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Guias e Dicas
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fisiologia e fisiopatologia da PA, Notas de aula de Medicina

fisiologia e fisiopatologia da PA

Tipologia: Notas de aula

2025

Compartilhado em 10/04/2025

eduardo-pinheiro-73
eduardo-pinheiro-73 🇧🇷

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Introdução
Vamos falar sobre a regulação da pressão arterial! Antes de tudo, precisamos
entender por que é tão importante manter a pressão arterial dentro de valores
normais.
A pressão arterial é a força que o sangue exerce sobre as paredes dos vasos
sanguíneos. Quando falamos de pressão arterial sistêmica, nos referimos à
pressão exercida pelo sangue nas grandes artérias do corpo. A hipertensão
arterial sistêmica, por exemplo, é uma condição patológica comum que pode
trazer sérias complicações.
Os valores considerados normais são:
Pressão Arterial Sistólica (PA sistólica): 120 mmHg
Pressão Arterial Diastólica (PA diastólica): 80 mmHg
O conceito de "normalidade" não significa "bom" ou "ruim", mas sim o padrão
que a maioria das pessoas apresenta.
Importância da Pressão Arterial
A pressão arterial é essencial porque garante que o sangue circule
adequadamente pelos órgãos e tecidos, fornecendo oxigênio e nutrientes. O
coração, ao se contrair, gera pressão suficiente para impulsionar o sangue pelo
sistema circulatório. Esse bombeamento está diretamente relacionado ao débito
cardíaco.
Débito Cardíaco
O débito cardíaco é o volume de sangue que o coração bombeia por minuto. Ele
é determinado pela fórmula:
DeˊbitoCardıˊaco=Freque^nciaCardıˊaca×VolumeSistoˊlicoDeˊbitoCardıˊaco=Fr
eque^nciaCardıˊaca×VolumeSistoˊlico
Frequência Cardíaca (FC): Quantidade de batimentos por minuto.
Volume Sistólico (VS): Quantidade de sangue ejetada por batimento.
Exemplo prático:
Se o débito cardíaco de uma pessoa for 6 litros por minuto, e sua frequência
cardíaca for 100 batimentos por minuto, podemos calcular o volume sistólico:
6L=100×VS6L=100×VS VS=60mlVS=60ml
Ou seja, a cada batimento, o coração bombeia 60ml de sangue.
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Introdução Vamos falar sobre a regulação da pressão arterial! Antes de tudo, precisamos entender por que é tão importante manter a pressão arterial dentro de valores normais. A pressão arterial é a força que o sangue exerce sobre as paredes dos vasos sanguíneos. Quando falamos de pressão arterial sistêmica, nos referimos à pressão exercida pelo sangue nas grandes artérias do corpo. A hipertensão arterial sistêmica, por exemplo, é uma condição patológica comum que pode trazer sérias complicações. Os valores considerados normais são:

  • Pressão Arterial Sistólica (PA sistólica): 120 mmHg
  • Pressão Arterial Diastólica (PA diastólica): 80 mmHg O conceito de "normalidade" não significa "bom" ou "ruim", mas sim o padrão que a maioria das pessoas apresenta. Importância da Pressão Arterial A pressão arterial é essencial porque garante que o sangue circule adequadamente pelos órgãos e tecidos, fornecendo oxigênio e nutrientes. O coração, ao se contrair, gera pressão suficiente para impulsionar o sangue pelo sistema circulatório. Esse bombeamento está diretamente relacionado ao débito cardíaco. Débito Cardíaco O débito cardíaco é o volume de sangue que o coração bombeia por minuto. Ele é determinado pela fórmula: DeˊbitoCardıˊaco=Freque^nciaCardıˊaca×VolumeSistoˊlico De ˊ bitoCard ıˊ aco = Fr eque ^ nciaCard ıˊ aca × VolumeSisto ˊ lico
  • Frequência Cardíaca (FC): Quantidade de batimentos por minuto.
  • Volume Sistólico (VS): Quantidade de sangue ejetada por batimento. Exemplo prático: Se o débito cardíaco de uma pessoa for 6 litros por minuto, e sua frequência cardíaca for 100 batimentos por minuto, podemos calcular o volume sistólico: 6L=100×VS 6 L = 100 × VS VS=60ml VS = 60 ml Ou seja, a cada batimento, o coração bombeia 60ml de sangue.

Agora, imagine um atleta com um coração mais eficiente. Ele pode ter um volume sistólico maior (exemplo: 100ml por batimento) e, por isso, sua frequência cardíaca pode ser menor para atingir o mesmo débito cardíaco. Por outro lado, uma pessoa sedentária pode ter um coração menos eficiente. Se seu volume sistólico for menor (exemplo: 30ml por batimento), sua frequência cardíaca precisará ser maior para manter o mesmo débito cardíaco. Impacto do Condicionamento Físico A prática de atividades físicas melhora a eficiência do coração. Com o tempo, um indivíduo treinado apresentará uma frequência cardíaca mais baixa em repouso e durante atividades, pois seu volume sistólico aumenta. Por exemplo, no início de um programa de corrida, uma pessoa pode atingir uma frequência cardíaca de 140 bpm ao correr em velocidade 8 km/h. Após semanas de treinamento, essa mesma pessoa pode correr na mesma velocidade com uma frequência cardíaca de 120 bpm, demonstrando que seu coração ficou mais eficiente. Envelhecimento e Pressão Arterial Com o envelhecimento, ocorrem mudanças fisiológicas, como:

  • Redução da elasticidade dos vasos sanguíneos.
  • Diminuição da capacidade de contração e relaxamento do miocárdio.
  • Menor capacidade de adaptação a esforços físicos. Isso significa que a regulação da pressão arterial em idosos é diferente, exigindo maior atenção a fatores como dieta, exercícios e uso de medicamentos.

