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Trabalho referente ao fichamento de três textos básicos da disciplina
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
Fichamento apresentado à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras – FAFIC, como requisito parcial para a obtenção de créditos do Componente Curricular Introdução ao Serviço Social, período 2016.1.
Profa. Esp. Maria Lúcia Linhares de Azevedo
Momento em que o sistema escravista tem o seu fim; devido ao enfraquecimento do império,
que por sua vez, foi causado pelas múltiplas invasões e as revoltas dos escravos.
“Sem a presença de uma classe revolucionária, a transição do escravismo ao feudalismo
ocorreu de forma lenta e caótica demorando mais de três séculos para se completar.” (p. 61-
A troca do modo de produção não aconteceu de forma rápida e sim lenta, sendo sucedida pelo
sistema feudal.
Texto: O feudalismo e a origem da sociedade capitalista
REFERÊNCIA
LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. O feudalismo e a origem da sociedade capitalista. In: LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. Introdução à Filosofia de Marx. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular Ltda., 2011. Cap. 9. p. 63 - 71
CITAÇÕES E COMENTÁRIOS:
O feudalismo
“A auto-suficiência (sic) passou a ser uma necessidade. [...]. Por isso, a principal característica
do feudalismo foi a organização da produção em unidades auto-suficientes (sic),
essencialmente agrários e que serviam também de fortificações militares para a defesa: os
feudos. O trabalho no campo era realizado pelos servos. Estes, diferentes dos escravos, eram
proprietários das suas ferramentas e de uma parte da produção. A maior parte dela ficava com
o senhor feudal, proprietário da terra, e também líder militar, a quem cabia a responsabilidade
da defesa do feudo. Ele não poderia vender a terra ou expulsar o servo; este, em contrapartida,
não poderia abandonar o feudo.” (p.63-64)
Diferente do sistema escravista, o servo passa a possuir uma possessão de terra ( por menor
que fosse) e a trabalhar para ganhar o seu sustento (embora, a grande parte fosse encaminhada
para os seus senhores.
“Como todo mundo estava produzindo mais do que necessitava, todos tinham o que trocar e
voltou a florescer o comércio. [...] as rotas comerciais e as cidades renasceram e se
desenvolveram [...].” (p.65)
É notório como se deu o ressurgimento do comércio: por meio do roubo do excedente
produzido nos feudos que eram trocado por outro produto.
“Com o comércio e as cidades, surgiram duas novas classes sociais: os artesãos e os
comerciantes, também chamados de burgueses.” (p.65)
O surgimento destas duas novas classes muda-se a ordem social do feudalismo.
Algumas características da sociedade burguesa
“Alguns séculos depois, com base nisso e no constante desenvolvimento das forças produtivas
que ele possibilitou, a classe burguesa realizou a Revolução Industrial (1776-1830). Após a
Revolução Industrial, a sociedade burguesa atingiu sua maturidade e amadureceram as suas
classes fundamentais: a burguesia e o proletariado.” (p.65)
A expansão comercial, e principalmente as marítimas, possibilita o marco na história que a
revolução industrial; com um novo modo de produção dividido a sociedade em duas classes
os ricos (burgueses) e o proletariado (os assalariados, ou seja, os que trabalhavam para os
burgueses).
“O modo de produção capitalista tem em sua essência uma nova forma de exploração do
homem pelo homem: do trabalhador, a burguesia compra apenas a sua força de trabalho. [...]
tem, ao final do mês, um valor maior do que aquele que paga ao trabalhador sob a forma de
salário. Esse valor maior é a mais – valia (sic).” (p. 65 - 66)
O trecho citado mostra a relação estabelecida entre a burguesia e o proletariado e o que o
burguês esperava ao final do processo obter um valor maior do que aquele que havia
investido.
“Refeição é, portanto, o desenvolvimento de relações sociais que apenas contemplam aquilo
que, no individuo pode ser comprado e vendido: sua força de trabalho. [...].” (p.69)
Fruto da lei do mercado capitalista e torna-se o alicerce das alienações capitalistas, pois o
operário e sua força de trabalho passam a ter um valor como um objeto.
também para o caso das chamadas formas de ação social. Ainda que, acreditou-se que a
extrapolação era legitima” (p.34)
Ainda no surgimento do Serviço Social na América Latina é ligada, até, as mesmas causas
sociais que aconteciam na Europa, por isso que o surgimento da ação social no continente
Latino é tipo apenas como reflexo.
