RESENHA FILME: Milagres no paraíso Aluna: Adriane dos Santos Silva Siqueira Disciplina: Psicologia em Saúde – Turno noite Profª: Ana Paula Wilvert Uniandrade – Centro Universistário Uma família composta de pai, mãe e três filhas que vivem no interior de uma cidade do estado do Texas, e vão todos os finais de semana a igreja e que são aparentemente fiéis a Deus. Com a doença de sua filha, Christy começa a perder sua crença em Deus, questionando os motivos de tudo aquilo estar acontecendo com sua filha Anna, interpretada Kylie Rogers, diagnosticada com uma doença incurável após vários exames médicos. Christy não se dá por vencida quanto ao diagnóstico e começa uma busca desesperada pelo Dr. Nurko, especialista em doenças raras em Boston para curar sua filha. Nesta cena observamos o primeiro estágio do luto, a negação. Christy não aceita que sua filha não tenha cura e vai em busca do tratamento para a cura de Anna. Dr. Nurko, um médico super engraçado e cativante avisa que a doença não tem cura, mas pode ajudar Anna receitando medicamentos para amenizar sua dor e ter uma vida minimamente digna até que o pior aconteça, a sua morte. É neste momento que Christy a mãe, passa pelo segundo estágio do luto que é a raiva quando questiona o pastor de sua igreja porque Deus permitiu que a filha ficasse doente, não se conformando com a situação. Anna também passa pelo mesmo estágio de raiva quando está há cinco dias tomar banho e se revolta com a situação que está vivendo.

A menina simplesmente quer que seu sofrimento acabe e, para isso, deseja encontrar a paz em sua morte. E isso nos faz pensar: quão grande deve ser um sofrimento para que desejemos a nossa própria morte? Anna sente saudades de casa, pede para mãe para voltar pra casa pois está cansada de ficar no hospital, sendo este o quarto estágio do luto, a depressão. Ainda no hospital Christy recebe a notícia que existe um medicamento capaz de dar um conforto melhor de vida para sua filha fazendo com que Anna possa ingerir alguns alimentos sólidos, porém com efeitos colaterais severos, aparecendo aí o quinto estágio do luto, que é aceitação, ou seja, a esperança que esse medicamento vai salvar sua filha. Porém o médico alerta que o medicamento causa efeitos colaterais bem desconfortáveis, mas a mãe vê a esperança de uma vida melhor para a filha. O tempo passa e Anna tem liberação para ir para casa e é aí que a história toma outro rumo. Anna sobe em uma arvore e cai dentro dela. Os pais tentam sem sucesso retirar a menina e os bombeiros têm que fazer o resgate. Tudo o que a família poderia fazer era orar, e assim o fazem. Clamam a Deus por uma intervenção divina a fim de salvar a pequena Anna, impossível não se emocionar com esta cena. Um milagre acontece e custa todos custam a acreditar, Anna só teve ferimentos leves, nada mais. Passa o tempo e Christy conversando com o marido informa que Anna está há dois dias sem tomar remédios para dor, sendo que não passava mais de três horas sem pedir analgésicos e está super feliz e brincando com sua irmã. A mãe leva Anna para trocar de roupas e percebe que sua barriga não está mais inchada e resolve falar com Dr. Nurko. Anna faz vários exames e fica comprovada que está curada. Seu aparelho digestivo funciona normalmente. Anna conta aos pais que esteve no céu e falou com Deus e que Ele a curou.