O que acontece? Quais são os sintomas de pressão arterial baixa? Tontura, vertigem, desmaios. Por quê? Porque falta oxigênio, ou seja, há uma dificuldade em passar oxigênio para o tecido, o que pode causar hipóxia. O primeiro tecido que vai sentir isso é o nosso sistema nervoso central. Os neurônios do sistema nervoso central já vão sentir esse déficit e terão esse tipo de prejuízo. Se a minha pressão for muito alta, a troca será maravilhosa. Normalmente, a maioria dos hipertensos não tem sintomatologia nenhuma. Se você perguntar para uma pessoa hipertensa: "Está sentindo o quê?" Ela responde: "Nada, estou me sentindo super bem." Por quê? Porque a troca está excelente, mas o vaso está quase estourando. Agora, se esse hipertenso também tiver uma má formação vascular, como uma má formação artério-venosa, o que pode acontecer? Uma ruptura. Por exemplo, se ele tem um aneurisma, que é uma formação vascular, e essa formação é em uma parte do vaso mais fraca, o aumento da pressão arterial pode romper essa área. É isso que chamamos de ruptura de aneurisma. O que se faz nesses casos? Realiza-se uma clipagem, que isola a área mais frágil. Mas, é claro, você precisa tratar a pressão arterial, pois ela é sistêmica. O aumento da pressão arterial não acontece apenas naquele vaso, mas em todos os vasos. Por isso, é necessário tratar a hipertensão arterial. A hipotensão, por outro lado, é mais simples de tratar. Por quê? Porque a hipotensão não gera hemorragia e apresenta sintomas. Tudo que tem sintoma é mais fácil de tratar. Se a pessoa sente dor, ela procura um médico. Se está com tontura, procura o médico. Se tem vertigem, procura o médico. Se não sente nada, não procura ninguém. Por isso, o hipertenso às vezes deixa de tomar o remédio. O diabético também, pois não sente nada. Mas as consequências aparecem no futuro. A consequência do diabetes, por exemplo, é a necrose de extremidades. Isso pode levar a uma amputação por falta de tratamento hoje. Já a hipertensão arterial, ao longo do tempo, vai lesionando os vasos e pode causar problemas como AVC ou infarto. Mas, por que o hipertenso não trata? Porque são doenças

assintomáticas. Se ele não sente nada, acha que não precisa de tratamento. Agora, avançando para as variáveis da pressão arterial, sabemos que existem artérias de grande calibre, arteríolas e capilares. Nos capilares, ocorrem as trocas de substâncias. Nesse processo, o sangue vai deixando de ser mais avermelhado e ficando azulado. por que o sangue fica azulado? A coloração azul corresponde à quantidade de gás carbônico. No capilar arterial, o sangue é mais rico em oxigênio. À medida que ele doa oxigênio e recebe gás carbônico, ocorre a transição entre capilar arterial e venoso. Na volta, o sangue passa pelas vênulas, veias de pequeno, médio e grande calibre, até chegar às veias cavas (superior e inferior). Nas artérias, a pressão é alta porque o coração está bombeando sangue. Nas veias, a pressão deve ser baixa, pois o retorno do sangue depende da contração dos músculos estriados esqueléticos. Por isso, dizemos que a panturrilha é o segundo coração. Toda vez que a contraímos, ela bombeia o sangue, ajudando no retorno venoso. Felipe, e se houver resistência nas veias? Se elas estiverem muito fechadas, será difícil para o sangue retornar, causando retenção de sangue e edema. Por isso, a pressão nas veias, especialmente nas veias cavas, deve ser mínima, praticamente zero. Isso evita resistência e facilita o fluxo sanguíneo. Quando chega na sístole, por exemplo, os ventrículos estão bombeando sangue Bombeando sangue, esse sangue das veias cavas inferior e superior tem que estar sendo derramado, jogado dentro dos átrios. Então, a resistência é baixa, e no ventrículo, eu vou ter que fazer força para bombear esse sangue com muita pressão, para que esse sangue consiga, então, fazer as trocas.

