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Este resumo é um guia para entender os conceitos essenciais da fisiologia cardiovascular, ideal para estudantes de medicina, enfermagem, biologia e áreas da saúde que desejam se preparar para provas e exames. Com linguagem clara e objetiva, o material aborda: - A estrutura e o funcionamento do coração e dos vasos sanguíneos. - Os mecanismos de circulação sanguínea (pulmonar e sistêmica). - O ciclo cardíaco (sístole e diástole) e a regulação dos batimentos cardíacos. - A pressão arterial e os fatores que a influenciam.
Tipologia: Resumos
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Componentes do sistema cardiovasculae -> sist. circulatórioComponentes do sistema cardiovasculae -> sist. circulatório
FUNÇÕESFUNÇÕES (^) A principal função do sistema circulatório é transportar materiais para
Pressão ArterialPressão Arterial
Circulação Pulmonar (pequena) e Circulação Sistêmica (Grande)Circulação Pulmonar (pequena) e Circulação Sistêmica (Grande)
Estrutura anatômica do coração 2Estrutura anatômica do coração 2 HistologiaHistologia O coração consiste de 3 tipos de células com diferentes propriedades electrofisiológicas: Células Musculares: especializadas na contração muscular e estão presentes nos átrios e nos ventrículos; Células de Condução: especializadas na condução rápida de impulso elétrico e estão localizados no sistema His-Purkinje; Células Marca-passo: tem propriedade de automatismo e são capazes de geral estímulo elétrico. Estas células estão localizadas no nodo sinusal e no sistema His- Purkinje. O impulso eléctrico se propaga por meio de potenciais de ação através da membrana celular de cada célula. O potencial de ação de um ciclo cardíaco inclui duas etapas principais: a despolarização e a repolarização. O tecido muscular estriado cardíaco é composto por células alongadas e ramificadas que apresentam estriações transversais, como no tecido muscular estriado esquelético. Entretanto, ao contrário deste último, essas células apresentam um ou dois núcleos localizados no centro da fibra muscular. As fibras musculares cardíacas estão unidas através dos discos intercalares. Os discos intercalares são encontrados exclusivamente no tecido cardíaco e possuem a função de transmitir os sinais de uma célula para outra, garantindo a sincronização da contração cardíaca e impedindo a separação dessas células durante o batimento cardíaco. Nessas junções intercelulares encontram-se três especializações juncionais principais: zônula de adesão, desmossomos e junções comunicantes.
Potencial de açãoPotencial de ação O potencial de ação cardiovascular desempenha um papel fundamental na criação do ritmo cardíaco e na eficaz disseminação dos impulsos elétricos através do coração, assegurando que este atue como uma bomba eficiente para distribuir sangue oxigenado por todo o corpo. Qualquer anormalidade no potencial de ação pode levar a problemas cardíacos. POTENCIAL DE AÇÃO DOS CARDIOMIÓCITOS VENTRICULARES: Os cardiomiócitos ventriculares são as células musculares dos ventrículos do coração. Seu potencial de ação é caracterizado por uma sequência de fases: Fase 0 (Despolarização Rápida): É iniciada pela abertura dos canais de sódio rápidos (Na+), levando a uma rápida entrada de íons Na+ na célula e à despolarização rápida. Fase 1 (Repolarização Parcial): Nesta fase, ocorre uma breve repolarização devido à abertura transitória dos canais de potássio (K+). Fase 2 (Platô): Durante esta fase, os canais de cálcio lentos (Ca++) permanecem abertos enquanto os canais de potássio (K+) também estão abertos, resultando em um platô elétrico. Fase 3 (Repolarização Rápida): A repolarização ocorre rapidamente devido ao fechamento dos canais de cálcio e à saída de potássio. Fase 4 (Repouso): A célula permanece em repouso, mantendo um potencial de membrana estável até o próximo estímulo.
Os cardiomiócitos atriais têm potenciais de ação semelhantes aos ventriculares, mas com algumas diferenças na duração das fases, devido às necessidades funcionais diferentes dos átrios Fase 2 (Platô). Ao contrário dos cardiomiócitos ventriculares, os cardiomiócitos atriais não apresentam um platô prolongado na Fase 2. Em vez disso, a Fase 2 nos cardiomiócitos atriais é mais curta, e o potencial de ação mantém-se próximo a 0 mV devido ao equilíbrio entre a entrada de cálcio (Ca++) e a saída de potássio (K+).
Os nódulos cardíacos, incluindo o Nó Sinoatrial (SA) e o Nó Atrioventricular (AV), possuem potenciais de ação únicos. Nó SA: O potencial de ação do SA é responsável por iniciar os batimentos cardíacos. Ele começa com uma despolarização gradual e não tem um platô. Nó AV: O potencial de ação do AV possui uma taxa de despolarização mais lenta do que o SA, o que permite o atraso necessário para a contração coordenada das câmaras cardíacas. POTENCIAL DE AÇÃO DAS CÉLULAS DE PURKINJE E FEIXES DE CONDUÇÃO: As células de Purkinje e os feixes de condução cardíaca têm potenciais de ação especializados que permitem uma rápida propagação dos impulsos elétricos pelos ventrículos, desencadeando sua contração coordenada.
Potencial de açãoPotencial de ação O potencial de ação cardiovascular desempenha um papel fundamental na criação do ritmo cardíaco e na eficaz disseminação dos impulsos elétricos através do coração, assegurando que este atue como uma bomba eficiente para distribuir sangue oxigenado por todo o corpo. Qualquer anormalidade no potencial de ação pode levar a problemas cardíacos.
