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Fisiologia Renal - RESUMO, Resumos de Anatomia e Fisiologia Animal

Relembrar anatomia; resumo das funções de todas as estruturas renais e explicação sobre as pressões

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 14/05/2020

usuário desconhecido
usuário desconhecido 🇧🇷

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Fisiologia renal
Anatomia
Retroperitoneal
Rim direito + cranial, encosta no
fígado.
Rim esquerdo + móvel
Funções
Formar urina homeostase.
Urina é um ultrafiltrado do plasma do
sangue.
Mantém a HOMEOSTASE: Não fica
circulando no sangue substâncias tóxicas
e metabólitos indesejáveis. (eliminados na
urina)
Equilíbrio de fluídos e eletrólitos
(minerais)
Filtra e reabsorve, mantendo em padrão
normal, em equilíbrio.
Equilíbrio ácido-básico
Excreta H+ e reabsorve bicabornato
(tampão natural).
Modulação do pH pelo rim é mais lenta
que a de outros sistemas (respiratório
elimina CO2, tampões sanguíneo
bicabornato-)
Produção de hormônio
Eritropoetina age na medula óssea e
promove a formação de hemácias
Produz enzima: renina
Renina-angiotensina-aldosterona.
As células mesangiais da parede da arteríola
aferentente, ao sentirem diminuição da perfusão
renal, secretam RENINA, que age convertendo
angiotensinogênio em Angiotensina I.
A enzima ECA conerte a.I em a.II, tornando-a mais
ativa. Angiotensina II é um potente vasoconstritor e
estimula a secreção de um mineralocorticoide: a
aldosterona e de vasopressina.
A vasopressina a reabsorção de sódio e água. Isso
o volume intravascular e, consequentemente,
aumenta a perfusão renal.
Além disso, por ser um vasoconstritor, também vai
a pressão sanguínea aumenta a perfusão renal.
Enzimas que convertem vitamina
D3 (paratormônio age no rim para
isso).
Produz prostaglandina efeito
vasodilatador no órgão.
Recebe cerca de 20 a 25% do débito
cardíaco.
Região de córtex: corpúsculo renal,
túbulo contornado proximal e distal.
Região de medula: alça de Henle e ducto
coletor.
Néfron justamedular
Néfron que está na região de transição
entre córtex e medula:
. Tem alça de Henle bastante extensa, que
deixa a urina bem concentrada. (quanto
maior a alça, maior a concentração da
urina).
Glomérulo
Capilar fenestrado para que saia o filtrado,
mas não as proteínas grandes/médias e
células do sangue.
Envolto pela cápsula de Bowman, que tem
2 folhetos:
Folheto externo (parietal)
Folheto visceral (que envolve
intimamente os capilares)
Entre estes dois folhetos fica o filtrado.
3 pressões determinam a filtração
glomerular
Pressão hidrostática do capilar
O sangue vê o buraco no vaso e tende a
sair
Pressão osmótica do capilar
A água que saiu quer retornar para a
parte que ficou proteína por diferença de
osmolaridade (osmose = movimento da
água em direção ao soluto).
Pressão hidrostática do fluído capsular
revela que 100% do plasma filtrado
retorna pro capilar e 20% sai
efetivamente e vão para os túbulos. 19%
vai ser reabsorvido e será eliminado
1%.
Barreiras de filtração
Endotélio do capilar: fenestras permitem
que tudo seja filtrado, exceto células e
proteínas grandes.
Lâmina basal: contínua, em baixo das
fenestras. Acelular; glicoproteína
carregada negativamente a forma
catiônica –carregada positivamente- filtra
mais livremente que a forma neutra, que
filtra mais livremente que a forma
aniônica. As cargas negativas fixadas
repelem proteínas plasmáticas negativas
e, portanto, reduzem sua passagem por
essa barreira de filtração.
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Fisiologia renal

Anatomia

 Retroperitoneal  Rim direito + cranial, encosta no fígado.  Rim esquerdo + móvel 

Funções

 Formar urina  homeostase.

Urina é um ultrafiltrado do plasma do sangue. Mantém a HOMEOSTASE: Não fica circulando no sangue substâncias tóxicas e metabólitos indesejáveis. (eliminados na urina)

 Equilíbrio de fluídos e eletrólitos

(minerais) Filtra e reabsorve, mantendo em padrão normal, em equilíbrio.

 Equilíbrio ácido-básico

Excreta H+ e reabsorve bicabornato (tampão natural). Modulação do pH pelo rim é mais lenta que a de outros sistemas (respiratório elimina CO2, tampões sanguíneo – bicabornato-)

 Produção de hormônio

Eritropoetina – age na medula óssea e promove a formação de hemácias

 Produz enzima: renina

Renina-angiotensina-aldosterona. As células mesangiais da parede da arteríola aferentente, ao sentirem diminuição da perfusão renal, secretam RENINA, que age convertendo angiotensinogênio em Angiotensina I. A enzima ECA conerte a.I em a.II, tornando-a mais ativa. Angiotensina II é um potente vasoconstritor e estimula a secreção de um mineralocorticoide: a aldosterona e de vasopressina. A vasopressina  a reabsorção de sódio e água. Isso  o volume intravascular e, consequentemente, aumenta a perfusão renal. Além disso, por ser um vasoconstritor, também vai  a pressão sanguínea  aumenta a perfusão renal.

 Enzimas que convertem vitamina

D3 (paratormônio age no rim para isso).

