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Expressão Jurídica: Interpretação (Iniciante), Notas de aula de Redação

Começo da interpretação ao Direito

Tipologia: Notas de aula

2023

À venda por 03/07/2023

manu-5xn
manu-5xn 🇧🇷

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Expressão Jurídica.
A comunicação é o ato de tornar comum,
focando a mensagem para que o receptor
entenda o texto em sua linguagem PTJ
Já a informação é o ato de informar, centrada
no emissor, sem sua necessária compreensão
pelo outro Juridiquês.
Latinismos, arcaísmos e preciosismos.
JARGÃO: Linguagem pouco compreensível de
determinado grupo específico, podendo
provocar uma linguagem viciada.
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO JURÍDICA:
Emissor; Autor da petição
Receptor; Réu e Juiz (Línguas diferentes)
Canal; Folha que foi redigida petição.
Código; Discurso jurídico.
Mensagem; Pedido
Contexto; Assunto concreto.
Referente.
FUNÇÕES DE LINGUAGEM:
1. Emotiva
Centrada no emissor, para convencer o receptor
por meio de suas emoções. Ex.: “Maria beijou-o
com lágrimas nos olhos, mas não teve outra
opção a não ser matá-lo”
2. Conativa
Usa da persuasão, trazendo a opinião contrária
para seu argumento e mudando simples coisas
para influenciá-lo. Ex.: “O carro sim estava com a
marcha quebrada, mas no caminho não havia
uma parada o conserto¿”
3. Fática
Verifica se a comunicação está estabelecida por
meio da linguagem. Ex.: “Meu senhor, peço
calma”.
4. Poética
Pouco usada; para quebrar aridez textual.
5. Referencial
Informação desprovida de qualquer impressão
pessoal; citação. Ex.: Notícias de jornal.
6. Metalinguística
Quando a linguagem fala de si mesma. Ex.:
Legislação explicando o funcionamento de
legislação.
[ Linguagens: Legislativas (Cria Direito),
doutrinárias (ensina direito), judiciária (aplica
direito), contratual (meio de obrigação das
partes) e cartorária (registra atos de direito).]
Alguns significados de palavras jurídicas
dependem do contexto. Ex.: Remissão e
remição.
LINGUAGEM CULTA
Padrão e polida, para a escrita principalmente,
em meios acadêmicos e profissionais. Foca no
uso correto e busca englobar termos para melhor
compreensão.
LINGUAGEM FAMILIAR
Língua usual, muito usada pelos meios de massa,
tanto oral quanto escrito, como jornais e
televisão. Seguem relativamente o uso da norma-
padrão, mas permite construções orais.
LINGUAGEM POPULAR
Comum em comunidades simples, sem
preocupação em regras e com muitas gírias.
ATO COMUNICATIVO
Quando há cooperação entre os interlocutores
para mandar e receber uma forma de
pensamento (instrumento mediador de relações
sociais).
LIDE: Centramento do conflito/polêmica entre
interlocutores processuais.
Não é lógica formal, mas sim um pensamento
organizado e persuasivo.
Constrói um discurso para convencer algo da
veracidade do “real”.
NARRATIVA VALORADA Tese 1 e Tese 2
Sustentar ponto de vista Seleção de fatos.
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Expressão Jurídica.

A comunicação é o ato de tornar comum, focando a mensagem para que o receptor entenda o texto em sua linguagem  PTJ Já a informação é o ato de informar, centrada no emissor, sem sua necessária compreensão pelo outro  Juridiquês.

  • Latinismos, arcaísmos e preciosismos. JARGÃO: Linguagem pouco compreensível de determinado grupo específico, podendo provocar uma linguagem viciada.

ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO JURÍDICA:

  • Emissor; Autor da petição
  • Receptor; Réu e Juiz (Línguas diferentes)
  • Canal; Folha que foi redigida petição.
  • Código; Discurso jurídico.
  • Mensagem; Pedido
  • Contexto; Assunto concreto.
  • Referente.

FUNÇÕES DE LINGUAGEM:

1. Emotiva

Centrada no emissor, para convencer o receptor por meio de suas emoções. Ex.: “Maria beijou-o com lágrimas nos olhos, mas não teve outra opção a não ser matá-lo”

2. Conativa

Usa da persuasão, trazendo a opinião contrária para seu argumento e mudando simples coisas para influenciá-lo. Ex.: “O carro sim estava com a marcha quebrada, mas no caminho não havia uma parada o conserto¿”

3. Fática

Verifica se a comunicação está estabelecida por meio da linguagem. Ex.: “Meu senhor, peço calma”.

4. Poética

Pouco usada; para quebrar aridez textual.

5. Referencial

Informação desprovida de qualquer impressão pessoal; citação. Ex.: Notícias de jornal.

6. Metalinguística

Quando a linguagem fala de si mesma. Ex.: Legislação explicando o funcionamento de legislação.

