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Guias e Dicas
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Mecânica Analítica: Exercícios Resolvidos e Conceitos Fundamentais, Exercícios de Mecânica Clássica

Conceitos e exercícios de mecânica analítica, explorando temas como coordenadas generalizadas, princípio de hamilton, equações de lagrange e conservação de energia. Através de exemplos práticos, o documento demonstra a aplicação desses conceitos em diferentes sistemas físicos, como o oscilador harmônico e o movimento de um pêndulo.

Tipologia: Exercícios

2025

Compartilhado em 01/04/2025

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bg1
LC2 Mecˆ
anica Anal´
ıtica Nivaldo Lemos
Jo˜
ao Batista Pinto J´
unior
Janeiro 2021
1 2.1
Usando coordenadas cil´
ındricas temos:
dx =dr
dy =rdθ
dz =d r cotα
Logo o diferencial da superf´
ıcie ser´
a:
ds2=dr2+r2dθ2+dr2cot2α
ds2=dr2"1+r2dθ
dr2
+cot2α#
ds2=dr2"r2dθ
dr2
+csc2α#
Assim:
s(θ) = Zr2
r1pr2θ02+csc2αdr
De forma que o funcional ser´
a:
f(r,θ0,θ) = pr2θ02+csc2α
2 2.2
Uma part´
ıcula se movimentando em um plano vertical sobre ac¸˜
ao da gravidade.
Temos:
rf(t) = x(t)ˆ
i+y(t)ˆ
j
Dadas as seguintes condic¸ ˜
oes de contorno:
(r(0) = 0
r(T) = r0
A energia cin´
etica ´
eT=1
2m(˙x2+˙y2)e a energia potencial ´
eV=mgy
L=TV=1
2m(˙x2+˙y2)+ mgy
1
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa

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LC2 Mecˆanica Anal´ıtica Nivaldo Lemos

Jo˜ao Batista Pinto J´unior

Janeiro 2021

Usando coordenadas cil´ındricas temos: 

dx = dr

dy = rdθ

dz = dr cot α

Logo o diferencial da superf´ıcie ser´a:

ds

2

= dr

2

  • r

2

2

  • dr

2

cot

2

α

ds

2

= dr

2

[

1 + r

2

dr

2

  • cot

2

α

]

ds

2

= dr

2

[

r

2

dr

2

  • csc

2

α

]

Assim:

s(θ ) =

∫ r 2

r 1

r

2 θ

′ 2

  • csc

2 αdr

De forma que o funcional ser´a:

f (r, θ

, θ ) =

r

2 θ

′ 2

  • csc

2 α

Uma part´ıcula se movimentando em um plano vertical sobre ac¸ ˜ao da gravidade.

Temos:

r f (t) = x(t)

i + y(t)

j

Dadas as seguintes condic¸ ˜oes de contorno:

{

r( 0 ) = 0

r(T ) = r 0

A energia cin´etica ´e T =

m( x˙

2

2 ) e a energia potencial ´e V = −mgy

L = T −V =

m( x˙

2

2

) + mgy

d

dt

∂ L

∂ x˙

∂ L

∂ x

m x¨ = 0

m x˙ = cte

d

dt

∂ L

∂ y˙

∂ L

∂ y

m y¨ − mg = 0 ∴ y¨ = −g

Encontrando as esquac¸ ˜oes do movimento:

dx(t)

dt

= c 1 ∴ x(t) =

c 1 dt = c 1 t + c 2

x( 0 ) = c 2

x(T ) = c 1

T = x 0

∴ c 1

x 0

T

d

2 y(t)

dt

2

= −g ∴

dy(t)

dt

−gdt = −gt + c 1

y(t) =

(−gt + c 1

)dt = −

gt

2

  • c 1

t + c 2

y( 0 ) = c 2

y(T ) = −

gT

2

  • c 1 T = y 0

c 1

y 0

T

gT

x(t) =

x 0

T

t

y(t) =

y 0

T

gT

t −

gt

2

r f

(t) =

x 0

T

i +

[(

y 0

T

gT

t −

gt

2

]

j

Agora temos r(t) = r f (t) + η(t) onde η(T ) = η( 0 ) = 0

r˙(t) = r˙ f

(t) + η˙(t)

L(~r,~r˙,t) =

m

r˙ ·

r˙ + mgy

L(~r,~r˙,t) =

m[˙r f

(t)

