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Estática: Momento de uma Força e Aplicações em Sistemas de Forças, Exercícios de Eletromagnetismo

O conceito de momento de uma força, também conhecido como torque, e sua aplicação em sistemas de forças. Explica a formulação vetorial do momento, o princípio da transmissibilidade, o momento resultante de um sistema de forças, o princípio dos momentos (teorema de varignon), e o momento de uma força em relação a um eixo. Além disso, o documento discute o conceito de binário, sistemas equivalentes, redução de sistemas de forças, e a aplicação de forças distribuídas.

Tipologia: Exercícios

2025

Compartilhado em 03/04/2025

amanda-vicente-rodrigues
amanda-vicente-rodrigues 🇧🇷

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1
Universidade Federal do Paraná
Estática TM227
Professor Dr. Adriano Scremin
4. Resultante de Sistema de Forças
4.1- Momento de uma Força: Conceituação (ou Torque).
O momento de uma força em relação a um ponto ou a um eixo fornece uma medida de
tendência dessa força provocar a rotação de um corpo em torno do ponto ao eixo.
Figura 4. 1
x y- Plano de tendência de rotação.
z- eixo perpendicular ao plano de
rotação.
Vetor:
Intensidade: M=F.d (Equação 4.1)
Direção: perpendicular ao plano de tangência de rotação.
Sentido: dado pela regra da mão direita.
Dimensão/unidade: [ ]=[F].[L] N.m , lb.pé
Observe que se a linha de ação da força concorre no ponto ou no eixo a tendência à rotação
em torno do ponto ou eixo é nulo, o que se reflete no braço de alavanca nulo.
Ex..4.1 e 4.2
4.2- Produto Vetorial.
Sejam dois vetores e . Define-se o produto vetorial de com como:
(Equação 4.2)
Intensidade: ,
Direção: perpendicular ao plano formado por e .
Sentido: regra da mão direita ou do saca-rolha.
Pode-se escrever ainda: =
Propriedades:
Não-comutativo: (mesmas intensidades e direção, porém com
sentidos opostos)
Multiplicação por um escalar:
Figura 4. 2
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Universidade Federal do Paraná Estática – TM

4. Resultante de Sistema de Forças

4.1- Momento de uma Força: Conceituação (ou Torque).

O momento de uma força em relação a um ponto ou a um eixo fornece uma medida de tendência dessa força provocar a rotação de um corpo em torno do ponto ao eixo.

Figura 4. 1

x y- Plano de tendência de rotação. z- eixo perpendicular ao plano de rotação.

Vetor: Intensidade: M=F.d (Equação 4.1) Direção: perpendicular ao plano de tangência de rotação. Sentido: dado pela regra da mão direita. Dimensão/unidade: [ ]=[F].[L] N.m , lb.pé

Observe que se a linha de ação da força concorre no ponto ou no eixo a tendência à rotação em torno do ponto ou eixo é nulo, o que se reflete no braço de alavanca nulo.

Ex..4.1 e 4.

4.2- Produto Vetorial.

Sejam dois vetores e. Define-se o produto vetorial de com como:

(Equação 4.2)

Intensidade: ,

Direção: perpendicular ao plano formado por e. Sentido: regra da mão direita ou do saca-rolha.

Pode-se escrever ainda: =

Propriedades: Não-comutativo: (mesmas intensidades e direção, porém com sentidos opostos) Multiplicação por um escalar:

Figura 4. 2

Universidade Federal do Paraná Estática – TM

Distributiva: ( manter a ordem do produto)

Formulação vetorial cartesiana:

Considere a base ortogonal de vetores { , , } definida positiva. Então:

Figura 4. 3

Considere o produto vetorial entre 2 vetores expressos em forma cartesiana:

(Equação 4.3) De forma compacta:

4.3- Momento de uma Força – Formulação Vetorial

Define-se momento de uma força em relação a um ponto “O” como:

(Equação 4.4) Intensidade:

Direção: ao plano e Sentido: regra da mão direita ou do saca-rolha.

Principio da Transmissibilidade: Uma mesma força deslocada sobre sua linha de ação possui o mesmo momento em relação a qualquer ponto.