[ Linguagens: Legislativas (Cria Direito),

doutrinárias (ensina direito), judiciária (aplica

direito), contratual (meio de obrigação das

partes) e cartorária (registra atos de direito).]

  • Alguns significados de palavras jurídicas dependem do contexto. Ex.: Remissão e remição.

LINGUAGEM CULTA

Padrão e polida, para a escrita principalmente, em meios acadêmicos e profissionais. Foca no uso correto e busca englobar termos para melhor compreensão.

LINGUAGEM FAMILIAR

Língua usual, muito usada pelos meios de massa, tanto oral quanto escrito, como jornais e televisão. Seguem relativamente o uso da norma- padrão, mas permite construções orais.

LINGUAGEM POPULAR

Comum em comunidades simples, sem preocupação em regras e com muitas gírias.

ATO COMUNICATIVO

Quando há cooperação entre os interlocutores para mandar e receber uma forma de pensamento (instrumento mediador de relações sociais). LIDE: Centramento do conflito/polêmica entre interlocutores processuais. Não é lógica formal, mas sim um pensamento organizado e persuasivo. Constrói um discurso para convencer algo da veracidade do “real”. NARRATIVA VALORADA  Tese 1 e Tese 2  Sustentar ponto de vista  Seleção de fatos.

MODELADORES DISCURSIVOS:

Indicadores de argumentação, representando a manifestação de alguma atitude. (Vírgulas, pontuações...) Ex.: A criança sentou no cantinho da sala. O efeito de espaço pequeno cria a impressão de alguém muito mais vulnerável. Ex. 2: Eu ordeno que saia É preciso que saia. (menos autoritário com mesmo pedido) POLARIDADE (Sim/Não Grau alto, médio e baixo) X MODALIDADE (declarações e perguntas) FUNÇÃO INTERPESSOAL X METADISCURSO

PARÁGRAFO JURÍDICO

É a unidade de discurso que mira em delimitar o uso do tópico frasal (Ou ideia-núcleo). O parágrafo possui:

  1. INTRODUÇÃO: Indica a ideia-núcleo do texto a ser desenvolvido. (Tópico frasal).
  2. DESENVOLVIMENTO: Problematização e fundamentação da ideia.
  3. CONCLUSÃO: Fechamento do tema pela mesma ideia-núcleo. [Evite digressões, frases entrecortadas e duas ideias parecidas no mesmo parágrafo; comece explicando o tópico frasal primeiro.] Como iniciá-lo  Alusão histórica, citação, divisão, definição, interrogação e proposição.

E-MAIL

PARA: Quem recebe a posse da ação; precisa da ciência para agir. Ex: Estagiário 1. C/C: Tem ciência da ação, mas não precisam agir. (Muda sua ação secundária pela ação direta do primeiro). Ex: Estagiário 2 e 3. CC/O: Não age em momento algum, observa e é marcado de modo burocrático por fazer parte do meio. Ex: Sócios da empresa. 1º  Endereço e imagem de exibição e objetivo na definição (ASSUNTO) 2º  Mensagem (Introdução, mensagem, fechamento) Sem falas coloquiais.

FUNÇÕES SOCIAIS

REPRESENTAÇÃO: Discursos com suas questões morais, crenças e ideologias. INTERPESSOAL: Marcas linguísticas, possibilidades metafóricas, função fática nas relações sociais. MENSAGEM: Organizada por seu objetivo; coesão e coerência. Todo discurso é uma mensagem e tem significado a partir da forma como é organizado.

PERSUASÃO E CONVENCIMENTO

Persuasão: O receptor continua com seus pensamentos, mas o emissor o leva a pensar em outros caminhos e outras formas de ver, com princípios legítimos e ilegítimos. (Para convencer alguém, é preciso levá-la a pensar da mesma forma que você).

  • Emotivo.
  1. LEI DA ESCASSEZ: Quanto mais escasso algo parece ao público, maior é o valor por ele atribuído. (Sensação de oferta).
  2. DA EXPECTATIVA: Pessoas agem do modo que se espera que elas ajam (Expectação).
  3. DA CONECTIVIDADE: Quanto > sua conexão com alguém, mais chances de persuasão.
  4. DA ESTIMA (FÁTICA): Elogios e cumprimentos sinceros para estimular a conexão.
  5. CONTRASTE: Duas opiniões contrárias com o objetivo de levar alguém a escolher a “melhor” Convencimento: Muda o pensamento d receptor e preceitos antigos por princípios legítimos e retóricos. PONTUAÇÃO OBJETIVA  indicam racionalidade (Ponto, vírgula) PONTUAÇÃO SUBJETIVA  mostrar ponto de vista (exclamação, reticências, interrogação...) NEM TODO DISCURSO PERSUASIVO É ARGUMENTATIVO! FATO X VALOR X NORMA