Se a gente for ver etapa por etapa, isso aqui a gente tirou do livro de Fisiologia Humana do Silverton. Olha o que acontece aqui: a primeira etapa, aqui a segunda etapa. Qual é a grande diferença aqui? Contração ventricular e aqui relaxamento ventricular. O que significa dizer aqui? Que aqui eu estou em sístole e aqui estou em diástole. Então, o que acontece na sístole? Eu vou ter a contração do ventrículo. Contraí o ventrículo, depois a válvula semilunar se abre. Qual é a semilunar? A aórtica. Isso. A partir do momento que eu contraí o ventrículo, eu tenho o primeiro momento de contração, que chamamos de contração isovolumétrica. A contração isovolumétrica ocorre até que o volume do ventrículo seja igual ao volume da artéria. Quando a pressão do ventrículo for maior que a pressão na artéria, o que acontece? A válvula aórtica se abre e a artéria aorta vai receber todo esse sangue, que será repassado pelo ventrículo. Aí, eu vou ter o meu débito sistólico. Beleza, então eu vou ter a minha pressão arterial, que vai ser dependente da resistência. Olha o que acontece aqui: a partir do momento que eu estou mandando sangue, o vaso vai aumentar, aumentando a pressão no segundo momento. Agora eu tenho o meu relaxamento, que é a diástole. O que acontece no momento de diástole? O ventrículo relaxa. Quando o ventrículo relaxa, é o intervalo de tempo que ele tem para receber sangue dos átrios. Então, quando o ventrículo está relaxando, significa que os átrios estão passando sangue para os ventrículos. O relaxamento isovolumétrico ocorre, com a passagem de sangue de átrio para ventrículo, até que haja o fechamento das válvulas semilunares (a pulmonar), impedindo o refluxo de sangue da aorta para o ventrículo. Por quê? Porque o ventrículo contraiu, mandou sangue, e, quando ele relaxa, a tendência é voltar o sangue. Só que, à medida que ele tenta voltar, ocorre o relaxamento isovolumétrico, fechando a válvula aórtica. Aí, eu vou ter só a abertura das válvulas atrioventriculares: a mitral à esquerda (bicúspide) e a atrioventricular direita (tricúspide).

Beleza, essas válvulas se abrem, e o sangue passa de átrio para ventrículo. Só que o que está acontecendo aqui com a pressão nesse momento? Ela está diminuindo. Então, por isso que a gente fala: "Nossa, mas a gente tem duas pressões." Por que duas pressões? Porque eu tenho uma pressão arterial sistólica e uma pressão arterial diastólica. Aqui, não é sistêmica. Eu escrevi sistólica com "S" maiúsculo, mas é sistólica. Ou seja, a minha pressão sempre existe na parede do vaso, mas ela vai variar no momento em que o ventrículo está contraindo. 120, por quê? Porque aquele momento em que ele está empurrando com pressão. Só que, no segundo momento, agora o ventrículo Aqui está o texto corrigido ortograficamente: Relaxar: quando ele relaxa, o que acontece com a pressão? Ela cai para 80 mm de mercúrio. Então, a nossa pressão fica oscilando entre 120 e 80, a pressão na artéria. Então, diferente do que algumas pessoas pensam, falam "Nossa, a nossa pressão é 120 por 80", então, eu tenho duas pressões? Não, você tem uma pressão só, que oscila entre 120 e 80. Quando o seu coração contrai, 120; quando o seu coração relaxa, ele vai descendo, ele vai perdendo pressão, então 110, 100, 90, 80. Contraiu de novo: 110, 100, 90, 80. Contraiu de novo, então ele fica oscilando. Por isso, quando estamos falando de cálculo de pressão arterial, o que é importante para o meu paciente é a manutenção da pressão arterial média. O que é a média? Soma e divide por dois, ou soma e divide pelo número de valores que você está somando. Então, quais são as minhas expressões? Sistólica 120, diastólica 80. 120 + 80 = 200, dividido por 2 = 100. Então, considero uma pressão arterial média de 100 mm de mercúrio, ou seja, ela oscila normalmente 20 para cima ou 20 para baixo. Tranquilo? Pressão Arterial Pulsátil: Então, como estamos comentando, essa nossa pressão arterial é pulsátil. Ela é uma característica. Por que ela é pulsátil? Eu sempre falo que, quando estudamos o sistema cardiovascular, precisamos entender que o nosso coração é uma bomba propulsora de sangue, mas ele não funciona como uma bomba elétrica. O fluxo cardíaco não é contínuo, ele é intermitente. Por que ele é intermitente? Porque tem momentos de ejeção, momentos de relaxamento para encher de novo, momentos de ejeção, momentos de relaxamento. Isso faz com que a minha pressão arterial também seja pulsátil. Momento de pico de pressão, desce. Pico, desce. Pico, desce. E aí, a gente calcula a nossa pressão arterial média. No caso, ela será a pressão diastólica mais a diferença entre a pressão sistólica e a diastólica, dividida por 3. Mas, normalmente, a gente soma e divide por 2, o que vai dar mais ou menos o mesmo resultado. Essa é a nossa pressão arterial média. Por que existe essa fórmula: pressão diastólica + (pressão sistólica - pressão diastólica) / 3? Porque em condições normais, 120 por 80 é fácil de fazer esse cálculo. Só que a pessoa pode ter alguma disfunção

