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FIBRAS, ÁCIDOS GRAXOS, PROBIÓTICOS - PREBIÓTICOS em Alimentos funcionais.. Suas funções no organismo, benefícios e bioquímica
Tipologia: Resumos
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Carboidratos
São poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas Substâncias que, por hidrólise, liberam esses compostos Constituída por polímeros de carboidratos com 10 ou mais unidade monoméricas, que não são hidrolisadas pelas enzimas endógenas no intestino delgado e que podem pertencer a 3 categorias:
dextrinas resistentes, goma guar, goma arábica
O que são fibras?
As fibras da dieta são um grupo de componentes alimentares resistentes à ação de enzimas digestivas, encontrados principalmente em frutas, vegetais e cereais Esse nutriente abrange um conjunto de substâncias que podem ter diferentes estruturas químicas Fermentação completa ou parcial no intestino grosso de humanos Fibra alimentar: é qualquer material comestível que não seja hildrolisado pelas enzimas endógenas do trato digestivo humano, determinado segundo os métodos publicados pela AOAC (Associationof Official Analytical Chemists) em sua edição mais atual.
Fazem parte da fibra
Celulose Pectina Hemiceluloses Gomas B-glucanas Amido resistente Oligossacarídeos como rafinose e estaquiose Frutanas como frutooligossacarídeos e inulina
Amido resistente
Soma de amido e produtos da degradação de amido que não são absorvidos no ID de indivíduos saudáveis É a fração que não fornecerá glicose ao organismo, mas que será fermentada no IG para produzir gases e AGCC, principalmente Tipos de AR:
Betaglicanos ou beta glucanos
Polissacarídeos não amido, não ramificados Cadeia linear de GLI unidas por ligações glicosídicas beta – 1,4 e beta - 1, Faz parte da porção solúvel das fibras da aveia : cadeia linear composta por unidade de glicose formadas por ligações glicosídicas B ( 1 4 e 1 3) Fontes : farelo de aveia, aveia , cevada = leveduras, cogumelos , bactérias, algas, fungos e cevada Farinha de aveia = pobre em betaglucana
Celulose
Polissacarídeo linear
Principal componente da parede celular de vegetais, compõe a estrutura Capacidade mediana de retenção de água, no IG contribui para formação de bolo fecal – ajuda na evacuação
Frutanos
Fruto-oligossacarídeos ou Oligofrutose Inulina Raiz de chicória, alcachofra, cebola, alho, banana e batata yacon As enzimas intestinais humanas não são capazes de hidrolisar as ligações do tipo b 2 1 encontradas na inulina e na oligofrutose Polímeros chegam intactos ao cólon Aumento do volume das fezes e da frequência de evacuações Cientificamente comprovados serem resistentes à acidez gástrica, à hidrolise pelas enzimas gastrointestinais dos mamíferos e à absorção gastrointestinal Fermentados pela microbiota intestinal Estimulam o crescimento e/ou a atividade de bactérias intestinais associadas à saúde e bem – estar
Satisfazem os 3 critérios necessários para classificação como: ingrediente alimentar prebiótico
Gomas e mucilagens
Utilizadas como espessantes, geleificantes, estabilizantes e emulsificantes Gomas: Farelo e farinha de aveia, farelo de cevada, goma guar, goma arábica. Mucilagem: Plantago ovata
Pectinas
Solúveis em água; formam géis após o resfriamento; utilizadas como espessantes em alimentos; quase completamente (95%) fermentadas no cólon Leguminosas, flocos de trigo, mandioca cozida, farinha de aveia, flocos de milho, trigo e aveia, frutas cítricas (casca) e maçã.
Polidextrose
Parcialmente fermentada pela microbiota intestinal (50%); propriedades prebióticas.
Reserva energética (tecido gorduroso) Saciedade e palatabilidade alimentar Hormonal ( colesterol, hor. Sexuais) Atividade anti-inflamatória ( ômega3) Estrutural ( membranas celulares) Formação hormonal Síntese de hemoglobina Membranas Transmissão de impulsos nervosos Transporte de vitaminas lipossolúveis
Ácidos graxos essenciais
Síntese AG no organismo humano – limitada (deficiência enzimática) – DIETA!!! Ser humano e demais mamíferos - capacidade de sintetizar PARTE de AGS e AG insaturados Ômega 3 e 6 - Precursores AG poli de cadeia muito longa ex. ácidos eicosapentaenóico, docosahexaenóico e araquidônico Atividade enzimática - ↓ tabagismo, consumo de álcool, diabetes, estresse, ingestão elevada de gorduras trans, e, principalmente, pelo envelhecimento PUFAs – ômega-3 (pesquisas) = DCV, Alzheimer, depressão, autismo, aterosclerose, doenças inflamatórias
Fontes de ômega 3
EPA = eicosapentaenoico DHA = docosahexaenóico Peixes gordos como cavala, pescadinha, sardinha, salmão, truta, arenque ou óleos de peixes Suplementos a base de óleos de peixes ou algas As maiores fontes de ômega 3 são os peixes de águas frias e profundas, oleaginosas e óleo de linhaça, ovos enriquecidos e leite fortificado.
