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Guias e Dicas
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Cuidados com Feridas: Guia Completo para Profissionais de Saúde, Resumos de Enfermagem

Este guia aborda os cuidados com feridas, desde a avaliação inicial até o tratamento e acompanhamento. ele fornece informações detalhadas sobre a classificação de feridas, tipos de exsudato, sinais de infecção, técnicas de limpeza e curativos, além de orientações sobre nutrição e cuidados com a pele perilesional. O guia é essencial para profissionais de saúde que atuam no cuidado de pacientes com feridas, especialmente em áreas como enfermagem e medicina.

Tipologia: Resumos

2025

Compartilhado em 17/02/2025

hirawan-de-souza
hirawan-de-souza 🇧🇷

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1. Avaliação Inicial da Ferida
Classificação das Lesões por Pressão:
Grau/Estágio
Características
Grau 1
Pele intacta, eritema não branqueável.
Grau 2
Perda parcial da derme, com úlcera superficial ou bolha.
Grau 3
Perda total da pele, atingindo gordura subcutânea, porém sem exposição de
osso/músculo/tendão.
Grau 4
Perda total do tecido, com exposição de ossos, tendões ou músculos.
Inclassificável
Presença de necrose ou esfacelo que impede visualização da profundidade real
da ferida.
Lesão profunda e infectada em idosa geralmente está entre Grau 3 e Grau 4.
2. Sinais de Infecção Local e Sistêmica
Ficar atento a sinais de infecção local na ferida:
Presença de pus (exsudato purulento).
Odor fétido.
Vermelhidão intensa (hiperemia) ao redor da ferida.
Aumento da dor na área.
Aumento do exsudato (secreção).
Sinais Sistêmicos Quando há risco grave:
Febre.
Tremores e calafrios.
Letargia ou sonolência excessiva.
Sinais de sepse (hipotensão, taquicardia, confusão mental).
Em caso de sinais sistêmicos, deve-se acionar o médico imediatamente e considerar
internação.
3. Plano de Tratamento Enfermagem Ferida por Pressão Infectada
Passo a Passo para o Curativo (Foco: Controle da Infecção e Estimular Cicatrização)
1. Higienização e Preparo
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1. Avaliação Inicial da Ferida Classificação das Lesões por Pressão: Grau/Estágio Características Grau 1 Pele intacta, eritema não branqueável. Grau 2 Perda parcial da derme, com úlcera superficial ou bolha. Grau 3 Perda total da pele, atingindo gordura subcutânea, porém sem exposição de osso/músculo/tendão. Grau 4 Perda total do tecido, com exposição de ossos, tendões ou músculos. Inclassificável Presença de necrose ou esfacelo que impede visualização da profundidade real da ferida. Lesão profunda e infectada em idosa geralmente está entre Grau 3 e Grau 4. 2. Sinais de Infecção Local e Sistêmica Ficar atento a sinais de infecção local na ferida: - Presença de pus (exsudato purulento). - Odor fétido. - Vermelhidão intensa (hiperemia) ao redor da ferida. - Aumento da dor na área. - Aumento do exsudato (secreção). Sinais Sistêmicos – Quando há risco grave: - Febre. - Tremores e calafrios. - Letargia ou sonolência excessiva. - Sinais de sepse (hipotensão, taquicardia, confusão mental). Em caso de sinais sistêmicos, deve-se acionar o médico imediatamente e considerar internação. **3. Plano de Tratamento Enfermagem – Ferida por Pressão Infectada Passo a Passo para o Curativo (Foco: Controle da Infecção e Estimular Cicatrização)

  1. Higienização e Preparo**
  • Lave as mãos com água e sabão.
  • Calce luvas de procedimento.
  • Prepare o material necessário : o Soro fisiológico 0,9% (para irrigação). o Gaze estéril. o Luvas estéreis. o Pinça estéril. o Cobertura antimicrobiana (exemplos abaixo). o Gel ou solução tópica antimicrobiana, se necessário. o Saco para descarte. 2. Remoção do Curativo Anterior
  • Retire o curativo anterior cuidadosamente.
  • Observe as características da ferida : o Profundidade. o Cor do leito da ferida (amarelo – fibrina, preto – necrose, vermelho – granulação). o Quantidade e aspecto da secreção (seroso, purulento, sanguinolento). Se houver tecido necrótico extenso (preto) ou fibrina em excesso (amarelo), será necessário desbridamento. 3. Limpeza da Ferida
  • Irrigar a ferida com soro fisiológico 0,9% em jato (seringa com agulha 40x12 sem bisel ou equipo de irrigação).
  • Não friccionar diretamente a ferida com gaze.
  • Secar suavemente ao redor da ferida com gaze. 4. Controle da Infecção Local Opções Comuns:
  • Curativo com Prata (exemplo: hidrogel com prata ou espuma com prata) → Controle antimicrobiano.
  • Curativo de Carvão ativado com Prata → Absorve exsudato e neutraliza odor.

Idosas são mais vulneráveis a sepse por causa da imunidade reduzida. Monitorar sinais vitais e estado geral diariamente.

