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experimento força de atrito, Manuais, Projetos, Pesquisas de Física Experimental

relatório sobre o experimento de força de atrito

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2023

Compartilhado em 26/04/2023

giovanna-gabrielle-6
giovanna-gabrielle-6 🇧🇷

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Mecânica Tal... – 1º/2017 1
Força de Atrito
Giovanna Gabrielle dos Santos Lima1
1Licenciatura em Física, Campus Taguatinga, Instituto Federal de Brasília.
2Tecnologia em Automação Industrial, Campus Taguatinga, Instituto Federal de Brasília.
Resumo. Neste experimento procurou-se determinar as relações entre a força de atrito, sendo elas
atrito estático e dinâmico, com a força normal. Para isso, utilizou-se um bloco de madeira e um
dinamômetro. Quando posicionado a face 1 sobre a mesa tornou-se possível notar inicialmente que
a força de atrito estática era maior que a força de atrito dinâmica, posteriormente quando utilizou-
se a face 2, percebeu-se que a força de atrito estática era diferente do valor encontrado para a face
1. Para tentar justificar o motivo pelo qual essas forças serem diferentes, precisou-se confeccionar
gráficos da força de atrito em função da força normal, ao se fazer isso pode-se encontrar seus
respectivos coeficientes de atritos, por meio de um ajuste linear, feito esse ajuste notou-se que os
coeficientes de atrito eram justamente o coeficiente angular. Ao analisar tais coeficientes de atrito,
percebe-se que ambos eram diferentes, com isso evidenciando que a área de contato pode
influenciar diretamente nos valores encontrados. Por último, foi analisada a relação do material
que exerce o contato com a superfície , para isso utilizou-se a face emborrachada do bloco, ao se
utilizar essa face percebe um aumento da resistência, com isso tendo que ser exercido uma força
muito grande para que ele inicie seu movimento.
Palavras chave: Força de atrito, Força normal, Coeficiente de atrito
1. Introdução
A força de atrito consiste em uma força contrária à
movimentos sob um determinado objeto e pode ser
classificada em atrito estático quando se refere ao
momento de iminência do objeto, ou seja, quando ele está
prestes a sair do lugar; ou atrito cinético, o que se refere à
força oposta quando o objeto já está se movimentando.
Com o objetivo de calcular a força de atrito, para este
experimento foi utilizada as seguintes equações:
Fat = µ · ��
Em que µ é o coeficiente de atrito e �� é a força
normal exercida sobre o objeto.
2. Procedimento Experimental
Para realizar o experimento foi utilizado um kit
experimental composto por:
• Dinamômetro;
• Bloco de madeira;
• Discos metálicos;
• Suporte para discos metálicos.
Inicialmente, com o dinamômetro calibrado, foram
feitas dez medições com o objetivo de encontrar o atrito
estático, para isso o bloco foi lentamente puxado com o
auxílio do dinamômetro até que o mesmo começasse a sair
do lugar, nesse momento e iminência do corpo é que foram
retiradas as medidas de acordo com o dinamômetro. Em
seguida o mesmo processo foi realizado com um disco de
metal de 20 gramas sobre o bloco, depois dois discos e
assim sucessivamente até que fossem utilizados cinco
discos de metal. Mais tarde foram coletadas as medidas as
quais seriam utilizadas para encontrar o atrito cinético, para
isso o bloco foi arrastado de forma mais constante possível.
Esse procedimento se repetiu com o uso dos discos de
metal como citado anteriormente. Os resultados foram
Mecânica Tal... – 1º/2017 2
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Mecânica Tal... – 1º/2017 1

Força de Atrito

Giovanna Gabrielle dos Santos Lima

1

1 Licenciatura em Física, Campus Taguatinga, Instituto Federal de Brasília. 2 Tecnologia em Automação Industrial, Campus Taguatinga, Instituto Federal de Brasília.

