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Riscos e Fatores de Hipertensão e Diabetes: Impacto na Saúde, Resumos de Farmacologia

Este documento discute os riscos associados à obesidade, tabagismo, sedentarismo e estresse para a hipertensão e diabetes. Além disso, apresenta informações sobre os efeitos da hipertensão sobre órgãos como o coração e o cérebro, e os medicamentos utilizados para seu controle.

O que você vai aprender

  • Quais fatores aumentam o risco de desenvolver hipertensão?
  • Quais medicamentos são utilizados para controlar a hipertensão?
  • Como a hipertensão afeta o coração?

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 02/10/2022

resendearielly
resendearielly 🇧🇷

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Fatores exógenos envolvidos com
a pressão arterial, estão em
maioria. Além da idade que já é um
fator fisiológico, pois as pessoas
envelhecem e chegam em uma
idade em que o fator fisiológico vai
estar debilitado, mas é possível
evitar que esse fator chegue
debilitado com muita intensidade.
Além disso, a obesidade, que hoje
é considerada uma doença que está atrelada a várias outras. O indivíduo obeso acaba tendo riscos de
diabetes, hipertensão, hipercolesterolemia, aumenta o risco de infarto, AVE. São vários riscos associados a
obesidade, inclusive o câncer. Tabagismo, a nicotina além de outras substâncias tóxicas encontradas no
cigarro pode gerar o aumento da pressão. A ingestão de bebidas alcóolicas ingeridas com frequência. A
ingestão de sal em excesso, o sal não faz bem pra ninguém, como foi dito no caso da hipotensão, fazer para
subir a pressão não é correto, o sal acaba trazendo fortes consequências no organismo, retém líquido no
organismo que pode gerar edema que é um forte fator para que se gere o aumento da pressão arterial. Isso
no paciente hipotenso com muita frequência pode acabar gerando uma agressão renal muito forte. Esse sal
(sódio) vai fazer com que tenha o acumulo de cloreto também. o sódio quando chega no sistema renal é
absorvido só que junto vem o cloreto, aumenta a osmolaridade sanguínea e ele puxa a água de volta. Vai
juntar aquilo que já tinha + a quantidade de íons + água que vem do sistema renal. isso vai aumentar a
volemia, aumentou a quantidade sanguínea dentro do vaso, aumenta a resistência vascular periférica, que
aumenta a pressão arterial. Com frequência vai fazendo com que a mucosa endotelial de torne mais rígida
com tempo. O que acontece com o açúcar (glicose) é que quando ele é quebrado no organismo ele vai sendo
liberado para as células para que isso aconteça o pâncreas tem que liberar insulina que se liga aos receptores
celulares fazendo com que a glicose seja absorvida, que tiver muito estimulo para o pâncreas liberar
insulina vai ativar uma via paralela, a via adrenérgica central, ou seja, a via simpática onde vai ter uma
descarga maior de noradrenalina para ative mais o pâncreas liberando mais insulina. Só que a noradrenalina
não agir apenas com essa ação, noradrenalina vai no sistema vascular e se liga aos receptores Alfa1 gerando
vasoconstrição, vai nos receptores Beta1 no coração gerando aumento da frequência cardíaca, aumento do
débito cardíaco e isso vai fazer com que a pressão sanguínea exercida seja maior. é por isso que pacientes
diabéticos tem mais propensão para ter hipertensão. Sedentarismo, a atividade física auxilia de forma
positiva tanto para indivíduos tanto hipertensos quanto diabéticos. A atividade física acaba ativando vias
paralelas como é o caso da via serotonina, ocitocina, dopamina, que são hormônios essenciais para o bem-
estar, acaba também estimulando de forma, periférica para que tenha o aumento da liberação de insulina.
tem a descarga adrenérgica de forma transitória, não vai ser uma descarga crônica. Isso vai ser bom pois
todo o sistema cardiovascular do indivíduo vai ser excitado., mas com ressalvas, pois se o indivíduo tem um
forte problema cardíaco tem determinadas atividades que ele é impossibilitado de fazer. Por isso que fazer
uma atividade física que requeira um forte processo cardíaco é necessário que faça exames antes para que
não tenha durante a atividade uma hiper excitação cardíaca e sofra um infarto. Alimentos gordurosos,
principalmente os ricos em gorduras trans que vão liberando fortes teores de gorduras no corpo que vão se
acumulando com o passar do tempo e isso pode gerar a placa de ateroma. Estresse, hoje é um dos principais
fatores que levam o indivíduo a doenças crônicas não transmissíveis como é o caso da hipertensão, diabetes,
hipercolesterolemia. Isso porque com a descarga adrenal acaba ativando vários sistemas diferentes, porém,
