Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Experimento MOSFET, Notas de estudo de Informática

EFEITO DE CAMPO

Tipologia: Notas de estudo

2014

Compartilhado em 11/11/2014

estevao-amoda
estevao-amoda 🇲🇿

4.5

(4)

13 documentos

1 / 12

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
LABORATÓRIO DE DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS
Experimento 5
Transistor MOSFET
LABORATÓRIO DE
DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS
Guia de Experimentos
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Experimento MOSFET e outras Notas de estudo em PDF para Informática, somente na Docsity!

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

LABORATÓRIO DE DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS

Experimento 5

Transistor MOSFET

LABORATÓRIO DE

DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS

Guia de Experimentos

Experimento 5 – Características e Aplicações de Transistores

de Efeito de Campo (FET)

Objetivo

Os experimentos de laboratório aqui apresentados têm por objetivo familiarizar-se com o estudo das características básicas do transistor de efeito de campo (MOSFET) e iniciar a exploração de algumas de suas aplicações fundamentais (amplificadores, portas lógicas).

Introdução Teórica

Transistor de Efeito de Campo

Um transistor bipolar de junção (TBJ) NPN ou PNP é um dispositivo de corrente controlada no qual estão envolvidas correntes de elétrons e lacunas. O transistor de efeito de campo (TEC) é unipolar. Ele opera como dispositivo de tensão controlada com a corrente de elétrons no canal N ou a corrente de lacunas no canal P. Os dispositivos TBJ ou TEC podem ser usados em um circuito amplificador (ou outros circuitos semelhantes, desde que sejam adequadamente polarizados). Existem dois tipos: o transistor de efeito de campo de junção (abreviadamente TECJ ou JFET – Junction Field Effect Transistor) e o transistor de efeito de campo de porta isolada ( IGFETI nsulated G ate Field Effect Transistor), mais comumente chamado transistor metal-óxido-semicondutor (TECMOS ou MOSFETM etal- O xide S emiconductor Field Effect Transistor). O transistor de efeito de campo difere do transistor de junção bipolar nas seguintes características importantes:

  1. É de fabricação simples e ocupa menos espaço. O MOSFET quando integrado ocupa menos da área da pastilha ocupada pelo transistor bipolar. Desta maneira, são amplamente utilizados para integração em larga escala (LSI).
  2. Em uma parte da faixa de operação dos MOSFET, eles atuam como elementos resistivos controlados por tensão e ocupam área muito menor que o resistor de CI correspondente.
  3. Apresenta alta impedância de entrada (até 10^14 Ω). Isto significa que a constante de tempo do circuito de entrada é bastante grande para possibilitar que a carga armazenada na pequena capacitância de entrada permaneça por tempo suficiente para que o dispositivo seja utilizável como elemento de memória em circuitos digitais.
  4. Possui capacidade de dissipar potências elevadas e comutar grandes correntes em alguns nanossegundos.
  5. É menos ruidoso do que um transistor bipolar, e, portanto mais adequando para estágios de entrada de amplificadores de baixo nível (é extensivamente usado em receptores FM de alta fidelidade).
  6. Os MOSFETS quando utilizados na configuração complementar CMOS, a dissipação de potência quiescente é essencialmente nula em baixas freqüências.

As principais desvantagens do FET são apresentar uma relativamente pequena banda de ganho em comparação com o TBJ e maior susceptibilidade a danos quando manuseado. O uso de dielétrico de porta, normalmente dióxido de silício, apresenta uma

Fonte Porta Dreno

Substrato tipo P

N N

Óxido isolante

Metal

N G

S

D

(a)

Fonte Porta Dreno

Substrato tipo N

N N

Óxido isolante

Metal

P G

S

D

(b)

Fonte Porta Dreno

Substrato tipo P

N N

Óxido isolante

Metal

G

S

D

(c)

Fonte Porta Dreno

Substrato tipo N

P P

Óxido isolante

Metal

G

S

D

(d) Figura 1 – Diagrama esquemático e símbolo do MOSFET: (a) tipo depleção canal N; (b) tipo depleção canal P; (c) tipo acumulação canal N; (d) tipo acumulação canal P.

A diferença básica entre os MOSFETs tipo acumulação e depleção está no canal, ou seja, no modo acumulação para se formar o canal, deve-se aplicar uma tensão de porta-fonte; no modo depleção o canal já é formado (fabricado), e a tensão porta-fonte controla a largura do mesmo. A Figura 2 mostra as curvas de transferência do JFET e dos MOSFET tipo depleção e acumulação.

