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Os métodos de indução e aceleração do parto, explorando os mecanismos de ação de diferentes medicamentos, como ocitocina, prostaglandinas e tocolíticos. Descreve as indicações, contraindicações, efeitos colaterais e a importância do monitoramento durante o uso desses fármacos. Além disso, o documento discute o papel das prostaglandinas no amadurecimento cervical e a importância do controle hormonal no ciclo menstrual.
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
Ocitócitos são medicamentos que promovem a contração uterina, sendo comumente utilizados para:
Ocitócitos, como a ocitocina e as prostaglandinas, atuam estimulando contrações do músculo uterino, sendo frequentemente usados para induzir ou intensificar o trabalho de parto e controlar hemorragias pós-parto. Aqui está o mecanismo de ação dos principais ocitócitos:
Mecanismo de Ação : A ocitocina é um hormônio peptídico produzido naturalmente pelo hipotálamo e secretado pela hipófise posterior. Ao ser administrada exogenamente, a ocitocina se liga aos receptores específicos de ocitocina na musculatura lisa do útero, o que ativa o sistema de sinalização intracelular que aumenta os níveis de cálcio nas células musculares. Efeito : Esse aumento de cálcio causa contrações rítmicas no músculo uterino, essenciais para o progresso do trabalho de parto. Após o parto, essas contrações ajudam a contrair o útero e reduzir o sangramento. Mecanismo de Ação : As prostaglandinas, como o misoprostol (análogo da PGE1) e a dinoprostona (análogo da PGE2), se ligam aos receptores de prostaglandinas no útero, que também aumentam a concentração de cálcio intracelular, promovendo a contração uterina.
O misoprostol é utilizado no manejo da hemorragia pós-parto, especialmente em locais com acesso limitado a outros ocitócicos. Pode ser administrado por via oral, vaginal, sublingual ou retal para promover a contração uterina e reduzir o sangramento.
Prostaglandinas, como o misoprostol , são indicadas para a interrupção terapêutica da gestação em casos de aborto incompleto ou inviabilidade fetal. Utilizado em combinação com a mifepristona (antiprogesterona), o misoprostol promove a expulsão do conteúdo uterino.
O misoprostol também é empregado para evacuar o conteúdo uterino em casos de abortamento incompleto, ajudando a reduzir o sangramento e evitar infecções.
O uso de prostaglandinas requer monitoramento, especialmente no contexto de indução de parto, para evitar hiperestimulação uterina, sofrimento fetal ou ruptura uterina. Contraindicado em casos de cesárea anterior com cicatriz uterina, desproporção cefalopélvica e condições que contraindiquem o parto vaginal. Mecanismo de Ação : A ergometrina atua de maneira diferente ao estimular diretamente os receptores alfa-adrenérgicos e serotoninérgicos na musculatura lisa do útero, resultando em um aumento no tônus muscular uterino. Efeito : Provoca contrações uterinas mais intensas e prolongadas, sendo especialmente útil para prevenir e tratar hemorragias pós-parto. A ação central dos ocitócitos é aumentar a concentração de cálcio intracelular nas células musculares do útero , levando à ativação da miosina e da actina e gerando
As características farmacológicas dos ocitócicos incluem aspectos como sua farmacodinâmica, farmacocinética, vias de administração e efeitos colaterais. Abaixo, estão as principais características dos principais ocitócicos usados clinicamente.
contrações uterinas que são essenciais durante e após o parto. Farmacodinâmica : A ocitocina é um hormônio peptídico que se liga aos receptores de ocitocina na musculatura uterina, promovendo o influxo de cálcio e resultando em contrações uterinas. Farmacocinética : Tem um início de ação rápido (cerca de 1-2 minutos quando administrada por via intravenosa), com meia-vida curta (cerca de 3-5 minutos). É metabolizada principalmente no fígado e nos rins. Vias de Administração : Intravenosa (IV) para indução do parto e controle de hemorragias pós-parto. Pode ser administrada intramuscularmente (IM) para prevenir hemorragias após o parto. Efeitos Colaterais : Hipertonia uterina, hipotensão, retenção hídrica (risco de intoxicação por água em altas doses), náusea, vômito e reações alérgicas. Farmacodinâmica : Estimulam a musculatura uterina ao se ligarem aos receptores de prostaglandina E, promovendo contrações e amadurecimento cervical. Farmacocinética : Misoprostol : Administrado oralmente, sublingual ou vaginal, tem início de ação em cerca de 30 minutos, com uma meia-vida de 20-40 minutos. Dinoprostona : Geralmente administrada por via vaginal, sua absorção é mais lenta, com ação mais duradoura e sustentada. Vias de Administração : Oral, vaginal ou sublingual para misoprostol; vaginal para dinoprostona. Efeitos Colaterais : Diarreia, náusea, febre, dor abdominal e aumento do tônus uterino, além do risco de hiperestimulação uterina, que pode comprometer o feto. Farmacodinâmica : Atua nos receptores alfa-adrenérgicos e serotoninérgicos no músculo liso uterino, promovendo contrações intensas e prolongadas. Farmacocinética : Após administração intramuscular, o início de ação ocorre em 5- minutos, com duração de ação de cerca de 2-4 horas. Vias de Administração : Geralmente administrada por via intramuscular (IM) ou intravenosa (IV) para controle de hemorragias pós-parto. Efeitos Colaterais : Hipertensão, dor abdominal, náusea, vômito, cefaleia e risco de vasoespasmo. Contraindicada em hipertensas devido ao risco de crises hipertensivas.