estão interligados. Isso vai fazer com que o indivíduo, principalmente se ele já tem uma propensão fisiológica
a adquirir a hipertensão, acabe precipitando. Diabetes também é um fator que está interligado com o
processo de pressão arterial fazendo com que o indivíduo aumente a probabilidade ser um candidato a
hipertensão.
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Fatores exógenos envolvidos com a pressão arterial, estão em maioria. Além da idade que já é um fator fisiológico, pois as pessoas envelhecem e chegam em uma idade em que o fator fisiológico vai estar debilitado, mas é possível evitar que esse fator chegue debilitado com muita intensidade. Além disso, a obesidade , que hoje é considerada uma doença que está atrelada a várias outras. O indivíduo obeso acaba tendo riscos de diabetes, hipertensão, hipercolesterolemia, aumenta o risco de infarto, AVE. São vários riscos associados a obesidade, inclusive o câncer. Tabagismo , a nicotina além de outras substâncias tóxicas encontradas no cigarro pode gerar o aumento da pressão. A ingestão de bebidas alcóolicas ingeridas com frequência. A ingestão de sal em excesso, o sal não faz bem pra ninguém, como foi dito no caso da hipotensão, fazer para subir a pressão não é correto, o sal acaba trazendo fortes consequências no organismo, retém líquido no organismo que pode gerar edema que é um forte fator para que se gere o aumento da pressão arterial. Isso no paciente hipotenso com muita frequência pode acabar gerando uma agressão renal muito forte. Esse sal (sódio) vai fazer com que tenha o acumulo de cloreto também. o sódio quando chega no sistema renal é absorvido só que junto vem o cloreto, aumenta a osmolaridade sanguínea e ele puxa a água de volta. Vai juntar aquilo que já tinha + a quantidade de íons + água que vem do sistema renal. isso vai aumentar a volemia, aumentou a quantidade sanguínea dentro do vaso, aumenta a resistência vascular periférica, que aumenta a pressão arterial. Com frequência vai fazendo com que a mucosa endotelial de torne mais rígida com tempo. O que acontece com o açúcar (glicose) é que quando ele é quebrado no organismo ele vai sendo liberado para as células para que isso aconteça o pâncreas tem que liberar insulina que se liga aos receptores celulares fazendo com que a glicose seja absorvida, só que tiver muito estimulo para o pâncreas liberar insulina vai ativar uma via paralela, a via adrenérgica central, ou seja, a via simpática onde vai ter uma descarga maior de noradrenalina para ative mais o pâncreas liberando mais insulina. Só que a noradrenalina não agir apenas com essa ação, noradrenalina vai no sistema vascular e se liga aos receptores Alfa 1 gerando vasoconstrição, vai nos receptores Beta 1 no coração gerando aumento da frequência cardíaca, aumento do débito cardíaco e isso vai fazer com que a pressão sanguínea exercida seja maior. é por isso que pacientes diabéticos tem mais propensão para ter hipertensão. Sedentarismo, a atividade física auxilia de forma positiva tanto para indivíduos tanto hipertensos quanto diabéticos. A atividade física acaba ativando vias paralelas como é o caso da via serotonina, ocitocina, dopamina, que são hormônios essenciais para o bem- estar, acaba também estimulando de forma, periférica para que tenha o aumento da liberação de insulina. tem a descarga adrenérgica de forma transitória, não vai ser uma descarga crônica. Isso vai ser bom pois todo o sistema cardiovascular do indivíduo vai ser excitado., mas com ressalvas, pois se o indivíduo tem um forte problema cardíaco tem determinadas atividades que ele é impossibilitado de fazer. Por isso que fazer uma atividade física que requeira um forte processo cardíaco é necessário que faça exames antes para que não tenha durante a atividade uma hiper excitação cardíaca e sofra um infarto. Alimentos gordurosos, principalmente os ricos em gorduras trans que vão liberando fortes teores de gorduras no corpo que vão se acumulando com o passar do tempo e isso pode gerar a placa de ateroma. Estresse, hoje é um dos principais fatores que levam o indivíduo a doenças crônicas não transmissíveis como é o caso da hipertensão, diabetes, hipercolesterolemia. Isso porque com a descarga adrenal acaba ativando vários sistemas diferentes, porém, estão interligados. Isso vai fazer com que o indivíduo, principalmente se ele já tem uma propensão fisiológica a adquirir a hipertensão, acabe precipitando. Diabetes também é um fator que está interligado com o processo de pressão arterial fazendo com que o indivíduo aumente a probabilidade ser um candidato a hipertensão.