hipotensão. Essa hipotensão é chamada de hipotensão cinética. Por que essa hipotensão cinética acontece? Ele estava fazendo uma atividade física, o coração estava bombeando com muita força, os vasos estavam dilatados. De repente, ele desceu da esteira de uma vez só, o que acontece com a frequência cardíaca? Ela despenca. Quando a frequência cardíaca despenca, como estão os vasos dele? Bem dilatados. Então, a frequência cardíaca dele despenca, o volume de sangue que ele está mandando agora é pouco, mas os vasos estão bem dilatados. A pressão dele vai cair, ele vai ter uma queda rápida de pressão arterial. Então, às vezes, o cara desce da esteira, termina de fazer atividade física, sente aquele "teto preto", cai e desmaia. "Nossa, Felipe vai morrer?" Não, ele não vai morrer, mas é constrangedor passar por isso na academia, né? Cai, desmaia, passa mal. Ah, daqui a pouco ele começa a melhorar. O que significa isso? Ele começa a melhorar, os vasos vão ajustando o tamanho e o diâmetro, e gradativamente a pressão vai se reajustando. Então, por que o indivíduo chega e fala: "Antes de desligar a esteira, dá uma caminhada". Para quê? Para dar tempo para o sistema se ajustar. Então, "diminui um pouquinho a velocidade na esteira e faz uma caminhada" é a mesma coisa que você está dizendo para ele: "Diminui a intensidade do exercício e dá um tempo para seu vaso contrair de novo, para ajustar o diâmetro do vaso à quantidade de sangue que você está mandando agora". Agora, você está mandando menos sangue. Então, se você está mandando menos sangue, por que descer da esteira de uma vez só? E diminuir a frequência de forma súbita e abrupta? E por que isso é mais comum em sedentários? Porque o sedentário tem menor capacidade de adaptação. A pessoa que é mais treinada já está mais adaptada. Primeiro, a frequência não sobe tanto, e segundo, a capacidade adaptativa dela é mais rápida. O indivíduo sedentário não está acostumado com aquilo. Então, quando ele tem um aumento, ele demora para aumentar a frequência e sofre com o cansaço. Muito rápido, ele também demora para diminuir a frequência e, consequentemente, demora também para diminuir e para ajustar esse diâmetro do vaso. Então, a pessoa que é sedentária tem mais tendência a fazer essas alterações.

Mecanismos de Regulação da Pressão Arterial Quando falamos de regulação da pressão arterial, o que acontece? Existem dois mecanismos, e aqui é importante. Até agora foi só teoria. Existem dois mecanismos de regulação da pressão arterial. Então, lembrando, para que precisamos regular a pressão arterial? Para manter uma pressão arterial média, nem muito alta, para não estourar o vaso, nem muito baixa, para não faltar oxigênio. Então, existem duas maneiras: a regulação rápida e a regulação a longo prazo. Quem é o grande centro responsável por regular tudo? O nosso sistema nervoso central integrador, que é o integrador, né? Só que o que acontece? Toda informação que viaja pelo sistema nervoso central é sempre uma carga elétrica. Carga elétrica viaja de forma rápida ou lenta? Rápida. Então, quando eu mando uma informação para o meu sistema nervoso central, que a gente chama de informação aferente (que está chegando no meu sistema nervoso central), meu sistema nervoso central recebe essa informação e ele manda uma resposta. Essa minha resposta é diferente, tá? Então, uma resposta de execução. Isso acontece de forma extremamente rápida. Só que o meu sistema nervoso tem um probleminha. Não é um probleminha, é o seguinte: toda vez que eu tenho um estímulo e que esse estímulo é mantido, meu sistema não vai ficar o tempo todo mandando carga elétrica para mandar a mesma informação. Então, ele faz ajustes momentâneos. Agora, se a sua pressão é alta o tempo todo... Opa, pera aí. A pressão dele não é alta agora, a pressão dele é alta o tempo todo. Então, o que a gente vai ter que fazer? Vamos delegar essa função. Então, vamos ter que ter um mecanismo a longo prazo, porque o meu cérebro não precisa ficar o tempo todo prestando atenção só naquilo ali. Quando que ele vai fazer o ajuste? Subi na esteira, fiz atividade física. O que acontece? Aumenta débito, aumenta pressão. Consequentemente, manda informação para o meu sistema e ele já manda informação direta para quem? Para os vasos, fazerem o quê? Dilatar. Dilatação. Isso acontece de forma rápida. Subi na esteira, comecei a fazer atividade física, aumenta a frequência cardíaca na hora, vaso dilatação na hora. Por quê? Porque é tudo regulação neural. Então, essa resposta rápida a gente chama de neural. Essa resposta lenta é que a gente viu. Alguma coisa que vai ser a via renal ou via hormonal, tá? Por quê? Porque, para eu regular através de volume, eu vou ter que ter um tempo. Então, como que a gente regula a pressão arterial de duas formas? Ou modificando o diâmetro do vaso, fazendo, já que eu tenho mais volume, dilata; menos volume, contrai. Ou mexendo no volume, já que a minha pressão está alta. Tiro o volume. Já que a minha pressão está baixa, ganho volume. Se eu aumento o volume, aumento a pressão. Se eu diminuo o volume, diminuo a pressão. Só que quem altera o volume? Sistema renal. Ou seja, se eu urino mais, eu diminuo a quantidade de água no sangue, diminuo o volume, consequentemente diminuo a pressão. Se eu retenho urina, o que acontece? Aumento o volume, aumento a pressão. Só que o aumento de volume e a diminuição de volume não acontecem quando você sobe na esteira ou quando você vai fazer uma atividade física ou quando

