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Determinação da Textura do Solo através do Método da Densidade Aparente, Notas de estudo de Engenharia Agronômica

Um trabalho realizado por anderson cardoso barbosa sobre a determinação da textura do solo utilizando o método da densidade aparente. O texto aborda a metodologia de campo e laboratório, as etapas envolvidas, os resultados obtidos e as aplicações da análise de solo. O documento também fornece informações sobre a importância da textura do solo e sua relação com a densidade aparente, a porosidade e a composição mineral.

Tipologia: Notas de estudo

2015

Compartilhado em 24/11/2015

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Determinação da Textura do Solo através do
Método da Densidade Aparente.
Aluno: Anderson Cardoso Barbosa
Araripina - PE/ MAIO 2015
SUMÁRIO
(1) Introdução ----------------------------------------------------------------------------------- 03
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Determinação da Textura do Solo através do

Método da Densidade Aparente.

Aluno: Anderson Cardoso Barbosa

Araripina - PE/ MAIO 2015

SUMÁRIO

(1) Introdução ----------------------------------------------------------------------------------- 03

(1.1) Objetivo ------------------------------------------------------------------------------------ 03

(1.2) Metodologia de campo ------------------------------------------------------------------ 04

(2) Descrição das etapas --------------------------------------------------------------------- 04

(2.1) Metodologia de laboratório ------------------------------------------------------------ 05

(2.1.2) Descrição das etapas -------------------------------------------------------------- 05/

(3) Resultado do trabalho -------------------------------------------------------------------- 07

(3.1) Planilhas de dados ----------------------------------------------------------------------- 08

(4) Análise de resultado ------------------------------------------------------------------------

(5) Conclusão ------------------------------------------------------------------------------------ 10

(6)Bibliografia ----------------------------------------------------------------------------------- 11

1 - Introdução

O solo é um sistema complexo, constituído de materiais sólidos, líquidos e gasosos. As

partículas sólidas formam um arranjo poroso tal que os espaços vazios, denominados de poros,

têm a capacidade de armazenar líquidos e gases. A parte sólida é principalmente mineral e se

constitui de partículas classificadas de acordo com o tamanho médio dos grãos, em areia, limo

(ou silte) e argila. As proporções de areia, limo e argila determinam a textura do solo. O arranjo

das diversas partículas, juntamente com os efeitos cimentantes de materiais orgânicos e

inorgânicos, determina a estrutura do solo. Os materiais orgânicos consistem de resíduos

2.2- Descrição das etapas

1 Ação / etapa – COLETA DAS AMOSTRAS

Com a utilização do Trado Holandês, seguiu os procedimentos práticos para a coleta das amostras de 10 em 10 cm. Esse processo continuou ate atingir a profundidade de 1,50m , totalizando 15 amostras.

2 Ação / etapa – ARMAZENAMENTO DAS AMOSTRAS

Todas as amostras medida que iam sendo coletadas (10 em 10 cm) eram armazenadas e identificadas nos copos descartáveis com o numero da respectiva amostra.

3- Metodologia

3.1- Metodologia de laboratório

Após a coleta das amostras de solo no campo, todas foram conduzidas ao laboratório para ser

dada continuidade ao processo de determinação de sua textura. No laboratório foram seguidas

algumas ações / etapas, dependendo assim da utilização de alguns materiais essenciais para este

fim. Como balança de precisão, medidor aferido (10cm), cadinho, copos descartáveis, espátula,

peneiras (2.00mm, 3.00mm, 0,002mm)

3.1 – Descrição das etapas.

1ª Etapa

Secagem das Amostras As amostra ficaram no copo descartáveis no período de 7 dias para que estivesse pronta para próxima etapa.

2ª Etapa

Materiais Utilizados

Medidor aferido (10cm³),balança de precisão, cadinho, bastão com extremidade de porcelana arredondada, peneiras pedológicas e copos descartáveis.

3ª Etapa

Peneira

Com a peneira de 2,00mm, foi separado o cascalho, restando agora apenas o solo. Sucessivamente a amostra passou por uma peneira de 0,3 mm, para separação do silte e argila. Finalizando esta parte, a amostra passou por a ultima peneira, desta vez de 0,002mm, transportando apenas a argila.

Realizado todo este procedimento, foi-se obtida uma amostra de TFSE (Terra fina seca em estufa).

O mesmo procedimento foi utilizado individualmente com todas as amostras.

4ª Etapa

Armazenamento

O Restante de toda a amostra, (que passou da peneira), foi colocados em copos descartáveis, identificado e enumerados posteriormente.

5º Etapa

Medição

Após serem depositadas em copos descartáveis individuais e numerados, as amostras foram para a medição onde foi colocado em um medidor aferido de 10Cm³. Observação: Deve-se ter atenção para retirar o excesso, pois o valor não pode ser alterado.