Sintomas: A maioria é assintomática A maioria dos hipertensos e diabéticos são assintomáticos. Isso pode parecer bom, mas não é, pois se o indivíduo não sente nada ele não vai procurar ajuda para que seja diagnosticado com problema e seja tratado corretamente para aquilo. Por isso que muitas vezes pessoas que são assintomáticas acabam tendo fortes consequências, precipitação de outras doenças crônicas por inicialmente não saber que estavam com a hipertensão, é o indivíduo que sofreu um AVE, um infarto, trombose e não sabia que era hipertenso. No entanto, existem sintomas que podem apresentar, como: taquicardia, devido apresentar os batimentos cardíacos mais acelerados de forma mais continua. Confusão mental: se a pressão estiver muito elevada pode chegar a processos de alucinação e achar que é um problema do sistema nervoso central quando é a pressão arterial muito elevada. Visão embaçada: a visão pode ficar toda borrada, ter pontinhos na visão como se fosse desmaiar. Pode sentir dores no peito que é um forte problema, pois pode estar sendo gerada por alguma ação cardíaca grave, aquilo que chamamos de angina pectoris que pode levar o indivíduo a uma insuficiência cardíaca ou mesmo a um infarto. Sangramento nasal: muito comum, é exercido pela pressão intracraniana que é gerada, tem indivíduos que sentem muita dor de cabeça que pode vir ou não seguida de uma dor na nuca, essa pressão que é gerada na caixa intracraniana é tanta que pode acabar gerando o extravasamento sanguíneo via nasal. Os órgãos mais afetados pela hipertensão: Isso acontece na maioria das vezes nos indivíduos assintomáticos ou nos indivíduos sintomáticos não tratados de forma correta. Pode acometer a região cerebral, levando a um derrame cerebral. A região ocular podendo levar a cegueira. No coração pode levar a ter insuficiência cardíaca e infarto. Nos rins insuficiência renal (algo que é muito comum que está atrelado ao paciente hipertenso e diabético). Nas artérias, entupimento das arterial, gerando trombose venosa, pulmonar. Ou seja, são complicações decorrentes da hipertensão que são muito graves, podendo levar o indivíduo a óbito. Hipertensão e diabetes são doenças crônicas, ou seja, não tem cura.

