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Fichamento de Introdução ao Serviço Social, Trabalhos de Gestão de Serviços

Trabalho referente ao fichamento de três textos básicos da disciplina

Tipologia: Trabalhos

2016

Compartilhado em 27/06/2016

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filipe-de-morais-7 🇧🇷

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FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAJAZEIRAS - FESC
FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE CAJAZEIRAS FAFIC
BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
FILIPE DE MORAIS FIRMINO
FICHAMENTO
CAJAZEIRAS PB
2016
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FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAJAZEIRAS - FESC

FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE CAJAZEIRAS – FAFIC

BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

FILIPE DE MORAIS FIRMINO

FICHAMENTO

CAJAZEIRAS – PB

FILIPE DE MORAIS FIRMINO

FICHAMENTO

Fichamento apresentado à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras – FAFIC, como requisito parcial para a obtenção de créditos do Componente Curricular Introdução ao Serviço Social, período 2016.1.

Profa. Esp. Maria Lúcia Linhares de Azevedo

CAJAZEIRAS – PB

Momento em que o sistema escravista tem o seu fim; devido ao enfraquecimento do império,

que por sua vez, foi causado pelas múltiplas invasões e as revoltas dos escravos.

“Sem a presença de uma classe revolucionária, a transição do escravismo ao feudalismo

ocorreu de forma lenta e caótica demorando mais de três séculos para se completar.” (p. 61-

A troca do modo de produção não aconteceu de forma rápida e sim lenta, sendo sucedida pelo

sistema feudal.

Texto: O feudalismo e a origem da sociedade capitalista

REFERÊNCIA

LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. O feudalismo e a origem da sociedade capitalista. In: LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. Introdução à Filosofia de Marx. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular Ltda., 2011. Cap. 9. p. 63 - 71

CITAÇÕES E COMENTÁRIOS:

O feudalismo

“A auto-suficiência (sic) passou a ser uma necessidade. [...]. Por isso, a principal característica

do feudalismo foi a organização da produção em unidades auto-suficientes (sic),

essencialmente agrários e que serviam também de fortificações militares para a defesa: os

feudos. O trabalho no campo era realizado pelos servos. Estes, diferentes dos escravos, eram

proprietários das suas ferramentas e de uma parte da produção. A maior parte dela ficava com

o senhor feudal, proprietário da terra, e também líder militar, a quem cabia a responsabilidade

da defesa do feudo. Ele não poderia vender a terra ou expulsar o servo; este, em contrapartida,

não poderia abandonar o feudo.” (p.63-64)

Diferente do sistema escravista, o servo passa a possuir uma possessão de terra ( por menor

que fosse) e a trabalhar para ganhar o seu sustento (embora, a grande parte fosse encaminhada

para os seus senhores.

“Como todo mundo estava produzindo mais do que necessitava, todos tinham o que trocar e

voltou a florescer o comércio. [...] as rotas comerciais e as cidades renasceram e se

desenvolveram [...].” (p.65)

É notório como se deu o ressurgimento do comércio: por meio do roubo do excedente

produzido nos feudos que eram trocado por outro produto.

“Com o comércio e as cidades, surgiram duas novas classes sociais: os artesãos e os

comerciantes, também chamados de burgueses.” (p.65)

O surgimento destas duas novas classes muda-se a ordem social do feudalismo.

Algumas características da sociedade burguesa

“Alguns séculos depois, com base nisso e no constante desenvolvimento das forças produtivas

que ele possibilitou, a classe burguesa realizou a Revolução Industrial (1776-1830). Após a

Revolução Industrial, a sociedade burguesa atingiu sua maturidade e amadureceram as suas

classes fundamentais: a burguesia e o proletariado.” (p.65)

A expansão comercial, e principalmente as marítimas, possibilita o marco na história que a

revolução industrial; com um novo modo de produção dividido a sociedade em duas classes

os ricos (burgueses) e o proletariado (os assalariados, ou seja, os que trabalhavam para os

burgueses).

“O modo de produção capitalista tem em sua essência uma nova forma de exploração do

homem pelo homem: do trabalhador, a burguesia compra apenas a sua força de trabalho. [...]

tem, ao final do mês, um valor maior do que aquele que paga ao trabalhador sob a forma de

salário. Esse valor maior é a mais – valia (sic).” (p. 65 - 66)

O trecho citado mostra a relação estabelecida entre a burguesia e o proletariado e o que o

burguês esperava ao final do processo obter um valor maior do que aquele que havia

investido.

“Refeição é, portanto, o desenvolvimento de relações sociais que apenas contemplam aquilo

que, no individuo pode ser comprado e vendido: sua força de trabalho. [...].” (p.69)

Fruto da lei do mercado capitalista e torna-se o alicerce das alienações capitalistas, pois o

operário e sua força de trabalho passam a ter um valor como um objeto.

também para o caso das chamadas formas de ação social. Ainda que, acreditou-se que a

extrapolação era legitima” (p.34)

Ainda no surgimento do Serviço Social na América Latina é ligada, até, as mesmas causas

sociais que aconteciam na Europa, por isso que o surgimento da ação social no continente

Latino é tipo apenas como reflexo.