6. Registro no Prontuário Exemplo: Data: 13/02/ Avaliação: Ferida por pressão sacral Grau 3, infectada, com exsudato purulento, odor fétido e hiperemia perilesional. Procedimento: Limpeza com SF 0,9%; aplicação de Alginato com prata; cobertura com gaze estéril. Orientações: Reposicionamento, hidratação e monitoramento de sinais de infecção sistêmica. Conduta: Manter curativo diário e avaliação a cada 24h. Assinatura: ______________________ | COREN _______ 7. Resumo Rápido – Fluxo de Tratamento Etapa Ação Avaliação Grau da ferida, sinais de infecção, estado geral da idosa. Limpeza Irrigação com SF 0,9%. Controle da Infecção Prata, carvão ativado, alginato, colagenase com cloranfenicol, mel medicinal. Cobertura Gaze estéril, espuma, alginato – conforme exsudato. Reposicionamento A cada 2 horas. Nutrição/Hidratação Reforçada, orientada pela equipe multiprofissional. Encaminhamento Sinais sistêmicos, necrose extensa, evolução desfavorável. Esse protocolo te ajuda? Quer que eu detalhe mais alguma cobertura ou procedimento? Você disse: como seria uma consulta de emfermgem em ipatinga do programa respirar O ChatGPT disse: O Programa Respirar de Ipatinga é uma iniciativa voltada para o atendimento de crianças e adolescentes de 0 a 18 anos com asma, visando à promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação desses pacientes. As consultas de enfermagem no âmbito desse programa desempenham um papel crucial no acompanhamento e controle da doença. Estrutura de uma Consulta de Enfermagem no Programa Respirar: 1. Acolhimento e Anamnese:

o Recepção Humanizada: Cumprimentar a criança/adolescente e seus responsáveis, criando um ambiente acolhedor. o Coleta de Dados: Levantar informações sobre a história clínica, frequência e intensidade das crises asmáticas, uso de medicações e adesão ao tratamento.

  1. Avaliação Clínica: o Sinais Vitais: Medir temperatura, frequência cardíaca, frequência respiratória e saturação de oxigênio. o Exame Físico: Auscultar os pulmões para identificar sibilos ou outros sons respiratórios anormais.
  2. Educação em Saúde: o Orientação sobre a Doença: Explicar de forma simples o que é a asma, seus gatilhos e como preveni-los. o Técnica Inalatória: Demonstrar e corrigir a técnica de uso de dispositivos inalatórios, garantindo o uso correto dos medicamentos.
  3. Plano de Cuidado: o Elaboração do Plano: Desenvolver, juntamente com a família, um plano de ação para manejo das crises asmáticas. o Agendamento de Retornos: Programar consultas de acompanhamento e reavaliação periódica.
  4. Encaminhamentos e Intervenções: o Encaminhamento Médico: Se necessário, direcionar o paciente para avaliação médica ou outros profissionais de saúde. o Intervenções Complementares: Orientar sobre a importância de evitar fatores desencadeantes, como exposição a alérgenos e poluentes. As consultas de enfermagem são fundamentais para o sucesso do Programa Respirar, pois permitem um acompanhamento contínuo, educação em saúde e intervenções precoces, contribuindo para a redução das internações e melhora na qualidade de vida dos pacientes asmáticos. Fontes Você disse: como seria uma evolução de enfermagem de uma visita domiciliar a esta idosa realizada por uma equipe de enfermagem para avaliação desta ferida O ChatGPT disse: Aqui está um exemplo de evolução de enfermagem para uma visita domiciliar realizada por uma equipe de enfermagem com o objetivo de avaliar e tratar a ferida por pressão na região sacral da idosa de 88 anos , conforme o cenário que você mencionou anteriormente:

Procedimento Realizado

  • Higienização das mãos.
  • Limpeza da ferida com soro fisiológico 0,9% em jato (irrigação).
  • Remoção de exsudato e fibrina com auxílio de gaze estéril e pinça.
  • Aplicação de alginato de cálcio com prata sobre o leito da ferida.
  • Cobertura secundária com gaze estéril e fixação com fita microporosa.
  • Orientação à cuidadora sobre: o Troca do curativo a cada 24 horas ou se saturar. o Reposicionamento a cada 2 horas. o Cuidados com hidratação e alimentação rica em proteínas e calorias. o Atenção aos sinais de infecção sistêmica : febre, confusão mental, piora do estado geral. Encaminhamentos e Condutas
  • Encaminhamento para avaliação médica devido a sinais de infecção local (exsudato purulento, odor fétido).
  • Solicitação de prescrição de antibioticoterapia sistêmica , se necessário.
  • Programação de nova visita domiciliar em 48 horas para reavaliação da ferida. Conclusão Paciente e cuidadora orientadas quanto aos cuidados locais e gerais. Mantido plano terapêutico e monitoramento contínuo. Assinatura do Enfermeiro(a): _______________________________ | COREN: ____________________ Esse modelo de evolução é bem completo e está alinhado às práticas de visita domiciliar na Atenção Primária. Faz sentido para você? Precisa de algum ajuste ou outro exemplo? Você disse: tipos de exsudato, pele perilesional, bordas, leito de ferida, classificação e odores que existem O ChatGPT disse: Ótima pergunta, Mateus! Esses termos são essenciais na avaliação e evolução das feridas. Vou te detalhar cada um deles, organizando por categoria para facilitar o entendimento:

1. Tipos de Exsudato Exsudato é o líquido que sai da ferida. Ele é um indicador do processo cicatricial ou de infecção. Tipo de Exsudato Características Indica... Seroso Transparente, amarelado claro, fluido, semelhante à água. Cicatrização normal. Sanguinolento Avermelhado, presença de sangue e serosidade. Trauma ou início de cicatrização. Hemorrágico Vermelho vivo, sangramento intenso. Lesão vascular, trauma recente. Purulento Amarelado, esverdeado ou acinzentado, espesso, odor forte. Infecção bacteriana. Fibrinoso Amarelado viscoso, denso, aderido ao leito. Presença de fibrina; pode retardar cicatrização. 2. Aspectos da Pele Perilesional É a pele ao redor da ferida , que precisa ser sempre observada, pois pode indicar complicações. Estado da Pele Perilesional Características Significado Íntegra e hidratada Pele saudável, sem lesões. Evolução favorável. Macerada Esbranquiçada, amolecida, úmida. Excesso de umidade (curativo inadequado). Hiperemiada Vermelhidão ao redor da ferida. Processo inflamatório ou irritação. Escoriada Pele desgastada, erosão superficial. Atrito, umidade excessiva ou fricção. Ressecada Pele seca, descamando. Desidratação local, contato inadequado com cobertura. Edemaciada Pele inchada, com acúmulo de líquido. Processo inflamatório, infecção ou estase venosa. 3. Tipos de Bordas da Ferida

Grau/Estágio Características Estágio 4 Perda total dos tecidos, com exposição de músculos, ossos ou tendões. Não classificável Coberta por necrose ou esfacelo, impossibilitando avaliar profundidade. Lesão Tissular Profunda Mancha escura ou púrpura, tecido subjacente comprometido, pode evoluir para necrose.

6. Tipos de Odor na Ferida O odor pode indicar infecção, necrose ou má higiene. Tipo de Odor Características Possível Causa Sem odor Ausência de cheiro. Cicatrização adequada. Leve odor Sutil, perceptível próximo. Exsudato comum. Moderado Perceptível ao abrir o curativo. Presença de fibrina, leve infecção. Fétido Forte, desagradável, perceptível à distância. Infecção bacteriana, necrose, tecido desvitalizado. Odor pútrido Cheiro podre, intenso e persistente. Necrose extensa, infecção anaeróbica. Resumo Visual Avaliação Exemplos Principais Exsudato Seroso, sanguinolento, purulento, fibrinoso. Pele Perilesional Íntegra, macerada, hiperemiada, escoriada. Bordas Planas, irregulares, descoladas, hiperemiadas. Leito Granulação, fibrinoso, necrótico, esfacelado. Classificação LP Estágio 1 a 4, não classificável, lesão tissular profunda. Odor Sem odor, leve, moderado, fétido, pútrido.

Guia Prático para Avaliação e Descrição de Feridas

1. Tipos de Exsudato Tipo Características Indicação Seroso Transparente, amarelado claro, fluido aquoso. Cicatrização normal. Sanguinolento Avermelhado claro, mistura de sangue e serosidade. Trauma leve ou início de cicatrização. Hemorrágico Vermelho vivo, sangramento abundante. Lesão vascular ou trauma recente. Purulento Amarelado, esverdeado ou acinzentado, espesso, odor forte. Infecção bacteriana. Fibrinoso Amarelado viscoso, denso, grudento. Presença de fibrina; pode retardar cicatrização. 2. Pele Perilesional Estado Características Significado Íntegra e hidratada Sem alterações visíveis. Normalidade, boa evolução. Macerada Esbranquiçada, úmida, amolecida. Excesso de umidade. Hiperemiada Vermelha, quente ao toque. Inflamação ou irritação. Escoriada Pele desgastada, erosão superficial. Fricção ou atrito. Ressecada Pele seca, descamativa. Falta de hidratação local. Edemaciada Inchada, com acúmulo de líquido. Inflamação ou infecção. 3. Bordas da Ferida Tipo Características Interpretação Planas e aderidas Niveladas com o leito da ferida. Cicatrização adequada. Irregulares Contorno disforme, desigual. Cicatrização difícil. Descoladas Espaço entre leito e bordas. Formação de bolsões/túneis. Hiperemiadas Vermelhas, inflamadas. Processo inflamatório. Espessadas Endurecidas e elevadas. Crônica, epitelização difícil. 4. Leito da Ferida Tipo Características Significado Granulação Vermelho vivo, brilhante, úmido. Boa cicatrização. Fibrinoso Amarelado, viscoso, grudento. Impede cicatrização.