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Este documento aborda detalhadamente a farmacologia dos AINEs, desde os mecanismos de ação e classificação até os benefícios e limitações no manejo de dor, febre e inflamação. Discute os efeitos adversos e interações medicamentosas, além de orientações para o uso racional. É ideal para estudantes e profissionais que desejam uma compreensão aprofundada da farmacologia dos AINEs, com aplicação prática e clínica. Observações: Conteúdo estruturado para facilitar a revisão teórica e a aplicação em contextos clínicos, baseado nas diretrizes e evidências mais recentes.
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
Inflamação : Definição : A inflamação é uma resposta biológica complexa a estímulos nocivos, como infecção, lesão tecidual ou irritantes. É um mecanismo de defesa que visa eliminar a causa da lesão, remover células danificadas e iniciar o processo de reparo. Processos : Vasodilatação : Aumento do fluxo sanguíneo para o tecido lesionado, resultando em vermelhidão e calor. Aumento da permeabilidade vascular : Permite que proteínas plasmáticas e leucócitos saiam dos vasos sanguíneos e entrem no tecido lesado, causando edema. Recrutamento de leucócitos : Células de defesa, como neutrófilos e macrófagos, migram para o local da inflamação para combater patógenos e remover detritos celulares. Inflamação Aguda : Resposta rápida, curta e intensa, com a participação principal dos neutrófilos, destinada a eliminar rapidamente a causa da inflamação. Ativação da cascata de coagulação- Coágulos Ativação do sistema de cininas - Bradicinina Ativação de produtos do sistema complemento - C3a – C5a (Histamina, PROSTAGLANDINAS, Leucotrienos) Inflamação Crônica : Resposta prolongada com participação de macrófagos e linfócitos, caracterizada por destruição e cicatrização tecidual contínua, com potencial para causar danos teciduais permanentes e doenças crônicas.
Exposição constante ao agente agressor Acúmulo e constante atividade de linfócitos e macrófagos Fatores de crescimento, enzimas e ROS → Lesão tecidual e morte celular → Fibrose Dor : Definição : A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a lesões teciduais reais ou potenciais. Processos : Nocicepção : O processo de detecção de estímulos nocivos pelos nociceptores, que são receptores sensoriais que respondem a estímulos prejudiciais. Transmissão : Os sinais de dor são transmitidos pelos nervos periféricos até a medula espinhal e cérebro. Modulação : Ocorre principalmente na medula espinhal, onde os sinais de dor podem ser amplificados ou atenuados antes de alcançar o cérebro. Percepção : Ocorre no cérebro, onde a informação é interpretada como dor. Febre : Definição : A febre é um aumento temporário da temperatura corporal, geralmente causado por uma infecção ou outra doença. Processos : Liberação de Pirogênios : Substâncias como citocinas são liberadas em resposta a infecções e estimulam o hipotálamo a aumentar o ponto de ajuste da temperatura corporal. Respostas Corporais : Aumenta o metabolismo, vasoconstrição periférica e tremores para elevar a temperatura corporal até o novo ponto de ajuste.
Estimula a formação óssea e a reabsorção óssea Febre e “sensibilização periférica” Rins – mesmos efeitos da PGI Imunidade e inflamação: Inibição da diferenciação dos linfócitos B em plasmócitos secretores de anticorpos. Nos linfócitos T, inibe a proliferação estimulada por mitógenos e a liberação das linfocinas pelas células sensibilizadas. Regula a apoptose A via da COX-2/mPGES-1/PGE2 pode regular a expressão de genes nas células mieloides infiltrativas tumorais. PGD Vasodilatação e redução da pressão arterial; Por infusão, induz ruborização, congestão nasal e hipotensão. SC, contribui para a dilatação dos vasos sanguíneos da pele –Niacina Inibe a agregação plaquetária Pode contribuir para a regressão da inflamação - fator quimiotáxico potente para leucócitos; dor. Principal prostanoide broncoconstritor - polimorfismos dos genes que codificam a PGD2- sintase foram associados à asma. Parece atuar nas no prosencéfalo basal aumentando adenosina extracelular, que facilita a indução do sono PGF2alfa Broncoconstritora Musculatura circular contrai quando exposta à PGF2α Estimula a transferência de água e eletrólitos para o lúmen intestinal Contração do útero. Em gestantes mesmos efeitos da PGE Infusão causa natriurese e diurese. Por outro lado, pode ativar o SRA e contribuir para a elevação da PA. Reduz a pressão intraocular por aumento da drenagem do humor aquoso. Agonistas no tratamento do glaucoma de ângulo aberto - perda da expressão da COX- Febre e dor Induzir um declínio dos níveis da progesterona dependente da ocitocina
AINEs
Contração dos músculos traqueais, brônquicos e damusculatura lisa principal do estômago ao cólon Regula apoptose
Anti-inflamatória : A redução da produção de prostaglandinas no tecido inflamado diminui a inflamação e os sintomas associados, como edema e dor.
