Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Farmacológia Odontológica, Resumos de Odontologia

Resumo sobre farmacologia odontológica.

Tipologia: Resumos

2025

Compartilhado em 16/05/2025

milca-campos-mateo
milca-campos-mateo 🇧🇷

5 documentos

1 / 9

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Milca Campos Mateó FARMACOLOGIA ODONTOLÓGICA
1
FARMACOLOGIA
Estudo do modo pelo qual a
função dos sistemas biológicos é afetada
por agentes químicos.
TIPO: Fonte, solubilidade, absorção,
destino no organismo, mecanismo de
ação, efeito, reação adversa.
1. RMACO: Estrutura química que vai
promover o efeito no organismo.
PRINCÍPIO ATIVO.
2. MEDICAMENTO: É o fármaco pronto
para ser administrado.
FÁRMACO TECNOLOGICAMENTE
MODIFICADO.
FÁRMACO: Seja administrado no local
e ocorra seu efeito (sabor, cheiro).
RECIPIENTE: Garantir que o fármaco
chegue no local de ação com
segurança para fazer o efeito.
3. MEDICAÇÃO: Ação de medicar ou ato
de prescrever, administrar o
medicamento.
Medicamento CERTO.
Medição ERRADO.
4. DROGA: Substância química que
promove alguma alteração no
organismo.
ALTERAÇÃO BENÉFICA: Causar efeito
terapêutico.
ALTERAÇÃO MALÉFICA: Causar efeito
tóxico.
5. REMÉDIO: Qualquer meio que promova
melhora ou cura.
TIPO: Medicamento, chá,
psicoterapia, acupuntura, entre
outros.
NEM TODO REMÉDIO É
MEDICAMENTO.
NEM TODA DROGA É UM
FÁRMACO.
6. DOSE: Quantidade do medicamento
que vai ser prescrito ou administrado.
7. DOSAGEM: Teste para calcular e
determinar a dose do medicamento.
8. CONCENTRAÇÃO: Quantidade de
substância ativa/inativa em determinada
unidade de massa/volume do produto.
EXEMPLO: Sólido (50 mg) ou
Líquido (20 mg/ml).
FARMACOCINÉTICA
Estuda o caminho dormaco que
percorre dentro do organismo.
ABSORÇÃO
Passagem do fármaco de seu local
que foi administrado até a corrente
sanguínea (através de uma MEMBRANA
PLASMÁTICA).
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: Modo pelo
qual o fármaco é introduzido no
organismo.
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Farmacológia Odontológica e outras Resumos em PDF para Odontologia, somente na Docsity!

FARMACOLOGIA

Estudo do modo pelo qual a função dos sistemas biológicos é afetada por agentes químicos. TIPO: Fonte, solubilidade, absorção, destino no organismo, mecanismo de ação, efeito, reação adversa.

1. FÁRMACO: Estrutura química que vai promover o efeito no organismo. ▪ **PRINCÍPIO ATIVO.

  1. MEDICAMENTO:** É o fármaco pronto para ser administrado. ▪ FÁRMACO TECNOLOGICAMENTE MODIFICADO. FÁRMACO: Seja administrado no local e ocorra seu efeito (sabor, cheiro). RECIPIENTE: Garantir que o fármaco chegue no local de ação com segurança para fazer o efeito. 3. MEDICAÇÃO: Ação de medicar ou ato de prescrever, administrar o medicamento. ▪ Medicamento – CERTO. ▪ **Medição – ERRADO.
  2. DROGA:** Substância química que promove alguma alteração no organismo. ALTERAÇÃO BENÉFICA: Causar efeito terapêutico. ALTERAÇÃO MALÉFICA: Causar efeito tóxico. 5. REMÉDIO: Qualquer meio que promova melhora ou cura. TIPO: Medicamento, chá, psicoterapia, acupuntura, entre outros. ▪ NEM TODO REMÉDIO É MEDICAMENTO.NEM TODA DROGA É UM **FÁRMACO.
  3. DOSE:** Quantidade do medicamento que vai ser prescrito ou administrado. 7. DOSAGEM: Teste para calcular e determinar a dose do medicamento. 8. CONCENTRAÇÃO: Quantidade de substância ativa/inativa em determinada unidade de massa/volume do produto. ▪ EXEMPLO: Sólido ( 50 mg) ou Líquido ( 20 mg/ml).

FARMACOCINÉTICA

Estuda o caminho do fármaco que percorre dentro do organismo.

