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Farmacologia iii hipertensão, Esquemas de Farmacologia

Resumo farmacologia. Hjkkuhvvbn já ytffvbjjytrddetyukbfdcvjbbdery utes vc joiut hdruon.

Tipologia: Esquemas

2023

Compartilhado em 15/06/2023

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LUANNA HONÓRIO
PROFESSOR CIBÉRIO LANDIM FARMACO (P6) 04/03/2021
INTR OD UÇÃO
HIPERTENSÃO: é definida como a PA ≥ 140/90mmHg
para a qual os benefícios do tratamento com
medicamentos foram estabelecidos definitivamente
em estudos clínicos controlados, randomizados e com
placebo.
Hipertensão: Compreende uma enfermidade onde os
níveis da PA se encontram iguais ou maior a 14/9 e a
utilização de terapias não farmacológicas e
farmacológicas vão proporcional benefícios para o
paciente. Essas terapias contribuem para reduzir a
mortalidade cardiovascular
PRESSÃO ARTERIAL = (DC x RPT)
Os fármacos que existem hoje em dia vão atuar
reduzindo a resistência vascular periférica e/ou o
débito cardíaco, para assim reduzir a PA.
CL AS SI FICÃO D A HIPER TE NSÃ O
CLASSIFICAÇÃO DA PA
EM ADULTOS
7ª DIRETRIZ BRASILEIRA
DE HAS (SBC, 2014)
Normal
PAS < ou igual a 120 e PAD
80mHg
Pré-hipertensão/ elevada
PA 121-139 e/ou 81-
89mmHg
Hipertensão estágio 1
PA 140-159 e/ou 90-
99mmHg
Hipertensão estágio 2
PA entre 160-179 e/ou
100-109mmHg
Hipertensão estágio 3
PA > ou igual a 180 e/ou
110mmHg
OBS: Se PAS e PAD situam-se em categorias diferentes,
classificar pela maior medida.
CARA CT ERÍSTICAS DA HIP ER TENO
É a doença cardiovascular mais comum;
A incidência aumenta conforme o aumento da
idade;
A prevalência aumenta com o avanço da idade:
cerca de 50% das pessoas entre 60 e 69 anos
apresentam hipertensão e a prevalência é
muito maior acima dos 70 anos;
A pressão arterial elevada provoca alterações
patológicas nos vasos e hipertrofia do
ventrículo esquerdo.
ME CA NISMOS REGULA RIOS
Quando a PA reduz o organismo promove diversas
ações para normalizar, que são:
Aumenta a liberação de renina no sangue;
Ativação do reflexo barorreceptor que
aumenta a atividade simpática e gera liberação
de ADH (retém água nos ductos coletores);
Diminui a eliminação de sódio e água nos
túbulos renais;
OBS: Quando o PA aumenta, essas séries funcionam de
forma inversa.
Sistema renal, nervoso e circulatório (coração e vasos
sanguíneos) desempenham essas ações.
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PROFESSOR CIBÉRIO LANDIM– FARMACO (P 6 ) – 04 / 03 /202 1

INTRODUÇÃO

HIPERTENSÃO: é definida como a PA ≥ 140/90mmHg para a qual os benefícios do tratamento com medicamentos foram estabelecidos definitivamente em estudos clínicos controlados, randomizados e com placebo. Hipertensão: Compreende uma enfermidade onde os níveis da PA se encontram iguais ou maior a 14/9 e a utilização de terapias não farmacológicas e farmacológicas vão proporcional benefícios para o paciente. Essas terapias contribuem para reduzir a mortalidade cardiovascular PRESSÃO ARTERIAL = (DC x RPT) Os fármacos que existem hoje em dia vão atuar reduzindo a resistência vascular periférica e/ou o débito cardíaco, para assim reduzir a PA. CLASSIFICAÇÃO DA HIPERTENSÃO CLASSIFICAÇÃO DA PA EM ADULTOS

7ª DIRETRIZ BRASILEIRA

DE HAS (SBC, 2014)

Normal PAS^ < ou igual a 120 e^ PAD 80mHg Pré-hipertensão/ elevada PA 121 - 139 e/ou 81- 89mmHg Hipertensão estágio 1 (^) PA 140-159 e/ou 90- 99mmHg Hipertensão estágio 2 PA entre 160- 17 9 e/ou 100 - 109mmHg Hipertensão estágio 3 PA > ou igual a 180 e/ou 110mmHg OBS : Se PAS e PAD situam-se em categorias diferentes, classificar pela maior medida.