Resumo. Neste experimento procurou-se determinar as relações entre a força de atrito, sendo elas

atrito estático e dinâmico, com a força normal. Para isso, utilizou-se um bloco de madeira e um

dinamômetro. Quando posicionado a face 1 sobre a mesa tornou-se possível notar inicialmente que

a força de atrito estática era maior que a força de atrito dinâmica, posteriormente quando utilizou-

se a face 2, percebeu-se que a força de atrito estática era diferente do valor encontrado para a face

1. Para tentar justificar o motivo pelo qual essas forças serem diferentes, precisou-se confeccionar

gráficos da força de atrito em função da força normal, ao se fazer isso pode-se encontrar seus

respectivos coeficientes de atritos, por meio de um ajuste linear, feito esse ajuste notou-se que os

coeficientes de atrito eram justamente o coeficiente angular. Ao analisar tais coeficientes de atrito,

percebe-se que ambos eram diferentes, com isso evidenciando que a área de contato pode

influenciar diretamente nos valores encontrados. Por último, foi analisada a relação do material

que exerce o contato com a superfície , para isso utilizou-se a face emborrachada do bloco, ao se

utilizar essa face percebe um aumento da resistência, com isso tendo que ser exercido uma força

muito grande para que ele inicie seu movimento.

Palavras chave: Força de atrito, Força normal, Coeficiente de atrito

1. Introdução

A força de atrito consiste em uma força contrária à

movimentos sob um determinado objeto e pode ser

classificada em atrito estático quando se refere ao

momento de iminência do objeto, ou seja, quando ele está

prestes a sair do lugar; ou atrito cinético, o que se refere à

força oposta quando o objeto já está se movimentando.

Com o objetivo de calcular a força de atrito, para este

experimento foi utilizada as seguintes equações:

Fat = μ · ��

Em que μ é o coeficiente de atrito e �� é a força

normal exercida sobre o objeto.

2. Procedimento Experimental

Para realizar o experimento foi utilizado um kit

experimental composto por:

  • Dinamômetro;
  • Bloco de madeira;
  • Discos metálicos;
  • Suporte para discos metálicos.

Inicialmente, com o dinamômetro calibrado, foram

feitas dez medições com o objetivo de encontrar o atrito

estático, para isso o bloco foi lentamente puxado com o

auxílio do dinamômetro até que o mesmo começasse a sair

do lugar, nesse momento e iminência do corpo é que foram

retiradas as medidas de acordo com o dinamômetro. Em

seguida o mesmo processo foi realizado com um disco de

metal de 20 gramas sobre o bloco, depois dois discos e

assim sucessivamente até que fossem utilizados cinco

discos de metal. Mais tarde foram coletadas as medidas as

quais seriam utilizadas para encontrar o atrito cinético, para

isso o bloco foi arrastado de forma mais constante possível.

Esse procedimento se repetiu com o uso dos discos de

metal como citado anteriormente. Os resultados foram

Mecânica Tal... – 1º/2017 2

registrados em tabelas as quais encontram-se em

anexo.

Todos esses procedimentos foram realizados para três

faces diferentes do bloco, como mostrado na imagem:

���� − ������ = 0

logo temos que:

�� �� = ����t

Assim, pode-se determinar a força de atrito observando

os valores marcados no dinamômetro.

Força de atrito encontrado na Face 1

3. Resultados e Discussão

Como o bloco se encontra em repouso

sobre a superfície, ou seja, permanece

em equilíbrio temos, que a força normal

tem a mesma intensidade que a

Bloco

Bloco + 20g

Bloco + 40g

Bloco + 60g

Bloco + 80g 0, 48 ± 0, 07 0

Bloco + 100g 0, 55 ± 0, 06

Força de atrito dinâmica (N)

força peso mas atua em sentido contrário, ou seja, se a

força peso aponta para baixo, logo temos que a força

normal apontará para cima, pois com isso o sistema

permanece em equilíbrio, com isso chegamos a seguinte

relação onde

Fn = Fp.

Mas, também sabemos que podemos movimentar o

bloco para frente, ou seja, pode ser movido

horizontalmente sobre a superfície. Sabendo disso, pode-

se aplicar a segunda lei de Newton, onde a mesma diz

que a força resultante (Fr) será igual a soma de todas as

forças que atuam no sistema, ou seja,

Fr = Fd = Fat.

Por outro lado temos que considerar que inicialmente

o bloco se encontra parado sobre a superfície, mas

quando se aplicou-se uma força para o bloco se

movimentar horizontalmente com uma velocidade

constante, temos que a força resultante é nula, pois não a

variação da velocidade, sendo assim a segunda equação

pode ser reescrita da seguinte forma:

Fa + Fat = 0

Sabendo que para o bloco permanecer parado, deve

haver uma força que atua em sentido contrário ao

deslocamento, ou seja, se puxamos o bloco e ele não se

move, existe a força que está impedindo que o bloco saia

do seu estado de repouso, que por sua vez recebe o nome

de força de atrito, sendo assim a terceira equação pode

ser reescrita da seguinte forma:

É importante destacar que a força de atrito dinâmico

sofre um aumento pequeno, enquanto que a estática sofre

uma maior, com isso evidenciando que para tirar o bloco

do repouso é preciso aplicar uma força cada vez maior.