2

  • 2˙r f

(t) η˙(t) + η˙(t)

2

] + mg

j · [r f

(t) − η(t)]

S[r] =

∫ T

0

m[˙r f

(t)

2

  • 2˙r f

(t) η˙(t) + η˙(t)

2

]] + mg

j · [r f

(t) − η(t)]dt

Sabemos que S[x f

] =

∫ T

0

L(x f

(t), x˙ f

(t),t)dt =

∫ T

0

m x˙ f

(t) −

2 x f

(t)

2

Assim:

S[x] = S[x f

] +

m

∫ T

0

[2 ˙x f (t)

η(t) +

η(t)

2

− 2 ω

2

x f (t)η(t) − ω

2

η(t)

2

]dt

x ¨ f = −ω

2

x f

S[x] = S[x f

] +

m

∫ T

0

[2 ˙x f

(t) η˙(t) + η˙(t)

2

  • 2 ¨x f

(t)η(t) − ω

2

η(t)

2

]dt

S[x] = S[x f

] + m

∫ T

0

[ x˙ f

(t) η˙(t) + x¨ f

(t)η(t)]dt +

m

∫ T

0

[ η˙(t)

2

− ω

2

η(t)

2

]dt

S[x] = S[x f

] + m

∫ T

0

d

dt

[ x˙(t)η(t)]dt +

m

∫ T

0

[ η˙(t)

2

− ω

2

η(t)

2

]dt

Sabemos que η( 0 ) = η(T ) = 0, ent˜ao m

∫ T

0

d

dt

[ x˙(t)η(t)]dt = 0

S[x] = S[x f

] +

m

∫ T

0

[ η˙(t)

2

− ω

2

η(t)

2

]dt

Para η(t) enquanto η( 0 ) = η(T ) = 0, sendo uma func¸ ˜ao cont´ınua e integr´avel no intervalo ( 0 , T ), η(t) pode

ser expandida em uma s´erie de Fourrier.

η(t) =

n

C

n sin

nπt

T

η ˙(t) =

n

C

n

T

cos

nπt

T

S[x] = S[x f

] +

m

∫ T

0

[

n

C

2

n

n

2

π

2

T

2

cos

2

nπt

T

− ω

2

n

C

2

n

sin

2

nπt

T

]

dt

Tomando a propriedade trigonom´etrica sin

2

θ + cos

2

θ = 1 ∴ sin

2

θ = 1 − cos

2

θ

S[x] = S[x f

] +

m

∫ T

0

[

n

C

2

n

n

2

π

2

T

2

cos

2

nπt

T

− ω

2

C

2

n

  • ω

2

C

2

n

cos

2

nπt

T

]

dt

Podemos considerar as somas elevadas ao quadrado dessa forma, pois quando η(t) e ˙η(t) s˜ao elevados ao

quadrado a integrais dos termos onde h´a multiplicac¸ ˜ao de sin e cos s˜ao zero no intervalo de ( 0 , T )

S[x] = S[x f

] +

m

n

[

C

2

n

n

2

π

2

T

2

  • ω

2

C

2

n

]

∫ T

0

cos

2

nπt

T

dt −

m

∫ T

0

ω

2

C

2

n

dt

S[x] = S[x f

] +

m

n

[

C

2

n

n

2 π

2

T

2

  • ω

2

C

2

n

]

∫ T

0

cos

2

nπt

T

dt −

2

C

2

n

T

Sabendo que cos 2θ = cos

2 θ − sin

2

θ e que sin

2

θ = 1 − cos

2 θ

cos 2θ = 2 cos

2

θ − 1 ∴ cos

2

θ =

cos 2θ + 1

Logo:

S[x] = S[x f

] +

m

n

[

C

2

n

n

2

π

2

T

2

  • ω

2

C

2

n

] [

∫ T

0

cos

2 nπt

T

dt +

∫ T

0

dt

]

2

C

2

n

T

S[x] = S[x f

] +

m

n

[

C

2

n

n

2

π

2

T

2

  • ω

2

C

2

n

] [

T

2 nπ

sin

2 nπt

T

T

0

  • t|

T

0

]

2

C

2

n

T

S[x] = S[x f

] +

T

m

n

[

C

2

n

n

2

π

2

T

2

  • ω

2

C

2

n

]

T

2

C

2

n

S[x] = S[x f

] +

T

m

n

C

2

n

[

n

2

π

2

T

2

− ω

2

]

Temos que T <

π

ω

∴ T

2 <

π

2

ω

2

∴ ω

2 <

π

2

T

2

Para n = 1 , 2 , 3 ... sempre

n

2

π

2

T

2

− ω

2

0 Assim sabemos que S[x] > S[x f

] logo S[x f

] ´e a ac¸ ˜ao m´ınima.