inicialmente um diurético, se o médico achar necessário já pode introduzir outro tipo de fármaco, por exemplo: bloqueador do receptor de angiotensina ou ainda o inibidor da ECA (IECAS). Nesse caso de alto risco de doença coronariana o B - bloqueadores são fármacos de primeira escolha em relação aos inibidores da ECA. Pode iniciar com um diurético, posteriormente ser introduzido um beta bloqueador, ainda pode ser introduzido um inibidor da ECA, se essa pressão não baixa pode introduzir bloqueadores dos canais de cálcio. Pacientes com alto risco cardiovascular os fármacos de primeira escolha são os B- bloqueadores aqueles que vão inibir o sistema simpático que é o caso do propranolol, atenolol. No entanto, se tem pouco risco cardiovascular vais ser indicado como fármacos de primeira linha os inibidores da ECA, que podem ser usados em todos os casos de hipertensão. Evitar o uso de beta bloqueadores para pacientes com diabetes pois quando o beta bloqueador é ingerido ele vai fazer com que haja a inibição de noradrenalina e foi visto que a noradrenalina é importante substância para a ativação do pâncreas para a liberação de insulina, ou seja, se estiver bloqueando a noradrenalina, mesmo que o pâncreas esteja liberando quantidades diminutas de insulinas no diabético tipo II que é uma insulina bem-vinda, se diminui a liberação de insula em contrapartida aumenta a de glucagon vai fazer com que os níveis glicêmicos aumentem. Inibidores adrenérgicos: Ação farmacológica dos agentes ou inibidores adrenérgicos. Dentro dessa classificação temos quatro classes diferentes: os antagonistas beta adrenérgicos, antagonistas mistos, antagonistas alfa 1 adrenérgicos e agentes de ação central (também chamados de agonistas alfa 2 ). Os antagonistas beta adrenérgicos são classificados em dois tipos: os beta bloqueadores seletivos e os não seletivos. Quando fala em não seletivo significa dizer que não tem uma grande especificidade por um determinado receptor, fármacos que bloqueiam receptores beta, só que existem receptores beta 1 , beta 2 e beta 3. Se ele não é seletivo significa dizer que vai bloquear beta 1 , beta 2 e beta 3. É o caso do propranolol (mais utilizado ainda hoje), timolol, e Nadolol. Em contrapartida, os seletivos são para determinado receptor e o receptor diretamente ligado a pressão arterial é o receptor Beta 1 , receptor cardíaco. Nesse caso são os fármacos Atenolol, metoprolol, esmolol que vão bloquear a noradrenalina seletivamente em receptores do tipo beta1. Isso vai influenciar diretamente nos efeitos colaterais, pois quando maior for a ligação do fármaco a receptores maiores vão ser seus efeitos colaterais (é o caso do Propranolol devido ligar-se bloqueando todo tipo de receptor beta o número de efeitos colaterais são bem superiores ao atenolol. Dependendo do caso hoje é melhor que o paciente seja tratado com o atenolol do que com o propranolol. Antagonistas mistos são tipos de fármacos que vão bloquear receptores adrenérgicos, lembrando que receptores adrenérgicos são Alfa e Beta, tanto bloqueiam receptores alfa 1 quanto beta1, é o caso do Labetalol e Carvedilol. O labedolol é muito utilizado em quadros de urgência/emergência hipertensiva, picos hipertensivos, é mais restrito para ambiente hospitalar. O carvedilol é muito utilizado em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva (usado junto ao poupador de potássio ou digoxina é muito utilizado), é um tipo de antagonista que age mais eficientemente bloqueando do tipo beta do que receptores do tipo alfa1. O labetalol já tem ação mais efetiva em receptores alfa 1 , essa é a principal diferença. Os antagonistas Alfa 1 adrenérgicos: Prazosina, daxazosina, terazosina. Lembrando que alfa 1 é um receptor vascular fica na região dos vasos, não age a nível cardíaco. Os agentes de ação central são os agonistas alfa 2 que é o caso da Metildopa e Clonidina. Metildopa que hoje é o fármaco de primeira escolha para pacientes gestantes hipertensas.