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Os mecanismos de ação dos fármacos utilizados no tratamento da doença de parkinson, incluindo levodopa, agonistas dopaminérgicos, inibidores da comt e inibidores da mao-b. Explica como esses medicamentos atuam no sistema nervoso central para aliviar os sintomas motores da doença, como bradicinesia, tremor e rigidez. O documento também discute os efeitos colaterais e as vantagens e desvantagens de cada classe de fármacos.
Tipologia: Esquemas
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Introdução e Contexto
Descrita pela primeira vez em 1817 por James Parkinson como "paralisia agitante". Epidemiologia: Afeta 100-200 indivíduos por 100.000 habitantes. Incidência aumenta com a idade: 1% em pessoas acima de 65 anos e 3% em pessoas acima de 80 anos. Causa grande impacto social e financeiro, com custos anuais estimados em 11 bilhões de dólares. Motores: Tremor em repouso. Rigidez muscular. Bradicinesia (lentidão dos movimentos). Instabilidade postural. Não-motores: Disfunção autonômica. Alterações de humor e comportamento.
Alterações nos gânglios da base: Via direta (facilita movimentos) e via indireta (dificulta movimentos) alteradas. Redução na modulação dopaminérgica leva a bradicinesia e rigidez.
A dopamina não é usada diretamente no tratamento da Doença de Parkinson (DP) por razões fisiológicas e farmacológicas, que envolvem sua estrutura química e a barreira hematoencefálica (BHE):
Para contornar essas limitações, a levodopa (um precursor da dopamina) é usada no tratamento da DP. A levodopa apresenta vantagens importantes: A dopamina é uma molécula polar e hidrofílica que não consegue atravessar a BHE, uma barreira seletiva que protege o sistema nervoso central (SNC) de substâncias potencialmente tóxicas presentes na circulação. Como resultado, a dopamina administrada sistemicamente não atinge o cérebro em quantidade suficiente para exercer efeitos terapêuticos nas áreas afetadas, como o estriado. Quando administrada diretamente, a dopamina é rapidamente metabolizada pelas enzimas periféricas, como: Monoamina oxidase (MAO): Degrada a dopamina em metabólitos inativos. Catecol-O-metiltransferase (COMT): Metaboliza a dopamina antes que ela possa atingir os receptores. Isso reduz ainda mais a quantidade de dopamina disponível para agir no SNC. A dopamina administrada sistemicamente pode causar efeitos colaterais graves no sistema cardiovascular e em outros sistemas periféricos: Efeitos cardiovasculares: Hipotensão, taquicardia e arritmias. Náuseas e vômitos: A dopamina estimula receptores no centro do vômito na área pósrema, que não é protegida pela BHE.
1. Levodopa
A levodopa (L-DOPA) é o tratamento mais eficaz para a Doença de Parkinson (DP). Ela é um precursor da dopamina que atravessa a barreira hematoencefálica, corrigindo o déficit dopaminérgico característico da doença.
efeitos adversos periféricos. Pró-fármaco convertido em dopamina no SNC. Primeiro tratamento eficaz. Reduz mortalidade e melhora sintomas motores. Efeitos colaterais: Gastrointestinais: náuseas e vômitos. Cardiovasculares: arritmias e hipotensão postural. Uso prolongado: discinesias e flutuações motoras. Na DP, ocorre degeneração dos neurônios dopaminérgicos na substância negra , que projetam para o estriado. A perda de dopamina causa desequilíbrio nas vias motoras diretas e indiretas, levando aos sintomas motores típicos (bradicinesia, tremor e rigidez). A dopamina não pode ser administrada diretamente porque:
Alterações psiquiátricas: Ansiedade, alucinações e confusão mental.
**2. Inibidores da DOPA-descarboxilase
4. Inibidores da COMT (catecol-O-metiltransferase) Prolongam o efeito da levodopa ao reduzir sua metabolização periférica. Exemplos: entacapona e tolcapona.
5. Inibidores da MAO-B (monoamina oxidase B) Atua na periferia e no CNS , inibindo a COMT em ambos os locais. Apresenta maior potência, mas seu uso é limitado devido ao risco de hepatotoxicidade.
7. Amantadina
A amantadina exerce seus efeitos antiparkinsonianos através de diferentes mecanismos, sendo o principal relacionado ao aumento da dopamina no sistema nervoso central: Efeitos terapêuticos: Redução do tremor parkinsoniano. Melhora da rigidez muscular em alguns casos. Efeitos adversos: Centrales: Sedação, confusão mental, déficit cognitivo e alucinações (especialmente em idosos). Periféricos (efeitos anticolinérgicos): Boca seca, constipação, retenção urinária, visão borrada, taquicardia. Trihexifenidil Biperideno Benztropina Indicados principalmente para pacientes jovens com predomínio de tremor. Em idosos ou pacientes com comprometimento cognitivo, seu uso é limitado devido ao risco elevado de efeitos adversos centrais, como delirium e deterioração cognitiva. Antiviral com propriedades antiparkinsonianas leves.