A soluc¸ ˜ao aproximada foi dada pelo enunciado como y α (x) = x

3

  • αx(x − 1 ) Eent˜ao temos:

y

(x) = 3 x

2

  • 2 α(x − 1 )

f (y, y

, x) = y

′ 2

Aplicando a equac¸ ˜oes de Euler-Lagrange spbre f :

∂ f

∂ y

d

dx

∂ f

∂ y

d2y

dx

d2y

dx

= 12 x + 4 α = 0

Logo:

α 0

12 x

= − 3 x

Temos:

y α 0

(x) = x

3

− 3 x

3

  • 3 x

2

y α 0

(x) = − 2 x

3

  • 3 x

2

Por´em sabendo que −

d2y

dx

dy

dx

= 0 e tendo as condic¸ ˜oes de contorno dadas y( 0 ) = 0 e y( 1 ) = 1 podemos

resolver a EDO.

y(x) =

Cdx = Cx +C 0

E dado no enunciado da quest˜ao que o extremo do funcional

J[y] =

∫ x 2

x 1

F

y(x) 1

...y n

(x), y

1

...y

n

, x

dx

Com as condic¸ ˜oes subsidi´arias

∫ x 2

x 1

f i

y(x) 1 ...y n (x), y

1

...y

n

, x

dx = l i

Onde i = 1 , ..., m E determinado por meio da equac¸ ˜ao de Euler para:

J[y] =

∫ x 2

x 1

F +

m

i

λ i

f i

dx

Devemos agora demonstrar a forma de um cabo inextens´ıvel ligados a dois postes verticais. Levando em

considerac¸ ˜ao que a posic¸ ˜ao equil´ıbrio do cabo ´eaquela onde a energia potencial ´e m´ınima. Dados:

E[y] =

∫ b

a

y

i + y

′ 2 dx

Com a condic¸ ˜ao:

∫ b

a

1 + y

′ 2 dx = l

A densidade linear do cabo ´e ρ =

dm

dl

∴ ρdl = dm

dV [y] = dmgy = ρydl = ρgy

1 + y

′ 2 dx = ρgdE[y]

Ent˜ao de V [y] ´e m´ınimo E[y] tamb´em deve ser. Deve notar que isso ´e verdade pois como o fio est´a parado e

a parte mais baixa deste fio se encontrar´a no ponto m´edio entre os postes.

E[y] =

∫ b

a

y

1 + y

′ 2

  • λ

1 + y

′ 2

dx

E[y] =

∫ b

a

y

1 + y

′ 2

dx + λ l

E[y] =

∫ b

a

y

1 + y

′ 2

dx

Invertendo x e y temos f (x, x

′ , y) = y

1 + x

′ 2

Aplicando

∂ f

∂ x

d

dy

∂ f

∂ x

yx

1 + x

′ 2

= k

k

1 + x

′ 2 = yx

k

2

( 1 + x

′ 2

) = y

2

x

′ 2

k

2

  • k

2

x

′ 2

= y

2

x

′ 2

k

2

= y

2

x

′ 2

− k

2

x

′ 2

k

2

y

2 − k

2

= x

′ 2

x =

k

y

2 − k

2

dy

x = C 1

  • k cosh

− 1

y

k

y

k

= cosh

x −C 1

k

y = k cosh

x −C 1

k

L =

4

ω

2

2

x

2

ω

4

x

4

Aplicando a equac¸ ˜ao de Euler

L

∂ x

d

dt

L

∂ x˙

L

∂ x

= ω

2

2

x − ω

4

x

3

d

dt

∂ L

∂ r˙

= (M + m)r¨

∂ L

∂ r

= mr

θ

2

− g(M − m cos θ )

