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FIBRAS, ÁCIDOS GRAXOS, PROBIÓTICOS - PREBIÓTICOS, Resumos de Nutrição

FIBRAS, ÁCIDOS GRAXOS, PROBIÓTICOS - PREBIÓTICOS em Alimentos funcionais.. Suas funções no organismo, benefícios e bioquímica

Tipologia: Resumos

2023

À venda por 30/06/2025

gabriela-paula-23
gabriela-paula-23 🇧🇷

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Fibras Alimentares
Carboidratos
São poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas
Substâncias que, por hidrólise, liberam
esses compostos
Constituída por polímeros de
carboidratos com 10 ou mais unidade
monoméricas, que não são hidrolisadas
pelas enzimas endógenas no intestino
delgado e que podem pertencer a 3
categorias:
1. Polímeros de CHO comestíveis que
ocorrem naturalmente nos
alimentos na forma como são
consumidos = celulose,
hemicelulose, betaglucana, pectina,
gomas e mucilagens
2. Polímeros de CHO obtidos de
material cru por meio físico
químico ou enzimático e que
tenham comprovado efeito
fisiológico benéfico sobre a saúde
humana, de acordo com evidências
científicas propostas e aceitas por
autoridades competentes = amido
quimicamente modificado,
dextrinas resistentes, goma guar,
goma arábica
3. Polímeros de CHO sintéticos que
tenham comprovado efeito
fisiológico benéfico sobre a saúde
humana, de acordo com evidências
científicas propostas e aceitas por
autoridades competentes =
polidextrose, metilcelulose,
hidroxipropilmetilcelulose
O que são fibras?
As fibras da dieta são um grupo de
componentes alimentares resistentes à
ação de enzimas digestivas, encontrados
principalmente em frutas, vegetais e
cereais
Esse nutriente abrange um conjunto de
substâncias que podem ter diferentes
estruturas químicas
Fermentação completa ou parcial no
intestino grosso de humanos
Fibra alimentar: é qualquer material
comestível que não seja hildrolisado
pelas enzimas endógenas do trato
digestivo humano, determinado segundo
os métodos publicados pela AOAC
(Associationof Official Analytical
Chemists) em sua edição mais atual.
ANVISA - RESOLUÇÃO-RDC 94, DE DE
NOVEMBRO DE 2000
Fazem parte da fibra
Celulose
Pectina
Hemiceluloses
Gomas
B-glucanas
Amido resistente
Oligossacarídeos como rafinose e
estaquiose
Frutanas como frutooligossacarídeos
e inulina
Amido resistente
Soma de amido e produtos da
degradação de amido que não são
absorvidos no ID de indivíduos
saudáveis
É a fração que não fornecerá glicose
ao organismo, mas que será
fermentada no IG para produzir
gases e AGCC, principalmente
Tipos de AR:
1. Amido fisicamente inacessível
parede celular rígida e intacta
grãos e sementes
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Fibras Alimentares

Carboidratos

 São poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas  Substâncias que, por hidrólise, liberam esses compostos  Constituída por polímeros de carboidratos com 10 ou mais unidade monoméricas, que não são hidrolisadas pelas enzimas endógenas no intestino delgado e que podem pertencer a 3 categorias:

  1. Polímeros de CHO comestíveis que ocorrem naturalmente nos alimentos na forma como são consumidos = celulose, hemicelulose, betaglucana, pectina, gomas e mucilagens
  2. Polímeros de CHO obtidos de material cru por meio físico químico ou enzimático e que tenham comprovado efeito fisiológico benéfico sobre a saúde humana, de acordo com evidências científicas propostas e aceitas por autoridades competentes = amido quimicamente modificado,

dextrinas resistentes, goma guar, goma arábica

  1. Polímeros de CHO sintéticos que tenham comprovado efeito fisiológico benéfico sobre a saúde humana, de acordo com evidências científicas propostas e aceitas por autoridades competentes = polidextrose, metilcelulose, hidroxipropilmetilcelulose

O que são fibras?

