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A IMPORTÂNCIA DO LÍDER NA MOTIVAÇÃO DAS EQUIPES NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL
Tipologia: Notas de estudo
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Trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade São Luis de França como um dos pré-requisitos para a obtenção do grau de especialista em Gestão Empresarial.
Orientadora: Profª Martha Suzana Cabral Nunes
Aracaju, ______ de __________________ de ________.
Profª Martha Suzana Cabral Nunes Mestre em Educação / FLSF Orientador / Examinador
Maria Elizabete Santos Almeida 1
O objetivo deste artigo consiste em analisar o papel do líder e a importância do trabalho em equipe, a partir da motivação com que os colaboradores estão desempenhando suas funções. Pretende-se confirmar a necessidade de voltarmos o pensamento para os aspectos motivacionais do líder, que traz sobre si a responsabilidade de cuidar da motivação dos seus colaboradores. O presente estudo aponta a relevância sobre as questões relacionadas com a liderança, o líder, e sua relação com a eficiência e eficácia nas organizações. Com base no exposto apresenta- se o seguinte problema da pesquisa: Por que o líder exerce um papel importante no trabalho em equipe nas organizações? O tipo de pesquisa apropriado para atingir o objetivo deste artigo é a pesquisa exploratória e bibliográfica dos seguintes temas: motivação humana, a importância do líder na motivação das equipes, liderança e sua influência sobre o comportamento das pessoas. Obtiveram-se consideráveis dados acerca do tema, os quais permitiram analisar as questões correlacionadas sobre a liderança e suas influências na formação e composição de equipes e grupos, no tocante ao seguimento de um crescimento na qualidade das funções exercidas pelos colaboradores. Abordaram-se ainda, questões relacionadas com a liderança e motivação nas organizações.
(^1) Faculdade São Luís de França, Administração, betinha46@hotmail.com
PALAVRAS-CHAVE: Equipe. Líder. Liderança. Motivação. Organizações.
O tema motivação, atualmente muito enfatizado no meio organizacional, é objeto de estudo de muitos pesquisadores, pois ao passar do tempo, percebeu-se a importância individual do funcionário na organização. Com isso, também evoluiu o papel do líder, que deixa de ser o temido “chefe” e passa a ser um facilitador das relações de trabalho, tornando-se um Gestor de Pessoas. Com base no exposto apresenta-se o seguinte problema da pesquisa: Por que o líder exerce um papel importante no trabalho em equipe nas organizações?
2.1 Breve conceito de Motivação
A motivação relaciona-se com o sistema cognitivo, ou seja, com aquilo que o indivíduo conhece de si ou do ambiente, incluindo os valores pessoais, as influências físicas e sociais recebidas, as experiências vivenciadas e as suas necessidades, além do mais, motivar é algo que impulsiona o indivíduo a agir de um determinado modo. Por isso é uma energia interna, uma característica que vem da pessoa, que não depende dos outros e refere-se ao motivo pelo qual as pessoas fazem as coisas, o porquê de se envolverem em determinado comportamento. Segundo Maximiano (2000, p. 299), “a motivação não se origina no entusiasmo ou na disposição elevada, mas sim no comportamento motivacional relacionado com uma causa”. A motivação relaciona-se com o sistema cognitivo, ou seja, com aquilo que o indivíduo conhece de si ou do ambiente, incluindo os valores pessoais, as influências físicas e sociais recebidas, as experiências vivenciadas e as suas necessidades. Todos os atos dos indivíduos são movidos, guiados pelas suas crenças e pensamentos, sejam conscientes ou não. As necessidades humanas, as chamadas forças impulsionadoras, determinam a motivação. A influência dessas necessidades varia de pessoa para pessoa e gera comportamentos diferenciados. Uma mesma pessoa pode apresentar variações de suas necessidades e valores no decorrer do tempo. A motivação caracteriza-se por não ser transferível de uma pessoa para outra, ou seja, uma pessoa altamente motivada não consegue contagiar os que estão ao seu redor, de forma automática. Isso ocorre porque o que leva uma pessoa a agir de uma determinada forma não necessariamente tem o mesmo valor, a mesma importância para outra pessoa, daí o que motiva um indivíduo não ter o mesmo efeito em outro indivíduo, ou se surte algum efeito muito provavelmente não será na mesma intensidade. Para Bergamini (1994), a motivação nasce das necessidades humanas e não das coisas que satisfazem essas necessidades. Entende, portanto, que ninguém pode
jamais motivar ninguém, pois não se tem condições de colocar necessidades em quem quer que seja.