Os principais fármacos ocitócitos incluem: Prostaglandinas (como a dinoprostona e o misoprostol ) são utilizadas para amadurecer o colo e promover sua dilatação antes do início do trabalho de parto. O uso de ocitócicos requer monitoramento cuidadoso para evitar hiperestimulação uterina e sofrimento fetal. São contraindicados em casos de desproporção cefalopélvica, placenta prévia, apresentação anômala, histórico de cesárea com cicatriz uterina ou outras condições que aumentem o risco de ruptura uterina. Ocitocina: Hormônio natural produzido pelo hipotálamo e armazenado na hipófise posterior, estimula as contrações uterinas e a ejeção do leite. No uso terapêutico, é administrada por via intravenosa para indução ou intensificação do trabalho de parto.
Os alcaloides do ergot são compostos químicos derivados do fungo Claviceps purpurea, que infecta plantas, especialmente o centeio. Esses alcaloides têm importantes aplicações na medicina, mas também podem causar toxicidade grave quando ingeridos em quantidades elevadas. Os alcaloides do ergot se dividem principalmente em dois grupos: os derivados da ergotamina e os derivados da ergometrina. Abaixo estão suas principais características: Misoprostol e Dinoprostona (Prostaglandinas): São análogos das prostaglandinas que ajudam na maturação cervical e promovem contrações uterinas.
Os alcaloides do ergot agem principalmente como agonistas parciais ou antagonistas nos receptores de serotonina , dopamina e adrenalina. Suas propriedades vasoconstritoras e de contração muscular dependem de sua afinidade por esses receptores. Essa ação farmacológica varia conforme o tipo de alcaloide e sua concentração.
O ergotismo, também conhecido como “fogo de Santo Antônio”, é uma condição causada pela ingestão de alcaloides do ergot em excesso, resultando em vasoconstrição grave, que pode levar a gangrena, convulsões e alucinações. Historicamente, o ergotismo era comum em populações que consumiam centeio contaminado.
Embora tenham aplicações importantes, especialmente na ginecologia e neurologia, o uso de alcaloides do ergot é limitado devido aos seus potenciais efeitos adversos. São contraindicados em pacientes com doenças vasculares periféricas, hipertensão não controlada e em gestantes (exceto no contexto do pós-parto, sob supervisão médica). Mecanismo de ação : Tem menor afinidade por receptores adrenérgicos em comparação com a ergotamina, resultando em menos efeitos vasoconstritores periféricos. Efeitos adversos : Menos tóxica que a ergotamina, mas pode causar efeitos gastrointestinais, como náusea e vômito.
Tocolíticos são medicamentos que inibem as contrações uterinas, sendo indicados para:
A tocolise é um procedimento utilizado para inibir as contrações uterinas e atrasar o parto prematuro, oferecendo tempo adicional para intervenções, como a administração de corticosteróides para maturação pulmonar fetal ou transferência da gestante para uma unidade com suporte neonatal adequado. O protocolo de tocolise pode variar conforme a situação clínica e as diretrizes institucionais. Abaixo, segue um protocolo geral com os principais agentes utilizados:
Gestantes entre 24 e 34 semanas de gestação com sinais de trabalho de parto prematuro. Contrações uterinas regulares acompanhadas de dilatação ou apagamento do colo uterino. A ausência de contraindicações para prolongamento da gestação, como sofrimento fetal, pré-eclâmpsia grave, infecção intrauterina ou ruptura prematura de membranas sem
Nota : O protocolo de tocolise deve ser ajustado conforme as necessidades individuais de cada paciente e de acordo com as diretrizes locais e nacionais, considerando o equilíbrio entre o benefício de prolongamento da gestação e os potenciais riscos da tocolise.
Exames laboratoriais (em alguns casos): Função renal e hepática materna, eletrólitos e hemograma, conforme necessário. Corticoterapia antenatal : Administração de corticosteróides (ex.: betametasona) para acelerar a maturação pulmonar fetal em gestações entre 24 e 34 semanas. Neuroproteção fetal (em < 32 semanas): Sulfato de magnésio pode ser administrado para reduzir o risco de paralisia cerebral em prematuros extremos. A tocolise é geralmente mantida por até 48 horas para maximizar os benefícios da corticoterapia e, se possível, do transporte da gestante para um centro com suporte neonatal. Caso ocorram efeitos adversos graves, sinais de sofrimento fetal, ou desenvolvimento de contraindicações absolutas (ex.: corioamnionite ou pré-eclâmpsia grave).
Contraceptivos Hormonais Antagonistas dos Receptores de Ocitocina: Como o atosiban, que bloqueia a ação da ocitocina, reduzindo as contrações. Bloqueadores dos Canais de Cálcio: Como o nifedipino, que reduz o influxo de cálcio nas células musculares uterinas, diminuindo as contrações. Inibidores da Síntese de Prostaglandinas: Como os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), que reduzem a produção de prostaglandinas, moléculas que promovem contrações. Efeitos Adversos: Ocitócitos podem causar hipertonia uterina e desconforto, enquanto tocolíticos podem provocar efeitos como hipotensão, taquicardia e desconforto respiratório. Contraindicações e Cautelas: A escolha entre ocitócitos e tocolíticos depende da condição clínica e do estágio da gr
É a utilização de contraceptivos hormonais, que são métodos para prevenção da gravidez à base de formas sintéticas de hormônios femininos: o estrogênio e a progesterona. Alguns desses métodos combinam os dois hormônios, enquanto outros têm apenas progesterona.