 Produz prostaglandina – efeito

vasodilatador no órgão. Recebe cerca de 20 a 25% do débito cardíaco. Região de córtex: corpúsculo renal, túbulo contornado proximal e distal. Região de medula: alça de Henle e ducto coletor.

Néfron justamedular

Néfron que está na região de transição entre córtex e medula:

. Tem alça de Henle bastante extensa, que deixa a urina bem concentrada. (quanto maior a alça, maior a concentração da urina).

Glomérulo

Capilar fenestrado para que saia o filtrado, mas não as proteínas grandes/médias e células do sangue. Envolto pela cápsula de Bowman, que tem 2 folhetos:  Folheto externo (parietal)  Folheto visceral (que envolve intimamente os capilares) Entre estes dois folhetos fica o filtrado.

3 pressões determinam a filtração

glomerular

 Pressão hidrostática do capilar O sangue vê o buraco no vaso e tende a sair  Pressão osmótica do capilar A água que saiu quer retornar para a parte que ficou proteína por diferença de osmolaridade (osmose = movimento da água em direção ao soluto).  Pressão hidrostática do fluído capsular revela que 100% do plasma filtrado retorna pro capilar e só 20% sai efetivamente e vão para os túbulos. 19% vai ser reabsorvido e será eliminado só 1%.

Barreiras de filtração

Endotélio do capilar: fenestras permitem que tudo seja filtrado, exceto células e proteínas grandes. Lâmina basal: contínua, em baixo das fenestras. Acelular; glicoproteína carregada negativamente  a forma catiônica –carregada positivamente- filtra mais livremente que a forma neutra, que filtra mais livremente que a forma aniônica. As cargas negativas fixadas repelem proteínas plasmáticas negativas e, portanto, reduzem sua passagem por essa barreira de filtração.

Atua como uma peneira grossa, excluindo a maioria das proteínas plasmáticas. Podócitos: estão no folheto visceral; emitem prolongamentos em volta do capilar, portanto envolve também fenestras  diminui espaço de filtração. Células mesangiais: entre os capilares. Está onde não tem podócito; Quando estimuladas por um hormônio contraem, aumentando a superfície de filtração  aumenta o RFG. *Alteração da pressão hidrostática e células mesangiais são capazes de alterar o RFG. Exemplo do beagle de 10kg. TFG (o quanto de plasma é filtrado) típica é 3,7 mm por min por kg. 10kg = 37 ml de sangue por min = 53,3L de sangue filtrado por dia! é 27x o líquido extracelular Ele não vai fazer 50L de urina por dia, se não vai ficar desidratado. Foi reabsorvido, se não… tadinho.

Sistema porta

A segunda rede de capilar (capilares peritubulares) é extremamente próxima dos túbulos para a reabsorção e secreção.

Fatores que influenciam a filtração

Pode ocorrer variação da TFG em consequência de alterações no diâmetro das arteríolas aferente e eferente. Se a resistência global das arteríolas renais aumenta  o fluxo sanguíneo renal diminui  sangue é desviado para outros órgãos. O efeito do aumento da resistência sobre o RFG depende de onde a mudança na resistência ocorre. •arteríola aferente  a PH diminui no lado glomerular da constrição, levando a uma diminuição na TFG. •arteríola eferente  o sangue acumula antes da constrição (diminui o FSR), e a PH nos capilares glomerulares aumenta, levando a um aumento da pressão glomerular e consequentemente a um aumento da taxa de filtração glomerular.

AUTORREGULAÇÃO DO RFG

Reflexo miogênico  está relacionado à habilidade intrínseca do músculo liso vascular de responder a mudanças na pressão.

  1. Quando o músculo liso da parede da arteríola estira, devido ao aumento da pressão arterial, canais iônicos sensíveis ao estiramento se abrem, e as células musculares despolarizam.
  2. A despolarização leva à abertura de canais de Ca2 dependentes de voltagem, e o músculo liso vascular se contrai.
  3. A vasoconstrição aumenta a resistência ao fluxo e leva a uma redução no fluxo sanguíneo através das arteríolas.
  4. A redução do fluxo sanguíneo diminui a pressão de filtração no glomérulo.
  5. Se a pressão arterial diminui, o tônus de contração arteriolar desaparece, e a arteríola torna-se maximamente dilatada. A vasodilatação não é tão eficaz em manter o RFG como a vasoconstrição, devido ao fato de que normalmente a arteríola aferente está bastante relaxada. Consequentemente, quando a pressão arterial média diminui para menos de 80 mmHg, o RFG diminui. Esse decréscimo é adaptativo, pois se menos plasma é filtrado, o potencial para a perda de líquido na urina diminui. Em outras palavras, um decréscimo o RFG ajuda o corpo a conservar o volume sanguíneo. Retroalimentação tubuloglomerular  é um mecanismo de sinalização parácrina (da mácula densa) pelo qual mudanças no fluxo de líquido na alça de Henle alteram o RFG. Aparelho justaglomerular: arteríola aferente e eferente, mácula densa e células mesangiais extraglomerulares. Quando o ritmo de filtração está muito acelerado, as células da mácula densa sentem o aumento do fluxo de líquido naquele túbulo e liberam uma secreção parácrina que vai agir nas células da arteríola aferente e vai causar vasoconstrição para não passar tão rápido, porque ele n tá conseguindo reabsorver o que precisa e eliminando muita água. CONTROLE SISTEMICO DO RFG
    1. Controle Neural Inervação simpática  arteríola aferente e eferente  vasoconstrição.