Por meio dos dados presentes na tabela confeccionou-

se um gráfico da força de atrito estática em função força

peso e posteriormente um gráfico da força de atrito

dinâmica em função força peso:

Mecânica Tal... – 1º/2017 3

Mecânica Tal... – 1º/2017 4

Bloco + 100g 0, 94 ± 0, 06 0, 81 ± 0, 05

Ao analisar a tabela acima, percebe-se que quando

utilizado a face emborrachada, a força quase que dobrou se

comparado com os valores encontrados para as duas outras

faces. Com isso, quando a borracha estava em contato com

a superfície temos que ela adere mais ao contato. Sendo

assim, pode-se também confeccionar dois gráficos, sendo

novamente eles da força de atrito estática em função força

peso e posteriormente um gráfico da força de atrito

dinâmica em função força peso:

Ao analisar esses valores percebe-se que os valores

dos coeficientes se encontram bem próximos,

mas quando comparado com os valores encontrados pelas

outras faces, nota-se que o coeficiente de atrito é maior

quando a borracha está em contato com a superfície. Por

fim, para uma análise mais profunda, escolheu-se deixar a

face 1 do bloco em contato com a superfície em um plano

que poderia alterar sua inclinação. Ao inclinar o plano, o

bloco não sofria nenhuma alteração no seu movimento, ou

seja, continuava em repouso, porém ao chegar aos 18° em

relação a horizontal o bloquinho ficava na iminência de seu

movimento, e ao passar desse ângulo percebeu-se que o

objeto começava a se movimentar, sendo que cada vez que

a inclinação aumentava o seu movimento era maior. Com

isso, percebeu-se que existia uma força que fazia com que

o bloco não saísse do repouso antes de chegar em um certo

ângulo, que mais tarde viu-se que era a força de atrito.

Então para entender melhor, procurou-se fazer um

diagrama de forças que atuava no bloco quando estava no

plano inclinado, que chegou ao seguinte esquema:

Ao observar o esquema acima, viu-se as seguintes

relações: As forças verticais se igualavam, pois não havia

nenhuma aceleração na vertical, logo ���� = ��

������θe o mesmo acontecia na seção horizontal,

a força se igualavam até que passasse dos 18°, então

������ = �� ������θ, sendo que era a

força de atrito estático, pois o mesmo se encontrava em

repouso.

Sendo assim, usando a equação 8, podemos

escrever a equação 10 de outra forma:

���� × μ = �� ������θ

Substituindo a equação mencionada anteriormente temos

que:

�� ������θ × μ = �� ������θ

E através de manipulações algébricas:

μ = ����θ

Ou seja, por fim o coeficiente de atrito estático é igual

a tangente do ângulo que o objeto faz quando está na

iminência do seu movimento. Ao fazer isso é encontrado

que:

μ = 0,

Mecânica Tal... – 1º/2017 5

Assim, comparando esse valor encontrado com o valor da

tabela 7, sendo que o coeficiente angular é igual o

coeficiente de atrito, percebe-se que ambos os dois batem,

fazendo com que tenham somente uma pequena diferença.

Conclusão

Feita a análise de dados e todos os cálculos à respeito

da força de atrito, foi observado que houve uma variação

significativa entre as medições, isso ocorreu devido à

superfície em que o experimento foi realizado, uma

bancada de madeira um pouco mais danificada que as

demais, além dos diferentes materiais das faces do bloco.

Também notou-se uma grande diferença entre as medições

de atrito cinético e estático, o que está de acordo com as

expectativas em relação ao que foi abordado neste tópico.

Além do

tipo do material do objeto, o atrito também está

relacionado com a força normal, que consiste em uma

reação normal à superfície sobre a qual o corpo está

apoiado, por isso a força de atrito aumentou à medida que

foi adicionado peso ao bloco.

Referências

[1] O que é Força normal. Disponível em:

https://brasilescola.uol.com.br/fisica/forca-normal.htm.

Último acesso em 27/01/2022.

[2] Como fazer um diagrama de forças. Disponível em:

https://www.kuadro.com.br/blog/diagrama-de-cor po-

livre/ .Último acesso em 27/01/2022.

