

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
A evolução da literatura infantil desde o século XVII até aos dias de hoje. São abordados os principais autores e obras que marcaram cada época, bem como as mudanças na percepção das crianças e da literatura infantil ao longo do tempo. É também discutido o papel do professor na promoção da leitura e no desenvolvimento das capacidades cognitivas e emocionais das crianças.
Tipologia: Notas de aula
1 / 2
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
No século XVII (17) existia dois públicos-alvo para a literatura infantil: as crianças aristocráticas que assistam a uma literatura destinada aos adultos, como por exemplo, as novelas de cavalaria, clássicos ou livros religiosos nos serões da corte e as crianças iletradas das classes sociais mais baixas, como por exemplo, o povo, com uma literatura dos contos tradicionais, canções e rimas de tradição oral contada pelos mais velhos à lareira. Charles Perrault (escreveu a “A Bela Adormecida”, “Cinderela”, “O Barba-Azul”, “O Gatos das Botas”, entre outros) surge e idealiza as crianças e os jovens como sendo heróis onde passam a ser vistas como um ser em formação e com necessidades específicas o que leva a edição de contos de fadas e de textos com um plano de fundo didático e moral. Surge também Jeanne Beaumont com o ‘Ciclo do Animal Noivo’ com a presença do maravilhoso com origens míticas, como por exemplo, o “Eros e Psique”, a “A Bela e a Cobra”, e a “A Bela e o Monstro”. No século XVIII (18) surgem os Irmãos Grimm que recolhem e compilam histórias orais e apresentam uma complexidade grande em termos de leitura e estrutura. Suspeitavam que os irmãos não recolhiam e sim, reescreviam e modificavam as histórias ouvidas. No século XIX (19) surge Carlos Collodi com o ‘Pinóquio’ na altura em que as crianças passam a ter acesso à escolaridade tornando-se a mesma, obrigatória. As crianças eram vistas como um pecado, uma vez que, a imaginação privava a razão, porém essa perceção alterou-se na mesma época. O ‘Pinóquio’ centra-se na teoria do ‘Bom Selvagem’ que defende que as crianças mal nascem já são boas e a idade adulta corrompe-as a inocência e a bondade. Defende ainda a escola como um local de cultura, consciência, responsabilidade e cidadania. Neste mesmo século, o conto passa a ser considerado um género literário. Desta forma, o antigo foi marcado por La Fontaine e os modernos pelos Charles Perrault, Jeanne Beaumont e Carlos Collodi. Na época antiga (La Fontaine), a literatura era vista como sendo edificante e moralizante e asfixiada por um excesso de pedagogia. Atualmente, é vista como um objeto estético em que a criança interioriza a estrutura e o funcionamento da língua materna tendo como principais objetivos o desenvolvimento de um melhor e aumento do vocabulário, o desenvolvimento de uma melhor escrita, o desenvolvimento da autonomia do pensamento crítico e o desenvolvimento da visão sobre o mundo e nós próprios. O professor desempenha um papel fundamental, devendo cativar e orientar a criança e/ou jovem para a leitura, para a exploração e para a discussão dos seus sentimentos e emoções ajudando-o a pensar antes de agir, a não ter medos e receios e a criar a sua própria história, desta forma, podemos educar através do ‘contar histórias’.
A literatura desenvolve ainda a criatividade, a educação de emoções, a autoestima e a resolução de problemas e também estimula a sabedoria e enriquece a socialização.