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Fermentação e ciclo de krebs, Resumos de Bioquímica

Resumo com imagens e explicação de toda a cadeia bioquímica, bem como moléculas e produtos envolvidos.

Tipologia: Resumos

2023

À venda por 14/09/2024

yasmin-ribeiro-de-souza
yasmin-ribeiro-de-souza 🇧🇷

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Fermentação
Sem O2 (anaeróbicos): fermentação;
Com O2 (aeróbicos): ciclo de Krebs.
É o destino do piruvato após a glicólise, em que
pode seguir por duas vias: em sistemas aeróbicos
ou anaeróbicos, em que:
A fermentação
Pode ser de dois tipos: láctica e etanóica.
Láctica
Utilizada por hemácias e pelos músculos em
atividade intensa;
É adicionado a molécula de piruvato os
hidretos oriundos da oxidação de NADH+H em
NAD, formando o lactato.
A enzima responsável é a lactato
desidrogenase, que transforma piruvato em
ácido lático, que em pH 7,0 se transforma em
lactato, retirando um próton;
O lactato, por sua vez, acidifica o ambiente e
celular e é responsável pelas dores intensas
após exercícios;
O lactato pode ser reciclado através do ciclo de
Cori, que é responsável pela gliconeogênese, no
fígado;
O lactato presente no músculo vai para o
fígado através da corrente sanguínea, onde é
transformado em piruvato, que utiliza ATP para
que volte a ser glicose, que cairá novamente na
corrente;
A enzima é glicose 6- fosfatase.
Etanóica
É a via de obtenção de energia encontrada em
leveduras organismos unicelulares e
eucariontes;
As leveduras, em ambiente com O2, realiza
respiração celular e sem O2 realiza
fermentação alcoólica como fonte de energia;
Humanos não realizam;
Fermenta a glicose em CO2 e etanol;
O piruvato, proveniente da glicólise é, em
primeiro momento, descarboxilado em
acetaldeído, uma reação irreversível catalizada
pela piruvato-descarboxilase.
Essa enzima necessita de de Mg 2+ e a
coenzima tiamina-pirofosfato (vinda da
vitamina B1);
Ao final da primeira reação, perdeu-se um CO2;
A segunda reação é o acetaldeído (formado na
última reação) é reduzido a etanol pela enzima
alcool-desidrogenase;
O poder redutor dessa enzima é fornecido pelo
NADH (vindo da desidrogenação do
gliceraldeído-3-fosfato);
O saldo dessa reação é de: 2 ATP, 2 ETANOL e 2
CO2 para cada glicose quebrada;
O NADH é reoxidado e vira NAD pela alcool-
desidrogenase;
A saída do CO2 é responsável pelo crescimento
de pães e bolos, em que o etanol evapora;
A enzima alcool-desidrogenase é presente em
humanos para desintoxicação do alcool. Caso
essa enzima metabolize metanol, produzirá
formaldeído ao invés de acetaldeído, causando
malefícios aos tecidos, principalmente olhos.
by Yasmin Ribeiro
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Fermentação

Sem O2 (anaeróbicos): fermentação; Com O2 (aeróbicos): ciclo de Krebs. É o destino do piruvato após a glicólise, em que pode seguir por duas vias: em sistemas aeróbicos ou anaeróbicos, em que:

A fermentação

Pode ser de dois tipos: láctica e etanóica.

Láctica

Utilizada por hemácias e pelos músculos em atividade intensa; É adicionado a molécula de piruvato os hidretos oriundos da oxidação de NADH+H em NAD, formando o lactato. A enzima responsável é a lactato desidrogenase, que transforma piruvato em ácido lático, que em pH 7,0 se transforma em lactato, retirando um próton; O lactato, por sua vez, acidifica o ambiente e celular e é responsável pelas dores intensas após exercícios; O lactato pode ser reciclado através do ciclo de Cori , que é responsável pela gliconeogênese, no fígado; O lactato presente no músculo vai para o fígado através da corrente sanguínea, onde é transformado em piruvato, que utiliza ATP para que volte a ser glicose, que cairá novamente na corrente; A enzima é glicose 6- fosfatase.

Etanóica

É a via de obtenção de energia encontrada em leveduras organismos unicelulares e eucariontes; As leveduras, em ambiente com O2, realiza respiração celular e sem O2 realiza fermentação alcoólica como fonte de energia; Humanos não realizam; Fermenta a glicose em CO2 e etanol; O piruvato, proveniente da glicólise é, em primeiro momento, descarboxilado em acetaldeído , uma reação irreversível catalizada pela piruvato-descarboxilase. Essa enzima necessita de de Mg 2+ e a coenzima tiamina-pirofosfato (vinda da vitamina B1); Ao final da primeira reação, perdeu-se um CO2; A segunda reação é o acetaldeído (formado na última reação) é reduzido a etanol pela enzima alcool-desidrogenase; O poder redutor dessa enzima é fornecido pelo NADH (vindo da desidrogenação do gliceraldeído-3-fosfato); O saldo dessa reação é de: 2 ATP, 2 ETANOL e 2 CO2 para cada glicose quebrada; O NADH é reoxidado e vira NAD pela alcool- desidrogenase; A saída do CO2 é responsável pelo crescimento de pães e bolos, em que o etanol evapora; A enzima alcool-desidrogenase é presente em humanos para desintoxicação do alcool. Caso essa enzima metabolize metanol, produzirá formaldeído ao invés de acetaldeído, causando malefícios aos tecidos, principalmente olhos. by Yasmin Ribeiro

