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Um estudo realizado sobre os problemas de comportamento em gatos, com ênfase na agressividade. O estudo utilizou dados coletados de 119 gatos em um hospital veterinário universitário entre fevereiro e dezembro de 2013. Além de identificar a frequência de problemas de comportamento e seus fatores relacionados, o objetivo era encontrar fatores evitáveis ou minimizáveis para melhorar a interação entre gatos e seus tutores, reduzindo taxas de abandono e zoonoses. Fatores como acesso à rua, inexperiência do tutor com gatos e gatos vindos de criadores foram associados à maior chance de gato apresentar agressividade. Por outro lado, gatos que buscavam atenção tinham maior risco. O documento também discute a influência ambiental, a personalidade do gato e do tutor na relação entre eles.
Tipologia: Notas de estudo
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Veterinária
Juliane Elisabeth Gress Paz
Porto Alegre 2013
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Veterinária
Autor: Juliane Elisabeth Gress Paz Monografia apresentada à Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul como requisito parcial para obtenção da Graduação em Medicina Veterinária. Orientador: Fernanda Vieira Amorim da Costa Coorientator: Gustavo Machado
Porto Alegre 2013
Agradecimentos Agradeço a minha orientadora pelo apoio e incentivo desde o início, por me transmitir não só conhecimento como também o entusiasmo e o fascínio pela clínica de gatos. Agradeço ao meu coorientador pela paciência de responder as centenas de dúvidas e não se importar de repetir as explicações quantas vezes fosse preciso. Aos meus pais e amigos que estiveram sempre comigo e entenderam minhas ausências.
Os distúrbios de comportamento apresentam importância não só no bem estar animal e na qualidade da relação humana-animal como também na questão da saúde publica. Sabe-se que os problemas de comportamento são uma das principais razões de abandono de animais em abrigos e eutanásia. Além disso, a agressividade é um fator de risco para transmissão de zoonoses. Para este estudo, um questionário foi construído e aplicado em tutores de gatos, informações de 119 gatos foram coletadas de um hospital veterinário universitário, no período de fevereiro a dezembro de 2013, com intuito de descobrir a frequência dos problemas de comportamento nessa população e possíveis fatores relacionados à manifestação desses problemas. Arranhadura em móveis foi o problema comportamental mais frequente (61,3%) seguido de agressividade (45,3%), eliminação inapropriada (38,6%), vocalização excessiva (26%), distúrbio auto-lesivo (11,7%) e ansiedade (7,5%). Acesso à rua, inexperiência do tutor com gatos e gatos vindos de criadores foram fatores relacionados à maior chance do gato apresentar agressividade. Gatos cujo tutor não notava se o animal importava-se de ficar sozinho, apresentaram menor chance de serem agressivos. Gatos que não se importavam de ficar sozinhos, segundo o tutor, tiveram menos chance de apresentarem vocalização excessiva. Entretanto, gatos que tinham como característica busca de atenção tinham maior risco. Gatas tricolores e gatos assustados foram mais propensos a ter uma relação ruim ou indiferente com outros gatos. Fêmeas parecem ter maior chance de apresentar eliminação inapropriada assim como casas com múltiplos gatos. Animais que tinham arranhador disponível apresentaram menos chance de arranhar móveis. Os resultados desse estudo podem ajudar a prevenir problemas comportamentais em felinos domésticos.
Palavras-chave: etologia, comportamento, agressividade, eliminação, felinos.
