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EXTRAÇÃO DO CORANTE NATURAL BETANINA A PARTIR DA BETERRABA (Beta Vulgaris) PARA APLICAÇÃO EM DOCES, Resumos de Química

Este estudo teve como principal extrair o composto corante presente na beterraba, realizando uma investigação quanto a sua estabilidade e incorporá-lo no chantilly.

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 08/10/2020

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EXTRAÇÃO DO CORANTE NATURAL BETANINA A PARTIR DA BETERRABA
(Beta Vulgaris) PARA APLICAÇÃO EM DOCES
Alexander A. dos Santos1, Ana Karolina S. F. de Oliveira1*, Ruskaya Christinny A. Santos1,
Wanderson F. de Oliveira1, Wesley S. Borges2.
1 Graduandos em Química Bacharelado do Instituto Luterano de Ensino Superior de
Itumbiara, Avenida Beira Rio, 1001, Bairro Nova Aurora, CEP 75.522-330, Itumbiara-GO.
2 Professora Doutora do Curso de Química Bacharelado do Instituto Luterano de Ensino
Superior de Itumbiara, Avenida Beira Rio, 1001, Bairro Nova Aurora, CEP 75.522-330,
Itumbiara-GO.
*E-mail: karolsouto2009@hotmail.com
1. INTRODUÇÃO
Um objeto de estudo acerca de corantes naturais é a beterraba (Beta Vulgaris), sendo
uma excelente fonte de nutrientes, pode ser incorporada em diversos alimentos e a sua
coloração é quase que única, com tons fortes de vermelho e roxo, devido à presença da
betanina que é um pigmento polar e representa cerca de 75% à 95% do total dos pigmentos
(CUCHINSKI; CAETANO; DRAGUNSKI, 2010)1.
Porém, tal utilização tem sido estudada, devido ao fato destas substâncias não
apresentarem alta estabilidade, longa duração e cores tão vibrantes quanto as artificiais.
Portanto, este estudo teve como principal extrair o composto corante presente na beterraba,
realizando uma investigação quanto a sua estabilidade e incorporá-lo no chantilly.
A produção de corantes naturais é de grande relevância, pois estes trazem benefícios
para a saúde e não possuem a nocividade dos artificiais, deste modo, atraindo maior mercado
consumidor.
2. METODOLOGIA
Ao final do expediente nos comércios da cidade de Itumbiara-GO, muitos legumes são
descartados, sem proveito alimentício. A fim de evitar esse desperdício e visando a redução
de custos na produção, ocorreu a coleta da beterraba nesses pontos.
O corante foi obtido na forma diluída em água por meio de uma extração aquosa,
onde 400 g de beterraba fragmentada foi submetida à imersão em 1200 mL de água fervente,
a fervura ocorreu até que o volume se reduzisse pela metade. Em seguida, a mistura foi
filtrada, obtendo-se assim o extrato corante.
Este extrato foi incorporado no doce escolhido que foi o chantilly, em diferentes
proporções: para 60 g do doce, adicionou-se os volumes 10, 15 e 20 mL de corante, assim,
após produzi-lo foram feitas as avaliações quanto à coloração obtida e a sua estabilidade em
relação ao meio reacional ácido e alcalino, verificando seu comportamento em pH 2, 4, 6, 10,
12 e 14.
_____________________
1CUCHINSKI, A.S.; CAETANO, J.; DRAGUNSKI, A.C. Extração do corante da
beterraba (Beta vulgaris) para utilização como indicador ácido-base. Artigo. Eclética
química jornal, vol. 35, nº 4, P. 17-23. São Paulo: SP, 2010.
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EXTRAÇÃO DO CORANTE NATURAL BETANINA A PARTIR DA BETERRABA

( Beta Vulgaris ) PARA APLICAÇÃO EM DOCES

Alexander A. dos Santos^1 , Ana Karolina S. F. de Oliveira1*, Ruskaya Christinny A. Santos^1 , Wanderson F. de Oliveira^1 , Wesley S. Borges^2.

(^1) Graduandos em Química Bacharelado do Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara, Avenida Beira Rio, 1001, Bairro Nova Aurora, CEP 75.522-330, Itumbiara-GO. (^2) Professora Doutora do Curso de Química Bacharelado do Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara, Avenida Beira Rio, 1001, Bairro Nova Aurora, CEP 75.522-330, Itumbiara-GO.

