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Evolução Histórica da Administração, Manuais, Projetos, Pesquisas de Administração Empresarial

Este conteúdo serve-se de teorias e conhecimentos importantes que servirão de apoio para as suas pesquisas de trabalhos escolares.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019

Compartilhado em 06/09/2019

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UNIVERSIDADE LUEJI A N’KONDE
ESCOLA SUPERIOR POLITECNICA DA LUNDA SUL
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
TGA – Teoria Geral da Administração
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS ORGANIZAÇÕES E DA ADMINISTRAÇÃO
A ADMINISTRAÇÃO NA ANTIGUIDADE
A história da Administração iniciou-se num tempo muito remoto, mais precisamente no ano 5.000
a.C, na Suméria, quando os antigos Sumarianos procuravam melhorar a maneira de resolver seus
problemas práticos, exercitando assim a arte de administrar.
Depois no Egipto, Ptolomeu dimensionou um sistema económico planejado que não poderia ter-
se operacionalizado sem uma administração pública sistemática e organizada.
A economia egípcia foi fortificada nos primeiros anos dessa dinastia (305 a 221 a.C.), os
primeiros Ptolomeus estruturaram economicamente o Egito implantando um sistema de
circulação de moedas, adotando assim, o sistema comercial do mundo mediterrâneo, o qual
permitiu que a economia fosse voltada para o comércio externo de mercadorias. Umas das
criações de Sóter I foram as ''casas bancárias" que se espalhavam pôr todo o Egito. ''As casas
bancárias trabalham em ligação com o "banco do Estado", cujo o papel não é unicamente
comercial, mas como caixas públicos que recebem taxas, licenças, impostos em
"talentos" (dinheiro) que administram-no e fazem-no multiplicar mediante a empréstimos, em
benefício do Estado''.
O desenvolvimento económico voltado para agricultura estabeleceu uma admiração e cobiça dos
outros povos do Oriente e principalmente do ocidente, pois a produção de cereais, árvores
frutíferas, vinhedos e oliveiras faziam com que a economia egípcia se tornasse também uma
potência econômica. A preocupação em manter o mesmo tipo de agricultura criado pelos faraós
tinha a função de solucionar as cheias do rio Nilo, a qual aproveitavam para a irrigação das áreas
mais afastadas.
A terra também servia como um sistema econômico de exploração onde a relação de propriedade
estava distribuída em terra real, terra pertencente aos templos, terra dos clerucos e as terras
particulares. No caso da terra real, o camponês poderia cultivar nas terras reais desde que pagasse
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UNIVERSIDADE LUEJI A N’KONDE ESCOLA SUPERIOR POLITECNICA DA LUNDA SUL DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

TGA – Teoria Geral da Administraçã o

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS ORGANIZAÇÕES E DA ADMINISTRAÇÃO

A ADMINISTRAÇÃO NA ANTIGUIDADE

A história da Administração iniciou-se num tempo muito remoto, mais precisamente no ano 5. a.C, na Suméria, quando os antigos Sumarianos procuravam melhorar a maneira de resolver seus problemas práticos, exercitando assim a arte de administrar.

Depois no Egipto, Ptolomeu dimensionou um sistema económico planejado que não poderia ter- se operacionalizado sem uma administração pública sistemática e organizada.

A economia egípcia foi fortificada nos primeiros anos dessa dinastia (305 a 221 a.C.), os primeiros Ptolomeus estruturaram economicamente o Egito implantando um sistema de circulação de moedas, adotando assim, o sistema comercial do mundo mediterrâneo, o qual permitiu que a economia fosse voltada para o comércio externo de mercadorias. Umas das criações de Sóter I foram as ''casas bancárias" que se espalhavam pôr todo o Egito. ''As casas bancárias trabalham em ligação com o "banco do Estado", cujo o papel não é unicamente comercial, mas como caixas públicos que recebem taxas, licenças, impostos em "talentos" (dinheiro) que administram-no e fazem-no multiplicar mediante a empréstimos, em benefício do Estado''.

O desenvolvimento económico voltado para agricultura estabeleceu uma admiração e cobiça dos outros povos do Oriente e principalmente do ocidente, pois a produção de cereais, árvores frutíferas, vinhedos e oliveiras faziam com que a economia egípcia se tornasse também uma potência econômica. A preocupação em manter o mesmo tipo de agricultura criado pelos faraós tinha a função de solucionar as cheias do rio Nilo, a qual aproveitavam para a irrigação das áreas mais afastadas.

A terra também servia como um sistema econômico de exploração onde a relação de propriedade estava distribuída em terra real, terra pertencente aos templos, terra dos clerucos e as terras particulares. No caso da terra real, o camponês poderia cultivar nas terras reais desde que pagasse

50% do produzido, já as cleruquias eram lotes de terra que os soldados recebiam quando não estivessem prestando serviço militar; as terras pertencentes aos templos eram utilizadas pelos escravos do templo que produziam para os sacerdotes. Para as terras particulares o rei procurava os oficiais do reino e contratadores, pois eram eles que garantiam a maior parte da produção vinícola.