6ª Etapa

Pesagem

Antes de começar qualquer processo, deve-se tarar a balançar (zerar a balança) em seguida, inicia-se a pesagem das amostras. Observação: Não se deve iniciar a pesagem, antes de zerar a balança, pois o resultado final pode ser alterado.

RESULTADO DA PESAGEM

1ª – 12,74 g 9ª – 14,90g

1,30 – 1,49 Franco-Argilosa

1,50 – 1,59 Franca

1,60-1,69 Areno – Argilosa

1,70 – 1,79 Arenosa

Fonte: UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco.

1. -PLANILHA DE DADOS

Profundidade

(m)

Massa

Total

(g)

Volume

Total

(cm³)

da

(g/cm³)

dr

(g/cm³)

Textura Porosidade

00 – 0,10 12,74 10 1,27 2,65 Argilosa 53

0,10 – 0,20 12,17 10 1,22 2,65 Argilosa 54

0,20 – 0,30 13,31 10 1,33 2,65 Franca

Argilosa

0,30 – 0,40 12,99 10 1,29 2,65 Argilosa 52

0,40 – 0,50 15,15 10 1,51 2,65 Franca 44

0,50 -0,60 14,89 10 1,49 2,65 Franca

Argilosa

0,60 – 0,70 15,11 10 1,51 2,65 Franca 44

0,70 – 0,80 14,57 10 1,46 2,65 Franca

Argilosa

0,80 – 0,90 14,90 10 1,49 2,65 Franca

Argilosa

0,90 – 1,00 14,12 10 1,41 2,65 Franca

Argilosa

1,00 – 1,10 13,76 10 1,38 2,65 Franca

Argilosa

1,10 – 1,20 14,16 10 1,42 2,65 Franca

Argilosa

1,20 – 1,30 14,76 10 1,48 2,65 Franca

Argilosa

1,30 -- 140 14,74 10 1,47 2,65 Franca

Argilosa

140 -- 150 15, 14 10 1,51 2,65 Franca 44

4. – Analise de Resultado

Solo profundo, aquele solo onde a camada rochosa esteja bastante profunda, dando condições, por exemplo, para as raízes explorarem camadas mais profundas do solo.

A densidade aparente de solos, depende da composição mineral do solo e do grau de compactação. Sua menor densidade aparente é 1,22 g/cm³, e sua maior densidade aparente 1,51g/cm³ , a média de suas densidades é de 1.42 g/cm³.

A Analise textura do solo e a porcentagem dos constituintes minerais do solo, ou seja, diz respeito as quantidades percentuais de areia, silte e argila. A textura é muito importante, pois trazem ideais sobre a forma de manejo.

Franca – Argilosa – 09 amostras, equivale aproximadamente a 80%. 2 constituintes minerais quase igual (areia/silter), predominando a Argila.

Argilosa – apenas 3 amostras, equivalentes a 10%. São solos com teores de argila superiores a 35%. Possuem baixa permeabilidade e alta capacidade de retenção de água.

Franca – apenas 3 amostras, equivalentes a 10%

Atributos agronômicos:

Fácil mecanização

Boa Infiltração: O processo de infiltração é de importância prática, pois, muitas vezes, determina o balanço de água na zona das raízes e o deflúvio superficial, responsável pelo fenômeno da erosão durante precipitações pluviais.

Esse solo vai ter uma ótima capacidade para armazenar água.

Boa Porosidade: A porosidade é constituída pelo espaço poroso, após o arranjo dos componentes da parte sólida do solo e que, em condições naturais, é ocupada por água e ar.

Culturas Indicadas: tomate, tabaco, pimentão, algumas frutíferas como manga e goiaba. Para cultivo de plantas com raízes tuberosas, pois estas raízes armazenam reserva de alimentos. Solo bastante proveitoso para o cultivo de pastagem, pois é a fonte de alimentação mais econômica para bovinos.

  • www.ufsm.br/fisicadosolo
  • www.cnpa.embrapa.br
  • RAIJ. B. V. Fertilidade do solo e adubação. Ceres. Potafos. Piracicaba.

1991. 343p.

  • RESENDE. M.; CURI. N. & SANTANA. D. P. Pedologia e Fertilidade

do solo: Interpretações e aplicações. Brasília

  • BRASIL. Ministério da Agricultura. Levantamento

exploratório-reconhecimento de solos do Estado

de Pernambuco. V. 1. Recife: Sudene, 1973, 359p.

(Boletim Técnico, 26).

  • EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de

Solos. Manual de métodos de análise de solo. 2.ed.

Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 1997. 212p

(Embrapa-CNPS. Documentos, 1).