 As fibras da dieta são um grupo de componentes alimentares resistentes à ação de enzimas digestivas, encontrados principalmente em frutas, vegetais e cereais  Esse nutriente abrange um conjunto de substâncias que podem ter diferentes estruturas químicas  Fermentação completa ou parcial no intestino grosso de humanos  Fibra alimentar: é qualquer material comestível que não seja hildrolisado pelas enzimas endógenas do trato digestivo humano, determinado segundo os métodos publicados pela AOAC (Associationof Official Analytical Chemists) em sua edição mais atual.

ANVISA - RESOLUÇÃO-RDC Nº 94, DE 1º DE

NOVEMBRO DE 2000

Fazem parte da fibra

 Celulose  Pectina  Hemiceluloses  Gomas  B-glucanas  Amido resistente  Oligossacarídeos como rafinose e estaquiose  Frutanas como frutooligossacarídeos e inulina

Amido resistente

 Soma de amido e produtos da degradação de amido que não são absorvidos no ID de indivíduos saudáveis  É a fração que não fornecerá glicose ao organismo, mas que será fermentada no IG para produzir gases e AGCC, principalmente  Tipos de AR:

  1. Amido fisicamente inacessível – parede celular rígida e intacta – grãos e sementes
  1. Grânulos de amido resistente nativo presentes na batata crua, banana verde e amido de milho rico em amilose
  2. Amido que tornou resistente pelo calor e umidade ( retrogradação)
    • alimentos processados e batata cozida – pão
  3. Amido quimicamente modificado
  4. Ainda em estudo

Betaglicanos ou beta glucanos

 Polissacarídeos não amido, não ramificados  Cadeia linear de GLI unidas por ligações glicosídicas beta – 1,4 e beta - 1,  Faz parte da porção solúvel das fibras da aveia : cadeia linear composta por unidade de glicose formadas por ligações glicosídicas B ( 1  4 e 1  3)  Fontes : farelo de aveia, aveia , cevada = leveduras, cogumelos , bactérias, algas, fungos e cevada  Farinha de aveia = pobre em betaglucana

Celulose

 Polissacarídeo linear

 Principal componente da parede celular de vegetais, compõe a estrutura  Capacidade mediana de retenção de água, no IG contribui para formação de bolo fecal – ajuda na evacuação

Frutanos

 Fruto-oligossacarídeos ou Oligofrutose  Inulina  Raiz de chicória, alcachofra, cebola, alho, banana e batata yacon  As enzimas intestinais humanas não são capazes de hidrolisar as ligações do tipo b 2  1 encontradas na inulina e na oligofrutose  Polímeros chegam intactos ao cólon  Aumento do volume das fezes e da frequência de evacuações  Cientificamente comprovados serem resistentes à acidez gástrica, à hidrolise pelas enzimas gastrointestinais dos mamíferos e à absorção gastrointestinal  Fermentados pela microbiota intestinal  Estimulam o crescimento e/ou a atividade de bactérias intestinais associadas à saúde e bem – estar

 Satisfazem os 3 critérios necessários para classificação como: ingrediente alimentar prebiótico

Gomas e mucilagens

 Utilizadas como espessantes, geleificantes, estabilizantes e emulsificantes  Gomas: Farelo e farinha de aveia, farelo de cevada, goma guar, goma arábica.  Mucilagem: Plantago ovata

Pectinas

 Solúveis em água; formam géis após o resfriamento; utilizadas como espessantes em alimentos; quase completamente (95%) fermentadas no cólon  Leguminosas, flocos de trigo, mandioca cozida, farinha de aveia, flocos de milho, trigo e aveia, frutas cítricas (casca) e maçã.

Polidextrose

 Parcialmente fermentada pela microbiota intestinal (50%); propriedades prebióticas.

