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Fisiologia do Sistema Cardiovascular
Tipologia: Esquemas
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Created By Jordana Porto Freire Status
Inicialmente, a célula está polarizada (repouso), ou seja, há uma maior concentração de íons sódio NA+ no meio extracelular e íons potássio K+ no meio intracelular. Quando a célula marca-passo atinge o potencial de -60mV ocorre a abertura dos canais de sódio e o influxo desse íon ( NA+ engraçado/funny abre e fecha de acordo com a voltagem). Quando se atinge -40mV ocorre a abertura do canal de cálcio e o influxo desse íon. Quando se atinge 0mV ocorre a abertura dos canais de potássio (K+) e o efluxo desse íon. Após esses acontecimentos ocorre a atuação da bomba de sódio e potássio para repolarizar a célula marca-passo. Logo, observa-se um aumento da concentração de sódio (NA+) e cálcio ( CA2+), e com isso, ocorre a passagem desses íons, principalmente cálcio, pelas junções do tipo GAP. Os íons NA+ e CA2+ ao chegarem na célula muscular promove sua contração/despolarização. O potencial de -90mV é alterado para -70mV com a entrada dos íons provenientes da célula marca-passo, com isso, ocorre a abertura dos canais de sódio e o influxo desse íon, ao atingir -40mV ocorre a abertura dos canais de cálcio e o influxo desse íon. Quando atinge +10mV, temos o PLATÔ, no qual ocorre SIMULTANEAMENTE a ENTRADA DE CÁLCIO (CA2+) e a SAÍDA DE POTÁSSIO ( K+) e que dura cerca de 200m/s, tempo necessário para que passe sangue do átrio para o ventrículo. Depois ocorre o fechamento dos canais de cálcio e o efluxo apenas do potássio até se atingir -90mV, ocorrendo a atuação da bomba de sódio e potássio para promover a repolarização da célula muscular.
Qual a via (caminho) do sistema de condução elétrica do coração? Qual o significado das ondas proporcionadas no eletrocardiograma? O nódulo/nó sinusal ou sinoatrial origina um impulso elétrico de contração que é transmitido do átrio direito para o átrio esquerdo, fazendo com que os átrios se contraiam. Quando o impulso elétrico passa pelos feixes internodais e chega ao nó atrioventricular, ele sofre um pequeno retardo. O impulso então percorre o feixe de His, onde se divide entre o ramo direito para o ventrículo direito e ramo esquerdo para o ventrículo esquerdo, o impulso então se propaga pelos ventrículos pelas Fibras de Purkinje provocando a contração. No coração o nó sinoatrial produz uma atividade elétrica própria independendo do sistema nervoso para a contração, sendo o sistema nervoso responsável apenas pela modulação do sistema de contração ( em uma situação de luta ou fuga por exemplo, aumenta-se a frequência cardíaca). ESQUEMA ⇒ nó sinoatrial → feixes internodais → nó atrioventricular → feixe de His → ramo direito do feixe de His e ramo esquerdo do feixe de His → fibras de Purkinje. É importante ressaltar que entre o nó atrioventricular e o feixe de His se encontra um tecido fibroso responsável por retardar o impulso elétrico, garantindo assim, que haja um tempo de espera entre a contração dos átrios e a contração do ventrículo. O ECG permite verificar a atividade elétrica do coração, aplicando o ECG no impulso elétrico, temos : A onda P indica a despolarização dos átrios ( contraindo-os), o complexo QRS significa despolarização dos ventrículos (contraindo-os), e a onda T significa a repolarização dos ventrículos ( relaxando-os).
Explique os termos de pré-carga e pós-carga A pré-carga corresponde ao volume de sangue encontrado no ventrículo no final da diástole. Quanto maior a pré-carga, melhor para o coração, quanto mais sangue está no ventrículo, mais alongado o miocárdio estará e realizará uma distenção maior. Logo, quanto maior a distenção, maior a contração. Caso a pré-carga seja baixa, a distenção será baixa também, portanto, uma contração menor. Lembrando que a distenção seria a capacidade elástica do músculo. Já a pós-carga está relacionada à resistência da aorta, logo, se a aorta possui uma alta resistência, a pós carga estará elevada. Assim, o ventrículo esquerdo terá que trabalhar mais para mandar o sangue para a circulação sistêmica, isso à longo prazo é ruim para o coração, uma vez que pode
provocar alterações estruturais no músculo cardíaco devido ao intenso trabalho. Com isso, percebe-se que é desvantajoso possuir um pós-carga elevado. RESUMO → Quanto maior a resistência que o ventrículo tem que vencer para mandar o sangue para a circulação sistêmica, maior será o pós-carga, isso gera um maior trabalho para o ventrículo e é ruim para sua estrutura a longo prazo.
