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As teorias econômicas clássicas de adam smith e david ricardo, explorando conceitos como a divisão do trabalho, a acumulação de capital, a renda da terra e a distribuição de riqueza. Aborda a função de produção de ambos os autores, destacando as diferenças entre suas abordagens e as implicações para a análise econômica. O documento também discute a teoria das vantagens comparativas de ricardo e a lei de say, contribuindo para a compreensão da dinâmica econômica em diferentes contextos.
Tipologia: Esquemas
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1. Explique a proposta fisiocrática de desenvolvimento. A proposta fisiocrática de desenvolvimento, elaborada no século XVIII, fundamenta-se na premissa de que a riqueza de uma nação é derivada primordialmente da agricultura e da terra. Os fisiocratas sustentavam que a produção agrícola constituía a única fonte genuína de riqueza, enquanto as atividades comerciais e industriais eram consideradas estéreis, ou seja, incapazes de gerar valor real. Os principais postulados da fisiocracia incluem:
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Rua Maringá, 1200 – Bairro Vila Nova – Caixa Postal 371 Fone/Fax (0**46) 3520-4848 / 3520-4849 – CEP.: 85605-010 – Francisco Beltrão – Paraná retornos mais elevados que terras menos férteis, e essa diferença é apropriada pelos proprietários da terra. A teoria de Ricardo sugere que a renda da terra é uma forma de renda não gerada pelo trabalho, mas pela posse de um recurso escasso e essencial para a produção. Isso tem implicações para a análise de desigualdade social, pois a renda da terra tende a se concentrar nas mãos dos proprietários, enquanto os trabalhadores e os capitalistas recebem rendas que são mais dependentes de seu trabalho ou do capital investido.
7. Como se processa a distribuição de renda, entre as classes sociais, na dinâmica de longo prazo do modelo Ricardiano? No modelo ricardiano, a distribuição de renda entre as classes sociais (terra, trabalho e capital) é determinada pelas condições de produção e pelo crescimento populacional. A longo prazo: Ricardo acreditava que, à medida que a população cresce, a demanda por alimentos aumenta, o que leva à exploração de terras de menor qualidade. Com isso, o lucro diminui, pois a quantidade de terra fértil diminui, e a renda da terra aumenta à medida que as terras menos férteis são utilizadas. Três classes sociais principais: Proprietários da terra: Recebem a renda da terra, que é determinada pela produtividade diferencial das terras. Trabalhadores: Recebem salários que são ajustados ao mínimo necessário para a subsistência, levando à chamada "lei dos salários mínimos".
Rua Maringá, 1200 – Bairro Vila Nova – Caixa Postal 371 Fone/Fax (0**46) 3520-4848 / 3520-4849 – CEP.: 85605-010 – Francisco Beltrão – Paraná Capitalistas: Recebem os lucros que são o excedente após o pagamento dos salários e da renda da terra. Estes lucros são afetados pela escassez de terras férteis. A dinâmica de longo prazo no modelo de Ricardo tende a resultar em uma distribuição de renda em que os trabalhadores recebem salários de subsistência, os capitalistas podem ver uma redução nos lucros devido ao aumento da população e da competição, enquanto os proprietários de terra, por sua vez, aumentam suas rendas devido à escassez relativa de terra produtiva. Isso pode resultar em uma concentração crescente de renda entre os proprietários de terra, o que pode aumentar as desigualdades econômicas.
8. Quais os fatores da riqueza nacional para David Ricardo? Ricardo identificou três principais fatores da riqueza nacional: Terra: A terra é fundamental para a produção de alimentos e outros recursos naturais. A produtividade das terras e a capacidade de expandir a produção agrícola dependem das condições da terra disponível. Trabalho: O trabalho é necessário para o cultivo da terra e para a produção de bens industriais. Ricardo via o trabalho como a fonte fundamental de valor, com a produção sendo diretamente proporcional à quantidade de trabalho e recursos naturais utilizados. Capital: O capital inclui os recursos financeiros, máquinas e ferramentas necessários para a produção. O acúmulo de capital é essencial para aumentar a produtividade e a produção. Ricardo via esses três fatores como interdependentes, com a terra sendo um fator fixo e limitado, o trabalho sendo a principal força produtiva e o capital sendo necessário para a expansão da produção. Ele também via o crescimento econômico como sendo limitado pela quantidade e qualidade desses fatores.
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