 Reserva energética (tecido gorduroso)  Saciedade e palatabilidade alimentar  Hormonal ( colesterol, hor. Sexuais)  Atividade anti-inflamatória ( ômega3)  Estrutural ( membranas celulares)  Formação hormonal  Síntese de hemoglobina  Membranas  Transmissão de impulsos nervosos  Transporte de vitaminas lipossolúveis

Ácidos graxos essenciais

 Síntese AG no organismo humano – limitada (deficiência enzimática) – DIETA!!!  Ser humano e demais mamíferos - capacidade de sintetizar PARTE de AGS e AG insaturados  Ômega 3 e 6 - Precursores AG poli de cadeia muito longa ex. ácidos eicosapentaenóico, docosahexaenóico e araquidônico  Atividade enzimática - ↓ tabagismo, consumo de álcool, diabetes, estresse, ingestão elevada de gorduras trans, e, principalmente, pelo envelhecimento  PUFAs – ômega-3 (pesquisas) = DCV, Alzheimer, depressão, autismo, aterosclerose, doenças inflamatórias

Fontes de ômega 3

 EPA = eicosapentaenoico  DHA = docosahexaenóico  Peixes gordos como cavala, pescadinha, sardinha, salmão, truta, arenque ou óleos de peixes  Suplementos a base de óleos de peixes ou algas  As maiores fontes de ômega 3 são os peixes de águas frias e profundas, oleaginosas e óleo de linhaça, ovos enriquecidos e leite fortificado.

Consumo exagerado de ômega – 3

 Alto teor de oxidação  Associar à ingestão de vitaminas antioxidantes  Fontes de ômega 3 encontradas na natureza geralmente já os apresentam na sua forma natural  Vitamina E e selênio = (brócolis, azeite extra virgem, oleaginosas, castanha e nozes)  Sucos cítricos = (fontes de vitamina C)  Preservar a integridade da estrutura química do ômega-

Relação do ômega – 6 com o ômega – 3

 As duas classes de PUFA devem ser muito bem diferenciadas pois são metabolicamente diferentes e possuem funções fisiológicas opostas, deste modo o equilíbrio nutricional é importante para se conseguir a homeostase e desenvolvimento normal do organismo  Um grande excesso de ácidos graxos de uma série na dieta pode inibir a dessaturação de um ácido graxo de outra série.  Excesso do ácido linoleico  Inibe transformação do ácido alfa-linolênico em seus derivados de cadeia longa (EPA e DHA) (competição pela enzima ∆ 6 dessaturase)  Desbalanceamento dos AG no organismo e a incorporação dos AGPI-CML nos tecidos; Favorece a formação elevada de eicosanoides inflamatórios e contribuem para formação de trombos e ateromas  Ingestão de Omega-3 - favorece a formação de eicosanóides anti- inflamatórios

Benefícios à saúde

 Doenças cardiovasculares :

  1. Efeito positivo infarto agudo do miocárdio
  2. Redução de marcadores inflamatórios e da agregação plaquetária, melhora da função endotelial, redução da pressão arterial e redução da trigliceridemia
  3. Efeito hipocolesterolêmico
  4. ↓ LDL e VLDL
  5. Favorece excreção biliar e fecal de colesterol

Câncer

 Pode existir efeito inibitório na carcinogênese mamária  Efeito anti-inflamatório – atenua pro- inflamação gerada pelo Ômega-

Doses recomendadas

 Quantidades mínimas anteriormente exigidas de 100 mg de EPA e DHA não são suficientes para produção dos efeitos benéficos relacionados aos níveis de triglicerídeos.  Os pedidos de avaliação de eficácia de alimentos e suplementos com alegações para os ácidos graxos EPA e DHA serão avaliados caso a caso.