Figura 4. 5

Figura 4. 4

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4.4- Princípio dos Momentos (ou Teorema de Varignon)

Figura 4. 8

Exemplos 4.6 e 4.7→ págs 108 a 110

4.5- Momento de uma Força em Relação a um Eixo

Figura 4. 9

projeção ortogonal de. projeção ortogonal de.

No plano α:

Figura 4. 10

O momento da componente em relação a “o’” indica a capacidade virtual de um corpo girara em torno do eixo “r”.

(Equação 4.7) Para: (Equação 4.8)

(Equação 4.9) Logo:

(Equação 4.10)

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Projetando na direção de :

ou (Equação 4.11)

Para então: Finalmente:

Isto é, é a projeção de na direção do eixo.

Produto Escalar Misto em Rotação Cartesiana

(Equação 4.12)

Momento de um Sistema de Forças em Relação a um Eixo

Seja um sistema de Forças , então o momento deste sistema de Forças em relação a r

será:

(Equação 4.13) Ex. 4.8 e 4.9→ págs 120 a 122

4.6- O Binário

O binário é definido por um sistema de forças formado por:

, }

Figura 4. 11

Resultante de um binário: (Equação 4.14)

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Seja A um sistema de forças formado por n binários: { então o momento resultante deste sistema é:

(independe do ponto)

Ex. 4.10, 4.11, 4.12 e 4.13→ págs. 127 a 131

4.7- Sistema Equivalente

Dois sistemas de forças são ditos mecanicamente equivalentes se o resultado mecânico de ambos sobre um mesmo corpo é idêntico, isto é, produz o mesmo efeito de translação e de rotação.

Figura 4. (^16) Figura 4. 17

Sistema Mecanicamente Equivalente a uma Força.

Considere a força aplicada no ponto A do corpo rígido abaixo:

Figura 4. 18 (Força aplicada em A.)

Figura 4. 19 Figura 4.^20 (Força reduzida em O. Sistema equivalente em O.)

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4.8- Redução de um Sistema de Forças a uma Força e um Binário

Dado um sistema de forças , então a sua redução num ponto qualquer a uma força e um binário mecanicamente equivalente é dada por:

(Equação 4.17) (Equação 4.18)

Figura 4. 21

Figura 4. 22 (Sistema reduzido em A mecanicamente equivalente.)

Exemplos 4.14 e 4.15→ pág. 139 e 140

4.9- Reduções Adicionais de um Sistema de Forças e Momentos

Simplificação para uma Única Força Resultante Suponha um sistema de forças que se reduz num ponto a uma força e a um momento mutuamente ortogonais.

Figura 4. 23 Figura 4.^24 Figura 4.^25

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Sistema de Forças Paralelas:

Figura 4. 31 (A, B, C não pertencem necessariamente ao mesmo plano.)

Figura 4. 32 (Redução em O a uma resultante e um momento perpendicular a .)

Figura 4. 33

Redução a um Torçor: Dado um sistema de forças qualquer, ele sempre pode ser reduzido num ponto à resultante e ao momento de redução no ponto.

Figura 4. 34 Figura 4.^35 (Redução do sistema à resultante e a um torçor em P.)

Ex. 4.16, 4.17, 4.18 e 4.19→ pág.144 e 148

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4.10- Redução de um Sistema Simples de Cargas Distribuídas

Forças distribuídas sobre uma superfície são comuns devido a forças de pressão ou de arrasto. A força peso já se distribui por todo volume do corpo. De qualquer forma, tanto as primeiras com estas últimas podem ser simplificadas em muitos casos a uma distribuição linear. Vejamos um exemplo:

Figura 4. 36

Diagrama de distribuição de pressão hidrostática numa parede vertical.

Figura 4. 37

Onde é a força por unidade de comprimento na direção x ou carga distribuída na direção x.

Detalhe do pedaço

A resultante é equivalente ao sistema distribuído em e se encontra na coordenada. No limite, para

(Equação 4.18)

Resultante da Força Distribuída:

Figura 4. 38