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Febre amarela, Notas de estudo de Enfermagem

Também foi conhecida como tifo icteróide, tifo Amaril, mal de Sião, vômito negro e febre das Antilhas. A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, sendo causa importante de morbidade e alta letalidade em vastas zonas das regiões tropicais da África e das Américas. É uma doença de curta duração(de 10 à 12 dias), com gravidade extremamente variável. A Febre Amarela apresenta 2 ciclos: silvestre (Haemagogus) e urbano (Aedes Aegypti). A febre amarela silvestre é uma zoonose impossível erradi

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 29/10/2009

marcos-araujo-22
marcos-araujo-22 🇧🇷

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Febre Amarela
Por Shelsia
Helena
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Febre Amarela

Por Shelsia

Helena

Objetivo

  • (^) A dispersar conhecimentos sobre a

febre amarela, os quais foram

acumulados ao longo da história,

visando retirar qualquer duvida sobre

a mesma, afim de possibilitar aos

futuros profissionais da saúde

conhecimento sobre como identificar,

tratar e prevenir a sua ocorrência.

HN da Febre Amarela

  • (^) 1685 - Primeira epidemia de febre amarela no Brasil, em Recife/PE.
  • (^) 1691 - Primeira campanha sanitária posta em prática, oficialmente no Brasil, em Recife /PE.
  • (^1849) - A febre amarela reaparece em Salvador/BA, causando 2.800 mortes. Neste mesmo ano, o Aedes aegypti, instala-se no Rio de Janeiro.
  • (^) 1920 - Diagnosticado o primeiro caso de febre amarela silvestre no Brasil. A febre amarela deixa de ser considerada "doença de cidade".
  • (^1937) - Uso da vacina anti-amarílica no Serviço de Profilaxia da Febre Amarela.
  • (^1942) - Últimos 3 casos de febre amarela urbana no Brasil, Acre.
  • (^1947) - Adotado o emprego de dicloro- difenil-tricloroetano (DDT) no combate ao Aedes aegypti.
  • (^) O Aedes aegypti foi eliminado do Brasil duas vezes (1955 e 1973).
  • (^1978) a 1984 - Registrada a presença do vetor em quase todos os estados brasileiros, com exceção da região amazônica e extremo sul do país.
  • (^) A Febre Amarela apresenta 2 ciclos: silvestre (Haemagogus) e urbano (Aedes Aegypti).
  • (^) A febre amarela silvestre é uma zoonose impossível erradicar.
  • (^) Não é transmitida de pessoaXpessoa, nem por contato com objetos contaminados.

Agente Etiológico

  • (^) É RNA vírus. Um Arbovírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae. Reservatório
  • (^) Os mosquitos (Haemagogus e Aedes Aegypti), na urbana o Homem hospedeiro importante e na silvestre os primatas principalmente. O homem é acidental.

Suscetibilidade e Imunidade

  • (^) É universal
  • (^) Imunidade ativa: a doença confere

imunidade ativa natural, permanente,

não se conhecendo recidivas.

  • (^) imunidade ativa artificial: A vacina

confere imunidade por um período de 10

anos.

  • (^) Imunidade passiva natural: lactentes

filhos de mães imunes podem apresentar

imunidade passiva até o 6º mês de vida.

Aspectos Clínicos

  • (^) Quadro clínico bifásico. A viremia na 1ª

fase, (formas leves e moderadas). A 2ª fase

é caracterizada por disfunção hepato-renal e

hemorragias(formas graves).

  • (^) Na 1ª fase o quadro clínico inicia-se de

maneira abrupta, com febre alta e pulso

lento em relação à temperatura (sinal de

Faget), cefaléia intensa, mialgia, náuseas e

vômitos, prostração e às vezes, calafrios.

  • (^) A convalescença rápida e a recuperação

completa. Raramente óbitos após a

convalescença.

Aspectos Laboratorias

  • (^) Urina : proteinúria, hematúria. Casos graves ocorre oligúria.
  • (^) Coagulograma: nos casos graves há aumento do tempo de protrombina, tempo de tromboplastina parcial e tempo de coagulação. Diminuição dos fatores de coagulação sintetizados pelo fígado, trombocitopenia.

Complicações A febre amarela acomete:

  • (^) fígado (necrose dos lóbulos hepáticos, esteatose e degeneração eosinofílica dos hepatócitos);
  • (^) rins ( de volume, córtex amarelo-pálido e de aspecto gorduroso, franca hiperemia, hemorragia nas pirâmides, seguindo a direção dos túbulos coletores, casos graves necrose por coagulação);
  • (^) coração (edema, miofibrilas degeneradas e com infiltração gordurosa, miocardite serosa);

Diagnóstico Diferencial Principais Diagnósticos Diferenciais da FORMAS FA: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL OBSERVAÇÕES Leve e Moderada

  • Doenças do trato respiratório, urinário e digestivo.
  • Hepatite subaguda O aumento discreto das transaminases reforça a suspeita de febre amarela. Grave(Formas íctero- hemorrágicas, íctero- digestivas e íctero- hemorrágica- renal)
  • Leptospirose -Hepatite Viral -Septicemia com icterícia -Malária -Febre Maculosa -Febre Hemorrágicas Virais -Intoxicações por fósforo, halotano e outros. As possíveis hipóteses diagnósticas devem ser corroboradas por dados epidemiológicos, clínicos e exames específicos.

Diagnóstico Laboratorial

  • (^) Diagnóstico virológico (Isolamento do vírus da febre amarela e/ou detecção de antígenos virais e/ou ácido nucléico viral)e/ou;
  • (^) Diagnóstico sorológico (Reação imunoenzimática de captura de IgM (MAC - ELISA);Inibição da Hemaglutinação (IH);Teste de Neutralização (N);Fixação de Complemento (FC);e/ou
  • (^) Diagnóstico histopatológico (Lesões anatomo-patológicas no fígado, rins, baço, coração e linfonodos. As maiores fígado e rins).