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Hormônios Derivados da Tirosina: Uma Abordagem Detalhada sobre a Síntese, Liberação e Ação, Resumos de Fisiologia Humana

Resumo de Fisiologia do Sistema Endócrino por objetivos específicos de aprendizagem. No resumo há informações do livro do Guyton, Berne e Margarida Aires.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 05/05/2024

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FISIOLOGIA SISTEMA ENDÓCRINO
3.01) Classificar quimicamente os hormônios e exemplificar
Proteicos/Peptídicos: São hidrossolúveis. Esta característica permite que sejam facilmente
transportado difundido no plasma sanguíneo, mas impede que eles atravessem com
facilidade a membrana celular. Exemplo: Insulina, Glucagon, TSH, LH, FSH, Prolactina,
Ocitocina, PTH
Esteróides: São hormônios hidrofóbicos e lipossolúveis e isso faz com que seu transporte no
sangue se em combinação com proteínas de transporte, mas em contrapartida eles
atravessam facilmente a parte fosfolipídica da membrana celular. Exemplo: Cortisol,
Estrógeno, Progesterona, Aldosterona
Derivados da Tirosina: São quatro, sendo dois produzidos pela tireóide (T3 e T4 ) e os outros
2 chamados de catecolaminas (adrenalina/epinefrina e noradrenalina/norepinefrina).
4.01) Descrever os principais eventos da síntese hormonal para cada classe de
hormônios
PROTEICOS: São sintetizados na extremidade rugosa do retículo endoplasmático das
diferentes células endócrinas. Geralmente, são sintetizados primeiro como proteínas maiores,
que não são biologicamente ativas (pré-pró-hormônios) e são clivados para formar
pró-hormônios menores no retículo endoplasmático. Esses pró-hormônios são então
transferidos para o complexo de Golgi para acondicionamento em vesículas secretoras.
Nesse processo, as enzimas nas vesículas clivam os pró-hormônios para produzir hormônios
menores biologicamente ativos e fragmentos inativos. As vesículas são armazenadas no
citoplasma, e muitas ficam ligadas à membrana celular até que sua secreção seja
necessária. A secreção dos hormônios (bem como dos fragmentos inativos) ocorre quando
as vesículas secretoras se fundem com a membrana celular e o conteúdo granular é expelido
para o líquido intersticial ou diretamente na corrente sanguínea por exocitose. Em muitos
casos, o estímulo para a exocitose é o aumento da concentração citosólica de cálcio causada
pela despolarização da membrana plasmática. Em outros casos, a estimulação de um
receptor endócrino na superfície celular causa o aumento do monofosfato de adenosina
cíclico (AMPc) e, subsequentemente, a ativação de proteinoquinases que iniciam a secreção
do hormônio. Os hormônios peptídicos são hidrossolúveis, o que permite que entrem
facilmente no sistema circulatório, onde são transportados para seus tecidos-alvo.
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FISIOLOGIA SISTEMA ENDÓCRINO

3.01) Classificar quimicamente os hormônios e exemplificar Proteicos/Peptídicos: São hidrossolúveis. Esta característica permite que sejam facilmente transportado difundido no plasma sanguíneo, mas impede que eles atravessem com facilidade a membrana celular. Exemplo: Insulina, Glucagon, TSH, LH, FSH, Prolactina, Ocitocina, PTH Esteróides: São hormônios hidrofóbicos e lipossolúveis e isso faz com que seu transporte no sangue se dê em combinação com proteínas de transporte, mas em contrapartida eles atravessam facilmente a parte fosfolipídica da membrana celular. Exemplo: Cortisol, Estrógeno, Progesterona, Aldosterona Derivados da Tirosina: São quatro, sendo dois produzidos pela tireóide (T3 e T4 ) e os outros 2 chamados de catecolaminas (adrenalina/epinefrina e noradrenalina/norepinefrina). 4.01) Descrever os principais eventos da síntese hormonal para cada classe de hormônios PROTEICOS: São sintetizados na extremidade rugosa do retículo endoplasmático das diferentes células endócrinas. Geralmente, são sintetizados primeiro como proteínas maiores, que não são biologicamente ativas (pré-pró-hormônios) e são clivados para formar pró-hormônios menores no retículo endoplasmático. Esses pró-hormônios são então transferidos para o complexo de Golgi para acondicionamento em vesículas secretoras. Nesse processo, as enzimas nas vesículas clivam os pró-hormônios para produzir hormônios menores biologicamente ativos e fragmentos inativos. As vesículas são armazenadas no citoplasma, e muitas ficam ligadas à membrana celular até que sua secreção seja necessária. A secreção dos hormônios (bem como dos fragmentos inativos) ocorre quando as vesículas secretoras se fundem com a membrana celular e o conteúdo granular é expelido para o líquido intersticial ou diretamente na corrente sanguínea por exocitose. Em muitos casos, o estímulo para a exocitose é o aumento da concentração citosólica de cálcio causada pela despolarização da membrana plasmática. Em outros casos, a estimulação de um receptor endócrino na superfície celular causa o aumento do monofosfato de adenosina cíclico (AMPc) e, subsequentemente, a ativação de proteinoquinases que iniciam a secreção do hormônio. Os hormônios peptídicos são hidrossolúveis, o que permite que entrem facilmente no sistema circulatório, onde são transportados para seus tecidos-alvo.