Eficácia : Esses medicamentos são geralmente mais potentes do que outros AINEs, o que os torna eficazes para o tratamento de condições inflamatórias severas, como a gota aguda e certas formas de artrite. Efeitos Colaterais : Gastrointestinais : Como a maioria dos AINEs, os derivados do ácido indolacético podem causar irritação gástrica, úlceras, e sangramentos gastrointestinais devido à inibição da COX-1, que é importante para a proteção da mucosa gástrica. Renais : Podem causar retenção de sódio e água, piorando a hipertensão e insuficiência renal em pacientes predispostos. SNC : Indometacina, em particular, está associada a efeitos colaterais no sistema nervoso central, como cefaleia, tontura e confusão. Contraindicações : Pacientes com histórico de úlcera péptica, insuficiência renal grave, ou hipersensibilidade a AINEs. Uso com precaução em pacientes idosos ou com histórico de doenças cardiovasculares, pois pode aumentar o risco de eventos cardiovasculares adversos.
Mecanismo de Ação : Inibe as enzimas ciclooxigenase (COX-1 e COX-2), o que reduz a síntese de prostaglandinas, que são mediadores de inflamação, dor e febre. Usos Clínicos : Artrite reumatoide, osteoartrite e espondilite anquilosante. Também é utilizado no tratamento de gota aguda. Efeitos Colaterais : Distúrbios gastrointestinais, como náusea, vômito, dor abdominal e, em casos graves, úlceras e hemorragias gastrointestinais. Pode causar reações alérgicas e elevações das enzimas hepáticas. Potencial para nefrotoxicidade e reações cutâneas.
Tratamento de dor leve a moderada (como cefaleias, dores musculares, dor dentária). Febre. Condições inflamatórias como artrite reumatoide e osteoartrite. Efeitos Colaterais : Distúrbios gastrointestinais (náusea, dispepsia, dor abdominal). Risco de úlceras gastrointestinais com uso prolongado. Pode aumentar o risco de eventos cardiovasculares com uso prolongado.
Pacientes com insuficiência renal grave, doença hepática ou hipersensibilidade conhecida a COXIBES. AINEs Não Seletivos : Ibuprofeno, Naproxeno, Diclofenaco : Inibem tanto COX-1 quanto COX-2, sendo eficazes no alívio da dor e inflamação, mas com maior risco de efeitos gastrointestinais e renais. AINEs Seletivos para COX-2 : Celecoxibe, Etoricoxibe : Preferencialmente inibem COX-2, oferecendo alívio da dor e inflamação com menor risco de complicações gastrointestinais, mas com possível aumento do risco cardiovascular. AINEs de Longa Duração : Piroxicam, Tenoxicam : Têm meia-vida mais longa, permitindo dosagens menos frequentes, mas com risco elevado de toxicidade gastrointestinal.
Via de administração : A maioria dos AINEs é administrada por via oral, mas também existem formas tópicas, injetáveis, retal e transdérmicas. Absorção gastrointestinal : Os AINEs são bem absorvidos no trato gastrointestinal após administração oral, com biodisponibilidade geralmente elevada. O tempo até atingir a concentração plasmática máxima (Tmax) varia de 1 a 4 horas. Influência dos alimentos : A ingestão de alimentos pode retardar a absorção, mas geralmente não afeta a extensão da absorção, exceto em alguns casos específicos (como com o ácido acetilsalicílico). Ligação às proteínas plasmáticas : A maioria dos AINEs apresenta alta ligação às proteínas plasmáticas, principalmente à albumina, variando entre 95% e 99%. Isso influencia a distribuição do fármaco e a sua meia-vida. Volume de distribuição (Vd) : Geralmente baixo a moderado, indicando que os AINEs permanecem predominantemente no compartimento vascular.
