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Conceitos fundamentais da fisiologia humana, explorando a homeostase, o funcionamento das membranas celulares, os potenciais de ação e a transmissão de sinais nervosos. O texto descreve os mecanismos de transporte através da membrana, os diferentes tipos de potenciais, a sinapse elétrica e química, e a percepção sensorial, incluindo a dor e a propriocepção.
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Estudo das funções orgânicas, ou seja, o funcionamento de um organismo como um todo.
Alguns parâmetros fisiológicos que dependem da homeostase: temperatura, frequência cardíaca, glicose sanguínea, pressão arterial, ph plasmático... Homeostase: é o estado de equilíbrio do meio interno. LEC= extracelular (liquido intravascular- vasos- e intersticial-fora dos vasos) e LIC= intracelular (água corporal total, componente principal do citoplasma). Efeito de soluções de diferentes osmolaridade sobre o volume celular: Observa-se que no meio hipotônico a célula incha, no meio isotônico mantém seu volume e no meio hipertônico ela desidrata e murcha.
A membrana é o meio de transferência de substâncias de uma célula, porém ela possui uma especificidade do que entra e o que sai. Formada por duas camadas lipídicas anfipáticas, realizam transporte passivo (difusão simples e facilitada). Os transportes são realizados em sua maioria pelas proteínas transportadoras e elas atravessam a camada lipídica e são chamadas de integrais ou intrínsecas, mas outras proteínas da membrana ficam somente no meio, chamadas de periféricas ou extrínsecas. O que ocorre é que as moléculas, possuintes de energia cinética, irão se trombar umas com as outras e passaram para o outro compartimento, assim nesse outro compartimento ocorrera a mesma coisa e elas voltam para o compartimento antigo, e com isso a quantidade de molécula interna da célula por exemplo será a mesma quantidade da molécula de seu interior, a fim de entrar em equilíbrio (mecânico). Os tipos de transporte presentes são:
A difusão simples não tem um limite de entrada, ou seja, as moléculas lipossolúveis vão passando o tempo todo, enquanto a difusão facilitada tem uma quantidade restrita de proteínas para realizar o transporte e por isso, em algum momento a entrada vai chegar em seu ápice e por vez vão entrar a mesma quantidade de moléculas, por isso a linha constante do gráfico.
Lei de conservação da carga elétrica – Para cada carga positiva em um íon, há um elétron em outro íon. No total, o corpo humano é eletricamente neutro; Separar as cargas positivas e negativas de um átomo requer energia. Dessa forma quando separadas, elas tendem a se unir novamente (cargas opostas se atraem); Condutor – material que permite a livre movimentação de cargas elétricas através dele. A água (que perfaz a maior parte do corpo) é um ótimo condutor; Isolante – material que não permite a movimentação de cargas através dele. A bicamada lipídica da membrana é um ótimo isolante; Permeabilidade seletiva - propriedade da membrana plasmática que consiste em controlar (selecionar) o que entra e o que sai da célula. Movimento Browniano – movimento aleatório de partículas num meio líquido ou gasoso como consequência dos choques entre elas e as moléculas do meio. Energia cinética – Energia gerada pelo movimento das moléculas. É influenciada pela temperatura. Gradiente eletroquímico da membrana – somatório do gradiente elétrico (diferença de carga elétrica) e do gradiente químico (diferença de concentração iônica) existente na interface da membrana lipídica. Gradiente químico Início de um fluxo de partículas X para o lado B e um fluxo de Y para o lado A, no entanto quando entram em equilíbrio dinâmico tendem a ir e voltar de A e B. Gradiente Elétrico Existe agora uma força que irá direcionar X+ para o lado positivo devido ao gradiente QUÍMICO, onde tende de A para B, no entanto pensando na carga dele, o X tende a permanecer do lado A, e por isso a força elétrica tende de B para A. Considerando agora que há uma força maior do gradiente químico, as partículas X tendem a ir de A para B.
Absoluto: novos estímulos não conseguem deflagrar um novo potencial de ação, e os canais de Na+ estão inativos. Relativo: novos estímulos, dependendo de sua intensidade, conseguem deflagrar um novo potencial de ação, e os canais de Na+ são ativados.
