WALMIR, 2016). De acordo com o ranking da Organização Mundial da Saúde, o Brasil ocupa a 77ª posição (VIGITEL 2009). De acordo com os estudos epidemiológicos realizados pelo VIGITEL (VIGILÂNCIA DE DOENÇAS CRONICAS POR INQUERITO TELEFONICO) em 2016: A frequência de excesso de peso foi de 53,8 %, em um conjunto de 27 cidades, sendo maior entre homens (57,7%) do que entre mulheres (50,5%). Essa condição tendeu a aumentar com a idade até os 64 anos. Entre as mulheres, a frequência de excesso de peso diminuiu com o aumento do nível de escolaridade. As maiores frequências de excesso de peso foram observadas, no caso de homens, em Rio Branco (65,8%), Cuiabá e Porto Alegre (62,1%) e, para as mulheres, em Rio Branco (55,8%), Campo Grande (54,5%) e Salvador (54,1%). As menores frequências de excesso de peso ocorreram, entre homens, no Distrito Federal (50,6%), São Luís (50,9%) e Goiânia (52,4%) e, entre mulheres, em Palmas (41,7%), Florianópolis (42,1%) e Goiânia (45,1%) (VIGITEL, 2016). Avaliando novamente um conjunto de 27 cidades em relação a frequência de adultos obesos pode-se dizer segundo o VIGITEL: A frequência de adultos obesos foi de 18,9%, ligeiramente maior em mulheres (19,6%) do que em homens (18,1%). Em ambos os sexos, a frequência da obesidade aumenta duas vezes da faixa de 18 a 24 anos para a faixa de 25 a 34 anos de idade. A frequência de obesidade diminui com o aumento da escolaridade. As maiores frequências de obesidade foram observadas, no caso de homens, em Rio Branco (24,8%), João Pessoa (23,8%) e Cuiabá (23,0%); e, no caso de mulheres, Rio Branco (22,8%), Maceió (22,5%) e Salvador (21,7%). As menores frequências de obesidade ocorreram, entre homens, em São Luís (12,5%), Vitória (12,6%) e Florianópolis (14,1%), e, entre mulheres, em Goiânia (14,5%), Florianópolis (14,7%) e Palmas (14,8%). (VIGITEL, 2016).

4. Etiologia A obesidade é resultado da interação de diversos fatores, tais como, genéticos, metabólicos, alimentares, culturais e comportamentais (KOLOTKIN et al., 2001). O balanço energético é a diferença entre o gasto energético e a quantidade de calorias adquirida, tornando-se positivo quando o consumo de calorias é maior que o gasto energético, e negativo quando o gasto energético é superior à quantidade de calorias ingeridas. Como a maioria dos casos de obesidade está claramente associada com o consumo exacerbado de carboidratos e alimentos processados alinhados ao sedentarismo, o balanço energético positivo é a maior causa da hipertrofia do tecido adiposo (CADERNO DE ATENÇÃO BASICA, 2016). Há também uma relação sociocultural com destaque na etiologia da obesidade, que é a mudança do papel feminino na sociedade, onde a inserção da mulher no mercado de trabalho acarretou mudanças no comportamento alimentar. A exposição continua à alimentos processados, ricos em carboidratos, alinhado à rotina e diminuição de esforço físico em grandes cidades, faz com que as populações urbanas sejam os principais organismos a desenvolverem um quadro de obesidade (MOTTA et al., 2004). A obesidade é uma doença em expansão, sendo que a crescente oferta de alimentos sem a necessidade de gasto energético para tal contribuiu muito para tal crescimento, Marinho et al. dizem; A busca de explicações para o crescimento acelerado da obesidade nas populações tem destacado a modernização das sociedades, a qual tem provocado mais oferta de alimentos aliada à melhoria das formas de trabalho devido à mecanização e à automação das atividades. O modo de viver foi alterado pela economia do gasto energético no trabalho e nas atividades de vida diária, associada à maior oferta de alimentos. Por essas razões, a obesidade vem sendo denominada “doença da civilização” ou “síndrome do Novo Mundo” (MARINHO et al., 2003, p. 195-201).

Figura 1 - Etiologia da Obesidade Fonte: Portaria de cirurgia bariátrica. Em consulta pública, 2012. 4.1. Balanço energético Já é sabido que a diferença entre consumo calórico e gasto energético nos diz o estado do balanço energético de um indivíduo, no qual o balanço energético positivo é o principal fator para o desenvolvimento da obesidade (KOLOTKIN et al., 2001). Figura 2 – Balanço energético Fonte: Ricardo G. Santos, 2017.

