Farmacologia é o estudo das drogas ou medicamentos
que interagem com os organismos vivos.
O estudo da farmacologia foi reconhecido como
ciência no século XIX com a produção artesanal de
remédios nas boticas.
Originalmente, todas as drogas, remédios ou
medicamentos eram substâncias exclusivamente da
natureza. O processo de desenvolvimento inicia com a
síntese de novas estruturas químicas. Pode-se citar
como exemplos:
Plantas – morfina;
Tecidos animais – heparina;
Cultura de microorganismos – benzilpenicilina;
Tecnologia de genes – insulina humana.
O marco ocorreu no século XIX por meio das
observações feitas por Fleming em 1928. Este
pesquisador fez a descoberta do primeiro antibiótico,
a penicilina, uma substância produzida por fungos
com capacidade de impedir o desenvolvimento de
bactérias patogênicas.
Uma cultura de Staphilococcus aureus foi
contaminado pelo bolor Penicillium notatum, e em
torno desse bolor não havia nenhuma bactéria; esse
acontecimento fez o cientista concluir que de alguma
forma o bolor bloqueava o crescimento bacteriano, e
assim descobriu o primeiro antibiótico da história. A
partir disto, foi estudado mais antimicrobianos em
razão da resistência que as bactérias começaram a
criar.
No final da Segunda Guerra Mundial, foi observado
que a forma azotada do gás de mostarda (usada em
armas químicas) reduzia a taxa de leucócitos no
sangue e poderia ser uma nova droga a ser testada
no tratamento da leucemia. E em 1940 essa forma foi
experimentada em pacientes com linfoma, os quais
apresentaram graus variados de remissão da doença.
A partir disso, outras substâncias com efeito similar
foram avaliadas, gerando novas drogas para o
tratamento de neoplasias.
A farmacologia é uma ciência que vem se expandindo
e modernizando na busca de substâncias
biologicamente ativas de origem natural,
semissintética e sintética para o tratamento de
diversas doenças e com menos efeitos adversos.
História da
Farmacologia