Tipos de neurônios: *Neuronios em sua maioria estão no cerebelo Sinapse: definido como o espaço entre duas células excitáveis (geralmente neurônios). É uma junção anatomia especializada que transmite o sinal vindo de uma célula para a seguinte. Bainha de mielina permite rapidez na propagação do impulso nervoso em um neurônio. Tipos de sinapse: Elétrica:
Fases: Receptores inotrópicos: canais iônicos, permite a entrada do íon Na+ Receptores metabotrópicos: proteínas de membrana que ativam o metabolismo celular. Potencias pós-sinapticos A- Excitatório (glutamato- neurotransmissor) B- Inibitório (GABA-neurotransmissor) Um neurônio recebe cerca de 10 mil sinapses de neurônios e interneurônios vizinhos ou distantes (sendo excitatórios e inibitórios) O neurônio vai somar os impulsos que ele sofre: As vezes uma sinapse excitatória não é capaz de alcançar um limiar da zona de disparo(A), e por isso pode ocorrer soma de sinapses que ativem o potencial, podendo ser uma somação temporal (B), a qual ocorre na mesma região seguida de mais de uma sinapse, ou espacial, onde ocorrer várias sinapses em lugares diferentes ao mesmo tempo (C). Convergência: vários neurônios enviam várias informações a um neurônio ou a um grupo reduzido de neurônios. Divergência: pequeno ou um neurônio transmite informação a vários neurônios.
*quanto menor o campo receptivo, menor a distância que percebemos dois estímulos distintos. Neurônios primários do sistema soméstico localizam-se na pele e nos órgãos internos. Seus corpos celulares ficam no gânglio da raiz dorsal. Dermatomos: área da pele da qual todos os nervos sensoriais dirigem-se para uma única raiz nervosa.
Nocicepção é a sensação do estímulo, e a dor a percepção de experiencias emocionais e sensoriais desagradáveis. A dor é necessária para proteção de uma espécie de extinção. Permite investigação de uma fratura, bloqueando a evolução de uma doença, por isso é benéfico. As fibras Adelta levam a informação de dores rápida (grossa e mielinizada) e a C de dor lenta (fina e amielinica), derivadas da espessura e a mielinização. Fibras Adelta são ativadas logo após o estímulo nociceptivo, para depois as fibras C. A hiperalgesia acontece quando algo muda nesse sistema de percepção da dor. Por exemplo, em algumas condições médicas ou após lesões, os nervos podem ficar mais sensíveis. Isso significa que eles enviam mais sinais de dor para o cérebro, ou que o cérebro interpreta esses sinais de forma mais intensa. Uma causa comum de hiperalgesia é a inflamação. Quando você se machuca ou tem uma doença que causa inflamação, como artrite, substâncias químicas são liberadas no corpo que podem sensibilizar os nervos, tornando-os mais sensíveis à dor. Isso pode resultar em uma sensação de dor mais intensa do que o esperado em resposta a estímulos que normalmente não seriam tão dolorosos. A dor rápida sobe o trato espinotalâmico lateral; A dor lenta sobe o trato espino talâmico (antiga na questão evolutiva). A projeção para a formação reticular causa reações comportamentais e autonômicas da dor (ataque cardíaca, sudorese). Mecanismos endógenos de analgesia: a dor precisa ser controlada então o corpo produz analgesia, onde ocorre inibição de neurônio de segunda ordem pelas substâncias como noradrenalina. O estímulo nociceptivo é mantido, mas não é enviado para o cérebro. Teoria da comporta da dor: pressionar o local da dor a diminui, pois quando isso ocorre estimulamos as fibras sensoriais táteis Abeta (mais grossas e mielinizadas) que levam o estímulo mais rápido. Fibras Abeta fazem na medula sinapses com neurônio com segunda ordem e inibem, através de um interneurônio inibitório, esse neurônio de segunda ordem e assim não leva o estímulo para o córtex.
Dor referida: convergência das fibras nociceptivas da pele, que levam a informação até o segundo neurônio, e as fibras do coração. O córtex reconhece a dor da região próxima da víscera, pois as duas fibras estão convergindo. Dor do membro fantasma: o córtex cerebral ainda possui representação do membro amputado, pois os axônios ainda continuam subindo ao córtex, já que não foram extraídos na amputação e por isso o paciente sente a dor nos membros perdidos. Demonstra uma reorganização cortical.
Diferenças entra SN simpático e parassimpático
Quanto maior necessidade de força máxima, maior quantidade de neurônios recrutados. Propriocepção: capacidade de reconhecer a localização espacial do corpo, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação as demais, sem utilizar a visão.