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Exercícios Unidade 6 – Ativo e Suas Avaliações, Exercícios de Contabilidade

Atividade prática referente conteúdo teórico

Tipologia: Exercícios

2018

Compartilhado em 03/04/2024

claudio-siqueira-20
claudio-siqueira-20 🇧🇷

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Exercícios Unidade 6 – Ativo e Suas Avaliações
Visão Panorâmica de Ativo
1) Ativo é um potencial, e não um fluxo, de benefícios econômicos líquidos. Explique.
2) Uma empresa vendeu um terreno por $ 100. Segundo o contrato de venda, a empresa
terá que demolir e remover todo o entulho decorrente de uma edificação arruinada
localizada dentro do terreno. O custo desse serviço está estimado em $ 120. Explique
por que, economicamente, esse terreno não deve ser considerado um ativo.
3) Um mesmo ativo pode ter diferentes valores em diferentes entidades. Explique.
4) Mesmo sem alteração nas expectativas, uma máquina pode valer hoje, em termos
absolutos, mais do que valia ontem. Explique, com base no conceito de ativo.
5) Custo de oportunidade é o valor de um recurso em seu melhor uso alternativo.
Explique esse conceito.
6) Por que o valor de um imobilizado de uso não pode ser uma informação objetiva e
confiável?
7) Por que o valor de uma empresa em continuidade, na perspectiva dos seus gestores,
deve ser diferente do preço das ações dessa empresa no mercado?
8) O que é fair value?
9) Distinga depreciação econômica de depreciação contábil.
Soluções:
1) Ativo é um estoque de riqueza em cada momento do tempo. O valor dessa riqueza é
dado pelo potencial incorporado no ativo de ele vir a gerar benefícios no futuro. Os
benefícios são fluxos de renda. São estes que determinam o valor do potencial esperado
de benefícios líquidos do ativo. Pode-se fazer uma analogia com uma árvore e seus
frutos. A árvore é o ativo, um estoque potencial de riqueza. Os frutos são os fluxos de
benefícios, a renda que determina o valor da árvore.
2) Ativo é o potencial de benefícios econômicos líquidos, sob controle da entidade, que
esta espera obter de um agente. A definição empresarial e contábil de ativo pressupõe
que os benefícios extraídos do ativo mais que compensem o sacrifício de extração
desses benefícios. Daí a expressão “benefícios econômicos líquidos” contida na
definição. No exemplo, o terreno gerará $100 de benefício com sua venda, mas o
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Exercícios Unidade 6 – Ativo e Suas Avaliações Visão Panorâmica de Ativo

  1. Ativo é um potencial , e não um fluxo , de benefícios econômicos líquidos. Explique.
  2. Uma empresa vendeu um terreno por $ 100. Segundo o contrato de venda, a empresa terá que demolir e remover todo o entulho decorrente de uma edificação arruinada localizada dentro do terreno. O custo desse serviço está estimado em $ 120. Explique por que, economicamente, esse terreno não deve ser considerado um ativo.
  3. Um mesmo ativo pode ter diferentes valores em diferentes entidades. Explique.
  4. Mesmo sem alteração nas expectativas, uma máquina pode valer hoje, em termos absolutos, mais do que valia ontem. Explique, com base no conceito de ativo.
  5. Custo de oportunidade é o valor de um recurso em seu melhor uso alternativo. Explique esse conceito.
  6. Por que o valor de um imobilizado de uso não pode ser uma informação objetiva e confiável?
  7. Por que o valor de uma empresa em continuidade, na perspectiva dos seus gestores, deve ser diferente do preço das ações dessa empresa no mercado?
  8. O que é fair value?
  9. Distinga depreciação econômica de depreciação contábil. Soluções:
  10. Ativo é um estoque de riqueza em cada momento do tempo. O valor dessa riqueza é dado pelo potencial incorporado no ativo de ele vir a gerar benefícios no futuro. Os benefícios são fluxos de renda. São estes que determinam o valor do potencial esperado de benefícios líquidos do ativo. Pode-se fazer uma analogia com uma árvore e seus frutos. A árvore é o ativo, um estoque potencial de riqueza. Os frutos são os fluxos de benefícios, a renda que determina o valor da árvore.
  11. Ativo é o potencial de benefícios econômicos líquidos, sob controle da entidade, que esta espera obter de um agente. A definição empresarial e contábil de ativo pressupõe que os benefícios extraídos do ativo mais que compensem o sacrifício de extração desses benefícios. Daí a expressão “benefícios econômicos líquidos” contida na definição. No exemplo, o terreno gerará $100 de benefício com sua venda, mas o

sacrifício para auferir esse benefício será de $120. Nesse contexto, esse terreno não seria um ativo.