ESTEROIDES: Os hormônios esteroides têm estrutura química semelhante à do colesterol e, na maioria dos casos, são sintetizados a partir do próprio colesterol. Embora geralmente haja pouco armazenamento de hormônio nas células endócrinas produtoras de esteroides, grandes depósitos de ésteres de colesterol em vacúolos do citoplasma podem ser rapidamente mobilizados para a síntese de esteroides após o estímulo. Grande parte do colesterol nas células produtoras de esteroides vem do plasma, mas também ocorre a síntese de novo do colesterol nas células produtoras de esteroides. Como os esteroides são altamente lipossolúveis, uma vez sintetizados, eles simplesmente podem se difundir através da membrana celular e entrar no líquido intersticial e, depois, no sangue. DERIVADOS DA TIROSINA: Os dois grupos de hormônios derivados da tirosina, os hormônios da tireoide e os da medula adrenal, são formados pela ação de enzimas nos compartimentos citoplasmáticos das células glandulares. Os hormônios da tireoide são sintetizados e armazenados na glândula tireoide e incorporados a macromoléculas da proteína tireoglobulina, que é armazenada em grandes folículos dentro da glândula tireoide. A secreção hormonal ocorre quando as aminas são clivadas da tireoglobulina, e os hormônios livres são então liberados na corrente sanguínea. Depois de entrar no sangue, a maior parte dos hormônios da tireoide se combina com proteínas plasmáticas, especialmente a globulina transportadora de tiroxina (TBG), que libera lentamente os hormônios para os tecidos-alvo. 4.02) Caracterizar os mecanismos de transporte hormonal de acordo com sua solubilidade no sangue Os hormônios hidrossolúveis (peptídios e catecolaminas) são dissolvidos no plasma e transportados de seus locais de síntese para os tecidos-alvo, onde se difundem dos capilares, no líquido intersticial e, finalmente, para células-alvo. Os hormônios esteroides e tireoidianos, em contraste, circulam no sangue, estando principalmente ligados às proteínas plasmáticas. Em geral, menos de 10% dos hormônios esteroides ou tireoidianos existem livres em solução no plasma. Por exemplo, mais de 99% da tiroxina no sangue estão ligados às proteínas plasmáticas. No entanto, os hormônios ligados a proteínas não conseguem se difundir facilmente pelos capilares e obter acesso às suas células-alvo, sendo, portanto, biologicamente inativos até se dissociarem das proteínas plasmáticas. As quantidades relativamente grandes de hormônios ligados a proteínas servem como reservatórios, reabastecendo a concentração de hormônios livres quando eles estão ligados a receptores-alvo ou eliminados da circulação. A ligação de hormônios a proteínas plasmáticas torna sua remoção do plasma muito mais lenta. 4.03) Citar as formas de depuração dos hormônios 1- Destruição metabólica pelos tecidos 2- Ligação com os tecidos

celular permite uma vasta gama de respostas celulares em potencial a diferentes hormônios, nos vários tecidos-alvo do corpo. Receptores hormonais ligados a enzimas: Alguns receptores, quando ativados, funcionam diretamente como enzimas ou se associam estritamente às enzimas que ativam. Esses receptores ligados a enzimas são proteínas que atravessam a membrana apenas uma vez.. Os receptores ligados a enzimas têm seu local de ligação ao hormônio no exterior da membrana celular e seu local catalítico ou de ligação a enzima, no interior. Quando o hormônio se liga à parte extracelular do receptor, é ativada (ou inativada) uma enzima, imediatamente dentro da membrana celular.