 ABSORÇÃO

Passagem do fármaco de seu local que foi administrado até a corrente sanguínea (através de uma MEMBRANA PLASMÁTICA). VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: Modo pelo qual o fármaco é introduzido no organismo.

1. VIA TÓPICA: Efeito local, administração direta onde deseja-se sua ação e envolve pele ou mucosa. EPIDÉRMICA: Aplicação sobre a pele. ▪ EXEMPLO: Teste de alergia ou Anestesia local tópica. INALATÓRIA: Se o efeito for local. ▪ EXEMPLO: Medicamentos para asma. OCULAR: Sobre a conjuntiva – olhos. ▪ EXEMPLO: Antibióticos para conjuntivite. OTOLÓGICA: Nos ouvidos. ▪ EXEMPLO: Antibióticos e corticoides para otite externa. INTRANASAL: Nasal. ▪ EXEMPLO: Spray descongestionante nasal. VAGINAL: região da virilha, útero. ▪ EXEMPLO: Pomada vaginal e óvulos. RETAL: Pelo anus. ▪ EXEMPLO: Supositório para prisão de ventre. 2. VIA ENTERAL: Efeito sistêmico (não- local), administração por um local e seu efeito é em outro local e absorção envolve o trato gastrointestinal (IGI). ORAL: Pela boca e seu efeito pode ser no pé. ▪ EXEMPLO: Drogas na forma de tabletes, cápsulas, comprimidos ou gotas. SONDA GÁSTRICA: Forma de tubo. ▪ EXEMPLO: Tudo de alimentação duodenal (diversas drogas e nutrição enteral). RETAL: Pelo reto (se seu efeito for sistêmico). ▪ EXEMPLO: Drogas em forma de supositório, pomadas ou enema. 3. VIA PARENTAL (INJEÇÃO OU INFUSÃO): Efeito sistêmico, absorção NÃO envolve os órgãos do trato gastrointestinal (IGI) e recebendo a substância por outra forma (injeção ou infusão). INTRAVENOSA (IV): Na veia. ▪ EXEMPLO: Drogas, nutrição parenteral total. OBS. : Não possui absorção (pula a primeira etapa da farmacocinética, por isso que seu efeito é imediato). INTRA-ARTERIAL (IA): Na artéria. ▪ EXEMPLO: Drogas vasodilatadoras para o tratamento de vasoespasmos e drogas trombolíticas para o tratamento de embolia. INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM): No músculo. ▪ EXEMPLO: Vacinas, antibióticos e agentes psicoativos de longa duração. INTRACARDÍACA (IC): Direto no coração. ▪ EXEMPLO: Adrenalina em parada cardíaca. SUBCUTÂNEA (SC): Sobre a pele. ▪ EXEMPLO: Insulina. INFUSÃO INTRA-ÓSSEA: Na medula óssea e seu acesso é intravenoso INDIRETO porque a medula óssea acaba no sistema circulatório. ▪ EXEMPLO: Usada ocasionalmente para drogas e fluidos na medicina de emergência e na pediatria, quando o acesso intravenoso é difícil. INTRADÉRMICO (ID): Na própria pele.

FASE I: Quebra de ligações químicas, Introduz ou expõe um composto original (ex. Hidrólise) e perda da atividade (geralmente). Pró-fármaco > Inativo > Convertido

Metabólito Ativo. Enalapril > Enalaprilato Diácido. FASE II: Adiciona algumas reações químicas para preparar o fármaco para ser eliminado. Ligações covalentes (grupos funcional do composto/ metabólito da fase I + ácido glicurônico/ sulfato/ glutational/ aa/ acetato). Conjugado muito polar > inativo; Excretado rapidamente > urina, fezes. 6 - glicuronídico da morfina > mais potente. ▪ Se não forem excretados rapidamente na urina, metabólitos podem reagir com compostos endógenos para formar conjugados muito hidrossolúveis.

 ELIMINAÇÃO

Ou excreção, saída do fármaco do organismo, podendo ocorrer pelo suor, lagrimas, salivas, bile-fecal e urina. EXCRESSÃO RENAL: Filtração glomerular (apenas fármacos livres são filtrados), secreção tubular ativa e reabsorção tubular passiva. Urina tubular mais ácida > excreção ácidos fracos > reduzida. Intoxicação farmacológica. Alcalinização/ acidificação.

EXCREÇÃO BILIAR E FECAL:

Membrana canalicular do hepatócito (secretam ativamente fármacos e metabólitos para bile). Liberados trato intestinal > reabsorvidos.

