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Distúrbios Nutricionais em Ruminantes: Tímpanismo, Acidose e Laminite, Notas de aula de Medicina Veterinária

Resumo sobre fisiologia endócrina abordando e explicando sobre doenças , eixos , hormônios .

Tipologia: Notas de aula

2023

À venda por 08/12/2023

isabella-chinti
isabella-chinti 🇧🇷

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Bianca Altieri Perissatto 12224737
Giovanna Rafaeli Saran 12225206
Isabella de Jesus Silva 12224856
Lucas Barreto 12224416
Mariana Beluzzo Gonçalves 12224281
Marina Pereira 12224731
Ygor Leão 12224489
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Distúrbios Nutricionais em Ruminantes
Dentre os principais distúrbios metabólicos encontrados em ruminantes,
destacam-se o timpanismo, a acidose ruminal, a laminite, a intoxicação por uréia, a cetose,
dentre outros. O timpanismo é o termo para distensão ruminal resultante do acúmulo de gás
dentro do rúmen. A acidose ruminal é uma enfermidade digestiva que ocorre em animais
ruminantes não adaptados quando ingerem uma grande quantidade de carboidratos
solúveis, causando um desequilíbrio entre produção de AGVs e remoção desses pelo
epitélio ruminal. A laminite é um processo inflamatório agudo ou crônico das estruturas
sensíveis do casco, que resulta em claudicação e deformidades permanentes do casco. A
intoxicação por uréia ocorre subitamente e é devido à rápida hidrolização da uréia em
amônia e CO2 no rúmen, por microrganismos, com consequente absorção e migração para
as células, bloqueando o ciclo de Krebs, aumentando a glicólise anaeróbica e gerando
acidose metabólica e hipercalcemia terminal.
- Acidose Ruminal
Ingestão de grande quantidade de carboidratos solúveis, que quando digeridos
uma redução do pH devido à maior produção de propionato e de bactérias lácticas.
Forma aguda e sub aguda, sendo que a aguda que possui produção dos sintomas (apatia e
claudicação de membros, temperatura abaixo do normal, aumento da frequência cardíaca,
falha na circulação, diarreia profusa de cor enegrecida e odor fétido), o animal apresenta
decúbito lateral persistente de 24 a 48 horas (pH < 5,0).
a sub aguda: forma assintomática, porém o animal apresenta abscessos
hepáticos, lesões no tecido epitelial ruminal e nos dígitos (sendo conferidos mais facilmente
no exame post mortem (pH 5,0 - 5,5).
A acidose pode ser prevenida adaptando o animal, fornecendo fibra efetiva (15%
MS), evitar alimentos que sejam ricos em amido, podendo ser substituídos por polpa cítrica,
casca de soja e DDG. Além de usar aditivos para melhorar a eficiência digestiva, como na
narasina, monensina, salinomicina e virginiamicina, também deve ser feito o fracionamento
do alimento.
O tratamento em casos agudos corresponde ao esvaziamento do conteúdo ruminal
(usando sonda nasogástrica), podem incluir óleos e antifermentativos, antibióticos,
fluidoterapia (correção da desidratação), anti-histamínicos e reformulação da dieta. Em
casos leves pode ser feita a correção da acidose com o uso de bicarbonato ou carbonato de
magnésio e fluidoterapia.
-Timpanismo
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Bianca Altieri Perissatto 12224737 Giovanna Rafaeli Saran 12225206 Isabella de Jesus Silva 12224856 Lucas Barreto 12224416 Mariana Beluzzo Gonçalves 12224281 Marina Pereira 12224731 Ygor Leão 12224489


Distúrbios Nutricionais em Ruminantes Dentre os principais distúrbios metabólicos encontrados em ruminantes, destacam-se o timpanismo, a acidose ruminal, a laminite, a intoxicação por uréia, a cetose, dentre outros. O timpanismo é o termo para distensão ruminal resultante do acúmulo de gás dentro do rúmen. A acidose ruminal é uma enfermidade digestiva que ocorre em animais ruminantes não adaptados quando ingerem uma grande quantidade de carboidratos solúveis, causando um desequilíbrio entre produção de AGVs e remoção desses pelo epitélio ruminal. A laminite é um processo inflamatório agudo ou crônico das estruturas sensíveis do casco, que resulta em claudicação e deformidades permanentes do casco. A intoxicação por uréia ocorre subitamente e é devido à rápida hidrolização da uréia em amônia e CO2 no rúmen, por microrganismos, com consequente absorção e migração para as células, bloqueando o ciclo de Krebs, aumentando a glicólise anaeróbica e gerando acidose metabólica e hipercalcemia terminal.