É um dos destinos do piruvato após a glicólise, em que é realizado em condições aeróbicas; A respiração celular pode ser dividida em 3 fases a partir do catabolismo de proteínas, lipídeos e carboidratos

Piruvato desidrogenase

É a produção de acetil-CoA a partir da oxidação de aminoácidos, ácidos graxos e glicose; Em condições aeróbicas a glicólise faz parte dessa primeira fase da respiração celular (em bactérias aeróbicas e eucariotos ocorre na mitocôndria, com produto oriundo da glicólise realizada no citosol); Na mitocôndria ocorre a conversão de piruvato em acetil-CoA, ocorrendo na matriz mitocondrial; Essa etapa é crucial para dar início ao ciclo de Krebs, uma vez que forma o substrato que entrará no ciclo; O complexo PDH é composto de 3 enzimas sequenciais e 5 coenzimas (CoA, NAD, FAD, TPP e Lipoato), que sofrem regulação alostérica e covalente; Para geração das coenzimas, as vitaminas B1, B2, B3 e B5 do complexo B são fundamentais; Nesse processo ocorre uma descarboxilação oxidativa (NAD vira NADH); O piruvato entra na matriz mitocondrial e antes de entrar no CK precisa ser transformado em acetil-CoA. Para isso, ele entrará no complexo PDH, sofrendo descarboxilação (perde 1 CO por piruvato. Lembrar que cada glicólise gera 2 piruvatos) e vira acetato. Após isso, sofre uma oxidação (perde elétrons e H+) para o NAD e se une a coenzima A, virando acetil-CoA. Inicia com a enytrada do acetil-CoA produzido no complexo PDH; A primeira etapa pode ser considerada a formação do citrato , em que a molécula de acetil-CoA se une com oxaloacetato, formando ácido cítrico (molécula de 6C); Essa etapa é constituída pela saída da CoA e entrada de 2 carbonos na molécula de oxaloacetato. A saída da CoA fornece energia suficiente para a junção das moléculas; A enzima responsável é a citrato sintase. O ciclo Na segunda etapa o citrato se transformará em aconitato ocasionado pela perda de uma molécula de água; Na terceira etapa, a molécula de água volta e se liga em outra parte da molécula, formando o isocitrato; Na segunda etapa o citrato se transformará em aconitato ocasionado pela perda de uma molécula de água; Na terceira etapa, a molécula de água volta e se liga em outra parte da molécula, formando o isocitrato; by Yasmin Ribeiro

O ciclo de Krebs é considerada uma via anfibólica , pois é catabólica (degrada moléculas maiores em menores) e anabólica (moléculas pequenas se juntam para formar uma maior) ao mesmo tempo: Catabólica , pois: as vias de degradação de açúcares, proteínas e lipídeos convergem nesse ponto; Anabólica , pois: fornece precurssores para diversas vias metabólicas; Essa via pode ser controlada a partir da regulação da produção de acetil-CoA vindo do piruvato ou regulação direta nos passos mais exergônicos (1, 3 e 4: as reações irreversíveis); Também pode ser regulada a partir da fosforilação do PDH; A enzima piruvato desidrogenase fosfatase, ao retirar um fosfato do PDH, o ativa; A enzima piruvato desidrogenase quinase, ao adicionar um fosfato ao PDH, o inativa; Essa regulação ocorre de acordo com a quantidade de ATP/ADP, NADH/NAD e acetil CoA. EVOLUÇÃO DAS MITOCÔNDRIAS O malonato é um inibidor do ciclo de Krebs por competir com a succinato desidrogenase; A cada 1 piruvato: 4 NADH + 1 FADH2 + 1 GTP A cada 1 glicólise (2 piruvatos e duas voltas no CK): 10NADH2 + 2FADH2 + 4 ATP. SALDO REGULAÇÃO Diante das evidências científicas, a mitocôndria é formada a partir da simbiose de um organismo aeróbico para dentro da célula primitiva, até então anaeróbica, explicando a presença de 2 membranas; Em organismos fotossintetizantes, há ainda a simbiose de um organismo fotossintetizante além do aeróbico; Os genes dessas organelas vão até o núcleo e repassam para seus descendentes a presença e necessidade dele. by Yasmin Ribeiro