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Execução Sit-to-stand, Trabalhos de Fisioterapia

Execução do sit-to-stand. Fisioterapia neurológica

Tipologia: Trabalhos

2020

Compartilhado em 02/10/2020

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liliana-magalhaes-1 🇧🇷

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2ºAno Fisioterapia
Unidade Curricular:
Fisioterapia em
Condições
Neurológicas I
Trigger:
O Movimento Humano
Elementos do grupo:
Bruno Freitas, nº 10110222
Cátia Pires, nº 1010276
Joana Santos, nº 10110294
Susana Barros, nº 10110532
14 de Dezembro de 2012
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2ºAno – Fisioterapia

Unidade Curricular:

Fisioterapia em

Condições

Neurológicas I

Trigger :

O Movimento Humano

Elementos do grupo:

Bruno Freitas, nº 10110222

Cátia Pires, nº 1010276

Joana Santos, nº 10110294

Susana Barros, nº 10110532

14 de Dezembro de 2012

SIT-TO-STAND

O sit-to-stand pressupõe uma sequência de movimentos essenciais à locomoção. Inicialmente, devemos considerar as características da base de apoio como altura, textura, rigidez, área e se tem ou não encosto. Todas estas componentes vão influenciar o movimento e a predisposição para o movimento como por exemplo o nível de atividade do tronco.

Para o movimento devemos ajustar a altura da marquesa, utilizando 100 a 120% da altura da perna, não restringir a área para a base de suporte e utilizar um assento sem encosto. Devemos também pedir ao paciente que se descalce de forma a ver o nível de atividade dos pés, o seu alinhamento e se se encontram anteriorizados ou posteriorizados em relação aos joelhos.

No plano frontal devemos ter como referência os joelhos e no plano sagital os joelhos e a coxa-femoral.

Posição inicial

Em relação aos alinhamentos corporais, o joelho encontra-se anteriorizado quando comparado à articulação tibiotársica, o que leva a uma predisposição mais ativa para o movimento. Em relação à articulação tibiotársica, o pé encontra-se ligeiramente abduzido.

Salientamos também que, na posição inicial, o ombro direito encontra-se em depressão devido a um maior desenvolvimento do trapézio em relação ao membro contra lateral, possivelmente devido à prática de desportos assimétricos. Devido a esta assimetria, também a

O momento de flexão começa com o início do movimento e termina pouco antes das nádegas levantarem do assento. A pélvis passa de posterior para anterior durante esta fase de flexão anterior do tronco. Os músculos do tronco e do abdómen são co-ativados para produzir uma extensão linear, ou seja, uma sinergia anti gravítica, com uma base estável criada pelos membros inferiores.

Embora nas imagens o paciente aparente realizar apoio das mãos contra a marquesa para arranque do movimento, tal não aconteceu. Sobre o alinhamento da cabeça, esta está anteriorizada em relação ao tronco o que pode ser interpretado como uma compensação, o que não acontece.

Podemos observar, desde já, que comparativamente com a posição inicial, o paciente continua a apresentar uma elevação do ombro esquerdo em relação ao direito.

Durante o arranque do movimento, o tilt posterior não foi observado, pelo que há um predomínio de carga anterior provocado pela flexão do tronco. Assim, é apenas observável um tilt anterior provocado pelo movimento de anteriorização da pélvis.

Também é verificada a ativação conjunta dos abdominais e dos paravertebrais, o que é essencial para a produção de uma extensão linear com ativação dos membros inferiores – sinergia anti-gravitica. Esta interação é fundamental para o transporte do centro de massa do corpo horizontal e verticalmente (para a frente e para cima, respetivamente).

Fase 2: Momento de Transferência

O momento de transferência caracteriza-se pela perda do contacto glúteo com a marquesa e termina com a dorsiflexão máxima do tornozelo. Esta fase requer força máxima dos membros inferiores pois todo o peso do corpo é transferido sobre eles e o centro de massa é apoiado numa base de suporte mais pequena (apenas os pés) o que representa um maior desafio para a manutenção da estabilidade. Clinicamente é aqui que a transição falha. A menor base de suporte torna essenciais os alinhamentos, atividade e estabilidade ao nível dos tornozelos e dos pés. O principal movimento nesta fase é a dorsiflexão da tibiotársica, pelo que os dorsiflexores são o principal grupo muscular a ser ativado, em primeiro lugar, para levar a tibiotársica para a frente. Esta dorsiflexão implica também uma coordenação entre a atividade concêntrica do tibial anterior e a atividade excêntrica do solear. Esta fase implica também uma estabilidade ao nível dos isquiotibiais e quadricípite. Fase 3: Momento de Extensão

A fase de extensão ocorre logo após a dorsiflexão máxima do tornozelo até terminar a extensão da anca. Exige grande nível de controlo postural e coordenação dos extensores da anca, joelhos e tornozelos, pois estes levantam o corpo contra a gravidade. Enquanto o corpo levanta, o grau de anteriorizarão da pélvis reduz-se enquanto a pélvis se move em direção a um alinhamento mais neutral e a anca e joelhos estendem. Nesta fase ocorre a contração concêntrica dos isquiotibiais na sua origem e excêntrica na sua inserção pelo que o quadricípite faz o inverso, ou seja, contração concêntrica na inserção e excêntrica na origem.