CARACTERÍSTICAS DA HIPERTENSÃO

  • É a doença cardiovascular mais comum;
  • A incidência aumenta conforme o aumento da idade;
  • A prevalência aumenta com o avanço da idade: cerca de 50% das pessoas entre 60 e 69 anos apresentam hipertensão e a prevalência é muito maior acima dos 70 anos;
  • A pressão arterial elevada provoca alterações patológicas nos vasos e hipertrofia do ventrículo esquerdo. MECANISMOS REGULATÓRIOS Quando a PA reduz o organismo promove diversas ações para normalizar, que são:
  • Aumenta a liberação de renina no sangue;
  • Ativação do reflexo barorreceptor que aumenta a atividade simpática e gera liberação de ADH (retém água nos ductos coletores);
  • Diminui a eliminação de sódio e água nos túbulos renais; OBS : Quando o PA aumenta, essas séries funcionam de forma inversa. Sistema renal, nervoso e circulatório (coração e vasos sanguíneos) desempenham essas ações.

Alimentação: tem um papel crucial no controle da PA, relacionado a ingesta de sódio e frituras. FATORES DE RISCO

  • Idade (maior a idade, mais probabilidade);
  • Sexo e etnia (↑ mulheres e negros);
  • Excesso de peso e obesidade;
  • Ingestão de sal;
  • Álcool;
  • Sedentarismo;
  • Fatores genética;
  • Fatores socioeconômicos. Assim como, hipertensão é fator de risco para o aparecimento de várias outras comorbidade, em especial cardiovasculares e cerebrais (fator de risco para várias doenças): Repercussão : Quando se consegue obter o controle da PA, contribui para reduzir de 35-40% dos casos de AVE e redução 12-16% para ICC em 5 anos. O controle da hipertensão é a única intervenção mais eficaz para retardar a taxa de progressão da doença renal crônica relacionada com hipertensão. ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR A estratificação deve ser avaliada de forma individualizada para orientar a terapêutica e o prognóstico, auxiliando na identificação de indivíduos hipertensos que estão mais predispostos a complicações cardiovasculares, especialmente infarto do miocárdio e AVE. Objetivo : determinar o risco global diretamente relacionado a hipertensão, sendo fundamental para instituição de uma terapêutica mais ou menos agressiva. Essa classificação depende de vários fatores:
  • Níveis da PA
  • Fatores de risco associados
  • Lesões em órgãos alvos
  • Presença de DCV ou doença renal. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Mesmo no paciente pré-hipertenso, mas se ele for diabético, ele é considerado um paciente de alto risco. Sendo necessário entrar com uma terapia medicamentosa! Presença de lesão órgão alvo ou presença de doença renal crônica ou DM ou doença cardiovascular: Pacientes de alto risco!

O paciente precisa ser reavaliado após, no mínimo, 1 mês porque esse é o tempo para que ocorra o devido ajustes no organismo do paciente.

  • Hipertensão em estágio I: geralmente optamos pela monoterapia ou combinação de fármacos.
  • Hipertensão em estágios II e III: combinação de fármacos, levando em consideração as comorbidades do paciente. TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
  • Consumo menor de Na+
  • Menos álcool
  • Perda de peso
  • Redução tabagismo OBS : O limite de consumo diário tolerado de sódio para que não cause aumento de PA é de 2,0 g, o que equivale a 5,0 g de NaCl (sal de cozinha). Mas, o consumo médio do brasileiro é em meia de 11,4 g/dia de sódio. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO CLASSES FARMACOLÓGICAS:
  • Diuréticos – 1ª linha
  • Agentes simpatolíticos
  • Inibidores do sistema renina-angiotensina (ISRA)
  • Vasodilatadores DIURÉTICOS A elevada ingestão de sódio faz com que os rins não consigam excretar todo, havendo um acúmulo de sódio no organismo. Esse sódio se une com a água, o que, consequentemente, irá aumentar a volemia, aumentando então a pressão.
  • Sódio + água → ↑ PAS Os diuréticos vão atuar nos rins inibindo a reabsorção de sódio, para que este seja eliminado. Classificação :
  • De alça: atuam na porção espessa e ascendente na alça de Henle; medicamento principal: FUROSEMIDA;
  • Tiazídicos: atuam no túbulo contorcido distal – medicamentos principais: CLORTALIDONA , HIDROCLOROTIAZIDA; 1ª opção na terapia da hipertensão!
  • Poupadores de K+: atuam nos ductos coletores – medicamentos principais: ESPIROLONACTONA , TRIANTERENO E AMILORIDA. OBS : Essas drogas inibem os transportadores de sódio! Quantidade de sódio: Alça de Henle>TCD>ductos coletores. Após a filtração, cerca de:
  • 25% do Na+^ ainda têm alça de Henle;
  • 8% do Na+^ filtrado é reabsorvido no túbulo distal;
  • 2% do Na+^ filtrado é reabsorvido no ducto coletor. OBS : Os poupadores não têm papel importante no controle da hipertensão, pois são muito fracos. Não são usados, pelo menos isoladamente, no controle da PA.