Receptores hormonais intracelulares e ativação de genes: Vários hormônios, incluindo os hormônios esteroides adrenais e gonadais, os hormônios da tireoide, hormônios retinoides e a vitamina D, ligam-se a receptores de proteínas dentro da célula, e não na membrana celular. Como esses hormônios são lipossolúveis, eles atravessam facilmente a membrana celular e interagem com receptores no citoplasma ou núcleo. O complexo hormônio-receptor ativado então se liga a uma sequência reguladora (promotora) específica do DNA chamada de elemento de resposta hormonal, e, dessa maneira, ativa ou reprime a transcrição de genes específicos e a formação do RNA mensageiro (RNAm). Muitos tecidos diferentes têm receptores hormonais intracelulares idênticos, mas os genes que os receptores regulam são diferentes nos vários tecidos. Um receptor intracelular só pode ativar a resposta gênica se estiver presente a combinação apropriada das proteínas reguladoras dos genes, e muitas delas são tecido-específicas. Desse modo, as respostas de diferentes tecidos ao hormônio são determinadas não apenas pela especificidade dos receptores, mas também pela expressão dos genes que o receptor regula. 6.01) Citar os hormônios liberados pelo hipotálamo

  • Hormônio liberador de tireotrofina (TRH)
  • Hormônio liberador de corticotrofina (CRH)
  • Hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH)
  • Hormônio liberador de gonadotrofina (LHRH)
  • Hormônio inibidor do hormônio do crescimento (GHIH) (Somatostatina)
  • Hormônio inibidor da prolactina (PIH) (Dopamina) 6.02) Citar os hormônios liberados pela adeno-hipófise
  • TSH, FSH, LH, Prolactina, GH e ACTH

6.04) Citar os hormônios liberados pela neuro-hipófise e explicar suas funções fisiológicas

  • Ocitocina e ADH ADH: Hormônio antidiurético, promove maior reabsorção de água (promove a permeabilidade dos ductos coletores e permite que a maior parte da água seja reabsorvida conforme o líquido tubular passa por esses ductos, consequentemente, conservando água no corpo e produzindo muita urina concentrada). Quando o ADH age na célula, em primeiro lugar ele se combina aos receptores de membrana que ativam a adenilciclase, levando à formação de AMPc no citoplasma das células tubulares. Essa formação leva à fosforilação dos elementos nas vesículas especiais, o que, em seguida, faz com que as vesículas se insiram nas membranas celulares apicais, fornecendo, assim, muitas áreas de alta permeabilidade à água. Tudo isso ocorre dentro de 5 a 10 minutos. Então, na ausência de ADH, todo o processo se reverte em 5 a 10 minutos. Assim, esse processo fornece, temporariamente, muitos novos poros que permitem a difusão livre da água do líquido tubular através das células epiteliais tubulares e no interstício renal. A água é, então, absorvida a partir dos túbulos e ductos coletores por osmose, Ocitocina:
  • Contração do útero grávido
  • Ejeção de leite pelas mamas: Estímulo da sucção no mamilo faz com que os sinais sejam transmitidos pelos nervos sensoriais para os neurônios ocitocinérgicos nos núcleos paraventricular e supraóptico no hipotálamo, o que causa a liberação de ocitocina pela neuro-hipófise. A ocitocina é então transportada pelo sangue para as mamas, onde provoca a contração das células mioepiteliais, que se localizam externamente e formam uma rede circundando os alvéolos das glândulas mamárias. Em menos de um minuto após o início da sucção, o leite começa a fluir. Esse mecanismo é chamado de descida do leite, ou ejeção do leite. 7.01) Conhecer o papel do hormônio do crescimento (GH) no crescimento ósseo e cartilaginoso Ocorre, devido à ação do GH: 1- Aumento de deposição de proteínas pelas células condrocíticas e osteogênicas, que aumentam o crescimento ósseo 2- Aumento da taxa de reprodução dessas células 3- Efeito específico de conversão de condrócitos em células osteogênicas, ocasionando, assim, deposição de novos ossos Existem 2 mecanismos do crescimento ósseo: Em resposta ao estímulo do GH, os ossos longos crescem em comprimento nas cartilagens epifisárias, onde as epífises nas extremidades dos ossos estão separadas das hastes: Provoca deposição de nova cartilagem, seguida pela sua conversão em osso, aumentando a haste e afastando cada vez mais as epífises. Ao mesmo tempo, a cartilagem epifisária passa