DTUIF: Doença do Trato Urinário Inferior Felino
IC: Intervalo de Confiança
RR: Risco Relativo
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1 INTRODUÇÃO Acredita-se que a relação entre gatos e humanos iniciou cerca de 10 mil anos atrás. Essa relação deu-se na forma de mutualismo, pois os gatos eram atraídos por ratos que comiam os grãos destinados a alimentação humana. Diferente do cão, a domesticação do gato não resultou, a princípio, em modificações no comportamento natural do gato nem seleção genética (OVERALL, 1997a). Por isso, existe uma discussão de que os gatos teriam se “auto- domesticado”, ou seja, que o homem não teve papel algum nas mudanças, exceto permitindo o convívio próximo dos gatos e fazendo com que aumentasse suas chances de sobrevivência e sucesso reprodutivo. Posteriormente, a influência do ser humano na domesticação dos gatos se deu de forma gradual e cada vez mais significativa (PRICE, 1984). Por esses motivos, os gatos domésticos mantêm muitas características comportamentais de seus antecessores selvagens (GRIFFIN e HUME, 2006). Alguns problemas como arranhadura de móveis ou marcação do ambiente com urina são comportamentos normais do gato na natureza que, em casa, tornam-se indesejáveis (CASSEY et al ., 2008). A definição mais apropriada de problema comportamental é qualquer comportamento apresentado pelo animal que é inaceitável para o tutor (AMAT et al ., 2009). Existe ainda outra classificação que separa os problemas de comportamento em normais e anormais, aceitáveis e inaceitáveis (BEAVER, 1994; BORCHET e VOITH, 1982; KNOL, 1994, VOITH e MARDER, 1988). Comportamentos anormais podem ser resultantes de aprendizagem ou processos patológicos (BEAVER, 2003). Segundo Mertens e Shär (1988), o comportamento do gato e sua relação com os humanos são influenciados por três grupos de características: as condições ambientais, a personalidade do tutor e a personalidade do gato. De acordo com Turner (1991), muitos problemas de comportamento resultam de uma falha ao considerar as necessidades do gato, as condições ambientais ou mudanças, as expectativas irreais do tutor ou da interação inadequada entre tutor e gato. Os problemas de comportamento mais frequentemente citados na literatura são: eliminação em local inapropriado, agressividade, comportamento compulsivo, vocalização excessiva, medos/fobias, arranhadura de móveis e ansiedade (AMAT et al ., 2009; FATJÓ et al ., 2006; HEIDENBERGER, 1997; MORGAN e HOUPT, 1990; SOUZA-DANTAS et al ., 2009). Nos estudos realizados sobre o assunto, encontra-se a agressividade e a eliminação inapropriada como os problemas mais frequentes (AMAT et al ., 2009; FATJÓ et al ., 2006; HEIDENBERGER, 1997; SOUZA-DANTAS et al ., 2009).
10 O desenvolvimento de distúrbios de comportamento é uma das principais causas de abandono de gatos (MILLER et al ., 1996). Segundo Heath (2005) os problemas comportamentais foram responsáveis por 7% dos casos de abandono em um abrigo de animais. Uma pesquisa realizada na Universidade Federal Fluminense no Rio de Janeiro apontou que agressividade (40,2%), arranhadura (35,8%) e eliminação inapropriada (28,3%) foram as razões mais frequentes para o abandono de gatos (SOUZA-DANTAS et al ., 2009). Além disso, os distúrbios de comportamento podem ser uma ameaça à saúde pública. Em muitos estudos, a agressividade é um dos principais problemas relatados pelos tutores (AMAT et al ., 2009; HEATH, 2006; HEIDENBERGER, 1997; MORGAN e HOUPT, 1990). Os arranhões e mordidas causados por comportamentos agressivos são preocupantes do ponto de vista das zoonoses, pois podem transmitir doenças como raiva e bartonelose (ROCHLITZ, 2000), além de interferir no bem-estar animal e na relação animal-tutor, que fica prejudicada. Segundo alguns estudos, a maioria das agressões direcionadas a pessoas são agressões relacionadas à brincadeira que podem ser facilmente evitadas quando dada correta orientação ao tutor do animal (AMAT et al ., 2009; CURTIS, 2008; RAMOS e MILLS, 2009). O presente estudo teve como objetivo reconhecer os problemas comportamentais mais frequentes em felinos atendidos no Hospital de Clínicas Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Através de um questionário, pretendeu-se identificar fatores que possam estar correlacionados a esses distúrbios, que sejam intrínsecos ao gato, ao ambiente em que ele vive e ao tutor do animal. Objetivou-se encontrar fatores que sejam evitáveis ou minimizados e que sirvam de base para uma correta orientação do tutor dos animais, com o intuito de proporcionar um melhor convívio entre eles e a redução das taxas de abandono e transmissão de zoonoses.
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baixa intensidade são quando o gato agacha-se e coloca as orelhas levemente para trás. Os de média intensidade, quando o gato coloca as orelhas totalmente para trás, e sibila. Já os de alta intensidade são quando o gato arqueia-se, tem piloereção, o rabo na posição de “U” invertido e cabeça fica mais baixa que o corpo (BEAVER, 2003). As causas mais comuns de agressividade contra pessoas incluem agressividade por brincadeira, medo, associada ao carinho, redirecionada, por dor ou agressividade maternal (CURTIS, 2008). A agressividade felina tem uma incidência menor quando comparada a agressividade canina. Entretanto, a agressividade felina tem um importante papel na saúde pública, pelo risco de transmissão de zoonoses, como bartolenose e raiva (ROCHLITZ, 2000).