OBS : A espironolactona (antagonista da aldosterona) tem papel muito relevante principalmente nos pacientes com insuficiência cardíaca. OBS : Todas essas drogas são orais, exceto o único que é EV que é a furosemida! OBS : Poupadores de K+ desencadeiam um quadro de hipercalemia – aumenta potássio sérico. OBS : Tiazidícos: Perdem potássio, causando hipocalemia. OBS : 5 classes de drogas capazes de causar hipercalemia: IECA, BRA, DR, beta-bloqueadores, poupadores de K+. OBS : Hipo e hipercalemia: podem causar arritmia cardíaca. OBS : Paciente hipertenso e diabético: IECA indicação precisa para esses pacientes. OBS : Associar IECA com diurético, podendo ser de alça ou tiazídico, mas não pode ser o poupador de potássio porque o IECA e o poupador de potássio causam hipercalemia, o que pode somar e causando problemas. Características gerais:

  • Os diuréticos apresentam uma ação dupla.
  • Situação aguda: até 1 mês
  • Situação crônica: a partir de 1 mês Escolha de medicamentos: A preferência pelo anti-hipertensivo inicial será sempre por aqueles que haja comprovação de diminuição de eventos CV. Demais medicamentos → casos especiais onde há necessidade de associação de múltiplos medicamentos para atingir as metas da PA. Os DIU reduzem a PA e diminuem a morbimortalidade CV. DIURÉTICOS DE ALÇA
  • Furosemida (cp, inj);
  • Bumetamida (cp) Efeitos: - Aumenta excreção de Na+, Cl-, K+, H+, Mg2+, Ca2+, ácido úrico; - Uso crônico reduz excreção de ácido úrico

Efeitos :