Chia

 30-38% lipídios;  64% - Ômega-3 e 19% Ômega-6.  Local de cultivo - altera teor e perfil ácidos graxos;  Fonte de fibras insolúveis - lignina, celulose e hemicelulose;  Fibra solúvel: mucilagem;  Fonte de PTNs  Vitaminas complexo B e A;  Carotenóides: luteína, zeaxantina e astaxantia;  Tocoferóis;  Cálcio, fósforo, potássio, magnésio, ferro e zinco;  Biodisponibilidade: falta estudos

Linhaça

 Uma das principais fontes vegetais de ômega-3;  30-40% LIP (60% ômega-3);  15% PTN;  40% CHO;  Fibras solúveis + insolúveis;  Vitamina E, complexo B;  Potássio, fósforo;  Carotenóides – luteína e violaxantia

Azeite de Oliva

 Principal fonte de AGMI – 80% AG oléico;  Recomendação de AGMI = 15% VCT – substituto principal de AGS;  +30 tipos de polifenóis;  Vitamina E, carotenoides;  Indispensável nas dieta mediterrânea e DASH;  Proteção DCNT – DCV, hipertensão, dislipidemias;  Dose diária recomendada: anda não estabelecida

Prebioticos e Probioticos

 Alimentos não digeríveis pelo hospedeiro e quem tem a propriedade de ser fermentados de maneira seletiva no cólon, favorecendo o bem-estar → estimulam bactérias bifidogênicas

Características dos prebióticos

  1. Não deve ser hidrolisado e nem absorvido no TD;
  2. Deve ser seletivo para uma quantidade limitada de microrganismo do cólon;
  3. Deve alterar a microbiota, tornando-a

 De origem humana; Não patogênico;  Devem ser capazes de sobreviver ao TD (suco gástrico);  Capacidade de proliferar no organismo;  Capacidade de prover benefícios à saúde, promover ou manter o bem-estar;  Segurança – à longo prazo e efeitos crônicos.

Alegação aprovada pela Anvisa (2018)

O (indicar a espécie do microrganismo) (probiótico) contribui para o equilíbrio da flora intestinal. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos saudáveis

Mecanismos de atuação dos probióticos bem documentados

 Modulação da microbiota intestinal  Manutenção da integridade da barreira intestinal e da prevenção da  translocação bacteriana  Modulação da resposta imunológica – interação intestino x sistema imune

Benefícios associados ao consumo de bactérias bífidas

➢ Combate a diarreias de diferentes etiologias;

➢ Produção AGCC;

➢ Produção de substâncias antimicrobianas;

➢ Modulação do sistema imunológico, impedindo o desenvolvimento de

microrganismos patogênicos;

➢ Inibição do câncer de cólon;

➢ Inibição da absorção de substâncias potencialmente carcinogênicas;

➢ Modulação da infecção H. pylori;

➢ Modulação de dermatites atópicas e etiologias em crianças.

Benefícios emergentes das cepas bacterianas

➢ Lactobacillus rhamnosus – atividade antioxidante em situações de

estresse físico elevado;

➢ Profilaxia de doenças infecciosas do trato superior;

➢ Disbiose e doenças inflamatórias do TD – Crohn, úlcera;

➢ Prevenção contra alguns tipos de câncer gastrointestinais;

➢ Modulação de doenças metabólicas – obesidade e DM;

➢ Alergias e dermatite atópica em bebês e crianças;

➢ Constipação em adultos

Fontes alimentares

➢ Produtos lácteos – iogurte, leite fermentado e queijos

(cheddar, gouda, queijos frescais, incluindo minas frescal);

➢ Alimentos fortificados com probióticos;

➢ Comprimidos, cápsulas e sachês contendo bactérias

liofilizadas;

➢ Alimentos produzidos por fermentação – missô, tempeh,

chucrute, cerveja, massa fermentada, pão, chocolate,

azeitonas em conserva, picles e kefir – podem conter cepas

probióticas.

➢ Leite materno – importante fonte de

probióticos

Simbióticos

 Alimento contendo probiótico e prebiótico  Importância: Prebióticos influenciam o desenvolvimento e sobrevivência dos probióticos.  Fiber Mais Flora é um produto com ação integrada entre probiótico (lactobacillus reuteri) e prebiótico (goma guar parcialmente hidrolizada e Inulina). 