Sistema Cardiovascular Potencial de ação lentoPotencial de ação lento
O Nó Sinoatrial (SA) é conhecido como o "marca-passo natural" do coração, pois gera impulsos elétricos espontâneos com potenciais de ação lentos, estabelecendo o ritmo cardíaco normal. O Nó Atrioventricular (AV) também possui potenciais de ação lentos, mas com uma taxa de despolarização mais lenta, o que permite um atraso controlado na condução do estímulo elétrico dos átrios para os ventrículos, permitindo uma contração coordenada das câmaras cardíacas. FASE DE DESPOLARIZAÇÃO LENTA (FASE 4): As células nos nódulos cardíacos são diferentes das células cardíacas comuns, pois não possuem um potencial de repouso estável. Em vez disso, elas iniciam com um potencial de membrana polarizado negativamente, que se torna gradativamente menos negativo (ou seja, mais positivo) durante a fase 4. Esse processo ocorre devido à entrada gradual de íons de sódio (Na+) através dos canais de sódio lentos. Consequentemente, ocorre a despolarização gradual da membrana, gerando um potencial de ação lento. A PROPRIEDADE DE AUTOMATISMO SE DEVE AO FACTO DESTAS CÉLULAS, DURANTE A FASE 4, APRESENTAREM UM AUMENTO LENTO E GRADUAL DA VOLTAGEM, DEVIDO A ENTRADA LENTA DOS IÕES SÓDIO (NA+) Células miocárdicas autoexcitáveis O que confere às células miocárdicas autoexcitáveis a capacidade única de gerar potenciais de ação espontaneamente na ausência de um sinal do sistema nervoso? Essa habilidade resulta do seu potencial de membrana instável, o qual inicia em 60 mV e lentamente ascende em direção ao limiar (FIG. 14.12a). Este potencial de membrana instável é chamado de potencial marca-passo, em vez de potencial de membrana em repouso, uma vez que ele nunca permanece em um valor constante. Sempre que o potencial marca- -passo depolariza até o limiar, as células autoexcitáveis disparam um potencial de ação.
A comunicação elétrica no coração começa com um potencial de ação em uma célula autoexcitável. A despolarização se propaga rapidamente para as células vizinhas através das junções comunicantes nos discos intercalares. A onda de despolarização é seguida por uma onda de contração, que passa pelo átrio e depois vai para os ventrículos. A despolarização inicia no nó sinoatrial (nó SA), as células autoexcitáveis no átrio direito que servem como o principal marca-passo do coração. A onda de despolarização, então, propaga-se rapidamente por um sistema especializado de condução, constituído de fibras autoexcitáveis não contráteis. Uma via internodal ramificada conecta o nó SA com o nó atrioventricular (nó AV), um grupo de células autoexcitáveis perto do assoalho do átrio direito
Ciclo cardíaco e Potencial de açãoCiclo cardíaco e Potencial de ação CICLO CARDÍACO E CORRELAÇÃO COM O POTENCIAL DE AÇÃO Fase 0, Despolarização (Contração): O ciclo começa com a despolarização das células cardíacas em resposta a um estímulo elétrico. Isso ocorre no nó sinoatrial (SA), conhecido como o "marcapasso natural" do coração. A despolarização gera o potencial de ação cardíaco. Fase 1 , 2 e 3 Contração das Câmaras Superiores (Átrios): O potencial de ação se propaga pelos átrios, causando sua contração. Isso resulta na expulsão de sangue dos átrios para os ventrículos, preenchendo os ventrículos com sangue. Condução pelo Nó Atrioventricular (AV): O potencial de ação chega ao nó atrioventricular (AV), onde é atrasado por um curto período para permitir que os ventrículos se encham completamente. Condução pelos Ventrículos: Após o atraso no nó AV, o potencial de ação é conduzido rapidamente pelos feixes de His e fibras de Purkinje para os ventrículos. Contração das Câmaras Inferiores (Ventrículos): A chegada do potencial de ação aos ventrículos desencadeia sua contração. Isso resulta na ejeção de sangue para as artérias pulmonares e aorta, levando o sangue oxigenado para o corpo. Após a contração, as células musculares cardíacas passam por uma repolarização, retornando ao seu estado de potencial de repouso. Isso prepara o coração para o próximo ciclo. Fase 4, de Repouso (Diástole): No início do ciclo cardíaco, o coração está em repouso, e as células cardíacas estão em um estado de polarização elétrica chamado de potencial de repouso. Nesse estado, o interior da célula é mais negativo em relação ao exterior. CADA CICLO CARDÍACO POSSUI DUAS FASES: DIÁSTOLE, O TEMPO DURANTE O QUAL O MÚSCULO CARDÍACO RELAXA, E SÍSTOLE, PERÍODO DURANTE O QUAL O MÚSCULO CONTRAI.
Como podemos avaliar a eficácia do coração como uma bomba? Uma forma é medir o débito cardíaco (DC), o volume sanguíneo ejetado pelo ventrículo esquerdo em um determinado período de tempo. Isto é, uma medida para avaliar o desempenho do coração e a circulação sanguínea em todo o corpo. Débito cardíacoDébito cardíaco Frequência Cardíaca
(O sistema nervoso autônomo modula a frequência cardíaca) Volume Sistólico
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LOURENÇO, Osvaldo. Potencial de acção no músculo cardíaco: Electrofisiologia Básica. Disponível em: https://angomed.com/electrofisio logia-basica/ SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia Humana: uma abordagem integrada. 7. ed. São Paulo: Artmed, 2014.