  • ↑ excreção de Na+, Cl-, K+, H+, Mg2+, ácido úrico;
  • Uso crônico reduz excreção Ca2+^ e ácido úrico. Características :
  • São drogas moderadamente eficazes → excreção do Na+^ filtrado é de ~ 8% (~ 90% do Na+^ filtrado é reabsorvido antes de alcançar o TCD);
  • Alta biodisponibilidade (meia-vida longa) VO e longa duração de ação;
  • Monoterapia ou politerapia em baixa dose;
  • Seguros, suaves, eficazes, baixo custo.
  • Reduz a PA do paciente de forma suave. OBS : Os de alça são mais potentes, porém tem meia-vida mais curta (12/12h). Os de alça não é terapia de primeira linha porque reduz a PA de forma mais severa, mais abrupta, o que não é benéfico Terapia de 1ª linha para hipertensão: TIAZÍDICOS- Clortalidona Uso terapêutico:
  • Hipertensão (melhor terapia inicial para hipertensão não complicada)
  • ICC (insuficiência cardíaca congestiva) – também gera edema;
  • Edema na cirrose hepática;
  • Edema disfunção renal (síndrome nefrótica, insuficiência renal crônica, glomerulonefrite aguda). OBS : Hipertensão – Tiazídico OBS : Edema – Furosemida (de alça) Efeito indesejáveis:
  • Hipovolemia, hiponatremia, hipocloremia, hipocalemia, hipomagnesemia, alcalose metabólica;
  • Hipercalcemia, hiperuricemia, hiperglicemia e hiperlipidemia (decorrentes ↓ liberação insulina);
  • Disfunção erétil, câibras musculares, fraqueza OBS : O efeito anti-hipertensivo não está diretamente relacionado às doses utilizadas, porém, os efeitos colaterais estão. RESUMO DOS DIURÉTICOS O uso dos diuréticos promove um acúmulo de ácido úrico no paciente. OBS : GOTA – ácido úrico nas articulações, ou seja, o uso desses diuréticos vai agravar o quadro desse paciente. De alça: aumenta a excreção de todos os íons, ex:potássio (causando hipocalemia), H+ (quadro de alcalose), etc; Tiazídica: Aumenta na excreção de todos, exceto cálcio. Ele reduz exceção deste, acumulando no organismo desses pacientes. Poupadores: aumenta excreção de sódio, cloreto, bicarbonato. O resto diminui a excreção. ISRA 3 classes que agem inibindo as ações da angiotensina II:
  • IDRS: inibe a formação da angiotensina I
  • IECA: atua inibindo a ECA.
  • BRA: Bloqueador do receptor do angio II. Paciente que faz uso de qualquer uma dessas drogas apresenta níveis altos de renina plasmática , porque as suas ações estão inibidas. Então o organismo aumenta a produção de renina. OBS : Algumas pesquisam mostram que essa renina alta causa problemas cardiovasculares. OBS : Recomendação de literatura de 1ª linha dessas três classes é a IECA. OBS : Para os pacientes que não toleram IECA: faz uso de BRA. Cascata atual: O Sistema Renina Angiotensina (SRA) participa de modo significativo na fisiopatologia da hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, do infarto do miocárdio e da nefropatia diabética. As drogas que inibem as ações da angiotensina II previnem doenças cardiovasculares em pacientes com diabetes ou alto risco cardiovascular. Classificação ISRA:
  • Inibidores da ECA (IECA);
  • Antagonistas da angiotensina II (BRA);
  • Inibidores diretos de renina (IDR) OBS : Os ISRA (especialmente IECA) reduzem a PA e diminuem a morbimortalidade CV!

vasoconstricção não ocorre nas arteríolas, o que permitirá com que o sangue passe normalmente. Então a TFG cai! IECA A diferença importante delas é a meia vida de cada uma. Exemplo: A meia-vida do captorpril é menor, por isso precisa ser utilizado mais vezes durante o dia. CLASSE FÁRMACOS ADM CARACTERÍSTICAS 1 ª (grupo sulfifrila) Captopril cp Uso: 2 - 3x dia 2 ª (grupo carboxila) Enalapril Benazepril Cilazapril Delapril Lisinopril Ramipril Perindopril Quinapril Tranlodapril Cp Cp Cp Cp Cp Cp Cp cp CAP Uso: 1-2x dia 3 a (grupo fósforo) Fosinopril Cp Uso: 1x dia Preferível em pacientes com disfunção renal – metade da excreção por essa via e a outra metade do sistema hepatobiliar. Indicações da IECA:

  • Hipertensão;
  • IC;
  • Infarto agudo do miocárdio;
  • Diabetes melito (reduz risco de nefropatia diabética);
  • Insuficiência renal;
  • Pacientes com alto risco de doenças cardiovasculares (infarto do miocárdio, AVC, disfunção ventricular esquerda) Características: - Opção de 1ª linha ; - I-ECA → quando usados isolados, normalizam a pressão em 50% pacientes com hipertensão leve a moderada; - I-ECA + (BCC ou β-bloqueador ou diurético) → usados isolados, normalizam pressão em 90% pacientes com hipertensão leve a moderada. Efeitos indesejáveis: - Hiperpotassemia: causada pelo hipoaldosteronismo; - Tosse seca (20% pacientes); - Angioedema: garganta, nariz, glote, laringe (1%) → suspender uso de IECA; - Não associar com AINEs → redução do efeito anti-hipertensivo e risco de disfunção renal grave. Contraindicação : gravidez. BRA Meia-vida longa (1x dia), mais caros que os IECA. São eles: - Losartano (cp); - Valsartano (cp); - Candesartano (cp); - Irbesartano (cp); - Telmisartano (cp); - Olmesartano (cp). Características: - 2ª opção ; - São fármacos que bloqueiam os receptores AT 1 da angiotensina II; - Reduzem as ações da ang II sobre o receptor AT 1 ; - As drogas dessa classe apresentam eficácia anti-hipertensiva semelhante; - Mais bem tolerados que os I-ECA → menos efeitos indesejáveis; - Bloqueiam o receptor AT 1 no tecido vascular e cardíaco, rins, células da zona glomerulosa das suprarrenais;
  • Não existem estudos demonstrando superioridade de efeitos anti-hipertensivos de BRA x I-ECA;
  • BRA tem melhor perfil de efeitos indesejáveis que I-ECA. OBS : Atualmente é prudente não considerar BRA como 1ª escolha no manejo da hipertensão!
  • Viés corporativo
  • Inertes na prevenção de mortalidade cardiovascular
  • Riscos renais em estudos recentes IDR São fármacos que inibem diretamente a renina. São eles:
  • Alisquireno (rasilez);
  • Alisquireno + anlodipino (rasilez amlo);
  • Alisquireno + hidroclorotiazida (rasilez hct). Características gerais:
  • Bloqueio do SRA é mais completo com IDR que com IECA ou BRA;
  • Monoterapia com alisquireno parece ser tão eficaz quanto IECA ou BRA na redução da PAS, mas não mais eficaz;
  • Atualmente não é considerado agente anti- hipertensivo de 1ª linha.
  • IECA ou BRA → ↑ atividade plasmática renina;
  • IDR → ↓ atividade plasmática de renina;
  • Atividade plasmática de renina → associada a ↑ riscos cardiovasculares pacientes hipertensos e normotensos;
  • Alisquireno é um anti-hipertensivo eficiente e parece ser bem tolerado. SIMPATICOLÍTICOS OU SIMPATICOPLÉGICOS Porém existem algumas situações que torem essas drogas de primeira linha , como na taquiarritimia, insuficiência cardíaca e cardiopatia isquêmica estável. Mas no geral, não compreendem de opção de 1ª linha. Características gerais :
  • Controle e curto prazo de PAS
  • SNA adrenérgico
  • SNA colinérgico Classificação :
  • Agentes de ação central;
  • Agentes de ação periférica (antagonistas β- adrenérgicos, antagonistas α-adrenérgicos, antagonistas adrenérgicos mistos). SIMPATICOLÍTICOS DE AÇÃO CENTRAL São eles:
  • Metildopa (cp);
  • Clonidina (cp, inj) OBS : Essas drogas são usadas de forma limitada; OBS : Metildopa é 1ª linha para GESTANTE, em relação a segurança ao feto. Características :
  • Metildopa em neurônios adrenérgicos é convertida em α-metilnoradrenalina;
  • α-metilnoradrenalina e clonidina são agonistas receptores α 2 adrenérgicos → reduzem liberação de noradrenalina → reduz DC e RPT. Efeitos indesejáveis:
  • Metildopa: xerostomia, redução da libido, sinais de parkinsonismo, ginecomastia, galactorreia, hepatotoxicidade;
  • Clonidina: sedação, xerostomia, hipotensão postural;

Nebivolol : aprovado para tratamento da hipertensão e tem utilidade potencial no tratamento da IC com FE reduzida. Efeitos indesejáveis dos β-bloqueadores:

  • Broncoconstrição;
  • Bradicardia excessiva;
  • Interrupção súbita – hiperatividade simpática com efeito rebote;
  • Disfunção sexual;
  • Hiperglicemia, hipertrigliceridemia, redução do HDL-colesterol (principalmente com os não seletivos);
  • SNC: fadiga, insônia, pesadelos, depressão. FÁRMACOS DOS Α 1 - BLOQUEADORES
  • Prazosina (cp);
  • Terazosina (cp);
  • Doxazosina (cp). **Características dos α 1 - bloqueadores: PROVA: os vasodilatadores tendem a causar como consequência de uso:
  1. RETENÇÃO DE SAL E ÁGUA, portanto, formação de EDEMA
  2. Em alguns podem causar taquicardia reflexa!**
  • Não são fármacos de 1ª linha para tratamento hipertensão arterial;
  • Normalmente não são usados como monoterapia por ter baixa eficácia;
  • Podem causar retenção de sal e água;
  • Associação com diuréticos, β-bloqueadores;
  • Principal indicação: pacientes com hipertensão
  • HPB; Efeitos indesejáveis dos α 1 - bloqueadores:
  • Hipotensão postural (mais evidente na 1ª dose);
  • Palpitação;
  • Doxazosina usada isolada aumenta risco de ICC.