V GS

ID

-V P

IDSS

VGS

ID

VT

IDSS

VGS

ID

V GS,ON

ID,ON

V T

(a) (b) (c) Figura 2 – Características de transferência: (a) do JFET; (b) do MOSFET canal N modo de depleção; (c) do MOSFET canal N modo de acumulação.

MOSFETs com Simetria Complementar (CMOS)

É bastante comum, principalmente em circuitos digitais, conectar transistores MOS tipo P e tipo N internamente a um dispositivo complementar ou CMOS. A Figura 3a mostra a conexão básica do CMOS. A entrada é conectada a ambas as portas dos transistores MOS tipo P e tipo N. Uma entrada positiva desliga o MOS tipo P, liga o tipo N, com a saída caindo para 0 V. Uma entrada de valor baixo ligará o dispositivo MOS tipo P e desligará o tipo N, com a tensão de saída subindo até +V (^) DD. A Figura 3b mostra um gráfico da relação entre as tensões de entrada e saída. O dispositivo CMOS é usado principalmente em circuitos digitais operando para fornecer saídas de 0 V ou 5 V e requerendo muito pouca potência da fonte. A maior parte dos circuitos integrados de baixa potência é construída com o emprego de chaves CMOS.

VDD (+5 V)

Entrada Saída

V entrada

V saída

+V

(a) (b) Figura 3 – Chave CMOS: (a) Conexão de CMOS básica; (b) Relação entrada-saída.

Circuitos Digitais com MOSFET

As mais comuns aplicações de dispositivos MOS são digitais, como por exemplo, portas lógicas e registradores ou conjuntos de memórias. Devido às capacitâncias parasitas localizadas de porta para dreno, porta para fonte e substrato, os circuitos MOSFET são mais lentos que os circuitos bipolares correspondentes. Contudo, a baixa dissipação de potência e a alta densificação na fabricação tornam os dispositivos MOS muito convenientes e econômicos para muitas aplicações em baixa velocidade.

PARTE EXPERIMENTAL

Curva Característica

**1. Monte o circuito da Figura 1.

  1. Varie a tensão VDD de 0-20V. Meça a tensão V** (^) **GS. Preencha a Tabela I.
  2. A partir dos valores medidos determine os parâmetros K e Vt.**

Figura 1

VDD 0,5V 1,0V 1,5V 2,0V 3,0V 4,0V 5,0V 6,0V 7,0V

VGS

I D

VDD 8,0V 10,0V 12,0V 14,0V 16,0V 18,0V 19,0V 20,0V

VGS

I D

Tabela I

Amplificador Linear

**4. Monte o circuito da Figura 2.

  1. Meça as tensões de polarização VG, V** (^) D, VS e VGS. A partir dos valores **medidos determine (calcule) a corrente de polarização de dreno ID.
  2. Escreva a expressão da reta de carga.
  3. Aplique um sinal na entrada e meça o ganho do amplificador.
  4. Determine a transcondutância gm, a impedância de entrada e a freqüência** de corte.

Figura 2

Porta Lógica Inversora

**9. Monte o circuito da Figura 3.

  1. Meça a tensão V** (^) **DS para VGS = 0V e VGS = 12V.
  2. Construa a Tabela da Verdade para este circuito.**

Regiões de operação do MOSFET

A operação de um MOSFET pode ocorrer em três diferentes regiões, dependendo das

tensões aplicadas sobre seus terminais. Para o transistor NMOS os modos são:

ƒ REGIÃO DE CORTE : quando VGS < VT

VGS é a tensão entre a porta (gate) e a fonte (source) e VT é a tensão de threshold (limiar) de condução do dispositivo Nesta região o transístor permanece desligado e não há condução entre o dreno e a fonte.

ƒ REGIÃO DE TRIODO (ou região linear ):

Quando VGS > VT e VDS < VGS – VT onde VDS é a tensão entre dreno e fonte. O transistor é ligado, e o canal que é criado permite o fluxo de corrente entre o dreno e fonte. O MOSFET opera como um resistor, controlado pela tensão na porta. A corrente do dreno para a fonte é,

Resistência Linear Se VDS for suficientemente pequeno para desprezar o termo temos uma relação linear entre a corrente e a tensão VDS constituindo-se, portanto em um resistor linear com valor controlado pela tensão na porta V (^) GS.

2 V DS