(M + m)¨r − mr

θ

2

  • g(M − m cos θ ) = 0

Tomando M = 3 m

4 mr¨ − mr

θ

2

  • g( 3 m − m cos θ ) = 0

4¨r − r

θ

2

  • g( 3 − cos θ ) = 0

r¨ =

r

θ

2

3 g

g

cos θ

r ¨ =

r

θ

2

3 g

gb

2

ga

2

d

dt

∂ L

θ

= mr

2 ¨ θ r + mr˙

θ

∂ L

∂ θ

= −mgr sen θ

mr

2 ¨ θ + mgr sen θ + mr˙

θ = 0

r

θ + g sen θ + r˙

θ = 0

r

θ = −g sin θ − ˙r

θ = − 2 g sin

θ

cos

θ

− r˙

θ = − 2 gab − r˙

θ

Substituindo teremos:

2˙r

2 ˙ θ b+

r

2 ˙ θ

3

b

3 gr

θ b

gr

θ b

3

gr

θ a

2

b

− 2 grab˙

2

− r˙

2 ˙ θ b−r r˙

θ

2

a− 3 r ˙r

θ

2

a+ 2 gr

θ a

2

b+rr

θ

2

a−r

2

θ

3

b+ 2 g˙rab

2

+gr

θ

b

3

−gr

˙r

2 ˙ θ b −

3 gr

θ b

3 gr

θ b

3

3 gr

θ a

2

b

Sabendo que a

2

  • b

2

= 1

2˙r

2 ˙ θ b +

3 gr

θ b

− 1 + b

2

  • a

2

2 ˙ θ b = 0

Nota-se que:

dI(r, r˙, θ ,

θ )

dt

= r˙

2 ˙ θ b = 0

Logo I(r, r˙, θ ,

θ ) ´e constante de movimento.

I

Sobre a superf´ıcie da esfera de raio R tendo a posic¸ ˜ao da part´ıcula r =

x

2

  • y

2

  • z

2 , seja r < R, r = R

ou r > R os momentos lineares p x

, p y

ep z

n˜ao se conservam devido a mudanc¸a de direc¸ ˜ao da part´ıcula em

translac¸ ˜ao na superf´ıcie. Por´em o momento angular l z

se conserva para rotac¸ ˜ao em torno do eixo z

II

Para um paralelep´ıpedo ao longo do eixo x n˜ao haver´a variac¸ ˜ao para esta posic¸ ˜ao, ent˜ao haver´a conservac¸ ˜ao

do momento linear na direc¸ ˜ao x, p x

. N˜ao haver´a conservac¸ ˜ao do momento linear nas outras direc¸ ˜oes.

Rotac¸ ˜oes arbitr´arias em torno odo eixo x n˜ao mant´em a lagrangiana invariante, por´em n˜ao haver´a conservac¸ ˜ao

do momento angular.

III

Se a haste est´a posicionada ao longo do eixo x temos um caso semelhante a II para p x que se conserva

enquanto p y e p z n˜ao se conservam. Se a haste tem um eixo de rotac¸ ˜ao x sendo esta haste com simetria

rotacional temos conservac¸ ˜ao do momento angular l x enquanto l y e l z n˜ao se conservam.

IV

Nesse caso, considerando que o eixo x passa no centro de disco, s´o teremos a conservac¸ ˜ao do momento

angular l z , e n˜ao haver´a conservac¸ ˜ao do momento linear pois para qualquer movimento de translac¸ ˜ao a la-

grangiana n˜ao ´e invariante.

V

Para o cilindro infinito ao longo do eixo x temos ao caso idˆentico ao da haste em III.

VI

Para o plano infinito, considerando a face do plano na direc¸ ˜ao z temos a Lagrangiana invariante para os

movimento na direc¸ ˜ao x e y logo p x

e p y

se conservam por´em p z

n˜ao se conserva. Para a rotac¸ ˜ao em trono

do eixo z podemos imaginar que esse plano infinito seria como um disco infinito, ent˜ao teremos que apenas

l z

se conserva.

VII

Para o plano semi-infinito, se este est´a ao longo do eixo x, apenas p x

se conserva e n˜ao haver´a conservac¸ ˜ao

do momento angular pois n˜ao h´a simetria de rotac¸ ˜ao.

VIII

Para o caso da h´elice a ´unica simetria de translac¸ ˜ao ´e ao longo do eixo central do fio z, logo somente p z

se

conserva e apenas l z se conserva.

Dados: 

φ

= φ −

c

∂t

A

A + ∇Λ

A lagrangiana ´e:

L

mv

2

− eφ

c

e~v ·

A

Substituindo:

L

=

mv

2

− e

φ −

c

∂t

c

e~v ·

A + ∇Λ