“A fundação, no Chile, em 1925, de uma escola de Serviço Social inaugura uma etapa nova
dentro da profissão, tal como vinha sendo exercido, e representa um novo patamar de
institucionalização que se produz com a incorporação do Serviço Social ao aspecto das
profissões de nível superior. [...]. No entanto, quando se pretende recorrer à análise histórica
para compreender o caráter de uma profissão, seus limites, suas possibilidades e para
implementar melhor suas contradições internas – neste caso, uma tal perspectiva só
confunde.” (p. 34-35)
A fundação da primeira escola de Serviço Social, no Chile, aponta uma ruptura porque agora,
como tal passa a ser um curso institucional de nível superior. Porém, apenas a perspectiva
histórica não se faz útil é preciso analisar outras variáveis.
Dinâmica de classes e profissionalização do Serviço Social
“Miséria, crescimento urbano caótico, migração de camponeses expulsos de suas terras etc.,
instauraram o solo fértil e propício para a emergência e a proliferação de agentes
encarregados de trabalhar estes fenômenos – agentes entre os quais, naturalmente, contam-se
os assistentes sociais.” (p. 37)
No Chile, da década de vinte, o processo de industrialização estava começando a alterar as
condições sociais e com este fato surgem os trabalhadores que forneceram ajuda aos menos
favorecidos pelo capital.
Texto: A Igreja, o Tomismo e o Serviço Social.
REFERÊNCIA
AGUIAR, Antônio Geraldo de. A Igreja, o Tomismo e o Serviço Social. In: AGUIAR, Antônio Geraldo de. Serviço Social e Filosofia: das origens a Araxá. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2011. Cap. 1. p. 27- 42
CITAÇÕES E COMENTÁRIOS:
“Para entendermos o surgimento das escolas do Serviço Social no Brasil – que está ligado à
ação da Igreja Católica – parece-nos importante uma colocação rápida sobre as posições da
Igreja em nosso século, e, em particular, nas primeiras décadas.” (p. 27)
O começo do Serviço Social no Brasil e das escolas do Serviço Social está ligado a Igreja
Católica e suas ações sociais.
“De início, tem-se a promulgação da Encíclica Rerum Novarum , que vai chamar a atenção da
Igreja Universal e do mundo sobre a situação operária e mostrar sua tarefa e contribuição.” (p.
A encíclica citada acima foi redigida com o foco na Igreja Universal, mas com respostas a
problemática que a Europa sofria na época.
“E preconiza a intervenção do Estado como solução para o problema operário.” (p. 28)
Na mesma encíclica o papa Leão XIII, cobrar do Estado, a sua, intervenção para solucionar o
problema social pelo qual o proletariado estava passando.
“Contrapondo ao socialismo, o Papa afirma que o que deve existir é a concordância das
classes e não a luta entre elas.” (p. 28)
A igreja, na figura do Papa, vai contra as ideias de igualdade de classes (principio do
socialismo) e prega que as classes deveriam andar juntas reconhecendo e aceitando as suas
diferenças que há entre si.
“[...] organizam-se para uma luta contra a situação operária, provocando através de sua ação
reconstruir a sociedade.” (p. 29)
Neste trecho, fica claro que em respeito às encíclicas, em especial a do Papa Pio XI, aos
diversos grupos sociais começaram a se mobilizar para lutar contra aquilo que a Igreja, sendo
assim o Papa, condena na encíclica e tenta reconstruir a sociedade sob os moldes ditos
cristãos.
A Ação Católica
“A ação Católica tem como missão a divulgação tem como missão a divulgação da doutrina
da igreja em vista à reforma social.” (p. 30)
Ação Junto aos intelectuais e universitários. Fundação das faculdades católicas.
“Um outro trabalho realizado por D. Leme e que terá repercussão nacional é o
desenvolvimento junto aos intelectuais e universitários.” (p. 37)
D. Leme em sua busca pelos intelectuais encontrará pessoas que lhe ajudaram em seus
objetivos, contando com lançamento de revistas que tentaram combater toda forma de
rebelião e formar religiosamente e política. Fundará também o centro D. Vital que será um
meio de chamar mais intelectuais para causa.
As relações entre Igreja-Estado. A liga eleitoral católica
“Nessa perspectiva de recrestianização da sociedade, o episcopado se utilizará de grandes
concentrações, que terão também a finalidade de buscar uma aproximação com o governo.”(p.
Essas grandes concentrações, mencionadas na citação acima, buscará pressionar o Governo –
época do Governo Provisório – para atender as reivindicações católicas.
“Propõe a criação da Liga Eleitoral Católica – LEC, que apoiaria os candidatos de qualquer
partido que se comprometessem a lutar pelos postulados defendidos pela Igreja.” (p. 41)
A LEC proporá a criação de postulados com interesses católicos para que sejam inclusos na
nova Constituição, mas esses postulados atenderá a demanda da classe das elites mas não aos
demais do povo.