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Guias e Dicas
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Trauma Raquimedular: Abordagem Completa para Estudantes de Medicina, Esquemas de Medicina

O tema do trauma raquimedular de forma completa e detalhada, incluindo definições, epidemiologia, fisiopatologia, quadro clínico, síndromes medulares, diagnóstico, tratamento clínico e tratamento cirúrgico. É um recurso valioso para estudantes de medicina que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre essa condição.

Tipologia: Esquemas

2021

Compartilhado em 19/03/2025

diego-barros-65
diego-barros-65 🇧🇷

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TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR
D I S C E N T E : H U G O CALUCCI, KASSYA STEPHANIE A RAÚJO, THAIS LEA L , WA L D M A N SANTO S
O R I E N TADORA: DRA. OLGA SOARES DA SILVA A LVA R E S
C Á C E R E S , 2 4 D E AGOSTO DE 2018
ESTADO DE MATO GROSSO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CÁCERES
CURSO DE MEDICINA
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Baixe Trauma Raquimedular: Abordagem Completa para Estudantes de Medicina e outras Esquemas em PDF para Medicina, somente na Docsity!

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR

D I S C E N T E : H U G O C A L U C C I , K A S S YA S T E P H A N I E A R A Ú J O , T H A I S L E A L , WA L D M A N S A N T O S

O R I E N TA D O R A : D R A. O L G A S O A R E S D A S I LVA A LVA R E S

C Á C E R E S , 2 4 D E A G O S T O D E 2 0 1 8

ESTADO DE MATO GROSSO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CÁCERES

CURSO DE MEDICINA

SUMÁRIO

Definição;

Epidemiologia;

Fisiopatologia da lesão neurológica;

Quadro clínico;

Síndromes medulares;

Diagnóstico;

Tratamento clínico;

Tratamento cirúrgico.

DEFINIÇÃO E EPIDEMIOLOGIA

  • “Uma lesão osteoligamentar, com ou sem comprometimento neurológico associado, que

é resultante da ação de forças externas sobre a coluna.”

  • É mais frequente em adultos jovens do sexo masculino;
  • Em áreas urbanas;
  • As etiologias mais frequentes são:

     Quedas de alturas; 
    • Acidentes automobilísticos;
    • Ferimento por armas de fogo;
    • Mergulho em águas rasas.

A categoria neurológica mais frequentes à alta é tetraplegia incompleta (34%),

seguida de paraplegia completa (23%), da tetraplegia completa (18%) e da

paraplegia incompleta (19%); ( Merritt, 12º ed. )

A mortalidade é significativamente mais alta durante o primeiro ano após a lesão

do que durante os anos subsequentes.

DEFINIÇÃO E EPIDEMIOLOGIA

FISIOPATOLOGIA

Lesão medular

aguda

Mecanismo

secundário

Mecanismo

primário

Lesão mecânica inicial devido à

deformação e à transformação

da energia no local.

Compreende uma cascata de

processos bioquímicas e

celulares que são

desencadeados pelo processo

primário e causam danos

celulares contínuos e morte

celular.

Flexão

Extensão

Rotação

axial

Compressão

Apoptose

neural

Isquemia

Edema

MECANISMOS DE LESÃO

TIPOS DE FRATURAS

Fratura de Jefferson (atlas): causada por compressão axial do crânio sobre o

atlas, forçando-o sobre o áxis. Ruptura dos arcos anterior e posterior e consequente

deslocamento das massas laterais. São instáveis;

Fonte: ATLS, 9º ed.

Fonte: Medcurso,2017.

TIPOS DE FRATURA

Fratura do Áxis (C2): representam 18% das fraturas da coluna cervical.

Fratura do processo odontoide:

É a mais comum e ocorre mais frequentemente por hiperflexão cervical;

O dente do áxis é desconectado de sua base e levado anteriormente junto com

o atlas;

Fratura do enforcado:

Lesão por hiperextensão;

Compromete os elementos posteriores de C2.

Fraturas e luxações de C3 a C7:

fratura (corpo vertebral) de C5 é o mais comum e subluxação entre

C5 e C6;

QUADRO CLÍNICO

QUADRO CLÍNICO

É amplo e pode existir somente queixa de dor em pacientes conscientes após o

trauma, até casos com déficits neurológicos devastadores com paraplegia,

tetraplegia, choque e insuficiência ventilatória;

As fraturas-luxações ou luxações de C1-C2 ou C2-C3 com acometimento

medular geralmente são fatais, por levar à parada respiratória imediata, por

disfunção frênica;

Fratura de Jefferson: dor cervical alta e redução da mobilidade;

Síndrome Medular Anterior:

Lesão que afeta os dois terços anteriores da medula espinal, com preservação

das colunas posteriores;

Caracteriza por uma paralisia completa e pela perda das sensações de dor e de

temperatura abaixo do nível da lesão, acompanhada de preservação do tato e

da propriocepção;

Síndrome medular posterior:

Lesão de coluna posterior;

Hiperextensão, pela oclusão da artéria espinal posterior ou por etiologias não

traumáticas como tumores ou a deficiência de vitamina B12;

QUADRO CLÍNICO

  • Síndromes do cone Medular e cauda equina: - Síndrome do cone medular é uma lesão medular espinal sacra (cone) e das

raízes nervosas lombares no canal vertebral. Essa condição se caracteriza por

uma combinação de sinais do neurônio motor superior e do neurônio motor

inferior;

  • anestesia em sela, disfunção vesical e intestinal e um envolvimento das

extremidades inferiores (graus variáveis de fraqueza e perda da sensibilidade);

  • São importantes fatores de predição de uma evolução final favorável da

síndrome da cauda equina o diagnóstico precoce e a descompressão cirúrgica

imediata;

Choque medular x choque neurogênico

QUADRO CLÍNICO

ATENDIMENTO

PRÉ-HOSPITALAR

  • Todos os pacientes com politrauma

devem ser considerados potenciais

portadores de TRM e, portanto, devem

ser imobilizado com colar cervical duro

e suporte rígido para as costas

manejados com todo o cuidado no

transporte e na manipulação até que o

exame clínico ou de imagem descarte a

presença de trauma na coluna.

A. via aérea com proteção de coluna cervical:

Verificar se a via aérea está permeável;

Se necessário realizar manobra de elevação do mento ou de tração da mandíbula;

Se necessário estabelecer uma via aérea definitiva.

B. ventilação e respiração:

Apresenta expansibilidade de caixa torácica;

Murmúrio vesicular bilateral;

Apresenta dificuldade respiratória: aumento da FR, aparência de fadiga

respiratória, aumento de PCO2 arterial.

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA