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Ética, Comunicação e Cultura empresarial, Notas de estudo de Redes de Computadores

Ética, Comunicação e Cultura empresarial

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 19/10/2012

luis-jurandir-barreto-11
luis-jurandir-barreto-11 🇧🇷

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Cabo de Santo Agostinho
2012
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Cabo de Santo Agostinho 2012

Trabalho apresentado ao Curso Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, para as disciplinas Comunicação, clima e cultura organizacional, Gestão de pessoas, Éticas e responsabilidade social e Psicologia organizacional e do trabalho. Para a atividade interdisciplinar individual do

Cabo de Santo Agostinho 2012

INTRODUÇÃO

Há bem pouco tempo, para que uma empresa se tornasse competitiva, bastava trabalhar

com os últimos conceitos de tecnologia e qualidade aplicados àquele momento. Contudo, para

que estes conceitos e programas fossem aplicados, era de suma importância a adesão e o

comprometimento dos empregados dos mais variados níveis hierárquicos da empresa. Desta

forma, as empresas necessitavam de pessoas motivadas e comprometidas com os objetivos e a

ética da empresa.

Porém hoje vemos o descortinar de uma nova exigência, vemos a necessidade de discutir esta

filosofia da empresa, ou melhor, especificando o pressuposto ético vigente na empresa e em este

estar em consonância com o desejo de proporcionar uma melhor qualidade de vida no trabalho.

“A importância da comunicação e do comportamento ético para gestão eficaz de pessoas e seus impactos na qualidade de vida do trabalhador”

Hoje, apesar de termos muitas formas de obter informações e conhecimentos, nem

sempre estamos nos comunicando. Existe grande diferença entre comunicação e informação.

Numa empresa não é diferente. Muitas informações são produzidas e causam impacto na vida

dos funcionários, mas nem sempre geram mudanças de atitudes, ou ainda, causam confusão

porque não foram divulgadas da forma adequada. Outras informações sequer chegam aos

verdadeiros destinatários porque um gestor não identificou a essência comunicativa de

determinado fato. Daí o valor da Comunicação Interna numa organização.

E o que é comunicação?

É uma competência que pode ajudar na melhoria da eficiência organizacional, e assim colabora

com a eficácia do alcance de resultados. Vários autores concordam que o comportamento

(determinado por um conjunto de regras, códigos e normas) é base de um sistema de

comunicação.

Trabalhar num ambiente em que o diálogo é algo não praticado, as ordens são sempre dadas de

cima para baixo e o feedback não existe, o clima entre as pessoas pode ser de desconfiança,

frustração, descontentamento e de tensão; podendo resultar na falta de comprometimento com o

próprio trabalho e com os objetivos planejados. É sempre bom ressaltar que a comunicação

também tem grande impacto no clima organizacional, e sendo bem utilizada, pode tornar o

ambiente de trabalho e o relacionamento entre as pessoas ainda melhor e mais produtivo.

Um bom comunicador não sabe apenas falar e se expressar bem, mas sim deve saber escutar e

demonstrar que entende e compreende o que está sendo dito. Devemos saber ouvir. Não apenas

com os ouvidos, mas também pela postura, demonstrando atenção, interesse e simpatia para com

os outros colegas. Procure "ouvir" o outro olhando para ele, sendo receptivo e usando do

silêncio, ou das pausas, quando necessário. Tudo isso amplia sua força de comunicação, reduz

tensões e ajuda na promoção de um relacionamento e de um clima organizacional mais positivo.

Para quem ocupa uma função de liderança, deve perceber como os aspectos da comunicação

emanados, seja como emissor ou receptor, estão sendo percebidos por quem está conversando.

Isso vale também para as comunicações horizontais e de baixo para cima, ou seja, em todas as

direções hierárquicas de uma organização.

Não é somente a fala, mas também gestos e atitudes podem ter grande impacto no processo de

comunicação. Para ressaltar a importância deste impacto, as palavras representam 7%, o tom de

voz 38% e os sinais não verbais, 55%. Como será que a outra pessoa nos vê? Um bom exercício

é nos vermos pelo espelho e procurar perceber quais sinais emitimos na comunicação verbal e

não verbal.

Motivação é ativada em função do entusiasmo e do movimento que podemos ter para realizar

uma ação ou um objetivo. Qualquer que seja nossa motivação, devemos saber que é um

processo interno e que varia para cada pessoa. É um desafio conseguir despertar essa energia nos

membros de um grupo de trabalho, porém a forma que uma pessoa comunica-se ou se relaciona

tem impacto na

Quanto mais bem informado os empregados, mais envolvidos com a empresa. A Comunicação

interna amplia a visão do empregado, dando-lhe um conhecimento sistêmico do processo. “As

ações da empresa devem ter sentido para as pessoas – sendo necessário que encontrem no

processo de comunicação as justificativas para o seu posicionamento e comprometimento”, fala

a doutora em Ciências da Comunicação, Marlene Marchiori. Assim, o funcionário, sabendo o

que seu trabalho representa no todo da organização, qual a importância das tarefas que realiza,

do que produz, o desempenhará com mais eficiência.

De acordo com o professor Bueno, os empregados são os “melhores porta-vozes” da instituição

em que trabalha. Sua opinião sobre a organização vale muito para quem está de fora. Ele é o

maior propagandista de sua organização. Diz o professor Bueno que “funcionários descontentes,

mal informados, geram prejuízos imensos às organizações porque podem expressar, com mais

autenticidade do que outros públicos, os valores positivos ou negativos da cultura

organizacional. Fica fácil acreditar no que eles dizem porque, afinal de contas, eles estão

vivendo lá dentro. Como sabemos, a imagem e a reputação se formam assim, a partir de

pequenas vivências e convivências e os públicos internos têm papel fundamental neste

processo”. Daí que investir na comunicação interna é investir no clima organizacional e em

marketing também.

As organizações hoje em dia esta cada vez mais inserida num mercado totalmente competitivo.

Com a globalização e a disseminação de novas tecnologias. “a Comunicação Interna tem uma

função importante, no sentido de fazer circular as informações novas, promover o debate e a

interação entre os vários segmentos da organização e, sobretudo, capacitar os funcionários para

os novos desafios”, defende o professor Wilson Bueno, opinião compartilhada com a professora

Margarida Maria Krohling Kunsch, para quem a comunicação interna “deixa de ser uma área

periférica e alia-se aos demais setores, tornando-se assim uma ferramenta imprescindível para a

obtenção de resultados”.

Por isso, o processo de comunicação interna precisa ser valorizado e os canais que ele dispõe

(jornais, boletins, intranet, murais, rádios e etc) disponibilizados de forma eficaz e atrativa para

que realmente cumpram sua missão de integrar todo o quadro funcional de uma organização.

Comunicar é mais que informar, é atrair, é envolver. E neste processo, todos os empregados

possuem seu valor e atuam de forma a tornar uma organização bem informada ou não. Enfim,

uma boa comunicação interna depende de todos nós!

Outro fator importantíssimo é a ética da empresa e dos seus empregados, o que vem em

benefício de todos. Citando Terra (2008) “a prática da ética nas organizações requer convicção,

vontade política e competências adequadas para tomar as ações empresariais concretas e

objetivas, minimizando as resistências e as incompreensões”. Vendo assim um dos campos mais

carentes, um dos campos mais carentes, no que diz respeito à aplicação da ética é o do trabalho

e exercício profissional. Por esta razão, executivos e teóricos em administração de empresas

voltaram a se debruçar sobre as questões éticas. Nos Estados Unidos, após o escândalo

envolvendo a Enron, a Harvard Business School está mais cautelosa na seleção de seus alunos.

O ex-diretor geral da Enron, Jeffrey Skilling, formou-se em Harvard em 1979. A famosa escola

de negócios passou a incluir um questionário de ética na prova aplicada aos candidatos a uma

vaga no curso MBA. Além disso, cada um dos estudantes aprovados são entrevistados

individualmente.

A economia tem uma importância muito grande na vida das pessoas, elas ajudam a minimizar ou

resolver os problemas. as necessidades humanas são ilimitadas, pois necessitamos de

moradia,saúde,educação,vestimenta e outras coisas mais.o estudo da economia ocorre através de

dois ramos básicos que são a microeconomia e a macroeconomia .A macroeconomia estuda o

comportamento dos mercados individuais.A microeconomia tem por base o estudo das

atividades econômicas individuais das empresas e das famílias. É basicamente, o estudo do

comportamento dos agentes economias privadas, através da produção, demanda e oferta e das

estruturas de mercados já existentes. A macroeconomia estuda todas as questões ligadas aos

agregados econômicos, que possibilitam a obtenção de dados para a adoção de políticas

econômicas, consubstanciadas nos instrumentos econômicos disponíveis.

Os indicadores econômicos são importantes para apontar problemas dentro empresa, podendo

assim fazer as analises necessárias para dar suporte às decisões. São os indicadores de produção

e emprego, indicadores externos, indicadores sociais, e outros. Sobre a economia brasileira com

a globalização houve uma serie de transformações na economia mundial e na economia

nacional. As economias nacionais promovessem profundas adaptações em suas estruturas. a

escassez que falamos na vida econômica quer dizer sobre as escolhas que temos que fazer por

exemplo eu enquanto estudante tenho que decidir entre me dedicar aos estudos ou ao trabalho.

Se eu decidir parar de estudar para trabalhar, provavelmente terei dificuldades de adquirir

realização profissional e se eu decidir estudar talvez não tenha como pagar as contas em dia.

ÉTICAS NAS EMPRESAS

1º- Em primeiro lugar, porque os empregados são parceiros e quanto mais bem informados estiverem, mais envolvidos com aquela empresa, sua missão e seu negócio, eles estarão. A Comunicação interna amplia a visão do empregado, dando-lhe um conhecimento sistêmico do processo. “As ações da empresa devem ter sentido para as pessoas – sendo necessário que encontrem no processo de comunicação as justificativas para o seu posicionamento e comprometimento”, fala a doutora em Ciências da Comunicação, Marlene Marchiori. Assim, o funcionário, sabendo o que seu trabalho representa no todo da organização, qual a importância das tarefas que realiza, do que produz, o desempenhará com mais eficiência.

2º- Em segundo lugar, de acordo com o professor Bueno, os empregados são os “melhores porta-vozes” da instituição em que trabalha. Sua opinião sobre a organização vale muito para quem está de fora. Ele é o maior propagandista de sua organização. Diz o professor Bueno que “funcionários descontentes, mal informados, geram prejuízos imensos às organizações porque podem expressar, com mais autenticidade do que outros públicos, os valores positivos ou negativos da cultura organizacional. Fica fácil acreditar no que eles dizem porque, afinal de contas, eles estão vivendo lá dentro. Como sabemos, a imagem e a reputação se formam assim, a partir de pequenas vivências e convivências e os públicos internos têm papel fundamental neste processo”. Daí que investir na comunicação interna é

provavelmente terei dificuldades de adquirir realização profissional e se eu decidir estudar talvez não tenha como pagar as contas em dia. São essas decisões que vai determinar a escassez de conhecimento, ou escassez financeira, já que eu tenho que escolher entre estudar e trabalhar. Escassez significa abrir Mao de uma coisa para escolher uma outra. Essas são escolhas necessárias na vida de umas pessoa, pois a gente é o que a gente escolhe.As nossas escolhas influenciam no nosso futuro. A tecnologia é fator crucial de competitividade para as organizações e que seu uso muda a forma da empresa lidar com seus processos, clientes, fornecedores, funcionários, etc. nenhum profissional, independente da área de atuação, tem dúvida. Hoje em todas as atividades, seja operacional ou administrativa, a tecnologia é utilizada para otimizar o trabalho e ao mesmo tempo institucionalizar processos, procedimentos e melhores práticas. Prever o futuro indicando a tendência para a área de Recursos Humanos em relação aos aspectos ligados a tecnologia não é uma tarefa difícil, uma vez que: sem a inclusão rápida de sistemas para suportar as atividades da área será impossível atender às necessidades atuais e futuras referentes a Gestão Estratégica de Pessoas. Se voltarmos 20 anos no tempo para relembrar como eram os controles de saque de dinheiro em bancos, acredito que os mais jovens terão um choque, o controle da operação era manual e feita através de fichários com o clássico lançamento de débito, crédito e saldo. Hoje extratos, pagamentos, empréstimos, investimentos, transferências, etc. são serviços disponíveis nos sites dos bancos, e bem conhecidos pelos correntistas. Alguém imagina um banco sem os recursos tecnológicos de hoje? Da mesma forma a área de RH ao longo dos últimos anos tem introduzido formas inovadoras nas atividades de administração de pessoal e desenvolvimento humano. A introdução de tecnologia nos dois casos se torna indispensável, por motivos muito diferentes: no primeiro caso o foco é produtividade e eficiência operacional e no segundo caso o foco é estratégico, o desafio é atrair, desenvolver e reter talentos.