Passagem pelas barreiras biológicas : Alguns AINEs podem atravessar a barreira hematoencefálica e a barreira placentária, o que é importante em termos de efeitos colaterais e segurança em grávidas. Metabolismo hepático : A maioria dos AINEs é metabolizada no fígado por oxidação e conjugação. Enzimas do citocromo P450 (especialmente CYP2C9) estão envolvidas no metabolismo de muitos AINEs, como diclofenaco e ibuprofeno. Metabólitos ativos : Alguns AINEs possuem metabólitos ativos que contribuem para o efeito terapêutico ou para efeitos colaterais (por exemplo, o ácido acetilsalicílico, que é metabolizado em ácido salicílico). Variabilidade interindividual : Polimorfismos genéticos podem influenciar o metabolismo dos AINEs, alterando a eficácia e o perfil de segurança do medicamento. Excreção renal : A principal via de excreção dos AINEs e seus metabólitos é renal, com uma menor parte sendo excretada pela bile e pelas fezes. Meia-vida de eliminação : Varia amplamente entre os diferentes AINEs. Alguns, como o ibuprofeno, têm meia-vida curta (2-4 horas), enquanto outros, como o piroxicam, têm meia-vida longa (até 50 horas), permitindo uma administração menos frequente. Influência da função renal : Pacientes com insuficiência renal podem apresentar acúmulo de AINEs, necessitando ajustes de dose. Com outros medicamentos : A alta ligação proteica dos AINEs pode levar a interações medicamentosas, deslocando outros fármacos das proteínas plasmáticas (como a varfarina). Além disso, a competição pelo metabolismo hepático via CYP450 pode alterar as concentrações plasmáticas dos AINEs ou de outros medicamentos. Com condições fisiológicas : Alterações na função hepática ou renal podem modificar a farmacocinética dos AINEs, aumentando o risco de toxicidade. Dipirona (Metamizol) : Mecanismo de Ação : Ainda não completamente elucidado, mas acredita-se que envolva a inibição da síntese de prostaglandinas no sistema nervoso central e ação sobre o sistema opioide endógeno. Efeitos : Analgésico e antipirético eficaz, com menos efeitos anti-inflamatórios em comparação com AINEs. Efeitos Adversos : Pode causar agranulocitose (uma grave redução dos glóbulos brancos), embora seja um evento raro. Paracetamol (Acetaminofeno) : Mecanismo de Ação : Inibe a síntese de prostaglandinas no sistema nervoso central, proporcionando efeitos analgésicos e antipiréticos, mas com pouca ou nenhuma ação anti-inflamatória periférica.
O uso crônico de diclofenaco, especialmente em combinação com fatores de risco como tabagismo, estresse, consumo excessivo de cafeína, e a presença de Helicobacter pylori, aumenta significativamente o risco de desenvolver úlcera péptica. No caso descrito, o uso prolongado de diclofenaco de sódio associado ao estresse, ao fumo e à presença de H. pylori contribuiu para o surgimento da úlcera péptica. 2)Quais suas indicações de tratamento da úlcera péptica? O tratamento da úlcera péptica visa aliviar os sintomas, promover a cicatrização da úlcera, prevenir complicações e erradicar a infecção por Helicobacter pylori quando presente. As estratégias terapêuticas incluem: quando administrado por via oral, exacerbando o dano e promovendo o desenvolvimento de úlceras.
A baixa dose de AAS é preferida porque atinge um efeito antiagregante eficaz com menor risco de efeitos adversos gastrointestinais em comparação com doses mais altas. isquêmico, em pacientes com alto risco cardiovascular. Também pode ser usado na prevenção primária em indivíduos com risco moderado a elevado.