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experimento de bioquímica realizado em aula
Tipologia: Slides
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A glicose é o principal substrato oxidável para a maioria dos organismos. Sua utilização como fonte de energia pode ser considerada universal porque dos microrganismos até os seres humanos, quase todas as células são capazes de atender a suas demandas energéticas apenas a partir desse açúcar. A glicose é imprescindível para algumas células e tecidos, como hemácias e tecido nervosos, porque é o único substrato que esses tecidos conseguem oxidar para produzir energia. O metabolismo oxidativo da glicose ocorre em três estágios: via glicolítica, ciclo de Krebs e a cadeia transportadora de elétrons acoplada a fosforilação oxidativa. No primeiro estágio chamado via glicolítica ou glicólise à glicose é convertida em duas moléculas de piruvato. Essa última molécula tem dois destinos a depender da disponibilidade de oxigênio nas células. Em anaerobiose, ausência de oxigênio, o piruvato pode ser transformado em lactato ou etanol. Em aerobiose, presença de oxigênio, o piruvato é transformado em acetil-CoA que então segue para o segundo e terceiro estágio de degradação da glicose. No segundo estágio, chamado ciclo de Krebs, ciclo dos ácidos tricarboxílicos ou ciclo do ácido Cítrico a molécula de acetil-CoA é degrada produzindo dióxido de carbono e coenzimas reduzidas. No último estágio, terceiro, os elétrons provenientes da degradação da glicose nas duas etapas anteriores são transportados por uma série de moléculas até o oxigênio produzindo água e energia na forma de ATP. Em 1897, o pesquisador Butcher demostrou que extratos de células podiam catalisar as mesmas reações metabólicas que ocorrem na célula íntegra. Isso abriu amplas perspectivas permitindo estudar as reações, e com isso identificar as diversas vias metabólicas. A prática abaixo permite analisar visualmente a atividade metabólica celular utilizando-se substratos e inibidores enzimáticos, tendo-se como indicador desta atividade o corante azul de metileno. O azul de metileno é largamente utilizado como um indicador redox em química analítica. Soluções dessa substância são azuis quando em um ambiente oxidante, mas tornam-se incolores quando expostas a um agente redutor. O oxigênio oxida o azul de metileno, e a solução torna-se azul. Quando o oxigênio dissolvido é inteiramente consumido, a solução irá tornar-se incolor. Essa reação de oxidação-redução é facilmente reversível. SACCHAROMYCES CEREVISIAE A Saccharomyces cerevisiae é uma espécie de levedura eucariótica unicelular, pertencente ao reino dos Fungos. Assim como alguns outros fungos e outros microrganismos, pode realizar dois tipos de metabolismo oxidativo para obtenção de energia: respiração e fermentação. Em outras palavras, a S. cerevisiae é um microrganismo aeróbio facultativo, ou seja, que tem a habilidade de se ajustar metabolicamente, tanto em condições de aerobiose (respiração) como de anaerobiose (fermentação). A escolha é feita apenas em virtude da disponibilidade de oxigênio do meio. Nesse processo aeróbio facultativo, os produtos finais do metabolismo do açúcar irão depender das condições ambientais em que a levedura se encontra. Assim, em aerobiose, o açúcar é transformado em biomassa, CO 2 e água, e, em anaerobiose, a maior parte é convertida em etanol e CO 2 , processo denominado de fermentação alcoólica. MATERIAL
Acrescentar a suspensão celular no tubo de ensaio e agitar. Acrescentar a glicose e o azul de metileno e agitar os tubos novamente. Deixar os tubos em repouso e observar os resultados. Acrescentar nos tubos os reagentes nos seguintes volumes: (REPOUSO 5 min) Houve mudança de cor em algum tubo? Se foi observada mudança de cor, alguma parte da mistura continuou azulada? Qual e por que?