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ESTUDO DO MUSEU JUDÁICO DE BERLIM, Slides de Arquitetura Contemporânea

Slide de trabalho desenvolvido com a intenção de entender e detalhar o projeto do Museu judáico de Berlim.

Tipologia: Slides

2020
Em oferta
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Compartilhado em 04/12/2020

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tayna-silva-18 🇧🇷

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MUSEU JUDÁICO DE
BERLIM
Ana Júlia Baltar | Gabriela Azevedo | Maria Fernanda Sette | Tayná Silva
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MUSEU JUDÁICO DE

BERLIM

Ana Júlia Baltar | Gabriela Azevedo | Maria Fernanda Sette | Tayná Silva

O Museu Judeu de Berlim, inaugurado em 2001, é a extensão do Museu de Berlim. Localiza-se em Lindenstraße, e resultou de um concurso ganho por Daniel Libeskind, em 1989, poucos meses antes da queda do Muro. A própria criação do Museu de Berlim, em 1962, surgiu como reação à construção do Muro, que tornou o Museu de História.

O Museu Judeu de Berlim, apresenta uma área construída de aproximadamente 15.000 m² que cobre a história dos judeus alemães ao longo de dois milênios. Considerado um dos monumentos mais emblemáticos da cidade.

Essa coleção abrange desde objetos cotidianos até obras de arte, assim como fotos ou cartas. Além disso, museu conta com exposições temporárias e também acolhe um programa de atividades culturais dirigidas à difusão da cultura e da história judaico-alemã.

Fonte: lucianacarpinelli.wordpress.com, 2011.

CONTEXTO HISTÓRICO

Daniel Libeskind buscou retratar a memória do

passado, de certa forma encantado, que não é

um passado qualquer: foi localizado e selecionado

para fins vitais, na medida em que pode,

diretamente, contribuir para manter e preservar a

identidade de uma comunidade. Além da

necessidade de integrar o significado do

Holocausto na consciência e memória da cidade.

Fonte: archtrends.com/blog, 2019.

PROGRAMA DE NECESSIDADES

NÍVEL SUBTERRÂNEO Acesso ao Museu

3 EIXOS -Eixo da Continuidade

-Eixo do holocausto

-Eixo do Exílio

1 TORRE DO HOLOCAUSTO 1 Sala

5 CORREDORES -4 com vitrines expositoras

-1 com Memorial Voids

1 SALA COM EXPOSIÇÃO FIXA 3.000m²

1 JARDIM DO EXÍLIO Área Externa

4 SERVIÇO Banheiros e Apoio

4 ACESSOS 3 Escadarias (1 Principal) e 1 Rampa

docplayer.com.br

Fonte: daniel-libeskind-peru.blogspot.com,

Fonte: daniel-libeskind-peru.blogspot.com,

Os conceitos incorporados por Daniel Libeskind

ao desenho do edifício foram:

1- Impossibilidade de excluir da história da

cidade o contributo dos cidadãos judeus de

Berlim.

2- Desconstrução da Estrela de Davi para

formação da volumetria do edifício.

3- A urgência de reconhecer que será apenas

através da incorporação e aceitação desse

apagamento da vida judaica em Berlim que o

futuro da cidade e da Europa se poderão

concretizar.

Fonte: dicasdeberlim.com.br, 2020.

O arquiteto chama seu projeto de “Between the

Lines” (Entre as Linhas), pois para ele “são duas

linhas de pensamento, organização e

relacionamento. Uma é uma linha reta, mas

quebrada em muitos fragmentos, a outra é uma

linha tortuosa, mas que continua

indefinidamente”.

A inspiração de Daniel Libeskind partiu de um livro

de Walter Benjamin chamado “One way street”,

ou “Rua de mão única”, e da ópera de Arnold

Schoenberg “Moses and Aaron”, uma obra em três

atos onde não há música alguma até o fim do

segundo ato.

Libeskind almejava que o edifício apresentasse um

Fonte: archdaily.com.br, 2016. prolongamento desse trabalho musical inacabado.

Numa área de 3.000 m², a exposição permanente

mostra a vida dos judeus na Alemanha, da Idade

Médias aos dias de hoje. Tudo é contado com

documentos, cartas, fotos, imagens, vídeos,

elementos interativos e objetos do cotidiano como

móveis, louças e peças do vestuário.

A parte superior da edificação fica a exposição fixa

voltada a tradição e aos símbolos judaicos. Essa

parte do museu reforça a história e os valores do

povo judeu.

Fonte: archdaily.com.br, 2016.

3- OTIMIZAÇÃO

O Museu Judaico de Berlim consiste de dois prédios: uma edificação mais antiga onde se encontram: entrada, caixa, salas para exposições temporárias, salas para eventos, lojinha do museu e um restaurante, e uma outra edificação de arquitetura moderna, onde se encontram as exposições permanentes.

Desenvolve-se em sucessivos cruzamentos de duas linhas que Daniel Libeskind define como linhas de pensamento, organização e relacionamento. Uma das linhas é reta mas fragmentada; a outra é contínua mas contorce-se em zig-zag. Na intercepção das duas criam-se espaços vazios que, ao longo do percurso do museu, se vão somando como um vazio descontínuo. Essas duas linhas poderão representar aquilo que se perdeu definitivamente (a história dos judeus na cidade), e a própria história da cidade, inseparáveis e repletas de ausências.

Fonte: areas-berlin,2020.

4- VIABILIDADE

Libeskind, transmite mensagens às pessoas que visitam o museu, através da utilização de materiais, como o concreto nos planos estruturais e chapas de zinco na fachada.

Os planos estruturais em concreto, por exemplo, expressam mensagens em formas, dimensões, texturas, luz e sombra. E a fachada em chapas de zinco, por exemplo, expressam as “cicatrizes”, isto ocorre devido o processo oxidação, que realiza a mudança de cor da liga de titânio e zinco em função da exposição ao clima.

Fonte: pt.dreamstime.com, 2020.

Fonte: daniel-libeskind-peru.blogspot.com,