estimular? O bulbo. Reflexos estimulados por receptores de pressão, barorreceptores. Reflexos estimulados por quimiorreceptores. Reflexos cardiopulmonares. E resposta isquêmica do sistema nervoso central. Quando o sistema nervoso central começa a receber menos oxigênio, isso vai estimular então a Áreas do tronco encefálico. Qual a área do tronco encefálico então? [Música] Bulbo no nosso bulbo. Então, tá, a gente vai ter os nossos centros vaso constritor, o nosso centro vaso dilatador e o nosso centro cardioinibidor. Ou seja, eu tenho os três centros localizados lá no bulbo, sempre na região dorsal do bulbo. O centro vaso constritor está localizado mais superiormente, o centro vaso dilatador localizado de cada um dos lados, também de forma mais inferior, e o centro cardioinibidor, que vai inibir o coração e, consequentemente, gerar uma diminuição da frequência cardíaca. Esse vai ser localizado então de forma mais central, de forma mais medial. É um centro só; os outros são bilaterais. E aí eu vou ter a ativação, então, do meu sistema nervoso autônomo simpático e do meu sistema nervoso autônomo parassimpático para o sistema cardiovascular. O que a gente vai lembrar? Para o sistema cardiovascular, o simpático eu vou associar com excitatório, e o parassimpático vou associar com inibitório. Então, para reações cardiovasculares, a gente vai associar isso: sistema nervoso autônomo simpático, sistema nervoso autônomo parassimpático. Se o simpático é excitatório, o que ele faz? Aumenta a força de contração e a constrição dos vasos. O parassimpático é inibitório, diminui a força de contração e dilata o vaso. Só que o que precisa acontecer o tempo todo? Eu tenho atuação simpática e parassimpática, que inibem o processo de contração. Contração, então, gera uma vasodilatação. O que acontece em situações normais? Isso vai ser determinado. Então, aqui a gente tem a foto da nossa cadeia simpática, do nosso centro vasomotor no nosso coração, representação dos vasos, o nervo vago que vai atuar então sobre o nosso músculo estriado cardíaco e depois as alterações que acontecem nos vasos sanguíneos, que vão determinar nossa resistência vascular periférica. O que acontece, por via de regra, toda vez que eu tenho aumento da força de contração? Se eu tenho um aumento da força de contração, estou excitando o simpático. Toda vez que o simpático está atuando sobre o músculo cardíaco, fazendo com que o coração bata com mais força, o parassimpático vai ter que atuar nos vasos, fazendo com que os vasos dilatem. Entendeu? Peraí, repete isso para mim poder escrever, que achei muito importante isso. Então, toda vez que o meu sistema nervoso autônomo simpático atua sobre o músculo cardíaco... calma aí... toda vez que o nosso sistema nervoso simpático atua sobre o nosso músculo cardíaco, gerando aumento da força de contração, o nosso sistema nervoso autônomo parassimpático, calma aí, e gerando o aumento da força de contração, o parassimpático atua sobre os vasos, gerando dilatação. Pois, se eu aumentei a quantidade, eu tenho que aumentar o diâmetro. Mas o que acontece com o vaso? Se eu aumentei a quantidade, eu tenho que aumentar o diâmetro para não variar a pressão. Felipe, em algumas situações eu posso ter ativação só simpática? Pode. Então, eu

posso ter uma ativação só simpática, mas só ativação simpática? O que vai acontecer? Aumenta o débito, aumenta a pressão, porque vai fazer o vaso contrair. Quando isso acontece? Quando eu preciso de mais oxigênio. Quando eu preciso de mais oxigênio, é isso que vai acontecer: eu tenho uma ativação simpática. Exemplo: em situações de estresse, em situações de medo. Nessas situações, é como se o seu corpo estivesse se preparando para uma reação de luta ou fuga. Nessa reação de luta ou fuga, eu preciso de maior permeabilidade e de oxigênio sobrando. Maior permeabilidade e oxigênio sobrando = pressão alta. Então, o que eu faço? Ativação simpática aumenta a frequência cardíaca, aumenta o débito, consequentemente aumenta a vasoconstrição, aumenta a pressão. Isso vai ter uma alteração também na visão, vai dilatar a pupila para melhorar a visão. Ou seja, você está se preparando para... você vai ter aumento de vasoconstrição. Ou vasodilatação, se for só simpática, constrição. Então, por isso que a pessoa tem uma hipertensão nessa situação de estresse. Na situação de estresse, ela tem um aumento da pressão. Por quê? Porque aumenta a contração, o vaso contrai, aumenta muito a pressão. Ao mesmo tempo, o simpático atua também sobre os olhos, sobre a pupila, sobre a retina. Vai. Só que assim, o simpático na retina não contrai, ele relaxa. Ativação simpática na retina é o contrário. Então, ele vai ter uma midríase, vai ter uma dilatação da pupila. Mas por que tudo isso está acontecendo? Porque ele está numa situação de estresse. Então, como é que o corpo dele está reagindo? O corpo dele está reagindo para uma situação de luta ou enfrentamento. Exemplo: estou sendo assaltado, estou passando por uma situação de perigo, estou passando por um acidente. O que acontece com a sua pupila? Ela dilata. A pupila aumenta, a frequência aumenta, a pressão, você fica preparado para uma reação. Acabou aquela situação de estresse, diminui tudo e vai regulando tudo isso normalmente, de forma gradativa. Tá. Depois o coração. Então, ele tem receptores do tipo beta1 para musculatura que a gente chama de musculatura contrátil e receptores do tipo beta2 para as arteríolas. Ele tem maior afinidade com um neurotransmissor chamado adrenalina ou noradrenalina. A gente tem adrenalina, noradrenalina, epinefrina e norepinefrina. São neurotransmissores que, na verdade, são hormônios produzidos pelas glândulas adrenais, ou seja, pelas glândulas suprarrenais. Então, quando eu tenho uma descarga enérgica, a gente tem maior produção de adrenalina e de noradrenalina, ou seja, sinônimo epinefrina e norepinefrina. Essa epinefrina e norepinefrina são decorrentes de uma maior ativação das adrenais ou das glândulas suprarrenais. Então, só retomando aqui: pressão arterial média é igual a débito cardíaco vezes resistência periférica, e a outra fórmula que a gente já tinha visto, débito cardíaco é igual a frequência cardíaca vezes débito sistólico. Então, eu tenho pressão arterial média, débito cardíaco, frequência cardíaca, resistência periférica e débito sistólico. Isso aqui só está colocando e dando nome aos bois. Aqui a gente vai ter as cadeias simpáticas que vão atuar, e o nervo vago. O nervo vago vai atuar sobre quem? O nervo vago, nosso décimo par craniano, vai atuar, então,

minhas respostas. Então, olha o que acontece aqui, tá? Eu tenho aqui então ativação do meu centro de controle no bulbo, tá? Esse meu centro de controle. Então, ele pode ser ativado, ó. Aqui eu tenho barorreceptores carotídeos e aórticos. Esses barorreceptores, então, eles vão perceber variação de pressão arterial, consequentemente, leva essa informação para onde? Lá para o meu centro de controle, né, vascular, no bulbo. Consequentemente, ele pode ativar neurônios parassimpáticos ou neurônios simpáticos. Esses neurônios parassimpáticos ou neurônios simpáticos, se for a cadeia simpática, a gente já viu, a cadeia simpática vai atuar sobre contratilidade e o nervo vago vai atuar sobre os nós, nó sinusal e nó AV, tá? Então, vou ter aumento de frequência e aumento de pressão. Se for parassimpático, aí eu vou ter diminuição de frequência, diminuição de contratilidade, vasodilatação. Beleza. Se forem condições normais, se eu aumentei a contração, aumento a pressão, eh, simpático. Ao mesmo tempo, o parassimpático faz o quê? Dilata, dilata. Então, eu tenho uma interação entre sistema nervoso autônomo simpático e sistema nervoso autônomo parassimpático. Nessas imagens aqui, então, a gente vê aonde ficam localizados os meus barorreceptores. Então, meus barorreceptores, eles são mecanossensíveis, ou seja, eles são receptores mecânicos que são ativados então por um estímulo de pressão. Então, esses barorreceptores, eles ficam localizados no seio carotídeo e no arco aórtico. Isso é importante, tá? Então, toda vez que tiver variação de pressão arterial no seio carotídeo e alteração de pressão arterial na artéria aorta, ou seja, a gente está falando de onde, de que locais? A gente está falando então de locais que ficam próximos à saída do sangue, próximos ao nosso ventrículo esquerdo. Então, eu não posso ter um receptor de pressão arterial lá na artéria femoral, porque até chegar na artéria femoral, muita coisa já aconteceu. Então, onde eu tenho que perceber que houve variação de pressão arterial? Logo que o sangue saiu. O sangue saiu, passa pelo arco aórtico, passa pelo seio carotídeo, carótida direita, carótida esquerda, carótida comum direita, carótida comum esquerda. Passou, tá? Nessas regiões, então tá. Ele vai ter a ativação, tá, dos receptores e, consequentemente, então, esses receptores vão mandar informação para o nosso sistema nervoso, para o nosso centro vasomotor. Se a informação for de aumento de pressão, resposta vasodilatação. Se a informação for de diminuição de pressão, resposta vasoconstrição. Até aí, beleza? Tudo bem? Tá, aqui está só um gráfico, então, normal e um gráfico, então, de uma desnervação. Tá? E aí, a gente percebe então a manutenção da nossa pressão arterial média próxima de 100 mm de mercúrio e aqui a gente percebe variações grandes de pressão arterial. Isso aí em casos patológicos. Trazendo aqui para uma... por um fluxograma, tá? Que foi retirado lá do livro de fisiologia Humo do Silvon. Também olha o que acontece. Eu tô dando uma situação. Tá. A ortostática, hipotensão ortostática. O que significa hipotensão ortostática? É aquele indivíduo, por exemplo, que estava acamado no CTI, deitado. Quando a gente fica deitado muito tempo, né, o teu coração precisa contrair. Com tanta força para mandar