Figura 3 – Atuação dos hormônios da fome. Fonte: Adaptado de Rosana Radominski, 2011. 4.2.1. Leptina A leptina, um hormônio produzido majoritariamente no tecido adiposo branco, apresenta estrutura semelhante às moléculas do sistema imunológico como, por exemplo, citocinas (ROSELAND et al., 20 01). Sua secreção obedece ao ciclo circadiano, ocorrendo majoritariamente durante à noite e início da manhã (MAURIGERI et al., 2002). A leptina tem ação no hipotálamo, promovendo a redução da ingestão alimentar e o aumento do gasto energético. A leptina interfere também em regulações neuroendócrinas e metabolismo de carboidratos e ácidos graxos (FRIEDMANN et al., 1998). Sandoval em um artigo sobre a ação da leptina descreve o mecanismo de ativação, expressão e liberação desse hormônio: A ação da leptina é feita a partir da ativação de receptores específicos presentes nos órgãos alvos. Existem dois tipos de receptores para a leptina, o ObRb, de cadeia longa (maior quantidade de aminoácidos), com maior expressão no hipotálamo, e os receptores de cadeia curta (menor quantidade de aminoácidos), ObRa, encontrados em outros órgãos como o pâncreas, e mais especificamente nas células α e δ das ilhotas de Langerhans. A expressão da leptina é controlada por diversas substâncias, como a insulina, os glicocorticoides e as citocinas pró-inflamatórias. Estados infecciosos e as endotoxinas também podem elevar a concentração plasmática de leptina. Situações de estresse impostas ao corpo, como jejum prolongado e

exercícios físicos intensos, provocam a diminuição dos níveis circulantes de leptina, comprovando, dessa maneira, a atuação do sistema nervoso central na inibição da liberação de leptina pelos adipócitos (SANDOVAL, 2003, p. 08- 13). O gene da leptina está localizado na no cromossomo 7q31 (FRIEDMANN et al.,

  1. e sua concentração sérica está relacionada ao tamanho de massa do tecido adiposo. Porém, sabe-se também que outros fatores estão envolvidos além do volume do tecido adiposo, por exemplo, a transcrição de RNAm (CONSIDINI et al., 1996). Como indivíduos obesos possuem um número maior de células adiposas, consequentemente há uma maior expressão de RNAm ob do que em indivíduos nutricionalmente saudáveis (MAFFEI et al., 1995). Uma das ações centrais da leptina na regulação da homeostase energética ocorre pela inibição do efetor orexígeno neuropeptídeo Y (NPY) e a indução do aumento da expressão de neuropeptíeos anorexígenos, como o hormônio melanócito estimulante alfa (α-MSH) e do peptídeo regulado por anfetamina e cocaína (CART) (FRIEDMANN et al., 1998). Sendo assim, quanto maiores os níveis de leptina na circulação, menor o estímulo para a ingestão alimentar; quanto menores os níveis de leptina, maior o estimulo para a ingestão alimentar (ROMERO et al., 2006). Contraditoriamente, indivíduos obesos apresentam níveis de leptina elevados quando comparados com indivíduos eutróficos (CONSIDINI et al., 1996). É sabido também que as mulheres apresentam maiores níveis de leptina na circulação do que homens (FRIEDMANN et al., 1998). Tais fatores deixam claro que o controle do metabolismo e homeostase energética é mais complexo do que se tem conhecimento e mais estudos são necessários para compreender tais sistemas (VIERHAPPER et al., 2003). O aumento exacerbado de leptina comum em pessoas obesas, ocorre devido à dessensibilização dos receptores de leptina, ou ainda, devido a alguma deficiência no transporte dessa molécula, mais precisamente na passagem pela barreira hematoencefálica (CONSIDINI et al., 1996). Outro fator que influencia na produção de leptina é o ciclo menstrual em indivíduos do sexo feminino (SANDOVAL, 2003). É sabido que, além da ação da leptina sobre a homeostase energética, consequentemente do metabolismo, este hormônio também possui ação em outros sistemas, por exemplo, hematopoiético, imunológico, reprodutor e cardiovascular (ADAMI et al., 2002).