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EXAME FÍSICO DO ABDOME, Notas de aula de Gastroenterologia

Abordagem completa sobre o tema, com manobras, alterações, clínica, Além de inúmeras figuras e esquemas ilustrando todo o conteúdo

Tipologia: Notas de aula

2024

À venda por 28/10/2024

nathalia-santos-i0n
nathalia-santos-i0n 🇧🇷

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EXAME FÍSICO DO ABDOME
SEMIOLOGIA
Regiões laterais = flanco
Região umbilical: mesogástrio
ANAMNESE:
- HMA:
- Disfagia: dificuldade para engolir alimentos
- Dor
- Pirose: queimação
- Náuseas
- Vômitos
- Hábitos intestinais alterados
- Modificações de peso
- Eliminação intestinal habitual (frequência, quantidade e característica)
- Lesões em boca e garganta
- Sangramento
- Dor de dente
- Hábitos de higiene oral
- ANTECEDENTES PESSOAIS
- Alergias
- Doenças crônicas
- Distúrbios digestivos anteriores
- Estilo e hábitos de vida
- Uso de medicação prescrita ou não
- História familiar
- ANTECEDENTES PSICOSSOCIAIS:
- Condição psicológica
- Condição social: saneamento básico
- INGESTÃO ALIMENTAR ATUAL:
- Dieta prescrita
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EXAME FÍSICO DO ABDOME

SEMIOLOGIA

Regiões laterais = flanco Região umbilical: mesogástrio ANAMNESE:

- HMA: - Disfagia: dificuldade para engolir alimentos - Dor - Pirose: queimação - Náuseas - Vômitos - Hábitos intestinais alterados - Modificações de peso - Eliminação intestinal habitual (frequência, quantidade e característica) - Lesões em boca e garganta - Sangramento - Dor de dente - Hábitos de higiene oral - ANTECEDENTES PESSOAIS - Alergias - Doenças crônicas - Distúrbios digestivos anteriores - Estilo e hábitos de vida - Uso de medicação prescrita ou não - História familiar - ANTECEDENTES PSICOSSOCIAIS: - Condição psicológica - Condição social: saneamento básico - INGESTÃO ALIMENTAR ATUAL: - Dieta prescrita