*E-mail: karolsouto2009@hotmail.com

1. INTRODUÇÃO Um objeto de estudo acerca de corantes naturais é a beterraba ( Beta Vulgaris ), sendo uma excelente fonte de nutrientes, pode ser incorporada em diversos alimentos e a sua coloração é quase que única, com tons fortes de vermelho e roxo, devido à presença da betanina que é um pigmento polar e representa cerca de 75% à 95% do total dos pigmentos (CUCHINSKI; CAETANO; DRAGUNSKI, 2010)^1. Porém, tal utilização tem sido estudada, devido ao fato destas substâncias não apresentarem alta estabilidade, longa duração e cores tão vibrantes quanto as artificiais. Portanto, este estudo teve como principal extrair o composto corante presente na beterraba, realizando uma investigação quanto a sua estabilidade e incorporá-lo no chantilly. A produção de corantes naturais é de grande relevância, pois estes trazem benefícios para a saúde e não possuem a nocividade dos artificiais, deste modo, atraindo maior mercado consumidor. 2. METODOLOGIA Ao final do expediente nos comércios da cidade de Itumbiara-GO, muitos legumes são descartados, sem proveito alimentício. A fim de evitar esse desperdício e visando a redução de custos na produção, ocorreu a coleta da beterraba nesses pontos. O corante foi obtido na forma diluída em água por meio de uma extração aquosa, onde 400 g de beterraba fragmentada foi submetida à imersão em 1200 mL de água fervente, a fervura ocorreu até que o volume se reduzisse pela metade. Em seguida, a mistura foi filtrada, obtendo-se assim o extrato corante. Este extrato foi incorporado no doce escolhido que foi o chantilly, em diferentes proporções: para 60 g do doce, adicionou-se os volumes 10, 15 e 20 mL de corante, assim, após produzi-lo foram feitas as avaliações quanto à coloração obtida e a sua estabilidade em relação ao meio reacional ácido e alcalino, verificando seu comportamento em pH 2, 4, 6, 10, 12 e 14.


(^1) CUCHINSKI, A.S.; CAETANO, J.; DRAGUNSKI, A.C. Extração do corante da

beterraba ( Beta vulgaris ) para utilização como indicador ácido-base. Artigo. Eclética química jornal, vol. 35, nº 4, P. 17-23. São Paulo: SP, 2010.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O volume final de extrato corante obtido foi de 540 mL e o pH do extrato foi de 5,00, considerado ácido, este valor é devido ao fato de a beterraba ser um alimento ácido, com pH entre 4,00 e 5,00. O chantilly produzido a partir da clara do ovo com a adição de outros condimentos, o mesmo se apresentou com uma coloração branco neve, consistente, seu pH ficou no valor de 9,00, devido à basicidade que o ovo apresenta. Quando o extrato foi incorporado ao doce nas diferentes proporções, o pH ficou em torno de 8,00 e notou-se que as três amostras apresentaram coloração semelhantes, porém, nos volumes de 15 e 20 mL a cor foi mais intensa e o extrato não se homogeneizou totalmente, formando depósitos no fundo do reator. Em relação ao meio reacional, o comportamento das amostras nos variados pHs pode ser observado na Tabela 1:

Tabela 1 – Comportamento do extrato corante em diferentes meios reacionais.

Fonte: Próprios autores. Como pôde ser verificado na tabela, quanto mais ácido o meio, maior foi a descoloração em todas as proporções de corante, apresentando-se mais estável em pH menos ácido e mais próximo à neutralidade. Contrário à isso, em relação ao meio básico, o corante apresentou maior resistência e estabilidade em pH mais alcalino. Portanto, o extrato preserva sua estabilidade nas faixas de pH de 6,00 a 9,00 e de 12,00 a 14,00.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A produção do extrato corante da Beta Vulgaris incorporando-o no chantilly, é uma inovação consciente, devido ao fato de se estar utilizando um alimento que seria descartado e produzir um doce que cause menos malefícios a saúde humana. A obtenção do extrato corante ocorreu com êxito, com um bom rendimento, boa coloração e com custos muito baixos, sendo este um processo viável para uma possível produção em grande escala. 5. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem o apoio do Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara- GO e do Curso de Química Bacharelado do ILES/ULBRA de Itumbiara-GO.

Amostra Meio ácido Meio básico pH 2,00 pH 4,00 pH 6,00 pH 10,00 pH 12,00 pH 14, Descoloração Descoloração Chantilly

  • 10 mL de extrato

Total Parcial Não ocorreu

Total Parcial Não ocorreu

Chantilly

  • 15 mL de extrato

Total Parcial Não ocorreu

Total Não ocorreu

Não ocorreu

Chantilly

  • 20 mL de extrato

Total Parcial Não ocorreu

Total Não ocorreu

Não ocorreu