2.2 Eliminação Inapropriada Primeiramente é preciso diferenciar os distúrbios de eliminação da marcação de território. A marcação em geral é feita pelos machos através da urina, mas fêmeas no estro também podem fazer marcação (BEAVER, 2003). A diferenciação de marcação e distúrbio de eliminação pode ser feita através das seguintes características: postura do gato durante a micção, localização dos depósitos de urina, uso de bandejas sanitárias e personalidade do gato. A marcação normalmente é depositada de forma vertical em paredes, portas, janelas ou móveis novos. Na marcação, o gato adota uma postura em pé, ficando de costas para a área a ser marcada. A ponta da cauda quase sempre tremerá e o gato sapateará ritmicamente com seus membros pélvicos (HEATH, 2006). Outra consideração a ser feita é distinguir o problema comportamental de um problema de saúde, pois gatos com Doença do Trato Urinário Inferior Felino (DTUIF) podem apresentar a mesma sintomatologia (OVERALL, 1997b). Porém, em um estudo, foi verificado que apenas 15% dos gatos com DTUIF tinham distúrbio de eliminação (BEEBE e OVERALL, 1997b). Nesse estudo, concluiu-se também que aproximadamente um terço dos pacientes com distúrbio de eliminação tinham histórico de DTUIF em alguma fase da vida. O distúrbio de eliminação é o problema comportamental mais comum em gatos, já que 47% a 50% dos tutores se queixam da existência desse problema com seus gatos e 10% a 24% dos felinos terão esse problema ao longo da vida (BEAVER, 2003). O distúrbio de eliminação propriamente dito pode ter várias causas como aversão à caixa de areia, preferência por outros substratos, aversão ao local de eliminação, falta de higiene da caixa de areia ou falha no aprendizado (HEATH, 2006). Além disso, tem-se
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relatado que o distúrbio de eliminação é o sintoma mais comumente relacionado à ansiedade de separação em gatos (SCHWARTZ, 2002).
2.3 Distúrbios Auto-lesivos A alopecia psicogênica é caracterizada pelo excesso de lambedura ( self-grooming ) que é iniciada ou intensificada por causas não orgânicas e pode persistir além de uma resolução orgânica (YOUNG e MANNING, 1994). Nervosismo, desejo por contato humano e outros fatores estressantes podem ser expressados na forma de lambedura excessiva principalmente por gatos Siameses e Absínios (HART, 1976; SCHWARTZ, 1996). Esse comportamento pode também ser desencadeado por alergias de pele ou parasitismo (BOWEN et al ., 2005) e aparece com mais frequência em gatos sem acesso à rua (MOON-FANELLI et al ., 1999). Amat et al. (2009) encontrou esse problema em 3,5% dos gatos estudados. Um estudo realizado com 800 gatos com histórico de dermatoses, encontrou o diagnóstico de dermatose psicogênica em 34 (4,3%) gatos (NESBITT e KEDAN, 1985). A alopecia na região dos flancos, base da cauda, abdômen ventral e coxas mediais é um sinal clássico de alopecia psicogênica. Além disso, através na microscopia do pelo, pode- se observar que estes encontram-se quebrados na haste, o que sugere prurido. (CHANDLER et al ., 2006). É importante salientar que a alopecia psicogênica só deve ser considerada após descartadas todas outras causas de prurido ou alopecia. Isso deve ser feito através de exame clínico detalhado, tratamento para ectoparasitas, cultura fúngica, restrição alimentar e biópsia de pele (WERNER e MANIGOT, 2002; SCOTT et al ., 2001). Se esses exames forem negativos, ainda pode-se usar glicocorticoides que elimina o prurido de causa orgânica, porém não tem efeito algum sobre a alopecia psicogênica (SCOTT et al ., 2001). Urinálise, hemograma e exames bioquímicos também são fundamentais para descartar doenças como hipertireoidismo, hiperadrenocorticismo e diabetes melitus , além de doenças urinárias que podem causar dor ou desconforto fazendo com que o animal acabe mutilando a área genital (WERNER e MANIGOT, 2002).
2.4 Vocalização Excessiva Geralmente esse problema é associado a gatos Siameses e fêmeas em estro, porém esse comportamento também aparece em mudanças dramáticas na vida do gato, como por exemplo um gato com acesso à rua mudar-se para um apartamento sem acesso à rua (HOUPT,
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gatos preferem arranhar na posição vertical e outros na horizontal. O arranhador deve ser alto o suficiente para o gato esticar-se e ser feito de um material que o gato tenha preferência (HOUPT, 2000). Heidenberger (1997) encontrou esse problema em 15,2% dos gatos estudados e Morgan & Houpt (1990) em 60%.