O ciclo cardíaco são eventos que ocorrem no coração para que ele consiga expulsar o sangue, a partir disso, para que o coração consiga expulsar sangue, ele realiza dois movimentos : sístole e diástole. O ciclo cardíaco é um conjunto de etapas que ocorrem entre o início do batimento e o início do próximo. É importante ter em mente que o ciclo cardíaco é de fato um ciclo, ou seja, os átrios direito e esquerdo se contraem e relaxam juntos e os ventrículos direito e esquerdo também se contraem e relaxam juntos. Dessa forma, quando o sangue passa na sístole ventricular direita para a circulação pulmonar, há sangue também passando na sístole ventricular esquerda para a circulação sistêmica. Quando os átrios se contraem, a sístole atrial direita passará sangue venoso por meio da valva atrioventricular tricúspide para o ventrículo direito e, ao mesmo tempo, o átrio esquerdo também irá se contrair, passando sangue para o ventrículo esquerdo por meio da valva atrioventricular bicúspide/mitral. É importante entender que o ciclo é um processo integrado, composto de duas circulações ao mesmo tempo, a pulmonar e a sistêmica. Em relação às valvas, temos que durante a SÍSTOLE VENTRICULAR, as valvas atrioventriculares (tricúspide e bicúspide) estarão FECHADAS e as valvas semilunares (pulmonar e aórtica) estarão ABERTAS para que seja possível a ejeção de sangue tanto para a circulação pulmonar quanto sistêmica. No entanto, durante a DIÁSTOLE VENTRICULAR, as valvas atrioventriculares tricúspide/mitral estarão ABERTAS para que haja o enchimento dos ventrículos, já as valvas semilunares estarão fechadas. Na sístole atrial, as valvas atrioventriculares estarão ABERTAS (passagem de sangue para o ventrículo) e as semilunares fechadas. Na CONTRAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA, tanto as valvas atrioventriculares quanto as pulmonares estarão FECHADAS, a característica dessa contração é MANTER o VOLUME, é o início da contração dos ventrículos, AUMENTANDO a PRESSÃO e sem alteração do volume sanguíneo. No relaxamento isovolumétrico as valvas semilunares e atrioventriculares também estarão fechadas, é o início do relaxamento dos ventrículos. Explicando o ciclo cardíaco de modo simplificado. RESUMO→ Iniciando já com os átrios cheios de sangue, uma vez que as valvas atrioventriculares estão abertas, há um fluxo livre de sangue para os ventrículos. Este passo pode ser considerado o início da diástole ventricular. Posteriormente ocorre a sístole atrial, considerada um fator adicional de sangue, que auxilia a passagem de mais sangue e ocorre aumento da pressão ventricular. Posteriormente pode ser considerado o fim da diástole ventricular, uma vez que ocorre o fechamento das valvas atrioventriculares, o volume encontrado no ventrículo é denominado volume diastólico final (pré-carga). Logo, ocorre a sístole ventricular - contração isovolumétrica - ou seja, não há extravasamento de sangue ou diminuição do volume diastólico final. Desse modo, a contração ventricular só aumenta a pressão em relação às artérias (tronco pulmonar e aorta) e gera uma força sobre as válvulas semilunares. Assim que a pressão ventricular supera a pressão nas artérias (pós carga), há a abertura das valvas semilunares (valvas aórtica e pulmonar), nesse sentido ocorre a sístole ventricular - período de ejeção. Logo, há a expulsão do sangue para as artérias. Durante esse processo ocorre a diástole atrial. Após a sístole ventricular, ainda é possível notar certa quantidade de sangue restante no ventrículo, chamado de volume sistólico final. As valvas atrioventriculares se abrem e ocorre novamente a diástole ventricular por meio do fluxo livre de sangue e o ciclo todo se repete.
um pouco para ter um grande efeito sobre a resistência periférica total. É importante lembrar que conforme as arteríolas se dilatam, a resistência diminui, e a pressão arterial cai. Conforme as arteríolas se contraem, a resistência aumenta, a pressão arterial sobe.
O retorno venoso consiste na quantidade de sangue que desemboca no átrio direito a cada minuto. Existem alguns fatores que ajudam na quantidade de sangue que retorna para o átrio direito. O retorno venoso é garantido por meio do bombeamento muscular ( principalmente pelos músculos da panturrilha: sóleo e gastrocnêmio) Esses músculos desempenham a função de bomba muscular e do retorno venoso, fazendo com que o sangue retorne contra a gravidade em direção ao coração. Resumo → ocorre a contração muscular → compressão das veias→ abre as válvulas→ sangue retorna ao coração (contra a gravidade). Além disso, o retorno venoso é garantido também pela bomba respiratória, já que a diferença de pressão durante os processos expiratórios e inspiratórios influencia com que o sangue estava nas veias retorne ao coração. Por fim, a venoconstrição, também influencia no retorno venoso, ou seja, o sistema nervoso manda informações para as veias para que elas se contraiam.