sangue para a cabeça? Não, não. Então, gradativamente, se eu fico deitado muito tempo, a força do músculo cardíaco diminui. Beleza. Só que, se você passa muito tempo deitado e levanta, agora você tem que bombear sangue contra a gravidade. E, quando eu vou bombear sangue contra a gravidade, então eu tenho que aumentar a força de contração. Só que uma coisa: você poxa, passei a tarde toda deitada, fui levantar, senti uma tonturinha, parei, relaxei, o coração ajustou. Maravilha. E o cara que está em coma, um mês deitado no hospital? Aquele cara que está em coma, um mês deitado no hospital, e um mês ele perdeu, ele teve uma hipotrofia muscular cardíaca. Então, quando você coloca esse cara sentado, ele já não consegue mais ficar sentado. Por quê? Porque o coração dele já não tem mais força suficiente para bombear para cima. Por isso que a fisioterapia chega lá todo dia e o cara faz sedestação no leito, senta no leito, bota a cadeira inclinada. Por quê? Porque, se eu ficar deitado, meu coração vai enfraquecer muito. Só o fato do cara estar sentado já obriga o coração a bater um pouco mais forte para mandar. Já que eu não posso fazer atividade, o mínimo que ele tem que fazer é conseguir bombear sangue contra a gravidade. Então, o que acontece? Em casos da resposta dos baroceptores à hipotensão ortostática. O que significa hipotensão ortostática? Levantei, mudei para a posição ortostática, para sentado ou de pé, e agora a minha pressão diminuiu. Então, eu vou ter uma queda da minha pressão arterial. Quando a gente levanta, toda vez que eu tenho uma queda da minha pressão arterial, eu vou diminuir o disparo dos meus baroceptores da carótida e da aorta. Por quê? Porque meus receptores, meus baroceptores, são sensíveis à pressão. Se eu tenho aumento, né? Pois é, o aumento. Então, o que acontece? Se eu tenho um aumento da pressão, eu ativo mais baroceptores. Se eu tenho uma diminuição da pressão, o que acontece? Eu tenho uma inativação desses baroceptores. Como isso é interpretado? Essa interpretação vai chegar, então, lá no meu centro de controle cardiovascular do bulbo. Ponto. Quando chegar lá, eu vou ter estímulo simpático e estímulo parassimpático, porque o meu bulbo vai controlar isso através do meu sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático. Então, o que vai acontecer? Se eu tenho uma queda de pressão, eu vou ter uma estimulação simpática. Essa estimulação simpática, que é noradrenérgica, vai fazer o quê? Vai atuar sobre as arteríolas, sobre os ventrículos e sobre o meu nó sinusal. O que vai fazer nas arteríolas e nas veias? Vasoconstrição. O que vai fazer no ventrículo? Aumenta a força. Aumenta a força contrátil. O que vai fazer no nó sinusal? Aumenta a frequência cardíaca. Aumenta a frequência cardíaca. Qual vai ser a resposta disso? Se eu faço uma vasoconstrição, aumento da resistência vascular periférica. Se eu faço um aumento de frequência com aumento de força, aumento o débito cardíaco. E lembra que a gente tinha colocado, né, que a pressão arterial vai ser determinada pelo débito cardíaco vezes resistência vascular periférica.