por um consumo progressivo, de modo que até o fim da adolescência, não resta cartilagem para permitir o crescimento do osso, ocorrendo a fusão das epífises. Os osteoblastos no periósteo ósseo e cavidades ósseas, depositam osso novo nas superfícies de osso, e os osteoclastos removem osso velho. Quando a deposição é maior do que a absorção, a espessura aumenta. O GH estimula os osteoblastos. 7.02) Conhecer os efeitos do hormônio do crescimento (GH) sobre as proteínas, gordura e carboidratos (1) Aumento da taxa de síntese de proteínas na maioria das células do corpo;

  • Aumento do transporte de aminoácidos através das membranas celulares.
  • Aumento da tradução de RNA para provocar a síntese de proteínas pelos ribossomos.
  • Aumento da transcrição nuclear de DNA para formar RNA.
  • Redução do catabolismo de proteínas e aminoácidos. (2) Aumento da mobilização dos ácidos graxos do tecido adiposo, aumento do nível dos ácidos graxos livres no sangue e aumento do uso de ácidos graxos como fonte energia;
  • O GH apresenta um efeito específico para causar a liberação de ácidos graxos do tecido adiposo, aumentando, assim, a sua concentração nos líquidos orgânicos. Além disso, nos tecidos do corpo, o GH aumenta a conversão de ácidos graxos em acetil coenzima A (acetil-CoA) e sua subsequente utilização como fonte de energia. Portanto, sob a influência do GH, a gordura é utilizada como fonte de energia preferencialmente ao uso de carboidratos e proteínas (Pode levar à cetose e esteatose hepática) (3) Redução da taxa de utilização da glicose pelo organismo. Assim, de fato, o GH aumenta a quantidade de proteína corporal, utiliza as reservas de gordura e conserva os carboidratos. O GH provoca vários efeitos que influenciam o metabolismo dos carboidratos, incluindo: (1) a diminuição da captação de glicose pelos tecidos, como o musculoesquelético e o adiposo, (2) o aumento da produção de glicose pelo fígado e (3) o aumento da secreção de insulina. Cada uma dessas alterações resulta da “resistência à insulina” induzida pelo GH, que atenua as ações da insulina para estimular a captação e a utilização de glicose pelos tecidos musculoesqueléticos e adiposo e para inibir a gliconeogênese (produção de glicose) pelo fígado; isso leva a um aumento da concentração da glicose no sangue e um aumento compensatório da secreção de insulina. Por essas razões, os efeitos do GH são chamados de diabetogênicos, e o excesso de secreção de GH pode produzir distúrbios metabólicos semelhantes aos encontrados em pacientes com diabetes tipo 2 (não dependentes de insulina), que também são resistentes aos efeitos metabólicos da insulina.

Inibição Aumento da glicemia Aumento de ácidos graxos livres no sangue Envelhecimento Obesidade 8.02) Descrever os processos necessários para a síntese e liberação dos hormônios tireoidianos (T3 e T4) Reserva de Iodo por ⅔ meses / TG composta de aminoácidos (tirosina) sintetizada no RER, armazenada no Complexo de Golgi em vesículas, transportadas para o Colóide / Iodo sai da célula para o colóide através da Pendrina (PDS) / Tireoperoxidase - enzima que age sobre o Peróxido de Hidrogênio permite a conjugação do Iodo à molécula de Tirosina, proveniente da Tireoglobulina TG que também foi quebrada pela TPO / TG, MIT, DIT, T3 E T4 no colóide / São englobadas por pseudópodes, moléculas reconhecidas pela proteína Megalina, presente na borda apical da célula folicular / Moléculas são liberados dos endossomas por Lisossomos / Desiodase retira os iodos do MIT e DIT, permitindo que haja mais Iodo para ir para Membrana Apical (reutilização do Iodo) / Síntese da TG ocorre constantemente pela célula, entretanto, todas as outras etapas são catalisadas pelo TSH TSH: Estimulação dos processos de síntese e secreção de HT e também no crescimento e proliferação celular / Efluxo de iodo, iodação da TG, e secreção de HT, estimulando a formação de pseudópodes /Promove aumento da NIS O processo de síntese dos Hormônios Tireoidianos envolve: 1- Transporte de Iodo pela captação ativa, direcionamento e transporte apical do iodo para o lúmen folicular A tireóide concentra iodo inorgânico circulante por um processo ativo realizado pela proteína NIS, que se localiza nas superfícies basal e basolateral da célula folicular. (2 Na+ e 1 I-) Inibido por Perclorato, Tiocianato e Pertecnetato, que competem pela NIS (Simporte Sódio Iodo) Iodeto difunde-se para o ápice