  1. Sim. O valor de um ativo é função do fluxo esperado de seus benefícios econômicos líquidos para o agente que o controla. Depende do nível de atividade do ativo em uso. Por exemplo, um computador guardado na caixa não vale nada e, em uso na redação de um movimentado jornal, supostamente vale mais do que na casa de alguém onde ele é pouco utilizado.
  2. O valor da máquina hoje é igual ao valor presente dos seus fluxos de benefícios econômicos líquidos esperados. A expectativa sobre o futuro é descontada a valor presente por uma determinada taxa. Se não houver nenhuma alteração de expectativas e a máquina não tiver sido utilizada, o valor desta amanhã será o valor de hoje capitalizado por mais um dia. Por exemplo, suponha que o valor da máquina hoje seja de $100, e que a taxa de desconto seja de 1% ao dia. Não havendo nenhuma alteração de expectativas, a máquina amanhã valerá 100 * (1 + 0,01) = $101. Em termos absolutos, $101 é maior do que $100. Mas economicamente, $101 hoje equivale a $ ontem, pois houve apenas uma capitalização dos $100 de ontem pela taxa de desconto que o gerou.
  3. Uma idéia fundamental para entender o valor de uma decisão é a de custo de oportunidade. Este é um conceito derivado da economia. São muitas suas definições (para checar, pesquise no Google), mas a idéia básica é a mesma. Quando decidimos por algo, renunciamos a outra decisão. A melhor alternativa desprezada em prol da decisão que tomamos é o exato valor da decisão tomada. Por exemplo, ao responder este exercício, como faço agora, deixei de fazer outra coisa. O valor desta minha decisão é o da melhor atividade que renunciei. Colocado desta forma, este conceito é muito difícil de ser operado na prática, pois na maioria das vezes não temos como quantificar a decisão renunciada, logo não podemos valorar a decisão escolhida. Por exemplo, eu preferiria estar dormindo agora (são meia noite e meia), mas escolhi responder o exercício. Logo, essa minha escolha vale o sono que renunciei, mas quanto vale este? O professor Armando Catelli, um grande mestre que tive quando fiz meu doutoramento na Universidade de São Paulo, fez um pequeno ajuste no conceito de custo de oportunidade para que ele pudesse ser aplicado na prática. Considerou que ao fazermos uma escolha, temos outras alternativas para gerar o mesmo efeito da escolha feita. Não estaria mais em questionamento não fazer o que foi decidido. Por exemplo, quanto vale eu estar escrevendo agora a solução destes exercícios? Vale o menor valor que eu pagaria para alguém fazer isso para mim, nas mesmas condições que eu faria. Podemos dizer, então, que custo de oportunidade é o valor de um recurso em seu melhor uso alternativo. Entenda-se por melhor uso alternativo o próprio uso do recurso em cada momento, de acordo com a intenção de quem o controla. Dessa forma, o valor de uma máquina que está em uso, seu custo de oportunidade, é o menor preço que seria pago no mercado para o usufruto dos mesmos
  1. Depreciação contábil é a amortização do custo de um ativo ao longo de um período futuro estimado, segundo o uso e a passagem do tempo. É um conceito que deriva da regra contábil de se reconhecer o valor dos ativos imobilizados de uso pelo seu custo original ou histórico. A depreciação contábil é, assim, uma expiração do custo do imobilizado pelo uso e passagem do tempo. Depreciação econômica é o consumo dos serviços de um ativo pelo uso e passagem do tempo. Decorre do reconhecimento do valor de um ativo como um estoque de benefícios futuros. À medida que esses benefícios vão sendo consumidos pelo uso, ou mesmo pela passagem do tempo, a depreciação econômica vai sendo reconhecida. Importante observar que a simples passagem do tempo também afeta a capacidade de um ativo gerar benefícios. A adequada manutenção retarda, mas não evita, o efeito deletério do tempo nos bens.