craniano. E aí eu vou ter ativação. E qual vai ser a minha resposta? A mesma. Tá, aí a gente volta para o quadro. Só para ver se eu entendi: os quimiorreceptores, ele é a longo prazo. Por quê? Vamos supor que, se ele não é a longo prazo, ele é curto prazo também. Ele é rápido também, tá? Então, houve, não é tão rápido como os baroceptores, mas houve uma diferença de pressão? O que acontece? O sistema nervoso estimula baroceptores. Nervo vago, através dessa estimulação dos baroceptores, baroceptores de pressão, estimulo centros vasomotores. Vasoconstrição ou vasodilatação. Tá, Felipe, vasoconstrição ou vasodilatação? Depende, né? Quem está alterado, PO2 ou PCO2? Entendeu? E aí eu vou ter uma resposta lá na frente. Do seio carotídeo e aqui eu vou ter os meus baroceptores do arco aórtico. Eles levam informação aferente então lá pro meu centro integrador, ao mesmo tempo que eu também recebo informação de onde? Eu recebo informação lá do meu músculo cardíaco referente à contratilidade. A resposta depois vem para onde? A resposta vem sempre para os vasos, para as arteríolas, vaso dilatação ou vaso constrição. Aí existe até um reflexo, tá, que a gente chama de reflexo de Bend, que é o reflexo então que previne o acúmulo de sangue nas veias, nos átrios e na circulação pulmonar. Como que isso funciona? A partir do momento que eu tenho uma retenção, reflexo então gera contração para, consequentemente, gerar o esvaziamento desse sangue que ficou nas veias, nos átrios e na circulação pulmonar, para você conseguir ter um esvaziamento completo, tá? Isso é um esvaziamento reflexo, tá? Mas eu vou ter receptores então de pressão e o reflexo paralelo que vai auxiliar o controle da pressão arterial, tá? Isso aí já de respostas cardiopulmonares. O que que acontece no coração e o que que acontece lá nos pulmões? Tá, pera aí, Fê, ficou muito confuso. Deixa eu te perguntar: os receptores químicos, eles vão ter uma resposta junto com os receptores dos baroceptores? Não, não. Ó, o receptor químico, ele é estimulado por variação de pressão de gás carbônico e de oxigênio. A partir do momento que o receptor químico é ativado, ele não tem... O que que ele vai fazer? Esses receptores químicos então mandam informação através do nervo glossofaríngeo, do nervo vago, para os baroceptores. E aí os baroceptores é que vão estimular o centro vasomotor. Hum, mas e se a alteração for de pressão arterial? Aí nem entra o químico. Os baroceptores são ativados de forma direta e já vão mandar informação pro centro vasomotor. Então, essa ativação neural pode ser direta ou indireta. O que que seria uma ativação neural direta pelos baroceptores? O que que seria uma ativação neural indireta pelos quimioceptores? Entendeu? Porque o quimioceptor... Ele juntava junto com baroceptor para gerar uma resposta, mas não... Um ativa o outro que vai gerar a resposta. Entendi agora, entendi. Tá, o quimiorreceptor vai ativar os baroceptores através do glossofaríngeo e do vago, tá? Isso quando tiver com uma pressão arterial normal, tá? Ou seja, o seio carotídeo e os seios aórticos, os baroceptores do

seio aórtico, do seio carotídeo, não foram ativados, mas eu tenho uma alteração de pressão de oxigênio ou de gás carbônico. Então, eu vou atuar de forma química, estimulando os baroceptores, despolarizando os baroceptores, mandando informação lá para cima. E ainda tem a possibilidade de ter uma resposta isquêmica no sistema nervoso central. Tem uma resposta isquêmica, então, por falta de oxigênio. Então, o que que vai acontecer? Estimulação por diminuição do fluxo sanguíneo e aumento do gás carbônico no nosso sistema nervoso central. Eu vou ter produção de ácido láctico e outras substâncias ácidas que vão gerar uma alteração de pH no sangue. A pressão arterial pode atingir valores até 250 mm de mercúrio, ou seja, dobra e vai acontecer então uma intensa vasoconstrição simpática, tá? Em alguns casos de oclusão, tá, em alguns casos vai acontecer a oclusão completa do vaso, tá? Essa resposta isquêmica, então, vai ser importante ou vai ter uma importância muito grande como reguladora de pressão arterial. Ou seja, não é um mecanismo normal de regulação, é um sistema de emergência. Toda vez que a gente fala de resposta isquêmica, é um sistema de emergência. Exemplo: quando que eu tenho uma resposta isquêmica? Tá lá no meu sistema nervoso central, quando eu tenho uma hemorragia. Por quê? Porque a hemorragia diminui fluxo, aumenta a concentração de gás carbônico. Aí como que o meu sistema nervoso central vai fazer? Já que tá vazando de um lado, o que que eu faço do outro? Eu fecho! Fecho! Entendeu? Hum... Então, quando que ele vai ser ativo? Ele vai ser ativo quando a pressão arterial estiver abaixo de 60, e a máxima ativação, quando essa pressão arterial estiver entre 15 e 20 mm de mercúrio. Ou seja, quando essa pressão está de 15 a 20 mm de mercúrio significa que o cara tem uma hemorragia muito grande. Então, isso pode ser por uma hemorragia externa, que você está visível, mas, por exemplo, em algum acidente de carro, o cara tem uma hemorragia interna, tá? Perdendo muito sangue, perde sangue, perde volume. Se perde volume, a pressão diminui. Para não faltar sangue lá no cérebro, no sistema nervoso central, o que que ele faz? Oclui e aumenta a pressão lá em cima. Entendeu? Entendi, entendi. Essa resposta isquêmica também é um mecanismo de regulação de pressão arterial, mas é um mecanismo de regulação de pressão arterial que funciona então como uma resposta de emergência, principalmente em hemorragias. Beleza. Beleza. Agora, controle da pressão arterial a longo prazo. Se a gente tá falando do longo prazo, então a gente fala de... Opa! Coloquei um M aqui em vez de um m. A gente fala então de mecanismo renal. Quem que a gente precisa? Lembrar daqui do sistema renina-angiotensina-aldosterona. Tá? Se eu tô pensando em controle a longo prazo, eu penso em vaso... eu penso em vaso dilatação? Não, eu penso não em volume. Então, lembrando, toda vez que eu penso em mecanismo rápido, eu penso em diâmetro vascular. Toda vez que eu penso em controle lento, eu penso em volume. Se eu aumento volume, aumento pressão. Se eu diminuo volume, diminuo pressão. Então, como acontece essa regulação ao longo prazo da pressão arterial? Tem envolvimento dos rins, tem