2- Oxidação do Iodeto → Pela Tireoperoxidase (TPO) , catalisado por Peróxido de Hidrogênio 3- Iodação dos resíduos tirosil da molécula de tireoglobulina formando iodotirosinas 4- Acoplamento oxidativo de duas iodotirosinas formando iodotironinas ligadas à tireoglobulina: Catalisadas por TPO MIT: Monoiodotirosina DIT: Diodotirosina Acoplamento de Tirosinas MIT e DIT: MIT + DIT = Tri-iodotironina T3 (10%) e Tri-iodotironina reversa (Menos de 1%) DIT + DIT = Tetraiodotironina (T4) ( Mais de 90%) O acoplamento ocorre entre as iodotirosinas que continuam ligadas à Tiroglobulina por ligações peptídicas Tireóide mantém HT graças ao pool de tireo-globulinas armazenadas no lúmen (T4 para 50 dias) A Tireoglobulina deve ser hidrolisada para liberar T3 e T4 no interior da célula folicular → Micropinocitose e formação de vesículas endocíticas 8.03) Citar as formas de transporte dos hormônios T3 e T No sangue HT com:

  • Proteína ligadora de tiroxina (TBG)
  • TTR (Transtiretina)

Hormônios Tireoidianos aumentam o número de mitocôndrias, aumentando o funcionamento da célula, além de aumentar o número de bombas de sódio e potássio e melhorar seu funcionamento Agem no tecido adiposo marrom 8.06) Descrever os efeitos dos hormônios tireoidianos sobre os diversos sistemas (cardiovascular, respiratório, gastrintestinal, nervoso, reprodutor e muscular)

  • Função termogênica (pela TMB)
  • Lipídios: Baixo HT: Colesterol alto e LDL alto / Alto HT: Intensificação da lipólise no tecido adiposo Síntese e degradação de colesterol estão prejudicados, mas mais ainda a degradação, por isso o colesterol total fica alto - Proteínas: Síntese e degradação proteica - Carboidratos: Intensifica a ação da epinefrina na gliconeogênese, potencializa a insulina na utilização de glicose e na síntese de glicogênio, aumenta a taxa de absorção intestinal e entrada de glicose nos tecidos, estimulando as GLUT - Sistema Simpático e Cardíaco: Efeito cronotrópico e ionotrópico do coração. Aumenta a responsividade adrenérgica cardíaca, amplificando a ação pós-receptora das catecolaminas - Músculo Esquelético: Manutenção de temperatura corporal, mobilização de cálcio nos miócitos e Ca2+ ATPase - Tecido ósseo: Remodelação óssea, formação e reabsorção - Hematopoese: Aumenta a eritropoese - Endócrino: Aumenta o metabolismo e clearance de vários hormônios e agentes farmacológicos - Crescimento e maturação óssea - Desenvolvimento do Sistema Nervoso (Cretinismo), Excitabilidade - Sistema Digestivo: Motilidade Gastrointestinal - Músculo: Tremor - Mitocôndrias: TMB, Bomba de Sódio e Potássio - Metabolismo: Proteínas, Carboidratos, Lipídios (Excesso - Catabolismo) 8.07) Rever os fatores que regulam a secreção dos hormônios tireoidianos TRH - TSH - GLÂNDULA TIREÓIDE COM SÍNTESE ESTIMULADA - T3 E T4 AGEM NAS CÉLULAS ALVO, SENDO QUE A MAIOR PARTE DO T4 É QUEBRADA PELO T3, A QUAL POSSUI MAIOR AFINIDADE COM OS RECEPTORES PARA EXERCER EFEITOS SISTÊMICOS, EXERCENDO CONTROLE PARA SUA PRÓPRIA PRODUÇÃO, ATRAVÉS DE FEEDBACK NEGATIVO FRIO: TRH E TSH AUMENTADOS: PARA AUMENTAR O METABOLISMO AGITAÇÃO E ANSIEDADE: TRH E TSH REDUZIDOS, PORQUE T3 E T4 SÃO EXCITADORES DO SN, AUMENTANDO FUNCIONAMENTO DE BOMBA, E PERMEABILIDADE IÔNICA. ASSIM, POR FEEDBACK SÃO DIMINUÍDOS
  • Controle Hipofisário: TSH (controlado por TRH hipotalâmico) e pelo HT, que formam a tríade da alça de feedback negativo (TRH chega à hipófise via sistema porta-hipotálamo-hipófise). Interage com receptores da adeno-hipófise estimulando secreção de TSH nas células tireotróficas → Sensibilidade depende do nível de T circulante. Quando há diminuição da concentração de T4, ocorre aumento de receptores de TRH no tireotrofo, e assim maior produção de TSH (e vice versa) Somatostatina hipotalâmica e dopamina inibem secreção de TSH, assim como glicocorticoides e interleucinas O TSH estimula a tireóide quando interagem com receptor (TSHR) da tireóide, na membrana externa do folículo tireoidiano → Vias de sinalização mediadas por proteína G TSH:
  • Aumento da proteólise da TG armazenada
  • Aumento da atividade da bomba de Iodo
  • Oxidação da glicose
  • Síntese de proteínas
  • Aumento da iodação da Tirosina
  • Autorregulação da Tireoide: Produção controlada conforme quantidade de Iodo, sem depender do TSH Aumento da concentração de iodeto intraglandular –» Supressão da NADPH-oxidase, genes NIS, TPO, causando redução do transporte e da síntese de hormônios pela célula –» Redução da síntese hormonal (EFEITO WOLF-CHALKOFF) Deficiência de Iodo –» Aumento da captação de Iodo pelas células foliculares
  • Anotações da Aula - TIREOIDITE DE HASHIMOTO - Anti TPO T3 e T4 diminuídos, TSH elevado

As concentrações plasmáticas normais de Ca2+ variam entre 8,5 e 10,5 mg/dL e são reguladas principalmente pelas ações do PTH, da vitamina D e da calcitonina sobre três tecidos: o osso, o rim e o intestino. Osso – O cálcio no osso está distribuído em um reservatório rapidamente intercambiável e em um reservatório estável. O rapidamente intercambiável está envolvido na manutenção dos níveis plasmáticos de Ca2+ pela troca diária de 550 mg de cálcio entre o osso e o LEC. O estável está envolvido na remodelagem óssea. O osso é metabolicamente ativo durante toda a vida. Após o término do crescimento do esqueleto, a remodelagem do osso tanto cortical quanto trabecular prossegue em uma taxa de renovação anual de cerca de 10% do esqueleto do adulto. Rim – No rim, praticamente todo o Ca2+ filtrado é reabsorvido. A maior parte do Ca2+ filtrado é reabsorvida nos túbulos proximais, principalmente por processos de transporte passivo que não dependem da regulação hormonal. Cerca de 40% do Ca2+ reabsorvido estão sob a regulação hormonal pela ligação do PTH ao PTHR1. O transporte transcelular de Ca2+ ocorre por meio de canais receptores de potencial transitório de Ca2 TRPV5 e TRPV epiteliais, que são coexpressos no rim e no intestino. O TRPV5 predomina no rim, enquanto o TRPV6 é altamente expresso no intestino. Após a sua entrada na célula, o transporte de Ca2+ é facilitado pela vitamina D por meio do aumento na proteína de ligação de Ca2+, a calbindina-D28K, bem como da expressão da bomba de Ca2+ e do trocador Na+/Ca2+ na membrana basolateral. Intestino – A disponibilidade de cálcio dietético constitui um determinante fundamental da homeostasia do cálcio. A ingestão dietética de cálcio é, em média, de 1.000 mg/dia, dos quais apenas 30% são absorvidos no trato gastrintestinal. Essa porcentagem absorvida do

