Exercício 5
(As perguntas 2 a 5 foram retiradas e algumas adaptadas das perguntas do capítulo 6 do
livro do Griffiths)
1- Em rabanete, o fenótipo da cor e do formato da raiz são controlados cada um deles por
um só gene que apresenta dois alelos com dominância incompleta. A cor pode ser vermelha
(RR), púrpura (Rr), ou branca (rr) e o formato pode ser longo (LL), oval (Ll), ou arredondado
(ll).
A) Qual classes fenotípicas e em que proporções são esperadas para a prole do
cruzamento entre duas plantas heterozigotas para ambos os loci?
B) Explique a diferença entre co-dominância e dominância incompleta.
C) Explique porque a co-dominância é considerada uma extensão das heranças
Mendelianas.
2- Em uma fazenda de raposas em Wisconsin, surgiu uma mutação que proporcionou uma
cor de pelagem “platina”. A cor platina comprovou ser muito popular entre compradores de
casacos de raposa, mas os criadores não conseguiram desenvolver uma linhagem platina
pura. Cada vez que duas platinas eram cruzadas, apareciam algumas raposas normais na
progênie. Por exemplo, os cruzamentos repetidos do mesmo par de platinas produziram
progênie de 82 platinas e 38 normais. Todos os outros referidos cruzamentos forneceram
proporções de progênie semelhantes.
A) Declare uma hipótese genética concisa que explique esses resultados.
B) Que fatores podem estar influenciando?
3- Você recebeu uma fêmea de Drosophila virgem. Você observa que as cerdas em seu
tórax são muito mais curtas do que o normal. Você a cruza com um macho normal (com
cerdas longas) e obtém a progênie de F1 a seguir: de fêmeas com cerdas curtas, de fêmeas
com cerdas longas, e de machos com cerdas longas. Um cruzamento das fêmeas com
cerdas longas da F1 com seus irmãos fornece apenas uma F2 com cerdas longas. Um
cruzamento de fêmeas com cerdas curtas com seus irmãos fornece de fêmeas com cerdas
curtas, de fêmeas com cerdas longas e de machos com cerdas longas. Forneça uma
hipótese genética para explicar todos esses resultados, demonstrando os genótipos em
cada cruzamento.
4- A cor das pétalas da planta Collinsia parviflora
é determinada por dois genes (A e B) que
codificam enzimas que participam da mesma via biossintética. Normalmente, as pétalas
dessa planta são azuis, mas mutações nesses genes resultaram no surgimento de outras
variantes. Mutações no gene A resultaram em plantas com pétalas brancas; por outro lado,
mutações no gene B fizeram com que a cor das pétalas seja rosa. Sabe-se que a enzima A
catalisa uma reação em uma etapa anterior a da enzima B.
Foram obtidas linhagens puras dessas variantes e foi feito os seguintes cruzamentos:
