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Se trata de um resumo sobre a fisiopatologia da doença Miastenia Gravis. Uma perda da força devida a perda de conexão entre os nervos e os músculos
Tipologia: Resumos
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Miastenia gravis -A miastenia gravis é uma doença autoimune adquirida da junção neuromuscular caracterizada por fraqueza e fadiga dos músculos esqueléticos. 80-90% dos pacientes têm autoanticorpos contra o receptor de acetilcolina (AChR). Aproximadamente metade dos pacientes com miastenia gravis sem anticorpos para o AChR têm predominantemente anticorpos IgG direcionados ao receptor tirosina quinase específico do músculo (MuSK) que afetam a comunicação entre o neurônio motor e o músculo inervado. -Acredita-se que seja causada por células T auxiliares sensibilizadas e um ataque dirigido por anticorpos ao receptor de acetilcolina na junção neuromuscular. O ataque de anticorpos resulta na perda das porções terminais ricas em receptores de acetilcolina nas pregas da placa terminal da fibra muscular, na diminuição do número de receptores e no aumento da fenda sináptica que prejudica a transmissão do sinal. -Os anticorpos contra o receptor de acetilcolina (AChR) são principalmente imunoglobulinas G1 (IgG1) e G3 (IgG3). Além de bloquear a ligação da ACh ao AChR e reticular e internalizar os AChRs, esses anticorpos atuam por meio da ativação do complemento. -A miastenia gravis neonatal, causada pela transferência placentária do anticorpo do receptor de acetilcolina, se manifesta em cerca de 10% das crianças nascidas de mães com a doença. A resolução espontânea dos sintomas geralmente se dá alguns meses após o nascimento.
para ventilação mecânica assistida é denominada crise miastênica. -A ptose é de início súbito em um olho, mas logo se torna bilateral ou alternante, predominando em um dos olhos, com flutuação durante o dia e nítida piora no final dele. A ptose pode ser exacerbada ao tentar manter o olhar sustentado para cima, ou ao elevar passivamente a pálpebra oposta (sinal da cortina). -A voz do paciente miastênico pode ser anasalada espontaneamente ou ser desencadeada, como falar por períodos prolongados. -Podem segurar a mandíbula com a mão para ajudar a falar. O paciente ainda pode apresentar dificuldade na mastigação geralmente associada à fraqueza da língua, do palato ou da faringe, levando à regurgitação nasal ou aspiração de líquidos ou alimentos. -Músculos faciais também são acometidos com frequência e fazem o paciente parecer sem expressão. Pode ocorrer ainda fraqueza nos músculos cervicais extensores e/ou flexores. O peso da cabeça pode chegar a superar a foça da musculatura extensora, principalmente no final do dia, resultando na dropped head syndrome (síndrome da cabeça caída). Pode ainda ocorrer dor cervical devido ao esforço excessivo em manter a cabeça erguida. Diagnostico
-O teste do gelo consiste na aplicação de um bloco de gelo na pálpebra acometida por um período de 2 minutos, observando-se, em seguida, melhora da ptose por período de 15 minutos.
-Administração de agentes farmacológicos anticolinesterásicos (inibidores da enzima acetilcolinesterase), como edrofrônio, neostigmina e piridostigmina, com melhora da força muscular, serve como base para inúmeros testes diagnósticos. Esses fármacos impedem a destruição de moléculas de acetilcolina, isso permite que esse neurotransmissor tenha maior interação com os AChR, mesmo reduzidos numericamente. Assim, é gerado um maior potencial de ação da placa terminal.
-A estimulação repetitiva a 2 Hz/s vai ocorrer uma rápida e progressiva redução na amplitude dos potenciais de ação muscular evocados pela estimulação nervosa repetida. No intuito de maximizar a sensibilidade do exame, os músculos estudados devem estar aquecidos, e os inibidores de acetilcolinesterase devem ser suspensos por 12 h antes do estudo.