  • Horários das refeições
  • Tipos de alimentos ingeridos
  • Quantidade de alimento ingerido
  • Dietas especiais
  • Presença de sonda nasogástrica/entérica - ELIMINAÇÃO INTESTINAL ATUAL:
  • Frequência
  • Data da última evacuação
  • Quantidade de evacuação
  • Cor
  • Odor
  • Consistência
  • Forma
  • Presença muco
  • Presença de pus ou sangue
  • Gazes
  • Necessidade de esforço para evacuar
  • Diarreia
  • Constipação
  • Incontinência fecal
  • Ostomia (tipo, local, condições, características e quantidade do material drenado) → procedimento que constroi um novo caminho para eliminação das fezes. **EXAME FÍSICO GERAL
  • BOCA:**
  • Analisar lábios : coloração, umidade, nódulos, ulcerações, rachaduras, fissuras, desvio de rima, tiques
  • Analisar mucosa oral: coloração, umidade, lesões, placas esbranquiçadas, nódulos, sangramento
  • Analisar gengivas : coloração, edema, lesões, hipertrofia, retração, sangramento, abscesso
  • Analisar dentes : formatos, posições, falta de dentes, manchas, amolecimento, cárie, coloração, higiene.
  • Analisar palato (úvula e amígdalas): coloração, edema, sangramento, formato, lesões.
  • Analisar língua: simetria, posição, superfície, coloração, movimentação, nódulos, lesões, presença de papilas, frênulo, umidade, alterações (especificar).
  • Analisar próteses dentárias: desajustada, ajustada, desgastada/conservação, condições de higiene.
  • Analisar halitose : observada ao se realizar o exame - especificar. - Analisar higiene oral EXAME FÍSICO DO ABDÔMEN INSPEÇÃO ESTÁTICA:
  • Forma do abdômen : normal, escavado, protuberante/globoso ou em avental/batráquio
  • Pele : hidratação, coloração, estrias, cicatrizes, manchas, lipodistrofia e circulação venosa
  • Pelos : distribuição
  • Pontos de fraqueza : descontinuidades da parede abdominal **- Abaulamentos, retrações ou assimetrias
  • Músculos**
  • Circulação colateral : distribuição e característica
  • Cicatriz umbilical : plana, retraída, protusa, tópica (mediana) ou atópica
  • Cicatrizes cirúrgicas : localização, extensão, coloração (hipercrômicas, hipocrômicas ou normocrômica) e trofismo (hipertrófica, normotrófica ou hipotrófica)
  • Macicez móvel : com o paciente em decúbito lateral, avaliar a modificação da característica da percussão, ou seja, local anteriormente maciço passou a produzir som timpânico), determinado a ocorrência de deslocamento de líquido ascítico
  • Sinal de piparote : pede-se ao paciente para colocar a mão na linha mediana do abdome (lateral da mão esticada) e se percute em um dos flancos enquanto, no lado oposto o avaliador coloca sua mão espalmada. Com a percussão em forma de “piparote” observa-se a transmissão ou não de onda de líquido para o lado oposto – sinal de Piparote positivo. Geralmente usada para confirmação de ascite de grandes volumes. PALPAÇÃO GERAL Palpação superficial
  • Movimentos circulares leves, com a mão espalmada.
  • Sensibilidade : hiperestesia cutânea, regiões dolorosas
  • Resistência da parede: musculatura hipertônica, hipotônica, normotônica, ocorrência de contratura voluntária ou involuntária
  • Continuidade da parede : locais de perda de tensão Palpação profunda :
  • Realizada com pressão bi-manual, com profundidade de 5 a 7 cm
  • Palpação de órgãos internos : forma, limites, consistência (amolecida, endurecida ou pétrea), mobilidade (móvel à palpação, móvel com a respiração ou fixo) e ruídos PALPAÇÃO DO FÍGADO Paciente em decúbito dorsal Palpar hipocôndrio direito, começando do flanco direito e da cicatriz umbilical, subindo ao rebordo costal. O Fígado de dimensões normais pode não ser palpável ou atingir até 1 cm abaixo do rebordo costal.
  • Processo de Mathieu: Palpação com as mãos “em garra”, na expiração as mãos do examinador ajustam-se à parede abdominal sem fazer compressão e sem movimentar. Na inspiração as mãos do examinador, ao mesmo tempo que comprime, é movimentada para cima, buscando detectar a borda hepática
  • Processo de Lemos Torres : Palpação bi manual. Colocar a mão esquerda no gradil costal, forçando-o para cima e com a mão direita (posicionada comprimindo o abdômen) procede a busca da borda inferior do fígado, na inspiração, com a borda lateral do dedo indicador ou as pontas dos dedos da mão do examinador. PALPAÇÃO DO BAÇO Paciente em decúbito dorsal ou de Shuster. O Baço normalmente não palpável
  • Palpação bi-manual : Colocar a mão esquerda ao nível da loja renal esquerda, forçando o gradil costal para cima e com a mão direita (posicionada comprimindo o abdômen) procede a busca da borda inferior do baço, na inspiração, com a borda lateral do dedo indicador ou as pontas dos dedos da mão do examinador.
  • Processo de Mathieu Cardarelli : Na posição de Schuster (decúbito lateral direito, membro superior esquerdo sobre a cabeça, membro inferior esquerdo semi-fletido com joelho sobre o leito e sobre o membro inferior direito) com examinador à esquerda. Palpação com as mãos “em garra”, na expiração as mãos do examinador ajustam-se à parede abdominal sem fazer compressão e sem movimentar. Na inspiração as mãos do examinador, ao mesmo tempo que comprime, é movimentada para cima, buscando detectar a borda esplênica

MANOBRAS ESPECIAIS

SINAL DE MURPHY

  • Avaliação de irritação peritoneal na colecistite aguda
  • Após realizar palpação profunda do ponto cístico, mantendo a pressão no local, pede-se para o paciente inspirar profundamente. O diafragma modificará a posição do fígado e da vesícula biliar, fazendo com que a vesícula biliar alcance a extremidade do dedo do examinador, sendo o movimento respiratório de inspiração interrompido pela ocorrência de dor intensa. Caracterizando Sinal de Murphy positivo. SINAL DE BLUMBERG:
  • Avaliação de irritação peritoneal na apendicite aguda
  • No ponto de Mcburney (localizado no terço distal da linha entre a cicatriz umbilical e a crista ilíaca anterossuperior) deve ser feita compressão inicialmente suave, e após intervalo de 15 a 20 segundos mantendo-se a compressão, realiza-se a SÚBITA liberação da pressão exercida no local. Se ocorrer dor intensa pela sensibilidade deste rebote, caracteriza a ocorrência de irritação peritoneal SINAL DE PSOAS: Avaliação de irritação peritoneal no andar inferior do abdome A outra forma de pesquisa pode ser feita com o paciente em decúbito dorsal. O paciente deve elevar o membro inferior do lado que se quer pesquisar, contra uma resistência realizada pelo examinador sobre a coxa do paciente. A ocorrência de dor no movimento caracteriza irritação peritoneal. SINAL DO OBTURADOR: A pesquisa deste sinal deve ser feita com o paciente em decúbito dorsal, se realiza a flexão da coxa em 90º em relação a parede abdominal e em seguida realiza-se passivamente a rotação interna do quadril (posição da perna e do pé externamente ao eixo do corpo). A ocorrência de dor ao movimento localizada em hipogástrio caracteriza irritação peritoneal.