No caso da política econômica externa, os Ptolomeus mantinham intensa atividade com Roma e Índia. A economia na cidade de Alexandria estava caracterizada pela posição geográfica, sendo o ponto terminal do comércio oriundo do Oriente, através do Egipto e ponto inicial do comércio mediterrâneo. ''O reino alexandrino era administrado pôr um sistema incomparável de controlo estatal centralizado, altamente lucrativo o qual representava um alvo particularmente atraente, devido a sua riqueza em cereais, ouro, cobre, ferro, pedras de construção e mármores, além do cultivo e exportação de papiro" O comércio passa a ter, em termos internacionais as seguintes características:''o Egito exporta o trigo e produtos originários da África e Índia'', onde a grande procura desses produtos, fez com que aumentasse a economia egípcia. Com os primeiros Ptolomeus esse comércio foi altamente favorável ao Egito, pois os lucros conseguidos no "tráfico de produtos" que passavam pôr dentro do país, fez com que eles instituíssem altas taxas tributárias

Outras contribuiçoes no Egipto

  • Construção das Pirâmides.
  • Os egípcios, também, demonstraram conhecimento de práticas e princípios da administração quando reconheceram a necessidade do uso de conselheiros (assessoria), da autoridade e responsabilidade, detalhamento das descrições de serviços ou tarefas.

Babilônia

  • Código de Hamurábi
  • Salário
  • Controle
  • Responsabilidade

O Código de Hamurabi é um conjunto de leis criadas na Mesopotâmia, por volta do século XVIII a.C, pelo rei Hamurabi da primeira dinastia babilônica. O código é baseado na lei de talião, “olho por olho, dente por dente”.

LEIS E OBJETIVOS DO CÓDIGO

As 281 leis foram talhadas numa rocha de diorito de cor escura. Escrita em caracteres cuneiformes, as leis dispõem sobre regras e punições para eventos da vida cotidiana. Tinha como

  • Especialização e divisão do trabalho, estratégia, planejamento urbano, universalidade da Administração, raciocínio metódico

Roma

  • Delegação da autoridade.
  • A seleção do trabalhador, o planejamento e o controle.

ARSENAL DE VENEZA (SÉCULO XV)

  • Treinamento de pessoal e sistemas de recompensa.
  • Linha de montagem.
  • Padronização.
  • Controle contábil, de estoques, de custos e de armazéns.

ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

  • Estrutura organizacional: estrutura simples e eficiente, baseada na hierarquia de autoridade, disciplina, estado-maior (assessoria), descentralização de actividades e centralização de autoridade (comando) no Papa.
  • A organização religiosa serviu de modelo para muitas organizações por falta de um modelo ou experiências bem-sucedidas.

ORGANIZAÇÕES MILITARES

  • Escala hierárquica – nível de comando de acordo com o grau de autoridade e responsabilidade
  • Unidade de ordem – um lugar para cada coisa, todas as coisas em seus lugares
  • Princípio da unidade de comando – cada subordinado só poderá ter um supervisor,
  • Princípios de organização, planejamento, estratégia e controle
  • Centralização do comando e descentralização das operações,
  • Princípio de direção,
  • Criação de um estado-maior (staff) para assessorar o comando (linha)

PIONEIROS DOS ESTUDOS DA ADMINISTRAÇÃO

  • Adam Smith: fundador da economia clássica proporcionou o suporte para o aparecimento dos princípios administrativos quando defendeu o princípio da especialização do operário, a racionalização da produção, princípio da divisão do trabalho, recomendou o estudo dos Tempos e Movimentos que mais tarde foi desenvolvido por Taylor e Gilbreth como base fundamental da Administração Científica.
  • Roberto Owen: chamou a atenção para os problemas humanos da industrialização. No seu moinho, na Escócia, fazia uso da persuasão oral ao invés da punição corporal.
  • Charles Babbage: propôs participação nos lucros como parte dos salários e bônus por sugestões sobre melhoria nas fábricas.
  • Henry Poor: defensor da comunicação na organização como forma de manter a alta direção bem informada.
  • Empreendedores: na década de 1880, grandes empresas como a General Eletric, Westinghouse começaram a dominar o mercado, produzindo bens duráveis e tecnicamente complexos. Essas empresas desenvolveram modelos próprios de organização de vendas e investiram em treinamento dos seus vendedores. Ambas assumiram o modelo de organização do tipo funcional (departamentalização).

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

  • Institucionalização fabril.
  • Desenvolvimento da maquinaria automática.
  • Crescimento das organizações em tamanho e complexidade.
  • Busca da eficiência.
  • Separação entre a propriedade e a direcção das empresas.
  • Necessidade de administração profissional.
  • Contexto social, industrial, tecnológico, político e económico para o surgimento das Teorias Administrativas

A Revolução Industrial teve início na Inglaterra, com a invenção da máquina a vapor, por James Watt, em 1776. A aplicação da máquina a vapor no processo de produção provocou um enorme surto de industrialização, que se estendeu rapidamente a toda a Europa e Estados Unidos.

A Revolução Industrial desenvolveu-se em duas fases distintas: a primeira fase de 1780 a 1860. É a revolução do carvão, como principal fonte de energia, e do ferro, como principal matéria- prima. A segunda fase de 1860 a 1914. É a revolução da electricidade e derivados do petróleo, como as novas fontes de energia, e do aço, como a nova matéria-prima. Ao final desse período, o