2.2 A Influência da Motivação Humana
Uma nova abordagem mais humanística das relações entre os trabalhadores e as organizações surgiu nos Estados Unidos, como contestação à Teoria Clássica da Administração. O movimento das relações humanas surgiu a partir das tentativas de se descobrir os fatores sociais e psicológicos capazes de criar relações eficazes. As ênfases anteriores que estavam voltadas para as tarefas (Administração Científica) ou para as estruturas organizacionais (Teoria Clássica), volta-se para a ênfase nas pessoas que estão nas organizações desenvolvendo suas atividades. Muda- se dos aspectos técnicos e formais, para os aspectos sociológicos e psicológicos. A Experiência de Hawthorne, de Elton Mayo, realizada em 1927, é considerada como pioneira no campo do comportamento humano. Este estudo ocorreu na fábrica da Western Eletric, no distrito de Hawthorne, em Chicago e tinha como objetivo inicial analisar a influência da iluminação na produtividade, índice de acidentes, fadiga, rotatividade (turnover) e efeito das condições de trabalho sobre a produtividade do pessoal. O desenvolvimento desse importante estudo acabou por descobrir resultados completamente diferentes dos que se esperavam no início, pois demonstrou a influência dos fatores psicológicos e sociais no resultado final do trabalho (CHIAVENATO, 2003). A experiência de Hawthorne proporcionou traçar os princípios básicos da Escola das Relações Humanas, conforme Chiavenato (2003):
preponderantes em determinado momento (CHIAVENATO, 2000). As necessidades psicológicas são chamadas de secundárias e são aprendidas e ocorrem ao longo da vida, representando um padrão mais complexo de necessidades. Dificilmente são satisfeitas na sua plenitude, pois constantemente estão se sofisticando. Dentre essas necessidades Chiavenato (2000) destaca:
a) necessidade de segurança íntima – busca de situação segura para o indivíduo; b) necessidade de participação – há uma exigência de fazer parte, de tomar parte com outras pessoas de algum evento, empreendimento; c) necessidade de autoconfiança – refere-se à maneira como cada indivíduo se vê se auto-avalia, ao auto-respeito para consigo mesmo; d) necessidade de afeição – necessidade de dar e receber afeto, carinho. As necessidades de auto-realização estão no nível mais elevado das necessidades humanas e decorrem da educação e da cultura das pessoas. São raramente satisfeitas em sua plenitude, pois o ser humano procura maiores satisfações e estabelece metas sofisticadas. As necessidades de auto-realização são o corolário de todas as necessidades humanas. É o impulso de realizar o próprio potencial e de estar em contínuo autodesenvolvimento (CHIAVENATO, 2000). A Hierarquia das necessidades de Maslow é retratada na Figura 1.
Figura 1 – Pirâmide de Maslow Fonte: Chiavenato (2000, p. 393)
Os teóricos da escola humanista defendiam que todo comportamento humano é motivado. E a motivação seria uma tensão que levaria o indivíduo a se comportar de forma a satisfazer uma ou mais necessidades. Como sempre ocorrem necessidades, sempre se teria mudanças comportamentais, daí surge o conceito de ciclo motivacional. (CHIAVENATO, 2000) O comportamento das pessoas pode ser explicado pelo ciclo motivacional, que é um processo pelo qual as necessidades condicionam o comportamento. Uma necessidade ao surgir rompe um equilíbrio existente no indivíduo, provocando um estado de
tensão, insatisfação ou desconforto. Isso leva a um comportamento ou ação para aliviar esse estágio de desajustamento. Caso haja eficácia nesse comportamento o indivíduo encontrará a satisfação da necessidade, o organismo volta ao estado de equilíbrio anterior, à sua forma de ajustamento ao ambiente. Caso não ocorra essa satisfação podem ocorrer frustrações, que se expressam por meio de agressividade, descontentamento, tensão emocional, depressão, auto-agressão que seria a via psicológica ou ainda por meio de tensão nervosa, insônia, perda do apetite, alteração cardíaca ou digestiva, constituindo a via fisiológica.
Ocorre ainda à existência de um terceiro elemento, além da satisfação e frustração, é a compensação ou transferência, que ocorre quando se substitui uma necessidade impossível de ser satisfeita por outra complementar, transferindo-a para outro objeto, pessoa ou situação.
À medida que o ciclo se repete com a aprendizagem e a repetição (reforço), os comportamentos tornam-se gradativamente mais eficazes na satisfação de certas necessidades.
Todo o processo do ciclo motivacional é expresso na Figura 2, apresentada a seguir:
Fonte: Adaptado de Chiavenato (2000, p.130)
Para Bowditch e Buono (2002, p.118) “a liderança pode ser considerada como um processo de influência, geralmente uma pessoa, através do qual um indivíduo ou grupo é orientado para estabelecimento e atingimento de metas”. Ulrich (2000) afirma que, “desenvolver melhores líderes consistia em identificar e aprimorar os atributos da liderança” (p. 20). Entretanto, a grande maioria das organizações visa fins lucrativos ou algum tipo de resultado. Assim, ele propõe que a liderança seja orientada para resultados. O estudo da utilização desses atributos faz-se necessário, então, pois a liderança eficaz exige atributos aliados a resultados. Segundo Ulrich (2000, p.44) “os atributos que não induzem ou não se conectam com os resultados não são relevantes” e “os líderes que não estão conseguindo resultados almejados não estão verdadeiramente liderando”.
“Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados para que contribuam da melhor forma com os objetivos do grupo ou da organização.” (CHIAVENATO, 2003). Liderança não é apenas uma questão de dar ordens ou vigiar subordinados para certificar-se de que estejam seguindo as regras. Liderar significa construir uma força de trabalho eficaz e motivar cada membro para que responda com o seu melhor desempenho. Para Chiavenato (2005), de um modo geral, a liderança, é um tipo de poder pessoal. Pela liderança, uma pessoa influencia outras pessoas em função dos relacionamentos existentes. Líderes não surgem da noite para o dia. Há muitos anos as empresas vêm trabalhando para criar fontes permanentes de profissionais com talento para liderar, a fim de enriquecer todos os níveis da organização com líderes preparados. De acordo com Bergamini (2006), os líderes não criam motivação do nada, liberam ou canalizam motivos já existentes. Qualquer grupo tem muitos motivos. Os líderes eficazes estimulam aqueles que servem aos propósitos da ação coletiva na busca dos objetivos individuais e grupais. Percebe-se que o líder é caracterizado por forte busca de responsabilidades e perfeição na tarefa, vigor e persistência na perseguição de objetivos, arrojo e originalidade na resolução de problemas, impulso para o exercício da iniciativa das ações sociais, autoconfiança e senso de identidade pessoal, desejo de aceitar as conseqüências de decisão e ação, prontidão para absorver o stress interpessoal, boa vontade em tolerar frustrações e atrasos, habilidade para influenciar os sistemas de interação social no sentido dos objetivos em jogo. O grande desafio dos líderes é fazer com que o liderado perceba como os objetivos pessoais podem se harmonizar com os objetivos do grupo e, por conseguinte, da organização como um todo, sem abrir mão do atendimento das suas necessidades, expectativas, valores e aspirações. Para Bennis (2001), um ingrediente essencial na liderança é atrair, em vez de empurrar as pessoas em direção de uma meta. A figura do líder personifica prioritariamente aqueles ideais pelos quais a organização trabalha. Por fim, o sucesso da organização está diretamente relacionado com o potencial dos seus colaboradores, para isto é preciso apostar no potencial humano e investir na satisfação e crescimento destes. No processo de liderança, o líder tem como desafio demonstrar entusiasmo naquilo que ele faz e nas conquistas da equipe, o líder desanimado ou que não reconhece o progresso de sua equipe, não inspira os outros e nem comemora os
resultados, logo deixará de ser exemplo para seus liderados. É importante ele entender que liderar não é mandar as pessoas fazerem as coisas, mas sair na frente servindo de exemplo e de norte para sua equipe. Liderança geralmente é vista como uma série de traços natos: Inteligência, autoconfiança, visão, eloquência verbal e uma combinação mística de coragem, carisma e determinação. Segundo Bergamini (2006), seguem alguns aspectos de um líder eficaz:
The aim of this paper is to examine the role of the leader and the importance of teamwork, from the motivation that employees are performing their duties. It is intended to confirm the need to turn your thoughts to the motivational aspects of the leader, which brings upon himself the responsibility of taking care of the motivation of its employees. This study shows the relevance of issues relating to leadership, the leader, and its relation to the efficiency and effectiveness in organizations. Based on the above presents the following research problem: Why the leader plays an important role in teamwork in organizations? The type of research appropriate to achieve the objective of this paper is exploratory research and literature of the following themes: human motivation, the importance of motivation in leading teams, leadership and its influence on people's behavior. We obtained considerable data on the subject, which allowed analyzing the related issues about leadership and its influence on formation and composition of teams and groups, with regard to following an increase in the quality of functions performed by employees. Was approached, issues related to leadership and motivation in organizations.
KEYWORDS: Team. Leader. Leadership. Motivation. Organizations.
ADAIR, J. Como tornar-se um líder. 2. ed. São Paulo: Nobel, 2000. BENNIS, W. NANUS, B. Líderes : estratégias para assumir a verdadeira liderança. São Paulo: Editora Harbra Ltda, 2001. BERGAMINI, C. W. Liderança, Administração do Sentido. São Paulo: Atlas, 1994 BERGAMINI, C. W. Motivação nas organizações. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006a. BERGAMINI, C. W. O Líder Eficaz. 1. ed. 2. reimpr. São Paulo: Atlas, 2006b. BOWDITCH, J. L.; BUONO, A.F. Elementos de comportamento organizacional. São Paulo: Pioneira, 2002. CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas : o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, Campus, 2005. CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2000.
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