Mecânica Tal... – 1º/2017 6

Tabela 1 (face 1)

Força normal Bloco Bloco +

disco

Bloco + 2

discos

Bloco + 3

discos

Bloco + 4

discos

Blocos + 5

discos

Fe

(N)

Fc

(N)

Fe

(N)

Fc (N) Fe

(N)

Fc

(N)

Fe

(N)

Fc (N) Fe (N) Fc (N) Fe (N) Fc (N)

Medid

a

1

0,18 0,12 0,34 0,14 0,38 0,14 0,36 0,24 0,52 0,24 0,58 0,

Medid

a

2

0,20 0,12 0,30 0,14 0,36 0,20 0,38 0,20 0,40 0,22 0,60 0,

Medid

a

3

0,18 0,14 0,26 0,16 0,42 0,16 0,38 0,24 0,44 0,26 046, 0,

Medid

a

4

0,18 0,10 0,26 0,12 0,36 0,16 0,40 0,20 0,42 0,24 0,50 0,

Medid

a

5

016, 0,14 0,28 0,14 0,38 0,18 0,40 0,20 0,50 0,24 0,52 0,

Medid

a

6

Medid

a

7

Medid

a

8

Medid

a

9

Medid

a

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,22 0,

0,22 0,

0,20 0,

0,24 0,

0,22 0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

Medid

a

7

Medid

a

8

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,38 0,

0,40 0,

0,

0,

0,30 0,

0,26 0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

Medid

a

9

0,22 0,14 0,36 0,18 0,40 0,20 0,54 0,30 0,60 0,32 062, 0,

Medid

a

10

0,22 0,12 0,32 0,16 0,18 0,14 0,54 0,28 0,68 0,30 0,66 0,

Média 0,20^ 0,11^ 0,32^ 0,17^ 0,35 0,18^ 0,49^ 0,27 0,69^ 0,29^ 0,63^ 0,

Erro

Instru

m

ental

±0,01 ±0,01 ±0,01 ±0,01 ±0,01 ±0,01 ±0,01 ±0,01 ±0,01 ±0,01 ±0,01 ±0,

Erro

Aleat

óri o

±0,03 ±0,02 ±0,03 ±0,02 ±0,06 ±0,03 ±0,04 ±0,02 ±0,05 ±0,02 ±0,03 ±0,

Erro

Experi

mental

±0,04 ±0,03 ±0,04 ±0,03 ±0,07 ±0,04 ±0,05 ±0,03 ±0,06 ±0,03 ±0,04 ±0,

Mecânica Tal... – 1º/2017 8

Tabela 3 (face 3)

Força normal Bloco Bloco +

Bloco + 2

Bloco + 3

disco

discos

discos

Bloco + 4

discos

Blocos + 5

discos

Fe

(N)

Fc

(N)

Fe

(N)

Fc (N) Fe

(N)

Fc

(N)

Fe

(N)

Fc (N) Fe (N) Fc (N) Fe (N) Fc (N)

Medid

a

1

0,34 0,30 0,40 0,38 0,64 0,50 0,70 0,62 0,90 0,80 0,92 0,

Medid

a

2

0,40 0,32 0,40 0,38 0,60 0,50 0,70 062, 0,86 0,78 1,00 0,

Medid

a

3

0,38 0,32 0,48 0,34 0,58 0,50 0,70 0,64 0,82 0,80 0,90 0,

Medid

a

4

0,36 0,32 0,46 0,40 0,58 0,52 0,72 0,60 0,80 0,80 0,88 0,

Medid

a

5

Medid

a

6

Medid

a

7

Medid

a

8

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,62 0,

0,62 0,

0,62 0,

0,60 0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

1,

0,

0,

0,

0,

Medid

a

9

Medid

a

10

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,

0,66 0,

0,66 0,

0,

0,

0,

1,

0,

0,

Média 0,36 0,32 0,43 0,38 0,59 0,52 0,72 0,63 0,83 0,79 0,94 0,

Erro

Instru

m

ental

±0,01 ±0,01 ±0,01 ±0,01 ±0,01 ±0,01 ±0,01 ±0,01 ±0,01 ±0,01 ±0,01 ±0,

Erro

Aleat

óri o

±0,02 ±0,01 ±0,05 ±0,02 ±0,02 ±0,02 ±0,02 ±0,02 ±0,02 ±0,01 ±0,05 ±0,

Erro

Experi

mental

±0,03 ±0,02 ±0,06 ±0,03 ±0,03 ±0,03 ±0,03 ±0,03 ±0,03 ±0,02 ±0,06 ±0,