VASODILATADORES (DE AÇÃO DIRETA)

Classificação :

  • Bloqueadores dos canais de Ca2+^ (BCC);
  • Ativadores dos canais de K+;
  • Hidralazina;
  • Doadores de NO. Características :
  • Drogas que atuam de forma direta: atuam diretamente sobre o músculo liso dos vasos sanguíneos;
  • Vasodilatação direta: mecanismos compensatórios retenção hídrica e taquicardia reflexa;
  • Pronunciada ação anti-hipertensiva e efeitos colaterais – uso reservado para casos específicos;
  • Importância da associação com diuréticos e/ou β-bloqueadores;
  • Reduzem morbidade e mortalidade cardiovasculares. OBS : Retenção hídrica: vasodilatadores! OBS : Taquicardia: beta-bloqueadores! BCC – BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO Atuam nos miócitos cardíacos e nos canais de cálcio. Classificação:
  • Diidropiridinas – atuam predominantemente nos canais de cálcio nos vasos sanguíneos;
  • Não diidropirinas (benzodiazepinas, fenilalquilaminas) – atuam

predominantemente no coração, usados como antiarrítmicos! Não Diidropirinas:

  • Benzodiazepinas: diltiazem (cp, inj);
  • Fenilalquilaminas: verapamil (cp, inj). OBS : Redução da frequência cardíaca e da condução nodal atrioventricular. OBS : Efeitos do diltiazem < verapamil. OBS : Cuidado com a associação: Não diidropirinas + β- bloqueador! Porque são duas drogas de classes distintas que atuam no coração que reduz a frequência cardíaca: bradicardia. Diidropiridinas :
  • Nifedipino (cp, cápsula gelatinosa mole);
  • Anlodipino (cp);
  • Felodipino (cp);
  • Isradipino (cáp);
  • Nisoldipino (cp);
  • Lacidipino (cp);
  • Lercadinipino (cp);
  • Levanlodipino (cp);
  • Manidipino (cp);
  • Nitrendipino (cp) Características da Diidropiridinas :
  • Causam aumento reflexo da frequência cardíaca devido ao potente efeito de vasodilatação periférica;
  • Não reduzem condução do nó atrioventricular e não são efetivas no tratamento das taquiarritmias supraventriculares;
  • Associação com β-bloqueador; BCC :
  • Nifedipino (taquicardia reflexa);
  • Anlodipino (↓taquicardia reflexa que nifedipino);
  • Felodipino, nicardipino e isradipino → doses baixas aumentam o fluxo sanguíneo coronariano, sem causar depressão miocárdica, reduzem também a RVP;
  • Nimodipino → alta lipossolubilidade → relaxante vascular cerebral. OBS : Os mais utilizados: nifedipina e anlodipino. Efeitos :
  • Inibição automaticidade (nodo SA);
  • Inibição condução (nodo AV);
  • Vasodilatação coronariana;
  • Vasodilatação arteriolar → redução na pós- carga;
  • Inibição da contratilidade cardíaca. OBSERVAÇÔES :
  • Nitroglicerina: atua predominantemente nas veias – pré-carga
  • Hidrolazina: artérias – pós-carga
  • Misto : nitropruciato de sódio – atua em tudo! OBS : Os BCC reduzem a PA e diminuem a morbimortalidade CV. Efeitos indesejáveis:
  • Taquicardia reflexa (+ com nifedipino pronta liberação);
  • Tontura (principalmente ao se levantar e pode ser resultado da hipotensão postural, permanecer sentado por 5-10 minutos quando usar o medicamento, atenção aos idosos);
  • Cefaleia;
  • Rubor facial;
  • Náuseas;
  • Hipotensão postural;

Associações :