FARMACODINÂMICA

Estudo dos efeitos bioquímicos e fisiológicos dos fármacos e seus mecanismos de ação. Precisa se ligar a um receptor, que leva ao efeito. RECEPTORES: Elementos sensores no sistema de comunicação química que coordenam a função das diferentes células do organismo. Mensageiros químicos > hormônios, transmissores e mediadores.

 AGONISTA

Fármaco que se liga ao receptor e promove efeito na célula. AGONISTA TOTAL: Promove eficácia total. ▪ EXEMPLO: Chega a um efeito máximo ou 100%. AGONISTA PARCIAL: Promove eficácia parcial. ▪ EXEMPLO: Não chega a 100%, mas causa efeito. AGONISTA INVERSO: Possui efeito inverso ou oposto. ▪ EXEMPLO: Ativação do receptor na ausência de ligante.

 ANTAGONISTA

Fármaco que tem afinidade, que se liga ao receptor, mas NÃO promove efeito.

ANTAGONISMO QUÍMICO: Duas substâncias químicas se interagem e uma impede o efeito da outra. ▪ EXEMPLO: Tetraciclina (antibiótico)

  • Leite. ANTAGONISMO FARMACOCINÉTICO: Ocorre interação em uma das etapas da farmacocinética. ▪ EXEMPLO: Absorção (linhaça + fármaco) – a linhaça reduz parte do efeito do fármaco. ▪ EXEMPLO: Metabolização (antibiótico + anticoncepcional) – antibiótico corta o efeito do anticoncepcional. ANTAGONISMO POR BLOQUEIO DOS RECEPTORES: Fármaco se liga a um receptor, mas NÃO promove efeito. ▪ EXEMPLO: Antagonismo competitivo reversível (forma ligação química fraca, liga e se desliga). ▪ EXEMPLO: Antagonismo competitivo irreversível (forma uma ligação covalente, ligação forte). EX.: Omeprazol, AS (anticoagulante). ANTAGONISMO NÃO-COMPETITIVO: Agonista e antagonista se ligam em locais diferente, mas o receptor não se liga aos dois ao mesmo tempo, apenas ao primeiro que chegar. ▪ EXEMPLO: Bloqueio, em algum ponto, da cadeia de eventos que leva à produção de uma resposta pelo agonista. ANTAGONISMO FISIOLÓGICO: Duas substâncias que causam efeitos opostos, uma anula o efeito da outra. ▪ EXEMPLO: Insulina (reduz glicose no sague) e Glucagon (aumenta glicose no sangue).

RECEPTORES

São proteínas integrais de membrana, apresentam afinidade de interagir com substâncias endógenas com função fisiológica e substâncias exógenas, que tenham características químicas e estruturais comparáveis às substâncias que ocorrem naturalmente no organismo.

 SUPERFAMÍLIA DOS

RECEPTORES

CANAL IÔNICO: Localizado na membrana plasmática, ocorrendo a entrada (influxo) ou saída (refluxo)de íons, gerando despolarização e hiperpolarização. ▪ EXEMPLO: GABAA (Cl-).  EFEITO EXTREMAMENTE RÁPIDO, EM MILISSEGUNDO. 1 º MECANISMO DE AÇÃO DO GABAA (Cl-): Diazepam, Clonazepam e Fenobarbital. ▪ EXEMPLO: Se ligam no receptor GABAA promovendo entrada de Cl- (carga negativa), dentro da célula vai ficar muito negativo e fora positivo, ocorrendo a HIPERPOLARIZAÇÃO – levando a inibição do sistema nervoso central.

contração da bexiga, inibição das glândulas sudoríparas e estimulação das glândulas salivares (saliva fluida, aquosa e fina).

1. RECEPTORES ADRENÉRGICOS (ADRENALINA): ALFA (α1): Concentrado no vaso sanguíneo, está acoplada a proteína Gq e promover vasoconstrição. ▪ AGONISTA: Adrenalina (se liga ao receptor α1 e promove contração do vaso) e Fenilefrina. ▪ ANTAGONISTA: Prazosina (anti- hipertensivo). BETA (β1): Está no coração e promove contração do músculo cardíaco. ▪ AGONISTA: Adrenalina. ▪ ANTAGONISTA: Propranolol e Atenolol. 2. RECEPTORES COLINÉRGICOS (ACETILCOLINA): NICOTÍNICOS (n)AGONISTA: Acetilcolina e Nicotina. ▪ ANTAGONISTA: Tubocurarina. MUSCARÍNICOS (m) m1: Sistema Nervoso Central (SNC)

  • m2: Coração (Gi) – m3: Intestino (Gq). ▪ AGONISTA: Acetilcolina e Muscarina. ▪ ANTAGONISTA: Atropina (m2) e Escopolamina. ATROPINA (m2): Impede que o coração desacelere e pare e é usado na parada cardíaca. ESCOPOLAMINA – BUSCOPAMR (m3): Impede a contração e impede a dor abdominal.

