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Farmacologia de Anestésicos Locais: Absorção, Distribuição, Metabolização e Excreção, Resumos de Farmacologia

Uma descrição detalhada sobre a farmacologia de anestésicos locais, abordando as etapas de absorção, distribuição, metabolização e excreção. Os anestésicos locais são substâncias que bloqueiam a condução nervosa reversivelmente, sendo sua ação farmacológica localizada na membrana celular. Após absorvidos pela corrente sanguínea, são distribuídos para todos os tecidos do corpo, com diferentes níveis de concentração em órgãos específicos. A metabolização ocorre principalmente no fígado, sendo a excreção realizada principalmente pelos rins.

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 12/04/2022

anna-julia-75
anna-julia-75 🇧🇷

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Farmacologia dos
anestésicos locais
Absorção: Quando injetados nos tecidos moles, os
anestésicos locais exercem uma ação farmacológica
sobre os vasos sanguíneos da área. Todos os
anestésicos locais apresentam algum grau de
vasoatividade, a maioria deles produzindo a
dilatação do leito vascular no qual são
depositados, embora o grau de vasodilatação possa
variar e alguns deles possam produzir
vasoconstrição.
Anestésicos locais são substâncias que bloqueiam a
condução nervosa de forma reversível, sendo seu
uso seguido de recuperação completa da função do
nervo. O local de ação dos anestésicos locais é a
membrana celular, onde bloqueiam o processo de
excitação-condução.
Distribuição: Depois de absorvidos pela corrente
sanguínea, os anestésicos locais são distribuídos
para todos os tecidos do corpo . Os órgãos (e
áreas) altamente perfundidos, como cérebro,
cabeça, fígado, rins, pulmões e baço, apresentam
inicialmente níveis sanguíneos mais elevados do
anestésico do que aqueles menos perfundidos. O
músculo esquelético, embora não seja tão per -
fundido quanto os órgãos citados, contém maior
percentagem de anestésico local do que qualquer
tecido ou órgão, que constitui a maior massa
tecidual do corpo. A concentração plasmática de um
anestésico local em certos órgãos-alvo tem um
impacto significativo sobre a toxicidade potencial
da substância
Metabolização: A biotransformação dos anestésicos
locais do tipo amida é mais complexa que a dos
ésteres. O local primário da biotransformação dos
anestésicos locais do tipo amida é o fígado.
Praticamente todo o processo metabólico ocorre no
fígado para a lidocaína, mepivacaína, etidocaína e
bupivacaína. A prilocaína sofre o metabolismo
primário no fígado, com algum metabolismo
ocorrendo também possivelmente no pulmão. 12,13 A
articaína, uma molécula híbrida contendo
componentes tanto éster quanto amida, é
metabolizada tanto no sangue quanto no fígado
Excreção: Os rins são os órgãos excretores
primários tanto para os anestésicos locais quanto
para seus metabólitos. Uma percentagem da dose do
anestésico local é excretada inalterada na urina.
Essa percentagem varia de acordo com a substância.
Apenas peque - nas quantidades dos ésteres se
apresentam na urina na forma original do composto,
pois são quase totalmente hidrolisados no plasma.
Anna Júlia Silva de Lima
5⁰ A

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Farmacologia dos

anestésicos locais

Absorção: Quando injetados nos tecidos moles, os anestésicos locais exercem uma ação farmacológica sobre os vasos sanguíneos da área. Todos os anestésicos locais apresentam algum grau de vasoatividade, a maioria deles produzindo a dilatação do leito vascular no qual são depositados, embora o grau de vasodilatação possa variar e alguns deles possam produzir vasoconstrição. Anestésicos locais são substâncias que bloqueiam a condução nervosa de forma reversível, sendo seu uso seguido de recuperação completa da função do nervo. O local de ação dos anestésicos locais é a membrana celular, onde bloqueiam o processo de excitação-condução. Distribuição : Depois de absorvidos pela corrente sanguínea, os anestésicos locais são distribuídos para todos os tecidos do corpo. Os órgãos (e áreas) altamente perfundidos, como cérebro, cabeça, fígado, rins, pulmões e baço, apresentam inicialmente níveis sanguíneos mais elevados do anestésico do que aqueles menos perfundidos. O músculo esquelético, embora não seja tão per - fundido quanto os órgãos citados, contém maior percentagem de anestésico local do que qualquer tecido ou órgão, já que constitui a maior massa tecidual do corpo. A concentração plasmática de um anestésico local em certos órgãos-alvo tem um impacto significativo sobre a toxicidade potencial da substância Metabolização : A biotransformação dos anestésicos locais do tipo amida é mais complexa que a dos ésteres. O local primário da biotransformação dos anestésicos locais do tipo amida é o fígado. Praticamente todo o processo metabólico ocorre no fígado para a lidocaína, mepivacaína, etidocaína e bupivacaína. A prilocaína sofre o metabolismo primário no fígado, com algum metabolismo ocorrendo também possivelmente no pulmão. 12,13 A articaína, uma molécula híbrida contendo componentes tanto éster quanto amida, é metabolizada tanto no sangue quanto no fígado Excreção: Os rins são os órgãos excretores primários tanto para os anestésicos locais quanto para seus metabólitos. Uma percentagem da dose do anestésico local é excretada inalterada na urina. Essa percentagem varia de acordo com a substância. Apenas peque - nas quantidades dos ésteres se apresentam na urina na forma original do composto, pois são quase totalmente hidrolisados no plasma.

Anna Júlia Silva de Lima

5⁰ A