Consumo exagerado de ômega – 3
Alto teor de oxidação Associar à ingestão de vitaminas antioxidantes Fontes de ômega 3 encontradas na natureza geralmente já os apresentam na sua forma natural Vitamina E e selênio = (brócolis, azeite extra virgem, oleaginosas, castanha e nozes) Sucos cítricos = (fontes de vitamina C) Preservar a integridade da estrutura química do ômega-
Relação do ômega – 6 com o ômega – 3
As duas classes de PUFA devem ser muito bem diferenciadas pois são metabolicamente diferentes e possuem funções fisiológicas opostas, deste modo o equilíbrio nutricional é importante para se conseguir a homeostase e desenvolvimento normal do organismo Um grande excesso de ácidos graxos de uma série na dieta pode inibir a dessaturação de um ácido graxo de outra série. Excesso do ácido linoleico Inibe transformação do ácido alfa-linolênico em seus derivados de cadeia longa (EPA e DHA) (competição pela enzima ∆ 6 dessaturase) Desbalanceamento dos AG no organismo e a incorporação dos AGPI-CML nos tecidos; Favorece a formação elevada de eicosanoides inflamatórios e contribuem para formação de trombos e ateromas Ingestão de Omega-3 - favorece a formação de eicosanóides anti- inflamatórios
Benefícios à saúde
Doenças cardiovasculares :
Câncer
Pode existir efeito inibitório na carcinogênese mamária Efeito anti-inflamatório – atenua pro- inflamação gerada pelo Ômega-
Doses recomendadas
Quantidades mínimas anteriormente exigidas de 100 mg de EPA e DHA não são suficientes para produção dos efeitos benéficos relacionados aos níveis de triglicerídeos. Os pedidos de avaliação de eficácia de alimentos e suplementos com alegações para os ácidos graxos EPA e DHA serão avaliados caso a caso.
Chia
30-38% lipídios; 64% - Ômega-3 e 19% Ômega-6. Local de cultivo - altera teor e perfil ácidos graxos; Fonte de fibras insolúveis - lignina, celulose e hemicelulose; Fibra solúvel: mucilagem; Fonte de PTNs Vitaminas complexo B e A; Carotenóides: luteína, zeaxantina e astaxantia; Tocoferóis; Cálcio, fósforo, potássio, magnésio, ferro e zinco; Biodisponibilidade: falta estudos
Linhaça
Uma das principais fontes vegetais de ômega-3; 30-40% LIP (60% ômega-3); 15% PTN; 40% CHO; Fibras solúveis + insolúveis; Vitamina E, complexo B; Potássio, fósforo; Carotenóides – luteína e violaxantia
Azeite de Oliva
Principal fonte de AGMI – 80% AG oléico; Recomendação de AGMI = 15% VCT – substituto principal de AGS; +30 tipos de polifenóis; Vitamina E, carotenoides; Indispensável nas dieta mediterrânea e DASH; Proteção DCNT – DCV, hipertensão, dislipidemias; Dose diária recomendada: anda não estabelecida
Alimentos não digeríveis pelo hospedeiro e quem tem a propriedade de ser fermentados de maneira seletiva no cólon, favorecendo o bem-estar → estimulam bactérias bifidogênicas
Características dos prebióticos
De origem humana; Não patogênico; Devem ser capazes de sobreviver ao TD (suco gástrico); Capacidade de proliferar no organismo; Capacidade de prover benefícios à saúde, promover ou manter o bem-estar; Segurança – à longo prazo e efeitos crônicos.
Alegação aprovada pela Anvisa (2018)
O (indicar a espécie do microrganismo) (probiótico) contribui para o equilíbrio da flora intestinal. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos saudáveis
Mecanismos de atuação dos probióticos bem documentados
Modulação da microbiota intestinal Manutenção da integridade da barreira intestinal e da prevenção da translocação bacteriana Modulação da resposta imunológica – interação intestino x sistema imune
Benefícios associados ao consumo de bactérias bífidas
➢ Combate a diarreias de diferentes etiologias;
➢ Produção AGCC;
➢ Produção de substâncias antimicrobianas;
➢ Modulação do sistema imunológico, impedindo o desenvolvimento de
microrganismos patogênicos;
➢ Inibição do câncer de cólon;
➢ Inibição da absorção de substâncias potencialmente carcinogênicas;
➢ Modulação da infecção H. pylori;
➢ Modulação de dermatites atópicas e etiologias em crianças.
Benefícios emergentes das cepas bacterianas
➢ Lactobacillus rhamnosus – atividade antioxidante em situações de
estresse físico elevado;
➢ Profilaxia de doenças infecciosas do trato superior;
➢ Disbiose e doenças inflamatórias do TD – Crohn, úlcera;
➢ Prevenção contra alguns tipos de câncer gastrointestinais;
➢ Modulação de doenças metabólicas – obesidade e DM;
➢ Alergias e dermatite atópica em bebês e crianças;
➢ Constipação em adultos
Fontes alimentares
➢ Produtos lácteos – iogurte, leite fermentado e queijos
(cheddar, gouda, queijos frescais, incluindo minas frescal);
➢ Alimentos fortificados com probióticos;
➢ Comprimidos, cápsulas e sachês contendo bactérias
liofilizadas;
➢ Alimentos produzidos por fermentação – missô, tempeh,
chucrute, cerveja, massa fermentada, pão, chocolate,
azeitonas em conserva, picles e kefir – podem conter cepas
probióticas.
➢ Leite materno – importante fonte de
probióticos
Simbióticos
Alimento contendo probiótico e prebiótico Importância: Prebióticos influenciam o desenvolvimento e sobrevivência dos probióticos. Fiber Mais Flora é um produto com ação integrada entre probiótico (lactobacillus reuteri) e prebiótico (goma guar parcialmente hidrolizada e Inulina).