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3 MATERIAL E MÉTODOS No período de fevereiro a novembro de 2013 foram aplicados 119 questionários em tutores que aguardavam consulta no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Os gatos participantes do estudo deveriam ter idade superior a cinco meses. Antes da sua realização, o projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e devidamente cadastrado na Plataforma Brasil (Apêndice A). Todos os tutores que responderam ao questionário assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido e concordância para a publicação dos dados obtidos (Apêndice B). O questionário foi dividido em três segmentos: o primeiro referente a características do tutor do animal e ambiente onde ambos vivem, seguido de informações intrínsecas ao gato e o último segmento aborda os problemas comportamentais propriamente ditos. Nessa parte, foi avaliado se o gato apresenta os seguintes problemas de comportamento: agressividade contra pessoas, agressividade contra animais, distúrbios de eliminação, ansiedade, distúrbios auto-lesivos, arranhadura em móveis e vocalização excessiva (Apêndice C). A validação do questionário foi realizada antes do inicio de aplicação do mesmo através de uma validação semântica com intuito de evitar que uma mesma assertiva possa ter mais de uma interpretação. Isto porque caso os respondentes entendam de forma diferente o significado de determinada assertiva, a interpretação desta, na análise fatorial, é prejudicada. A validação semântica também é útil para que a linguagem utilizada no questionário fique mais próxima da linguagem dos respondentes e assim o entendimento das assertivas seja facilitado, não causando fadiga e incompreensão por parte dos respondentes. Para análise dos dados, os mesmos foram armazenados em planilhas Excel e analisados por meio de estatística descritiva, distribuição de frequências, construção de tabelas de contingência e regressão logística univariada. As variáveis independentes (questões intrínsecas e extrínsecas do gato e do ambiente) foram analisadas baseadas nas variáveis respostas (distúrbios de comportamento), variáveis com dados faltantes (>10%) e com variabilidade limitada (<20%) foram excluídas para as análises de regressão. As variáveis remanescentes foram analisadas de forma univariada considerando diferença significativa P<0.05. Todas as análises foram realizadas na linguagem R v.2.15.2 (R develepment Core Team®, 2012; packagedEpiCalc).
18 Outro fator analisado foi a relação entre os gatos, conforme ilustrado na Tabela 3, a cor da pelagem e a característica de ser assustado foram relevantes no estabelecimento dessa relação.
Tabela 2. Fatores relacionados à agressividade.
Variáveis Nº gatos
Frequência (%) ou mediana (S.D.)
Valor de P RR (IC 95%)
Agressividade
Acesso à rua Sim Não
Primeiro gato Sim Não
Origem do animal 119 0. Rua Nasceu na casa Pet/agro Outra pessoa Criador Abrigo
Ficar sozinho 119 0. Não se importa Importa-se Não noto
Tabela 3. Fatores relacionados com uma relação ruim ou indiferente com outro(s) gato(s).
Variáveis Nº gatos
Frequência (%) ou mediana (S.D.)
Valor de P RR (IC 95%)
Relação ruim/indiferente
Assustado Sim Não
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Coloração pelo Amarelo Não amarelo Tricolores
Quanto à eliminação inapropriada, 46 animais já haviam apresentado em algum momento da vida. Desses, 22 eram na forma de urina, seis fezes e 18 ambos. Identificou-se através da descrição da postura do animal e áreas onde urinavam que em 11 casos tratava-se de marcação de território. Desses, apenas três gatos não eram castrados sendo dois machos e uma fêmea. Quando não foram identificadas características de marcação territorial, observou-se que em 28,5% dos casos a comida ficava próxima à vasilha sanitária, porém, essa relação não foi estatisticamente significante. A Tabela 4 apresenta os fatores relacionados à eliminação inapropriada de maneira geral. Percebe-se um risco maior relacionado a fêmeas e residências com até 10 gatos.
Tabela 4. Fatores relacionados à eliminação inapropriada
Variáveis Nº gatos
Frequência (%) ou mediana (S.D.)
Valor de P RR (IC 95%)
Eliminação inapropriada
Sexo Macho Fêmea
Nº gatos Um Até 3 4- Mais de 10
Tutores de 31 gatos afirmaram que os animais apresentavam vocalização excessiva, miando sem motivo aparente. Houve relação nos gatos que não se importavam de ficar