Infelizmente a área de RH não tem conseguido empregar consistentemente tecnologia em seu dia-a-dia e hoje, salvo empresas mais sofisticadas, muitos processos ainda são feitos da mesma forma que há 20 anos.

O paradoxo neste caso é que além de não utilizar tecnologia a área vem sofrendo, ao longo dos últimos anos, pressão para reduzir seu quadro de pessoal ao mesmo tempo que ganha destaque no cenário organizacional. Neste contexto, fica simples entender

que a inclusão de tecnologia nas atividades da área de RH, assim como a tercerização de processos “não estratégicos” são a principal agenda nos próximos anos para os executivos da área de RH cumprirem sua missão na empresa. Não ter o RH informatizado é o mesmo que controlar a conta corrente com fichário! A boa notícia é que processos sofisticados como os de recrutamento e seleção, pesquisa de clima organizacional, treinamento, gestão de desempenho, cargos e salários, etc. já foram, nos últimos 5 anos, inteiramente redesenhados a partir do uso intensivo de tecnologia e hoje estão disponíveis no mercado soluções que podem ser implantadas rapidamente a baixo custo. Várias fornecedores estão investindo na construção de soluções inteligentes para este mercado. No entanto, para que haja tempo para implantação de sistemas de gestão de RH os executivos da área precisam criar estratégias e diminuir suas atenções, que em muitos casos representa mais de 80%, dos assuntos ligados a administração de pessoal, em especial aos sistemas de folha de pagamento. Sistemas para a área de RH existem e estão à disposição, a tecnologia não é barreira para que a área de RH revolucione sua forma de atuação e assim cumpra sua missão de auxiliar o principal executivo e as lideranças na execução das estratégias do negócio. A questão passa, principalmente, pela eliminação da resistência dos profissinais da área de RH aos assuntos ligados a tecnologia. É preciso incluir a tecnologia em seu dia-a-dia, o desafio não está apenas fora dos “portões” da área de RH. Outro aspecto crucial para a área de RH quando o assunto é tecnologia, é aprender a mensurar objetivamente o quanto a utilização de sistemas na área trás de benefícios para a empresa, somente assim será possível convencer o principal executivo da empresa que investir para informatizar a área de RH é tão importante quanto investir em ERP, CRM, WebSite, etc.

Tecnologia bem utilizada aumenta produtividade, competitividade e aproxima as pessoas. Gera transparência e responsabilidade. Fechar os olhos para esta realidade é querer ficar para trás.

REFERÊNCIAS

ARBEX, Marco Aurélio,Wilson Salvalagio- Análise econômica e social. Pearson Education, São Paulo, 2009.

BRUNETTA, Nádia e Regiane Ribeiro- Relações interpessoais. Pearson Education, São Paulo-SP, 2009.

KOENTZ, Luciane Soutello - Teorias da administração. Pearson Education, São Paulo-SP,

PERETT, André Prado, Nádia Brunetta,Ilvili Andréa Werner - Tecnologias e desenvolvimento humano.Pearson Education, São Paulo,2009.

KUNSCH, Margarida Maria Krohling. As organizações modernas necessitam de uma comunicação integrada. São Paulo. Revista Mercado Global, ano XXIV, nº 102, 2º trimestre de 1997, página 20.

BUENO, Wilson da Costa. Comtexto educação a distância - Curso de Comunicação Interna-2.htm – acessado em

MARCHIORI, Marlene Regina. Cultura organizacional: conhecimento estratégico no relacionamento e na comunicação com os empregados, 2001. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação) – Universidade de São Paulo, São Paulo.

  • Quézia de Alcantara Guimarães Leite – Técnico em Comunicação Social Jr - Habilitação em Jornalismo pela UFG-Universiade Federal de Goiás. Trabalha na Assessoria de Comunicação dos Correios de Goiás