  • Diurético + I-ECA ou BRA;
  • Diurético + BCC ;
  • Diurético + β-bloqueadores (atenção ambos ↑ glicemia);
  • Diurético tiazídico + diurético poupador de K+;
  • BCC + I-ECA ou BRA;
  • BCC + β-bloqueadores;
  • β-bloqueador + IECA ou BRA;
  • Diurético + β-bloqueador ou IECA ou BRA + vasodilatador direto (BCC ou hidralazina) ATENÇÃO : ISRA, diuréticos poupadores de K+^ e β- bloqueadores AUMENTAM o K+^ plasmático. Hipertensão arterial resistente (HAR): Nos casos dos pacientes que só conseguem controlar a PA com, no MÍNIMO, três drogas. É definida como a PA não controlada apesar do uso de três ou mais anti-hipertensivos em doses adequadas, incluindo-se preferencialmente um DIU, ou em uso de quatro ou mais medicamentos com controle pressórico.
  • Diurético + IECA ou BRA + BCC; - 1ª linha!
  • Diurético + IECA ou BRA + β-bloqueador = nos casos dos pacientes com DAC, ICC ou taquiarritmia; - 2ª linha!
  • Espironolactona : medicamento de 4ª escolha (se o paciente não tolerar espironolactona, substituí-la por amilorida);
  • β-bloqueador de 3ª geração – ação vasodilatadora: medicamento de 5ª escolha ;
  • Simpaticolíticos centrais (clonidina e metildopa), vasodilatadores diretos (hidralazina e minoxidil) → medicamentos de 6ª ou 7ª linha. SITUAÇÕES ESPECIAIS GESTANTES :
  • Contraindicados: ISRA (IECA, BRA)
  • Devem ser evitados: Atenolol, Prazosin e Diuréticos. Medicamentos mais usados:
  • VO: metildopa, BCC, β-bloqueadores (exceto atenolol) e hidralazina;
  • EV: sulfato de magnésio, hidralazina, nitroprussiato de sódio. RAÇA E IDADE:
  • Pacientes não negros e < 55 anos – normalmente apresentam altos níveis de renina → importante ação dos inibidores das ações da ang II;
  • Pacientes negros e nos idosos – normalmente apresentam renina baixa → respondem melhor a diuréticos tiazídicos e BCC, tendência de responderem menos satisfatoriamente à inibidores das ações da ang II IDOSO:
  • Evidência em favor de DIU, BCC, IECA ou BRA
  • Nos casos de DCV estabelecida ou LOA, essas se tornam uma prioridade e devem nortear tanto a intensidade do tratamento, quanto os medicamentos a serem escolhidos. URGÊNCIA E EMERGÊNCIA URGÊNCIA EMERGÊNCIA Nível pressórico elevado acentuado PAD

120mmHg Nível pressórico elevado acentuado PAD 120mmHg Sem lesões em órgãos- alvo aguda e progressiva Com lesões em órgãos- alvo aguda e progressiva Combinação medicamentosa oral Medicamento parenteral Sem risco iminente de morte Com risco iminente de morte Acompanhamento ambulatorial precoce ( dias) Internação em UTI

Urgência :

  • Não apresenta risco imediato a vida ou dano agudo a órgãos alvo;
  • Controle da pressão em até 24h;
  • Medicamentos mais usados: captopril e β- bloqueadores VO. Emergência :
  • Risco iminente de morte ou lesão irreversível de órgãos → evidências de lesão vascular, lesões hemorrágicas dos vasos da retina, AVC, infarto do miocárdio, edema agudo de pulmão, dissecção de aorta;
  • ↓ PA ≤ 25% na 1ª hora;
  • ↓ PA 160/100 - 11 0 mmHg em 2-6 h;
  • ↓ PA 135/85 mmHg 24-48 h;
  • Escolha dos medicamentos: considerar o sistema ou órgão-alvo acometido;
  • Cada tipo de EH (CV, cerebral, renal ou outras) deve ser caracterizada previamente antes de se iniciar a terapia anti-hipertensiva específica; Contraindicações importantes da emergência: Hidralazina nas síndromes isquêmicas miocárdicas e dissecção aguda de aorta → devido a ativação simpática (taquicardia) Nitroprussiato de sódio nas síndromes coronarianas agudas → devido ao mecanismo de roubo de fluxo causado pela vasodilatação generalizada dos vasos coronarianos de resistência Contraindicações gerais:
  • Diabetes melito → ISRA (principalmente com nefropatia diabética);
  • Síndrome metabólica → ISRA e BCC;
  • Doença arterial coronariana (pacientes pós- infarto do miocárdio, angina de peito e revascularização miocárdica) → ISRA, β- bloqueador, além de estatina e AAS;
  • Doença renal crônica → tiazídicos ou alça, ISRA;
  • ICC → ISRA e β-bloqueador;
  • Prevenção secundária de AVE → ISRA