“A fundação, no Chile, em 1925, de uma escola de Serviço Social inaugura uma etapa nova

dentro da profissão, tal como vinha sendo exercido, e representa um novo patamar de

institucionalização que se produz com a incorporação do Serviço Social ao aspecto das

profissões de nível superior. [...]. No entanto, quando se pretende recorrer à análise histórica

para compreender o caráter de uma profissão, seus limites, suas possibilidades e para

implementar melhor suas contradições internas – neste caso, uma tal perspectiva só

confunde.” (p. 34-35)

A fundação da primeira escola de Serviço Social, no Chile, aponta uma ruptura porque agora,

como tal passa a ser um curso institucional de nível superior. Porém, apenas a perspectiva

histórica não se faz útil é preciso analisar outras variáveis.

Dinâmica de classes e profissionalização do Serviço Social

“Miséria, crescimento urbano caótico, migração de camponeses expulsos de suas terras etc.,

instauraram o solo fértil e propício para a emergência e a proliferação de agentes

encarregados de trabalhar estes fenômenos – agentes entre os quais, naturalmente, contam-se

os assistentes sociais.” (p. 37)

No Chile, da década de vinte, o processo de industrialização estava começando a alterar as

condições sociais e com este fato surgem os trabalhadores que forneceram ajuda aos menos

favorecidos pelo capital.

Texto: A Igreja, o Tomismo e o Serviço Social.

REFERÊNCIA

AGUIAR, Antônio Geraldo de. A Igreja, o Tomismo e o Serviço Social. In: AGUIAR, Antônio Geraldo de. Serviço Social e Filosofia: das origens a Araxá. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2011. Cap. 1. p. 27- 42

CITAÇÕES E COMENTÁRIOS:

“Para entendermos o surgimento das escolas do Serviço Social no Brasil – que está ligado à

ação da Igreja Católica – parece-nos importante uma colocação rápida sobre as posições da

Igreja em nosso século, e, em particular, nas primeiras décadas.” (p. 27)

O começo do Serviço Social no Brasil e das escolas do Serviço Social está ligado a Igreja

Católica e suas ações sociais.

“De início, tem-se a promulgação da Encíclica Rerum Novarum , que vai chamar a atenção da

Igreja Universal e do mundo sobre a situação operária e mostrar sua tarefa e contribuição.” (p.

A encíclica citada acima foi redigida com o foco na Igreja Universal, mas com respostas a

problemática que a Europa sofria na época.

“E preconiza a intervenção do Estado como solução para o problema operário.” (p. 28)

Na mesma encíclica o papa Leão XIII, cobrar do Estado, a sua, intervenção para solucionar o

problema social pelo qual o proletariado estava passando.

“Contrapondo ao socialismo, o Papa afirma que o que deve existir é a concordância das

classes e não a luta entre elas.” (p. 28)

A igreja, na figura do Papa, vai contra as ideias de igualdade de classes (principio do

socialismo) e prega que as classes deveriam andar juntas reconhecendo e aceitando as suas

diferenças que há entre si.

“[...] organizam-se para uma luta contra a situação operária, provocando através de sua ação

reconstruir a sociedade.” (p. 29)

Neste trecho, fica claro que em respeito às encíclicas, em especial a do Papa Pio XI, aos

diversos grupos sociais começaram a se mobilizar para lutar contra aquilo que a Igreja, sendo

assim o Papa, condena na encíclica e tenta reconstruir a sociedade sob os moldes ditos

cristãos.

A Ação Católica

“A ação Católica tem como missão a divulgação tem como missão a divulgação da doutrina

da igreja em vista à reforma social.” (p. 30)

Ação Junto aos intelectuais e universitários. Fundação das faculdades católicas.

“Um outro trabalho realizado por D. Leme e que terá repercussão nacional é o

desenvolvimento junto aos intelectuais e universitários.” (p. 37)

D. Leme em sua busca pelos intelectuais encontrará pessoas que lhe ajudaram em seus

objetivos, contando com lançamento de revistas que tentaram combater toda forma de

rebelião e formar religiosamente e política. Fundará também o centro D. Vital que será um

meio de chamar mais intelectuais para causa.

As relações entre Igreja-Estado. A liga eleitoral católica

“Nessa perspectiva de recrestianização da sociedade, o episcopado se utilizará de grandes

concentrações, que terão também a finalidade de buscar uma aproximação com o governo.”(p.

Essas grandes concentrações, mencionadas na citação acima, buscará pressionar o Governo –

época do Governo Provisório – para atender as reivindicações católicas.

“Propõe a criação da Liga Eleitoral Católica – LEC, que apoiaria os candidatos de qualquer

partido que se comprometessem a lutar pelos postulados defendidos pela Igreja.” (p. 41)

A LEC proporá a criação de postulados com interesses católicos para que sejam inclusos na

nova Constituição, mas esses postulados atenderá a demanda da classe das elites mas não aos

demais do povo.