 SNC

1. PSICOTRÓPICOS: Substâncias que atuam no SNC. 2. PSICOANALÉPTICOS: Estimulam os SNC. ▪ EXEMPLO: Antidepressivos. I. TRICÍCLICOS: Inibir receptação de Serotonina, Dopamina e Adrenalina. ▪ EXEMPLO: Amitriptilina e Imipramina. II. INIBIDORES SELETIVOS DA RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA (ISRS): Serotonina tem um neurotransmissor responsável pela sensação de prazer ou bem estar. ▪ EXEMPLO: Fluoxetina e Citalopram. III. INIBIDORES DA MÃO: Enzima, que metaboliza a dopamina. ▪ EXEMPLO: Selegilina. IV. ATÍPICOS: Inibidor receptação. ▪ EXEMPLO: Venlafaxina. ESTIMULADORES DA CONCENTRAÇÃO: Metilfenidato (Ritalina). ANOREXÍGENOS: Sibutramina. ESTIMULADORES DA VIGÍLIA: Cafeína, Guaraná, Rebite. DROGAS DE ABUSO: Nicotina (lícitas) e Cocaína, Crack, Ecstasy (ilícitas). 3. PSICOLÉPTICOS: Inibem o SNC. ▪ EXEMPLO: Sedativos (acalma) e Hipnóticos (induz ao sono).

I. BENZODIAZEPINICOS: Agonista – GabaA (Cl-) e antagonista – Flumazenil. ▪ EXEMPLO: Diazepam e Clonazepam. II. BARBITÚRICOS: GabaA. ▪ EXEMPLO: Fenobarbital (Gardenal). III. COMPOSTOS Z: Menor potencial de dependência e GabaA. ▪ EXEMPLO: Zolpidem e Eszopiclona. IV. PROPOFOL: Inibidor muito intenso, potente, usado para sedação em hipnose. ANSIOLÍTICOS: Para ansiedade. ▪ EXEMPLO: Diazepam e Fluoxetina. ANTICONVULSIVANTES: Impedir crise convulsiva. ▪ EXEMPLO: Clonazepam, Fenobarbital e Carbamazepina. ANTIPSICÓTICOS: Excesso de dopamina, antagonizar o efeito da dopamina. É um tratamento para o resto da vida, lícito, estabilizador do humor, usado para transtorno bipolar. ▪ EXEMPLO: Haloperidol e Quetiapina. ANESTÉSICOS: Local, causa inibição intensa do SNC – Propofol. ▪ EXEMPLO: Lidocaína e Xilocaína. ANALGÉSICOS CENTRAIS: promove analgesia. ▪ EXEMPLO: Opioides (Tramadol, Codeína, Morfina, Fentanil). ETANOL: GabaA.

4. PSICOPISLÉPTICOS: Perturbações do SNC, levando as alucinações. ▪ EXEMPLO: LSD, Cannabis (maconha – pode ser medicinal), THC e CBD. 5. PARAPSICOTRÓPICOS: Atua de maneira diferente (nem estimula, nem inibe) das demais classes. I. ALZHEIMER: Esquecimento. ▪ EXEMPLO: Donepezila – inibe a enzima que degrada a acetilcolina. II. PARKINSON: Falta de dopamina. ▪ EXEMPLO: Levodopa – transforma- se em dopamina no corpo.

ANTI-INFLAMATÓRIOS

A inflamação é uma resposta dos organismos vivos homeotérmicos a uma agressão sofrida (lesão celular ou tecidual) por dor, febre e inflamação. FOSFOLIPÍDEOS DE MEMBRANA: Ácido Araquidônico (AA) e PLA (Fosfolipase A2). 1. LIPOXIGENASE (LOX): Peucotrienos (LT) e Broncoconstrição.

2. CICLOXIGENASES (COX): Prostaglandinas (PGs), Prostaciclina (PGI2) e Tromboxano (TXA 2). I. COX 1: Constitutiva. ▪ EXEMPLO: PGs – Homeostase e PGs - Citoproteção. II. COX 2: Induzida (lesão ou microrganismo).