Ca2+ dietético é significativamente aumentada pela vitamina D durante o crescimento, a gravidez e a lactação. Durante o crescimento, ocorre uma acreção efetiva de osso. Após se completar a fase de crescimento no indivíduo jovem e sadio, não há ganho nem perda efetiva de Ca2+ do osso, apesar da renovação contínua da massa óssea; a quantidade de Ca2+ perdida na urina é aproximadamente igual à absorção efetiva de Ca2+. A absorção intestinal de Ca2+ ocorre por um processo transcelular saturável e por uma via paracelular não saturável. A via paracelular predomina quando o Ca2+ dietético é abundante. A via transcelular ativa depende da vitamina D e desempenha um importante papel na absorção quando o suprimento de Ca2+ é limitado. O transporte transepitelial intestinal de Ca2+, semelhante ao do túbulo distal, é um processo em três etapas, que consiste na sua entrada passiva através da membrana apical, na difusão citosólica facilitada pelas proteínas de ligação do cálcio (calbindinas) dependentes da vitamina D e na extrusão ativa de Ca2+ através da membrana basolateral oposta, mediada por uma Ca2+-ATPase de alta afinidade e pelo trocador Na+/Ca2+. FOSFATO: O fósforo na forma de fosfato (H2 PO4−) responde por mais de 50% da massa mineral óssea. Os osteoblastos são peculiares em relação aos outros tipos de células, visto que criam um represamento mineral (cálcio-fosfato) na matriz óssea após terem sido depositados. Esse represamento causa a depleção de cálcio e fosfato do LEC ao redor dos osteoblastos, e, se a concentração local de fósforo cair para valores muito baixos, os osteoblastos tornam-se deficientes em fósforo. Em todo o corpo, o fósforo é encontrado como componente de ácidos nucleicos, fosfolipídeos, moléculas de sinalização e cofatores envolvidos no metabolismo energético celular e desempenha inúmeros papéis vitais na função celular. Os alimentos, seja

A excreção de fosfato pelo rim é estimulada pelo PTH por meio de inibição da atividade de cotransporte de Na+/PO42− na borda em escova. A reabsorção de fosfato no túbulo proximal também pode ser diminuída pelo fator de crescimento do fibroblasto 23 (FGF23), um peptídeo produzido nos osteoblastos e nos osteócitos. O FGF23 suprime a 1-hidroxilase responsável pela síntese de 1,25(OH)2D e diminui a reabsorção renal de fosfato por meio da redução da expressão dos cotransportadores de fosfato de sódio no rim e no intestino. A produção do FGF23 é estimulada pela 1,25(OH)2D e por níveis elevados de fosfato. Anormalidades do FGF23 estão associadas a doenças genéticas como raquitismo hipofosfatêmico autossômico dominante. A reabsorção renal de fosfato é aumentada pela vitamina D e pela insulina por meio da estimulação do cotransporte de Na+/PO42− na borda em escova e da inibição da ação fosfatúrica do PTH. A vitamina D também regula a absorção intestinal de Na+/PO42− na borda em escova da parte superior do intestino delgado. Por conseguinte, o PTH promove a excreção de fosfato, enquanto a vitamina D e a insulina promovem sua reabsorção renal e sua absorção intestinal. A deficiência de vitamina D resulta em excreção renal aumentada de fosfato e diminuição da absorção intestinal de fosfato e Ca2+, levando a grave perda de Ca2+ e fosfato do osso (o principal local das reservas de ambos os minerais) devido à atividade aumentada do PTH, resultando em perda do mineral ósseo e desenvolvimento de osteomalácia. Essa situação diferencia-se da osteoporose induzida pela deficiência de Ca2+. 8.09) Explicar como os hormônios calcitonina, PTH e vitamina D atuam na manutenção do cálcio e fósforo nos ossos PTH: As células principais da Paratireoide sintetizam e secretam o PTH. A excreção do PTH é controlada por um sistema de retroalimentação pelas concentrações plasmáticas de Cálcio, pelo fosfato e vitamina D. O cálcio em altas concentrações suprime o PTH, e baixas concentrações eleva a secreção de PTH (detectado pelo receptor paratireoidiano sensor de Ca2+ - Receptor acoplado à proteína G) A vitamina D contribui para a modulação dos níveis de PTH ao reduzir a expressão e a transcrição do gene do PTH Os níveis de fosfato também modulam a liberação de PTH, com liberação de PTH estimulada por aumento nos níveis séricos de fosfato. Magnésio também pode modular.

Os rins e os ossos constituem os principais órgãos-alvo dos efeitos fisiológicos do PTH. A principal resposta fisiológica desencadeada pelo PTH consiste em elevação dos níveis plasmáticos de cálcio pelo aumento da reabsorção renal de Ca2+, da mobilização do Ca2+ do osso e da absorção intestinal de Ca2+ (indiretamente pela vitamina D). O PTH também aumenta a atividade da 1α-hidroxilase e a excreção renal de fosfato. VER FIGURAS PARA DETALHES