- Acidose Ruminal Ingestão de grande quantidade de carboidratos solúveis, que quando digeridos há uma redução do pH devido à maior produção de propionato e de bactérias lácticas. Forma aguda e sub aguda, sendo que a aguda que possui produção dos sintomas (apatia e claudicação de membros, temperatura abaixo do normal, aumento da frequência cardíaca, falha na circulação, diarreia profusa de cor enegrecida e odor fétido), o animal apresenta decúbito lateral persistente de 24 a 48 horas ( pH < 5,0 ). Já a sub aguda: forma assintomática, porém o animal apresenta abscessos hepáticos, lesões no tecido epitelial ruminal e nos dígitos (sendo conferidos mais facilmente no exame post mortem ( pH 5,0 - 5,5 ). A acidose pode ser prevenida adaptando o animal, fornecendo fibra efetiva (15% MS), evitar alimentos que sejam ricos em amido, podendo ser substituídos por polpa cítrica, casca de soja e DDG. Além de usar aditivos para melhorar a eficiência digestiva, como na narasina, monensina, salinomicina e virginiamicina, também deve ser feito o fracionamento do alimento. O tratamento em casos agudos corresponde ao esvaziamento do conteúdo ruminal (usando sonda nasogástrica), podem incluir óleos e antifermentativos, antibióticos, fluidoterapia (correção da desidratação), anti-histamínicos e reformulação da dieta. Em casos leves pode ser feita a correção da acidose com o uso de bicarbonato ou carbonato de magnésio e fluidoterapia.

  • Timpanismo

Definição:Timpanismo é o termo para distensão ruminal resultante do acúmulo de gás dentro do rúmen. Caracterizada pela incapacidade do animal em expulsar os gases através dos mecanismos fisiológicos produzidos normais, que acarreta um quadro de dificuldade respiratória e circulatória, com asfixia e morte do animal. Causa:Animais que são mantidos em confinamentos tem maiores chances de desenvolver esta doença por conta da composição da dieta rica em grão ou em algumas forragens que acentua o timpanismo como, por exemplo, alfafa e o trevo. Timpanismo espumoso, no qual a formação de espuma estável dificulta a liberação do gás produzido durante a fermentação ruminal e sua presença próxima à região da cárdia impede a abertura e o reflexo está associado com a produção excessiva de gás no rúmen, principalmente o CO₂ e metano; e o timpanismo gasoso proveniente da falha na eructação por causa da obstrução da cárdia e esôfago de origem extra-ruminal da eructação; Sintomas: Dor abdominal, Redução alimentar, alta frequência respiratória, aumento do volume ruminal, excessiva pressão intra-ruminal causando desconforto, salivação, extensão do pescoço, distensão dos membros. Medidas de prevenção: Seguir uma dieta balanceada e de qualidade, ou seja, sem excesso de grãos e com fibras. Tratamento: O tratamento da doença pode variar de acordo com o grau de severidade do caso, mas requer alívio rápido da distensão ruminal. O estímulo da eructação e da salivação, além da passagem de sonda orogástrica, agente antiespumante e até a ruminotomia, são tratamentos e procedimentos recomendados para solucionar o caso.

  • Intoxicação por Uréia Usada como princípio de substituir a proteína vegetal , mas se deve atentar às quantidades recomendadas para não resultar em riscos para a saúde animal. Ocorre subitamente , devido a rápida hidrólisacao da uréia em amônia ( a fase aguda ocorre pelo excesso de amônia absorvido que excede a capacidade de tóxica fora do fígado e tampo ante do sangue ) e co2 , bloqueando o ciclo de krebs ,aumentando a glicólise anaeróbica e gerando acidose metabólica e hipercalemia terminal. Interfere no SNC , e SNP , provocando quadro de tetania e convulsão, causando, entre outras complicações, atonia ruminal e meteorismo. Além do mais, como é irritante do tecido pulmonar, a amônia provoca marcante edema (SANTOS, 2006; KITAMURA et al., 2010). Apatia, tremores musculares e da pele, salivação excessiva, micção e defecação frequentes, respiração acelerada,incoordenação, dores abdominais, enrijecimento dos membros anteriores, prostração, tetania, convulsões, colapso circulatório, asfixia e morte são os sinais clínicos da intoxicação. Tendo em vista os sintomas , usar a prevenção e cuidado na alimentação para evitar essa ocorrência , como se atentar a quantidade de ureia necessária ,como ainda não se está comprovado os índices de margem de segurança usar sempre menos de 0,50 g de ureia. O tratamento é feito diminuindo a taxa de hidrólise de ureia no rumens e diminuindo a taxa de absorção de NH3 óleo epitélio ruminal , usar água gelada no tratamento 20-40 L animal , fornecer uma solução de ácido fraca. Medicamentos como furosemida ,e aa do ciclo da ureia, promovendo uma maior excreção renal de amônio e maior transformação hepática de amônia em ureia. - Laminite